ERGONOMIA
E O FRACIONAMENTO DE EMBALAGENS:
ENTENDA
O QUE MUDA COM A NR 17
Estar atento à normas que regem as atividades dos
colaboradores, além da sua segurança, é fundamental para qualquer empresa. Por
isso é essencial relembrar alterações que a NR 17 trouxe para a
legislação normativa que rege a segurança no ambiente do trabalho e ficar
atento à possíveis mudanças a serem implementadas.
A NR 17 trata, entre outras coisas, de
questões sobre a segurança do trabalho referente ao transporte de cargas manual.
Por alterar as exigências de equipamentos e tratar do limite máximo de peso a
ser transportado, o fracionamento de embalagens é afetado diretamente.
Na posição do empreendedor que visa manter o seu
negócio com um fluxo contínuo e evitar sanções legais por descumprimento de
normas, se adequar à essa regra rapidamente é fundamental.
Mas antes, é necessário entender sobre o que a NR
17fala e em quais aspectos ela altera o modo como o transporte de cargas manual
é feito.
Dessa maneira, é possível implantar mudanças rápidas e
assertivas – inclusive, no setor de fracionamento de embalagens, que tem
impacto direto sobre a ergonomia dos profissionais que atuam nesse processo.
O
que diz a NR 17?
A NR 17 é uma diretiva que visa atualizar os
padrões de condições de trabalho, a fim de resguardar as condições físicas e
psicológicas dos profissionais. Ela não trata apenas de atividades manuais, mas
também de equipamentos, mobiliário, condições do ambiente e características
organizacionais que influenciam na qualidade de vida do trabalhador.
No que diz respeito à parte de transporte de cargas
manuais, o texto é claro ao definir os seguintes aspectos:
O transporte de carga manual é qualquer atividade de
manejo de carga no qual o peso é suportado por apenas um trabalhador, fazendo
levantamento e disposição.
O transporte de carga manual regular é a atividade que
se dá como dito acima de forma contínua – ou que a inclua, mesmo de forma
descontínua.
A partir desses dois pontos, é preciso atenção aos
trabalhadores que se enquadram nesses quesitos, pois são as atividades deles
que sofrem as principais alterações.
A principal mudança que a NR 17 trouxe foi
referente às condições do trabalhador que faz o transporte de carga manual. Ele
não deve carregar um peso que possa vir a prejudicar sua saúde ou segurança. É
esse ponto que puxa as mudanças para o resto da cadeia produtiva.
As
mudanças na indústria
Além da questão do peso da carga, a NR
17 ainda discorre sobre adoção de equipamentos que visam auxiliar e
facilitar o transporte manual, as condições de trabalho em situações de manejo
de máquinas operadas manualmente e a necessidade de compatibilidade de peso
para trabalhadoras mulheres ou jovens.
Contudo, o que mais altera a cadeia produtiva, sem
dúvidas, é a diretiva de que o peso da carga não deve colocar a saúde e a
segurança do trabalhador em risco. Para melhorar as condições de
ergonomia nos postos de trabalho e já implementar as mudanças da NR
17, muitas empresas estão alterando o fracionamento de suas embalagens.
Outro ponto importante é em relação à altura entre o
trabalhador e a carga a ser transportada, tanto no momento de retirada, quanto
na alocação final. É preciso estar atento para adaptar as estações de trabalho
para que essas medidas estejam de acordo com o texto da NR 17.
No caso de empresas que têm a necessidade de
transporte massivo, a opção é investir em maquinário e realizar o fracionamento
de acordo com as possibilidades do equipamento. Dessa forma, as grandes cargas
são transportadas com eficiência e os trabalhadores ficam longe dos riscos.
Já nas empresas em que existe a necessidade de cargas
em menor tamanho, há hoje uma tendência na indústria de deixar de lado o
fracionamento de embalagens com peso alto para reduzir os riscos do transporte
manual individual. Nessa linha, já está sendo adotado em larga escala pacotes
menores como novo padrão para esse tipo de manejo.
Com a pesagem reduzida, a carga se torna mais fácil de
ser transportada por profissionais individualmente. Mas vale frisar que no caso
de transporte manual feito por mais de um funcionário, há maior maleabilidade
na hora do fracionamento do produto.
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