ROTEIRO
– Elaboração de PCA
Roteiro
Simples para Elaboração de PCA
(PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA)
Como
criar seu Programa de Controle Auditivo PCA
1) Primeiro conhecer a
situação.
2) Controlar a correta realização das medições
3) Elaborar alternativas para reduzir a exposição
4) Modelos de solicitação de informação para a empresa
5) Controlar e negociar a aplicação de medidas preventivas
6) Modelo de solicitação dos resultados das medições do ruído
7) Modelo de solicitação dos resultados da audiometria
1)
O PRIMEIRO É CONHECER A SITUAÇÃO.
Como norma geral, sempre que não se pode conversar
normalmente a ½ metro de distância, deve-se suspeitar de que o nível de ruído é
maior do que 80 dB(A), e portanto deve ser avaliado. Para conhecer a situação,
solicitar da empresa que faça as medições ambientais, ou que apresente os
resultados.
Conhecer
as atividades que expõem trabalhadores a: ·
ü Níveis
menores do que 80 dB(A) – 8 horas.
ü Níveis
entre 80 e 85 dB(A) – 8 horas.
ü Níveis
entre 85 e 90 dB(A) – 8 horas.
ü Níveis
superiores a 90 dB(A) – 8 horas.
2)
CONTROLAR A CORRETA REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES
a. Que se realizem
sempre na presença de um representante dos trabalhadores.
b. Verificar com
calibrador manual a calibração do aparelho de medição antes e depois da mesma,
tomando nota do resultado.
c. Assegurar de que
no momento da medição as condições de trabalho em relação a exposição ao ruído
são os habituais.
d. Comprovar que se
medem todos os postos de trabalho nos lugares onde habitualmente se colocam os
trabalhadores, e na altura de seu ouvido.
e. Utilizar dosímetros
do ruído e calibrador para avaliar postos de trabalho que impliquem em
mobilidade do trabalhador, ou avaliar exposição de funções que expõem o
trabalhador a diferentes níveis de exposição.
f. Avaliar a
exposição real de cada função/trabalhador, e não só o nível de ruído de cada
máquina.
g. Realizar
dosimetria representativa da atividade em pelo menos 40% a 50% do tempo da
atividade. Realizar duas amostragens se ruído maior que 75 dB(A) ou se o
trabalhador é remanejado constantemente entre postos de trabalho.
3)
ELABORAR ALTERNATIVAS PARA REDUZIR A EXPOSIÇÃO.
a. Analisar
informações procedentes da Empresa, sobre os estudos e programas de prevenção.
b. Analisar os
estudos e planos (cronogramas) de redução dos níveis de exposição a um máximo
de 85 dB(A) – 8 horas.
c. Conhecer as ações
realizadas pela empresa para diminuir os limites de exposição ao ruído,
verificando medições antes e depois destas ações, e registros fotográficos e
documentais.
d. Conhecer a
justificativas técnicas de que não foi possível reduzir os níveis de ruído por
outro meio, e que, portanto, se devem utilizar EPI’s auditivos.
4)
MODELO DE SOLICITAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUDIOMETRIA
a. Conhecer os
resultados globais dos testes audiométricos com as seguintes informações:
b. Resultado
(numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo os níveis de
exposição:
ü Entre
80 e 85 dB(A) – 8 horas.
ü Entre
85 e 90 dB(A) – 8 horas.
ü Superiores
a 90 dB(A) – 8 horas.
c. Resultado
(numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com desencadeamento
e/ou agravamento da perda, segundo os níveis de exposição:
ü Entre
80 e 85 dB(A) – 8 horas.
ü Entre
85 e 90 dB(A) – 8 horas.
ü Superiores
a 90 dB(A) – 8 horas.
d. Resultado
(numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo as funções
que desempenham.
e. Resultado
(numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com
desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo as funções que desempenham.
f. Resultado
(numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo o tempo de
trabalho.
g. Resultado
(numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com
desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo o tempo de trabalho.
5)
CONTROLAR E NEGOCIAR A APLICAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS.
a. Detecção precoce
dos primeiros sinais de lesão auditiva, e análise de cada caso para estabelecer
internamente eventual nexo causal.
b. Remanejar para
áreas onde a exposição ao ruído seja menor do que 80 dB(A) para trabalhadoras
grávidas, no último trimestre de gestação.
EMBASAMENTO
LEGAL DO PCA:
ANEXO I do QUADRO II
(Incluído pela Portaria n.º 19, de 09 de abril de 1998)
DIRETRIZES E PARÂMETROS MÍNIMOS PARA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA
AUDIÇÃO EM TRABALHADORES EXPOSTOS A NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ELEVADOS
1.
Objetivos
1.1. Estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o
acompanhamento da audição do trabalhador através da realização de exames
audiológicos de referência e sequenciais.
1.2. Fornecer subsídios para a adoção
de programas que visem a prevenção da perda auditiva induzida por níveis
de pressão sonora elevados e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores.
Fonte: Meus
arquivos.
Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e
não deixe de compartilhar nas redes sociais.
Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este
artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre
o tema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário