terça-feira, 19 de novembro de 2024

 




 

MASSOTERAPEUTA: PROFISSIONAL VITAL NA PROMOÇÃO DA SAÚDE OCUPACIONAL

 

 


 

A busca por qualidade de vida e bem-estar no ambiente de trabalho tem impulsionado a valorização da implementação de profissionais de saúde como parte da equipe. Sendo um deles o massoterapeuta, ainda pouco conhecido, porém crucial.

A massoterapia faz parte das práticas integrativas complementares, ofertadas pelo próprio SUS, que, apesar de não substituírem as práticas tradicionais do cuidado, são abordagens terapêuticas que previnem doenças/lesões e promovem a recuperação de forma a integrar ser humano, meio e sociedade.

No universo da segurança e saúde no trabalho, ela vem ganhando destaque na promoção do equilíbrio entre corpo e mente, assim como na redução de lesões osteomusculares- muito frequentes nesse ambiente.

Esses dois fatores são o que o empregador e o empregado mais procuram – que possibilitarão, com a promoção da saúde ocupacional, o aumento da produtividade, bem-estar no local de trabalho e diminuição da rotatividade.

Se você ainda não compreende totalmente a importância profissional do massoterapeuta, este artigo explora os benefícios que os massoterapeutas proporcionam, especialmente no contexto da segurança e saúde no trabalho.

 

O que é a massoterapia?

Glossário Temático- Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, define a massoterapia como:

Prática terapêutica que envolve a aplicação de técnicas manuais sobre os tecidos externos do corpo visando melhorar o funcionamento do organismo como um todo, em decorrência da combinação de fatores mecânicos, fisiológicos e psicológicos.

A partir disso, pode-se imaginar que a massoterapia, ao contrário do que muitos pensem, diverge da simples massagem – aplicada por um massagista.

A massagem vem se popularizando cada vez mais, sendo ofertadas em ambientes de lazer e mais divulgada através de cursos e SPA, proporcionando o alívio de tensões musculares, relaxamento, aumento da circulação sanguínea e uma série de benefícios.

Já quando se trata da massoterapia, os mesmos resultados podem ser alcançados, mas ela extrapola esse campo. Através da utilização de diversas técnicas terapêuticas, dá foco à prevenção e trata o paciente de forma holística.

Assim, ela transcende a mera aplicação de massagens relaxantes, o que já seria extremamente positivo, mas também atua de maneira eficaz na saúde geral dos pacientes.

Além disso, é realizada por profissionais especializados – os massoterapeutas – que lidam com o sistema neuro-músculo-esquelético e saberão de fato tratar um problema de saúde.

 

Técnicas terapêuticas empregadas pela massoterapia

As técnicas terapêuticas são, na verdade, diferentes tipos de massagem, porém, os massoterapeutas as utilizam de maneira integrada, de acordo com a avaliação das necessidades específicas de cada cliente e considerando seus aspectos físicos, emocionais e energéticos.

São diversas as técnicas que podem ser escolhidas por esse profissional, entre elas: de effleurage/deslizamento, compressão, linfática, percussão, fricção, vibração/agitação e as de trabalho corporal.

 

Benefícios proporcionados pela técnica

Quando se trata de massagem, já pensamos automaticamente em relaxar, e, para isso, preexiste o estresse. Como tudo, quando em excesso ele pode causar inúmeros malefícios, gerando impactos a todos os sistemas do corpo.

Dessa forma, com o auxílio da massoterapia, a partir do relaxamento, é melhorada a saúde do paciente de maneira geral.

Contudo, como mostra na revista científica da FAEMA, as técnicas terapêuticas já promovem esse último benefício sozinhas.

Através delas, tem-se a diminuição das tensões musculares, alívio de dores, aumento do aporte sanguíneo e linfático- que aumenta a circulação de oxigênio, absorção de nutrientes, renovação das células de defesa e a eliminação de excessos metabólicos.

Quando aplicada no contexto de segurança e saúde no trabalho, o profissional irá avaliar questões como a ergonomia, ansiedade e doenças ocupacionais que existem ou podem ser desenvolvidas e a partir daí aplicar as técnicas qualificadas para a melhoria dos problemas identificados.

Assim, em conjunto com o aumento do bem-estar físico e mental, haverá o aumento da concentração e da produtividade, e a diminuição da rotatividade e de afastamentos por atestado, por exemplo.

 

O massoterapeuta como agente de transformação na saúde ocupacional

As organizações vêm implementando cada vez mais as terapias alternativas como a massoterapia, o que se mostra uma forma de investimento, extraindo apenas benefícios para todas as partes envolvidas.

Ainda, além de que com a presença deste profissional estar se cumprindo a NR-17 – conhecida como a norma da ergonomia, fiscalizada pelo Ministério do Trabalho – ele pode participar do SIPAT, evento obrigatório de segurança no trabalho.

Portanto, para uma força de trabalho mais saudável e produtiva e uma empresa com mais qualidade e reconhecimento, é imperativo reconhecer a relevância da atuação do massoterapeuta e integrá-la de forma proativa nas estratégias de bem-estar corporativo.

 

 



 

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EXTINTORES DE INCÊNDIO – DIFERENÇAS E FINALIDADES

 


 

Você sabe qual a diferença de extintores de incêndio? Bem, os extintores de incêndio são dispositivos de segurança essenciais em residências, empresas e locais públicos.

No entanto, muitas pessoas desconhecem as diferenças entre os tipos de extintores disponíveis e como utilizá-los corretamente. Aliás, poucos sequer sabem que existe mais de um tipo de extintor.

