segunda-feira, 28 de março de 2022

 

 

 


 

BRIGADA DE INCÊNDIO:

O QUE É? CONCEITOS, NORMAS E TREINAMENTO

 



O que é Brigada de Incêndio?

 

A brigada de incêndio é um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida.

 

Definições de acordo com a NBR 14276

 

Bombeiro profissional civil

·       Bombeiro profissional, pessoa que presta serviços de atendimento de emergência a uma empresa.

 

Bombeiro público (militar ou civil)

·       Bombeiro público, pessoa pertencente a uma corporação de atendimento a emergências públicas.

 

Bombeiro voluntário

·       Bombeiro voluntário, pessoa pertencente a uma organização não governamental que presta serviços de atendimento a emergências públicas.

 

Combate a incêndio:

·       Combate a incêndio, conjunto de ações táticas, destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos.

 

Plano de segurança contra incêndio

·       Plano de segurança contra incêndio, conjunto de ações e recursos internos e externos ao local, que permite controlar a situação de incêndio.

 

Prevenção de incêndio

·       Prevenção de incêndio, uma série de medidas destinadas a evitar o aparecimento de um princípio de incêndio ou, no caso de ele ocorrer, permitir combatê-lo prontamente para evitar sua propagação.

 

Composição da brigada de incêndio

 

A brigada de incêndio deve ser composta levando-se em conta a população fixa e o percentual de cálculo obtido levando-se em conta a classe e a subclasse de ocupação da edificação.

 

O cálculo deve seguir os requisitos previstos na Tabela 1 (Percentual de cálculo para composição da brigada de incêndio) da NBR 14276.

 

Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista

 

Os candidatos a brigadista devem atender aos seguintes critérios básicos:

 

a) permanecer na edificação;

b) possuir experiência anterior como brigadista;

c) possuir robustez física e boa saúde;

d) possuir bom conhecimento das instalações;

e) ter responsabilidade legal;

f) ser alfabetizado.

 

Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisito.

 

Organização da brigada de incêndio

 

A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente como segue:

 

Brigadistas

 

Membros da brigada que executam as atribuições de prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida.

 

Líder da brigada

Responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação (pavimento/compartimento).

É escolhido entre os brigadistas aprovados no processo seletivo;

 

Chefe da brigada

 

Responsável por uma edificação com mais de um pavimento/compartimento.

É escolhido entre os brigadistas aprovados no processo seletivo;

 

Coordenador geral

 

Responsável geral por todas as edificações que compõem uma planta.

É escolhido entre os brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo.

 

Organograma da brigada de incêndio

 

O organograma da brigada de incêndio da empresa varia de acordo com o número de edificações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de empregados em cada pavimento/compartimento.

O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador geral, chefe da brigada ou líder) é a autoridade máxima na empresa no caso da ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência, devendo ser, portanto, um gerente ou possuir cargo equivalente.

 

As empresas que possuem em sua planta somente uma edificação com apenas um pavimento/compartimento deve ter um líder que deve coordenar a brigada.

 

As empresas que possuem em sua planta somente uma edificação com mais de um pavimento/compartimento devem ter um líder para cada pavimento/compartimento, que é coordenado pelo chefe da brigada dessa edificação.

 

As empresas que possuem em sua planta mais de uma edificação com mais de um pavimento/compartimento devem ter um líder por pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada edificação, que devem ser coordenados pelo coordenador geral da brigada.

 

Curso de formação de brigada de incêndio

 

Os candidatos a brigadista, devem frequentar curso de capacitação conforme características do estabelecimento.

 

O objetivo do curso é proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre prevenção, isolamento e extinção de princípios de incêndio, abandono de local com sinistro, além de técnicas de primeiros socorros.

 

O curso deve enfocar principalmente os riscos inerentes à classe de ocupação da edificação. 

A periodicidade do treinamento deve ser de no máximo 12 meses ou quando houver alteração de 50% dos membros da brigada.

