terça-feira, 25 de abril de 2023

 




PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS – SAIBA MAIS

 

Produtos químicos perigosos podem ser sólidos, líquidos ou gases; podendo ser uma substância pura, composta por um ingrediente ou uma mistura de substâncias.

Têm origem biológica, química ou radiológica em sua composição e que representam algum risco aos seres vivos ou ao meio ambiente.

Todos os dias as pessoas são expostas a uma variedade de atividades ou produtos que, sob certas circunstâncias, podem causar danos à saúde.

É importante entender que tudo ao nosso redor, incluindo todo o corpo humano e tudo o que comemos e bebemos, é inteiramente composto de produtos químicos.

A chance real de danos causados ​​pela exposição a um ingrediente químico depende de vários fatores, inclusive quanto do ingrediente químico está em um produto, como o produto é usado, e que tipo de exposição ao produto químico normalmente ocorre ao usar um produto que contém o produto químico.

 

Definição de risco químico

 



Sempre que estamos expostos a algum produto químico, há um potencial de dano; seja na empresa onde trabalhamos, em casa realizando tarefas doméstica ou até mesmo durante o lazer.

Esse potencial de dano pode ser chamado de “risco químico”.

Risco é a possibilidade de um dano resultante de uma determinada exposição a uma substância química, sob condições específicas.

A exposição descreve a quantidade e a frequência com que uma substância química entra em contato com uma pessoa, grupo de pessoas ou o meio ambiente.

 

O risco associado a um produto químico depende de:

 

·       Qual é o produto químico específico;

·       Com que produto químico é misturado, se houver;

·       A proporção relativa do produto químico, se estiver em uma mistura ou solução com outras substâncias e produtos químicos;

 

Tipos de riscos químicos

 

Os riscos químicos incluem:

 

·       Irritantes da pele;

·       Cancerígenos;

·       Sensibilizadores respiratórios.

·       Os riscos físico-químicos incluem:

·       Explosões químicas e fogo;

·       Corrosão;

·       Reações químicas.

 

Esses riscos geralmente resultam das propriedades físicas e químicas de uma substância.

 

Grupos de riscos químicos

 



As embalagens de produtos químicos perigosos devem conter selos que indique em qual grupo de risco o produto está enquadrado, especificação de risco e o número do produto.

 

Os riscos químicos são agrupados em nove classes, que são:

 

·       Líquidos inflamáveis;

·       Sólidos Inflamáveis;

·       Corrosivos;

·       Explosivos;

·       Substâncias oxidantes;

·       Gases comprimidos;

·       Substâncias tóxicas e infectantes;

·       Substâncias radioativas;

·       Diversos.

 

Classificando produtos químicos perigosos

 

Os produtos químicos perigosos podem ser classificados de acordo com a sua classe de perigo, sendo estas:

 

·       Perigo físico;

·       Perigo à saúde e;

·       Perigo ao meio ambiente.

 

Identificando produtos químicos perigosos

 



Nem sempre é possível identificar um produto perigoso, podendo inclusive ser necessário a atuação de um técnico para determinar sua gravidade, principalmente se o produto estiver fora de sua embalagem de fábrica, a qual deve conter as indicações técnicas.

Isso é comum acontecer devido ao descarte inadequado ou acidentes envolvendo derramamento, onde as pessoas têm contato com o produto sem ter conhecimento dos riscos envolvidos.

Na impossibilidade de identificar produtos químicos como sendo perigosos, o ideal é evitar qualquer contato com a substância desconhecida.

 

Danos potenciais à saúde

 



Acidentes ou uso incorreto de produtos químicos, inclusive os domésticos, podem causar efeitos imediatos à saúde, como irritação ou queimadura na pele, nos olhos ou envenenamento.

Também pode haver efeitos a longo prazo à saúde, que geralmente resultam da exposição a certos produtos químicos por um longo período de tempo.

 

Dependendo do produto químico, esses efeitos na saúde a longo prazo podem incluir:

 

·       Dano de algum órgão;

·       Enfraquecimento do sistema imunológico;

·       Desenvolvimento de alergias ou asma;

·       Problemas reprodutivos e defeitos congênitos;

·       Efeitos no desenvolvimento mental, intelectual ou físico das crianças;

·       Câncer;

 

Medidas preventivas contra riscos químicos

 



Como mencionado anteriormente, a exposição a produtos químicos perigosos pode afetar seriamente a saúde.

