terça-feira, 10 de maio de 2022

 

 

 

SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO É UM CUSTO OU INVESTIMENTO?

 



Saúde e Segurança no Trabalho é um custo ou investimento? Se ainda você tem essa dúvida, ajudamos a esclarecer.

 

Por conta da crise econômica, muitas empresas buscam reduzir seus custos para tentar driblar a crise. Essa redução acaba sobrando para a área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) – algo que deve ser evitado! Para isso, os profissionais precisam estar sempre em contato e informar aos gestores sobre a importância de não realizar tais reduções de custos. E ainda sobre os prejuízos oriundos dessa decisão.

 

Todas e quaisquer empresas buscam obter lucro, seja lá qual for o seu segmento. Sendo assim, a área de SST também deve apresentar números aos gestores que comprovem o fato de prevenção ser um investimento para a organização graças a sua eficiência. Diante de tantos prejuízos que os acidentes de trabalho podem significar, tanto para a empresa quanto para os colaboradores, é essencial analisar quais os custos diretos e indiretos envolvidos num acidente para entender se Saúde e Segurança no Trabalho é um custo ou investimento.

 

Os custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho

 

Os custos diretos de um acidente de trabalho são os que podem ser mensurados de maneira mais fácil, como: tempo perdido, interrupção da produção ou do serviço, danos de equipamentos ou materiais, pagamento de horas extras, gastos com recuperação de empregados, vencimentos dos trabalhadores afastados, despesas com primeiros socorros, requalificação da mão-de-obra, substituição de trabalhadores, despesas administrativas e gastos com medicina e engenharia de reparação.

 

Esses custos diretos têm um efeito muito grande financeiramente para as organizações, uma vez que podem representar a necessidade de elevar preços dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa para compensar tais despesas

 

Ø O que afeta a sua competitividade no mercado e, consequentemente, seu faturamento.

 

Já os custos indiretos são mais difíceis de avaliar, pois tratam-se das perdas de vidas, mudanças nas vidas e nas atividades do trabalho dos acidentados, impactos nas suas famílias e diminuição da própria qualidade de vida.

 

Saúde e Segurança no trabalho é investimento!

 

Logo, fica claro que despesas em Saúde e Segurança do Trabalho com foco em prevenção é um investimento, pois evita inúmeros danos às empresas, seja em suas finanças ou na imagem e reputação perante à sociedade, seus clientes, parceiros e investidores.

 

O custo existe quando se gasta apenas para cumprir a legislação ou quando a atuação em relação aos acidentes de trabalho é apenas reativa. No entanto, estamos falando de um investimento em que o foco da SST deve valorizar a vida e avaliar os riscos de forma ativa e proativa. Assim, ao criar um ambiente de trabalho seguro, lucra-se com diversos outros benefícios, como: redução das faltas, menor rotatividade, maior produtividade e, é claro, diminuição dos custos com acidentes e ações trabalhistas. Os valores gastos para a prevenção de acidentes são recompensados em ganhos diretos na produtividade na qualidade do trabalho e na construção de uma imagem e reputação no relacionamento com seus públicos.

 



Como mitigar riscos e evitar acidentes?

 

A grande maioria dos acidentes pode ser evitada por meio de medidas de controle sejam elas de eliminação, minimização, engenharia, administrativa ou mesmo de proteção individual. Para selecionar a medida apropriada é necessário implementar a gestão de riscos como parte da cultura organizacional.

 

Neste contexto, é possível facilitar a participação de todos os níveis organizacionais na gestão do risco, criando um ambiente onde o risco é um dos elementos a ser considerado na tomada de decisões sejam elas decisões estratégicas, táticas ou operacionais. O Papel das lideranças é angariar seguidores pelo exemplo, construindo uma cultura de segurança em todos os níveis organizacionais.


 

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CULTURA DE SEGURANÇA:

COMO PROMOVER UMA MUDANÇA ORGANIZACIONAL?

 


A cultura de segurança é um conceito muito importante a ser tratado para promover uma importante mudança organizacional.

 

Já abordarmos algumas vezes sobre a necessidade de se priorizar a criação de uma cultura de segurança nas empresas para a prevenção de acidentes e mitigação de riscos. Contudo, a cultura de uma organização não é tão difundida e esclarecida como deveria ser, pois poucos entendem realmente o que é ou como gerenciá-la.

 

O que é cultura organizacional?

 

Entende-se por cultura organizacional como um conjunto de padrões de comportamento, crenças e conhecimentos que, juntos, servem para caracterizar a maneira de atuar da maioria das pessoas de uma empresa. Assim, muitas pessoas acabam vendo a cultura organizacional como algo somente emocional, que pode ser resolvido na base da conversa. Certas empresas chegam até a discutir em reuniões como promover uma cultura de segurança, por exemplo, somente através de comunicados em murais ou ações do tipo.

 

Até certo ponto, tratar a cultura organizacional de forma “emocional” não está errado; porém, é muito mais do que isso – apesar de a mentalidade fazer muita diferença na questão. O importante, na verdade, é estar ciente de que a cultura organizacional não deve ser trabalhada de maneira isolada, pois é parte integral de um sistema de gestão!

 

Uma cultura de qualidade, por exemplo, é somente um efeito de seu próprio Sistema de Gestão – resultado de como as coisas são realizadas em sua empresa. Um ótimo exemplo disso é caso sua empresa seja de prestação de serviços: a qualidade dos serviços depende diretamente da qualidade dos processos envolvidos na prestação dos serviços. O mesmo vale para a criação de produtos.

 

Como mudar a cultura de segurança de uma empresa?

 



A cultura de segurança de uma empresa deve ser transformada através da mudança do pensamento das pessoas.

 

A cultura de segurança de uma empresa deve ser transformada através da mudança do pensamento das pessoas. Mudanças que devem ser realizadas através da aprendizagem e vir da alta diretoria, da gestão, principalmente através do exemplo e do alinhamento das ações dessas pessoas com o discurso da empresa, traduzido nos seus valores, missão e visão. Ou seja, essa aprendizagem tem origem no comportamento individual daqueles que são reconhecidos como líderes ou formadores de opinião, que em última análise deveriam ser os gestores. .

 

A corrente de contaminação do comportamento desce da alta direção e contamina aqueles que estão na linha de frente e portanto, expostos aos agentes perigosos inerentes às suas atividades.

 

Você, individualmente, independente da “patente” que tenha na sua organização, pode ser o agente alavancador da formação da cultura de segurança por que você sempre terá alguém próximo que o elegerá como líder. Certamente que o processo de adesão e de contaminação das pessoas por comportamentos seguros formando uma corrente que se transforma em cultura será mais intenso quanto mais você for reconhecido como um líder.


 

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