 

Grade básica do curso de formação de brigada de incêndio

 

Parte teórica

 

·       Teoria do fogo;

·       Propagação do fogo;

·       Classes de incêndio;

·       Prevenção de incêndio;

·       Métodos de extinção;

·       Agentes extintores;

·       Equipamentos de combate a incêndio;

·       Equipamentos de detecção, alarme e comunicações;

·       Abandono de área;

·       Análise de vítimas;

 

Vias aéreas

 

·       RCP (reanimação estado de choque);

·       Hemorragias;

·       Fraturas;

·       Ferimentos;

·       Queimaduras;

·       Emergências clínicas;

·       Transporte de vítimas.

·       Parte prática

·       Combate a incêndios;

·       Abandono de área;

·       Primeiros socorros.

·       Atribuições da brigada de incêndio

 

As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes:

 

Ações de prevenção

 

·       avaliação dos riscos existentes;

·       inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;

·       inspeção geral das rotas de fuga;

·       elaboração de relatório das irregularidades encontradas;

·       encaminhamento do relatório aos setores competentes;

·       orientação à população fixa e flutuante;

·       exercícios simulados;

 

Ações de emergência

 

·       identificação da situação;

·       alarme/abandono de área;

·       corte de energia;

·       acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

·       primeiros socorros;

·       combate ao princípio de incêndio;

·       recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;

·       preenchimento do formulário de registro de trabalho dos bombeiros;

·       encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros para atualização de dados estatísticos.

 

Exercícios simulados

 

Devem ser realizados exercícios simulados parciais e completos no estabelecimento ou local de trabalho com a participação de toda a população, no período máximo de três meses para simulados parciais e seis meses para simulados completos.

 

Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas.

 

Identificação da brigada

 

Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação, quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas localizações.

 

O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível um botton ou crachá que o identifique como membro da brigada.

 

No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deverá usar, além do botton ou crachá, um colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.

 

Processo de comunicação

 

Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência.

 

Essa comunicação pode ser feita através de: telefones, quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-falantes, sistemas de som interno, etc.

 

Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo) a telefonista ou o operador de rádio é a(o) responsável por ela.

 

Para tanto faz-se necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.

 

Grupo de apoio

 

O grupo de apoio é formado com a participação da segurança patrimonial, de eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos especializados na natureza da ocupação.

 

Contribua com o artigo deixando seu comentário logo abaixo, ele é muito importante para o “Nosso Blog”!

 

Participação do leitor

 

Para continuar publicando e disponibilizando os artigos de forma gratuita a todos, solicitamos a colaboração de nossos leitores, fazendo pelo menos uma das práticas a seguir:

 

Deixe seu comentário no final dos artigos;

 

Curta e compartilhe as publicações com seus amigos pelas redes sociais;

Cadastre se como leitor e receberá avisos sobre novas publicações em seu e-mail.

 

Forte abraço e sucesso!

 

 

Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 

 

 

BRIGADA DE INCÊNDIO:

QUANDO É NECESSÁRIO TER UMA?

 



Embora nem sempre seja obrigatória, a brigada de incêndio é uma medida muito no combate a incêndios nos mais diversos tipos de edificações. Isso porque, quando uma emergência com fogo ocorre, contar com pessoas treinadas e capacitadas para agir no sentido de evacuar o local e evitar que as chamas se alastrem facilita o trabalho do Corpo de Bombeiros, além de preservar a vida das pessoas que circulam pelos ambientes. Ter uma brigada de incêndio, portanto, vai além do cumprimento de normas.

 

No entanto, a legislação existe e ela aborda a obrigatoriedade de contar com uma equipe preparada para combater o fogo tanto nos prédios residenciais quanto nos comerciais e nos industriais. Em termos gerais, a brigada de incêndio é obrigatória em todas as edificações que contam com mais de 20 funcionários (ou moradores). É formada por pessoas adultas, alfabetizadas, que gozam de boa saúde e passam a maior parte do tempo no local.

 

O que é a brigada de incêndio?

 

A brigada de incêndio é uma equipe formada por voluntários ou não, treinada e capacitada para agir com segurança no caso de uma emergência com fogo em prédios residenciais, comerciais e industriais. Os membros (brigadistas) são funcionários ou moradores que, basicamente, têm condições de agir com tranquilidade e segurança quando houver necessidade. O número de brigadistas varia de acordo com o tamanho e a quantidade de pessoas que circulam diariamente pelo local. Apesar de ser complementar à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), a brigada de incêndio não garante estabilidade de emprego, como acontece com os membros da CIPA.

