sexta-feira, 10 de novembro de 2023

 




 

ROTEIRO – Elaboração de PCA

 

Roteiro Simples para Elaboração de PCA
(PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA)

 

Como criar seu Programa de Controle Auditivo PCA

1) Primeiro conhecer a situação.
2) Controlar a correta realização das medições
3) Elaborar alternativas para reduzir a exposição
4) Modelos de solicitação de informação para a empresa
5) Controlar e negociar a aplicação de medidas preventivas
6) Modelo de solicitação dos resultados das medições do ruído
7) Modelo de solicitação dos resultados da audiometria

 



1) O PRIMEIRO É CONHECER A SITUAÇÃO.

Como norma geral, sempre que não se pode conversar normalmente a ½ metro de distância, deve-se suspeitar de que o nível de ruído é maior do que 80 dB(A), e portanto deve ser avaliado. Para conhecer a situação, solicitar da empresa que faça as medições ambientais, ou que apresente os resultados.

 

Conhecer as atividades que expõem trabalhadores a: ·

ü Níveis menores do que 80 dB(A) – 8 horas.

ü Níveis entre 80 e 85 dB(A) – 8 horas.

ü Níveis entre 85 e 90 dB(A) – 8 horas.

ü Níveis superiores a 90 dB(A) – 8 horas.

 

 



2) CONTROLAR A CORRETA REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES

a. Que se realizem sempre na presença de um representante dos trabalhadores.

b. Verificar com calibrador manual a calibração do aparelho de medição antes e depois da mesma, tomando nota do resultado.

c. Assegurar de que no momento da medição as condições de trabalho em relação a exposição ao ruído são os habituais.

d. Comprovar que se medem todos os postos de trabalho nos lugares onde habitualmente se colocam os trabalhadores, e na altura de seu ouvido.

e. Utilizar dosímetros do ruído e calibrador para avaliar postos de trabalho que impliquem em mobilidade do trabalhador, ou avaliar exposição de funções que expõem o trabalhador a diferentes níveis de exposição.

f. Avaliar a exposição real de cada função/trabalhador, e não só o nível de ruído de cada máquina.

g. Realizar dosimetria representativa da atividade em pelo menos 40% a 50% do tempo da atividade. Realizar duas amostragens se ruído maior que 75 dB(A) ou se o trabalhador é remanejado constantemente entre postos de trabalho.

 



3) ELABORAR ALTERNATIVAS PARA REDUZIR A EXPOSIÇÃO.

a. Analisar informações procedentes da Empresa, sobre os estudos e programas de prevenção.

b. Analisar os estudos e planos (cronogramas) de redução dos níveis de exposição a um máximo de 85 dB(A) – 8 horas.

c. Conhecer as ações realizadas pela empresa para diminuir os limites de exposição ao ruído, verificando medições antes e depois destas ações, e registros fotográficos e documentais.

d. Conhecer a justificativas técnicas de que não foi possível reduzir os níveis de ruído por outro meio, e que, portanto, se devem utilizar EPI’s auditivos.

 

4) MODELO DE SOLICITAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUDIOMETRIA

a. Conhecer os resultados globais dos testes audiométricos com as seguintes informações:

b. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo os níveis de exposição:

ü Entre 80 e 85 dB(A) – 8 horas.

ü Entre 85 e 90 dB(A) – 8 horas.

ü Superiores a 90 dB(A) – 8 horas.

c. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo os níveis de exposição:

ü Entre 80 e 85 dB(A) – 8 horas.

ü Entre 85 e 90 dB(A) – 8 horas.

ü Superiores a 90 dB(A) – 8 horas.

 



d. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo as funções que desempenham.

e. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo as funções que desempenham.

f. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo o tempo de trabalho.

g. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo o tempo de trabalho.

 



 

5) CONTROLAR E NEGOCIAR A APLICAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS.

a. Detecção precoce dos primeiros sinais de lesão auditiva, e análise de cada caso para estabelecer internamente eventual nexo causal.

b. Remanejar para áreas onde a exposição ao ruído seja menor do que 80 dB(A) para trabalhadoras grávidas, no último trimestre de gestação.

 

EMBASAMENTO LEGAL DO PCA:
ANEXO I do QUADRO II
(Incluído pela Portaria n.º 19, de 09 de abril de 1998)
DIRETRIZES E PARÂMETROS MÍNIMOS PARA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA
AUDIÇÃO EM TRABALHADORES EXPOSTOS A NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ELEVADOS

 

1. Objetivos

1.1. Estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o acompanhamento da audição do trabalhador através da realização de exames audiológicos de referência e sequenciais.

1.2. Fornecer subsídios para a adoção de programas que visem a prevenção da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores.

 

 

Fonte: Meus arquivos.

 

 

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