 

Conheça os tipos de extintores

Existem vários tipos de extintores, cada um projetado para combater incêndios específicos.

 

As principais classes de extintores são:

Extintor Classe A: este extintor é projetado para combater incêndios em materiais sólidos, como madeira, papel, tecido e plástico. Eles contêm água ou agentes espumantes;

Extintor Classe B: utilizado para apagar incêndios em líquidos inflamáveis, como óleo, gasolina e produtos químicos inflamáveis. Os extintores de Classe B contêm espuma ou substâncias químicas específicas;

Extintor Classe C: indicado para incêndios em equipamentos elétricos energizados, como fiações, painéis elétricos e aparelhos eletrônicos. Eles utilizam agentes extintores que não conduzem eletricidade;

Extintor Classe D: destinado a incêndios envolvendo metais combustíveis, como magnésio, sódio e potássio. Esses extintores contêm pós especiais;

Extintor Classe K: projetado para combater incêndios em óleo de cozinha e gorduras quentes. São frequentemente encontrados em cozinhas comerciais e restaurantes.

 

Saiba as diferenças entre os extintores

A principal diferença entre os extintores está no agente extintor que eles contêm. Cada agente é eficaz contra um tipo específico de incêndio.

É fundamental saber qual extintor utilizar em cada situação para evitar agravar o incêndio. Utilizar o extintor errado pode tornar a situação mais perigosa.

 

Então confira em que situações usar adequadamente cada um dos extintores:

Extintor Classe A: use-o em incêndios que envolvam materiais sólidos, como madeira, papel e tecido. Ideal para incêndios em escritórios, residências e áreas de armazenamento;

Extintor Classe B: esse é indicado para incêndios em líquidos inflamáveis. Pode ser usado em garagens, oficinas e locais onde substâncias inflamáveis são armazenadas;

Extintor Classe C: utilize-o em incêndios elétricos. Nunca jogue água em um incêndio elétrico, pois isso pode causar choques elétricos;

Extintor Classe D: normalmente, esse tipo de extintor é usado em ambientes industriais onde há manuseio de metais combustíveis. Porém, pessoas não treinadas não devem tentar apagar esse tipo de incêndio;

Extintor Classe K: esse extintor é essencial em cozinhas comerciais. Use-o para combater incêndios envolvendo óleo de cozinha e gorduras quentes.

 

Entenda a importância de verificar a validade dos extintores

A validade dos extintores é uma questão crítica quando se trata de segurança contra incêndios. Periodicamente, os extintores precisam ser inspecionados para garantir que estejam em pleno funcionamento.

A falta de manutenção adequada pode tornar o extintor ineficaz no momento em que você mais precisa dele.

 

Portanto, é fundamental realizar as seguintes verificações:

Data de Validade: verifique a data de validade do extintor. Extintores expirados devem ser recarregados ou substituídos;

Estado Físico: certifique-se de que o extintor esteja em boas condições físicas, sem danos visíveis, vazamentos ou corrosão;

Manômetro (medidor de pressão): verifique o manômetro (caso o extintor possua um) para garantir que a pressão esteja dentro da faixa adequada;

Selo de Inspeção: verifique se há um selo de inspeção válido no extintor. Se o selo estiver rompido ou ausente, isso pode indicar que o extintor foi utilizado ou precisa de manutenção.

 

As empresas precisam fazer um treinamento sobre o uso de extintores

Tão importante quanto a escolha do extintor correto é o treinamento em seu uso. Conhecer a teoria é uma coisa, mas saber como agir sob pressão durante um incêndio é outra. Empresas e instituições devem oferecer treinamento em extintores de incêndio para seus funcionários.

Esse treinamento ensina como identificar o tipo de incêndio, como operar o extintor corretamente e como manter a calma em situações de emergência. A capacitação adequada pode salvar vidas e minimizar danos em caso de incêndio.

 

Como usar um extintor de incêndio?

Saber como usar corretamente um extintor é tão importante quanto escolher o tipo certo.

 

Siga essas etapas básicas:

Pegue o Extintor: Pegue o extintor e posicione-se a uma distância segura do fogo, mantendo-se a uma distância mínima recomendada.

Puxe o Pino: Segure o extintor na posição vertical e puxe o pino de segurança para destravá-lo.

Aponte o Bocal: Aponte o bocal do extintor na direção da base das chamas, não no topo. Isso ajuda a sufocar o fogo.

Aperte a Alavanca: Aperte a alavanca para liberar o agente extintor. Faça movimentos de varredura da base das chamas em direção ao topo, mantendo uma distância segura.

Monitore e Recue: Após a extinção das chamas, monitore a área para garantir que o fogo não reacenda. Se necessário, repita o processo.

 

Agora que você já sabe diferenciar os extintores e tem a teoria da sua utilização, lembre-se de repassar esse conhecimento e inclusive capacitar seus colaboradores ao mesmo.

Entender as diferenças entre os tipos de extintores é essencial para garantir a segurança contra incêndios em casa, no trabalho ou em locais públicos.

Além disso, a manutenção adequada e a verificação da validade dos extintores são práticas que não devem ser negligenciadas.

Com o conhecimento correto e a ação adequada, você estará melhor preparado para lidar com situações de emergência e contribuirá para a proteção de vidas e propriedades em caso de incêndio. Portanto, lembre-se de que a segurança sempre deve estar em primeiro lugar.

 

 

 



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