 

Qual a sua importância?

 


 

A brigada de incêndio age na prevenção e no combate às chamas em edificações residenciais, comerciais e industriais. Foto: Pixabay

 

Resumidamente, os brigadistas são pessoas que sabem como agir no caso de uma emergência, seja no sentido de evacuar o prédio, de combater as chamas ou, ainda, na aplicação de técnicas de primeiros socorros. Quando há uma ocorrência, a brigada de incêndio garante que os prejuízos sejam evitados ou pelo menos minimizados até a chegada dos Bombeiros, que vão realizar o combate efetivo ao incêndio e o salvamento de pessoas, se for o caso.

 

Além de combater as chamas, a brigada de incêndio também é responsável por prevenir incidentes desse tipo. Isso significa que os brigadistas devem estar sempre atentos às condições da edificação em relação ao projeto de segurança contra incêndios. Em outras palavras, a brigada deve alertar os responsáveis por possíveis descuidos e riscos presentes no ambiente. Além disso, deve fiscalizar o funcionamento dos equipamentos que fazem parte do sistema de prevenção e combate, a fim de que tudo esteja em condições de operação caso haja alguma ocorrência.

 

Como funciona o treinamento da brigada de incêndio?

 

O treinamento da brigada de incêndio é feito pelo Corpo de Bombeiros e conta com atividades teóricas e práticas. Além de conhecer o projeto de segurança da edificação e o plano de emergência, os brigadistas aprendem como agir na prevenção e no combate às chamas. O Corpo de Bombeiros orienta os membros a estarem atentos a quaisquer possíveis riscos e, então, notificar os responsáveis pelo local para que sejam feitas as adequações e os consertos necessários para o bom funcionamento de todos os equipamentos no caso de uma ocorrência.

 

Os brigadistas também são treinados a operar os equipamentos que fazem parte do sistema de segurança, como os extintores, por exemplo. Além disso, devem orientar as pessoas para que façam uma evacuação eficiente do prédio, a fim de evitar situações de pânico ou que possam prejudicar a utilização das rotas de fuga com segurança. Durante o treinamento, a brigada de incêndio passa por exercícios que simulam situações de emergência para que seus membros aprendam como agir em situações reais de incêndio. O Corpo de Bombeiros também orienta quanto à necessidade e a aplicação de primeiros socorros até que o salvamento chegue ao local. Depois do curso, todos recebem um documento que atesta a realização do treinamento. A reciclagem deve ser feita todos os anos ou sempre que houver alteração de metade dos brigadistas.

 

 

 

Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 

 

 

 

COMO ELABORAR O MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE?

 



Para elaborar o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte é preciso ficar atento ás exigências da nova RDC 430/2020 que passa a vigorar à partir de 13 de março de 2021.

 

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária se reuniu com o objeto de estabelecer requisitos mais rigorosos como forma de cuidados com a saúde pública.

 

A nova RDC 430/2020 revoga a 304/2019 e a 360/2020, formando um compilado com o que de há mais importante para orientar os responsáveis pelo transporte desse tipo de produto.

 

A partir dessa mudança é preciso investir na elaboração do manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte.

 

É importante que a empresa elabore os documentos: manual e POP’s de acordo com as atividades desempenhadas por ela.

 

Mas como elaborar esse manual e conseguir atender as exigências legais para não ter problemas com a Vigilância Sanitária?

 

Essa é uma dúvida bastante comum dos empresários donos de empresas envolvidas na logística de medicamentos.

 

Quer aprender como solucionar esse problema? Continue conosco lendo o texto abaixo com bastante atenção.

 

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE: COMO ELABORAR? POR ONDE COMEÇAR?

 

Sua empresa precisa apresentar o manual de boas práticas e o procedimento operacional padrão de todos os seus fluxos operacionais de acordo com a nova RDC 430/2020 a partir de março de 2021.

 

O manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte é conhecido como o DNA da empresa.