No entanto, se forem tomadas as devidas precauções, esses produtos químicos podem ser manuseados com segurança.

 

Podemos citar como medidas preventivas as seguintes:

 

·       Treinamento sobre os riscos e procedimentos;

·       Autorização de trabalho;

·       Definir procedimentos de higiene;

·       Usar EPI necessário e de forma correta;

·       Adoção e EPC;

·       Avisar supervisores sobre algo que pareça errado;

·       Ler a FISPQ do produto químico, etc.

 

Medidas que devem ser adotadas:

 

·       Avaliações quantitativa no ambiente de trabalho;

·       Ventilação do local de trabalho;

·       Cabines com sistema de exaustão;

·       Procedimentos de emergência;

·       Descontaminação do ambiente;

 

FISPQ – Ficha de Informação de Produtos Químicos

 

Todos os produtos químicos possuem obrigatoriamente suas respectivas FISPQ, conforme ABNT-NBR14725:2009.

Você deve sempre seguir as instruções de saúde e segurança sobre o uso de um produto químico perigoso.

Leia sempre a ficha de segurança, denominada FISPQ, antes de usar produtos químicos perigosos pela primeira vez ou sempre que tiver dúvidas sobre os riscos ou as precauções necessárias a serem tomadas.

 

Nesta ficha deve conter as seguintes informações:

 

·       Identificação da empresa e do produto;

·       Identificação de perigos;

·       Composição e informações sobre os ingredientes;

·       Medidas de primeiros socorros;

·       Medidas de prevenção e combate a incêndios;

·       Medidas de controle para derramamentos ou vazamento;

·       Manuseio e armazenamento;

·       Controle de exposição e proteção individual;

·       Propriedades físico-químicas;

·       Informações toxicológicas;

·       Informações ecológicas;

·       Considerações sobre tratamento e disposição;

·       Informações sobre transporte, etc…

 

 

 

 

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SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO NÃO DEVE SER PRIORIDADE

 

 

É comum ouvirmos ou lermos em cartazes que segurança no local de trabalho é uma prioridade, mas, em sua opinião, está certo tratarmos o assunto como uma prioridade, ou você considera que não deveríamos tratar como tal?

Se você for como a maioria das pessoas, sua resposta certamente será que devemos considerá-la como uma prioridade sim.

E nesse artigo, eu lhe digo que segurança do trabalho não deve ser tratada como prioridade.

Continue lendo e saiba os motivos pelos quais não devemos priorizar a segurança no local de trabalho.


Porque a segurança no local de trabalho não deve ser prioridade?

 



Não é que a segurança não seja importante, mas pensar na segurança como uma prioridade é a abordagem errada. Em vez priorizá-la, devemos valorizá-la.

Para entender o porquê, precisamos entender a diferença entre valor prioridade.

Prioridade – está definido no Dicionário Aurélio como: “condição do que está em primeiro lugar em importância, urgência, necessidade, premência etc”.

 

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Quando aplicadas ao local de trabalho, as prioridades variam frequentemente, e o que é prioridade hoje, deixa de ser amanhã ou até mesmo após algumas horas.

Em um dia, a prioridade pode ser concluir uma fase específica de uma tarefa, enquanto no dia seguinte pode ser fazer o pedido de suprimentos para o próximo serviço.

Valor – definição pelo Dicionário Aurélio: “fundamentos éticos que norteiam o comportamento humano”.

O conjunto de valores de uma pessoa substitui qualquer situação específica, independentemente da hora ou do lugar.

Se alguém valoriza tratar os outros com respeito, é provável que o faça em casa, no trabalho ou em qualquer outro lugar.

Para essa pessoa, o respeito é um padrão pelo qual ela vive cada momento de sua vida, portanto, é muito improvável que mude devido às circunstâncias.

No trabalho não é diferente. Se você dá valor à segurança do trabalho, jamais deixará de usar os EPI – Equipamentos de Proteção Individual, independentemente do tipo de serviço e quanto tempo levará para concluí-lo.

Se for prioridade, vai haver situações em que usar o EPI não será prioritário, pois fazer uso do mesmo, dependendo do tipo de EPI, pode ser mais demorado vesti-lo do que executar a tarefa.

Se a segurança no local de trabalho for um valor central, você não deixará de fazer uma análise de risco da atividade, mesmo que a execução desta leve cinco minutos.

Ao contrário, se for prioridade, deixará de fazer em algumas condições ou situações.

Dar valor é colocá-la em prática, independentemente da situação e das condições.

 

Valor vs. Prioridade

 



Se você pensa na segurança como uma prioridade, você pensa nisso como mais importante do que outros fatores, mas isso varia conforme a situação e condições, portanto, prioridade é algo relativo.

Se você pensa na segurança como um valor central, você pensa nisso como um princípio orientador por trás de tudo o que você faz.

A segurança como prioridade trata a segurança como outro item da lista de tarefas pendentes, embora seja um item importante.

A segurança no local de trabalho como um valor fundamental trata a segurança como o item mais importante.

Mais do que isso, a segurança é o ponto em comum por trás de cada escolha e ação.

Pense desta forma, nossas prioridades mudam dependendo da situação, mas nossos valores centrais geralmente não.

Assim, se os resultados de segurança forem ruins, ela se tornará uma prioridade mais alta e se os resultados melhorarem, sua prioridade diminui.

Embora esse ponto filosófico básico seja legítimo, a medida real do sucesso está em como ele é implementado.

Em muitas organizações, tudo o que muda são as palavras. As práticas básicas de segurança no local de trabalho permanecem virtualmente inalteradas e a lacuna entre o que os líderes dizem e fazem aumenta.

Essa lacuna cada vez maior realmente prejudica a segurança. Isso demonstra falta de sinceridade e duplicidade. A segurança é falada, mas não praticada.

É fundamental que os líderes demonstrem o que pregam aos trabalhadores. Se você vai dizer que segurança é um valor, certifique-se de planejar estrategicamente como irá demonstrá-lo.

 

Como tornar segurança no local de trabalho em uma cultura?

 



As culturas de segurança bem-sucedidas têm várias coisas em comum.

Elas têm procedimentos bem escritos e fáceis de entender e seguir em todos os níveis da organização.

Elas têm uma liderança que interage com os funcionários e que resolvem rapidamente os perigos identificados.

E, por último, em uma boa cultura de segurança no local de trabalho, a segurança não é gerenciada de uma lesão a outra, nem o sucesso da cultura é gerenciado pelas taxas de lesões.

A chave é pensar na segurança da maneira certa, não como uma prioridade, mas como um valor e ter atividades e discussões significativas sobre segurança no local de trabalho o tempo todo, não apenas imediatamente após alguém sofrer um ferimento.

Concentrar-se nas atividades que envolvem a identificação e resolução de perigos, em vez de quantas lesões você já teve, é outra maneira de melhorar a cultura de segurança.

 

Estabelecendo a segurança como um valor fundamental

 



Como você estabelece a segurança como um valor central?

 

A boa notícia é que, se sua empresa tem um programa de segurança bem elaborado, você já está no caminho certo para construir uma boa cultura de segurança.

Mas para trazer seu programa um passo mais perto de pensar na segurança como um valor, você deve estar disposto a capacitar seus funcionários para colocar a si mesmos e sua segurança antes da produção e das vendas.

Isso significa capacitar os funcionários a fazerem as coisas certas e não os penalizar por isso quando o fazem.

Outra maneira de estabelecer a segurança como um valor central é vê-la como qualquer outro departamento.

 

·       Vendas;

·       Qualidade;

·       Produção;

·       Engenharia, etc.

 

Todos têm um lugar à mesa e a segurança também deve ter.

 

Em uma organização com um programa de segurança, a segurança faz parte da conversa tanto quanto qualquer outro departamento.

Isso só será eficaz se você puder fazer com que todos compartilhem a mentalidade de que para a segurança no local de trabalho ser um valor fundamental, ela deve ser incorporada a cada processo, programa e decisão.

Afinal, as comunidades são mantidas unidas por valores compartilhados.

Portanto, comece com uma grande equipe de gerenciamento que acredita totalmente na segurança como um valor essencial e está disposta a ir além para cumprir as promessas de segurança.

 




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