 

Ou seja, é a forma detalhada de apresentar a qualidade de serviços prestados ao mercado.

 

Nesse documento é preciso conter de maneira simplificada todos os processos logísticos desta companhia.

 

Inclusive quais os principais objetivos que a instituição quer alcançar no curto, médio e longo prazo.

 

Sendo assim, muito mais que elaborar o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte, toda essa organização contribuirá para que a empresa possa organizar seus fluxos.

 

Ou seja, é uma espécie de plano de negócios na área da qualidade e logística, sendo interessante conter um breve histórico sobre a empresa.

 

Veja algumas informações importantes que precisam conter:

 

Ø Atividade da empresa;

Ø Abrangência,

Ø Expediente;

Ø Fluxo colaborativo,

Ø Missão,

Ø Visão,

Ø Valores da empresa.

 

Ao concluí-lo você deverá começar a produção do procedimento operacional padrão (POP), por isso deve ser um documento mais específico e individual.

 

As informações contidas nele devem ser detalhadas de cada processo da companhia.

 

É importante que esse documento seja de fácil acesso, além disso, ele deve ser periodicamente revisado pelos responsáveis do setor.

 

É interessante realizar treinamentos frequentes entre os colaboradores, tanto do manual de boas práticas quanto dos POP’s (Procedimento Operacional Padrão).

 

 

É importante considerar os POP’s como o mais importante para evitar riscos operacionais, físicos, de qualidade e financeiros à instituição.

 



 

QUAIS OS ITENS MAIS IMPORTANTES NA ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAMENTO E DOS POP’S NO ASPECTO DE QUALIDADE PARA A SUA EMPRESA.

 

O primeiro e mais importante passo para começar a elaborar o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte da sua empresa é conhecer bem os processos da empresa.

 

Esse conhecimento será a base para o que o manual seja completo, assim como os POP’s.

 

Além disso, é preciso que ambos os documentos sejam feitos de acordo com as atividades da empresa, tendo como exemplo, uma transportadora.

 

Ela não precisa elaborar um manual de boas práticas com a abordagem na atividade de distribuição e armazenagem, pois sua atividade principal é o transporte.

 

Da mesma forma, as outras empresas que desempenham outras atividades como distribuição e armazenagem, não precisam focar em transporte.

 

Ou seja, o responsável por elaborar o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte, precisa conhecer bem a atividade que a empresa desempenha para fazer tudo de forma adequada.

 

Visando preservar a qualidade da prestação de serviço, é importante considerar alguns pontos cruciais que devem ser inseridos no manual de boas práticas e também nos POP’s.

 

Veja abaixo alguns itens que devem ser descritos no manual de forma breve e nos POP’s de forma detalhada

 

POLÍTICA DA QUALIDADE

 

É importante descrever como são realizados os seguintes tópicos:

 

1.   Treinamentos

 

Ø Como são realizados e com qual frequência. Descreva se possível a pontuação média dos colaboradores de uma maneira geral (isso pode ser importante na melhora da capacitação e compreensão dos funcionários aos processos da empresa);

 

2.   Autoinspeção

 

Ø Como é realizada a Autoinspeção, descreva também como são os procedimentos de auditoria interna;

 

3.   Rastreabilidade

 

Ø Qual o nível de conhecimento e transparência dos seus fluxos operacionais? Toda a companhia tem fácil acesso a esses dados? Eles são medidos com eficiência? Quais tecnologias são utilizadas? Por quanto tempo os dados são armazenados?

 

FACILITIES

 

É importante identificar como são feitos os seguintes tópicos:

 

1.   Limpeza e manutenção da área logística;

 

Ø Quais produtos são utilizados? Eles apresentam algum risco ao processo? Qual a frequência da limpeza e em quais horários ela é realizada?

 

2.   Programa de Gerenciamento de Resíduos;

 

Ø Quais resíduos são gerados? Como é feito o descarte ou reaproveitamento? Qual o impacto ambiental desse processo?

 

3.   Controle de Pragas;

 

Ø Qual a periodicidade e qual controle é feito? Qual o protocolo de intervenção com os colaboradores?

 

4.   Sistema de Segurança;

 

Ø Onde ficam armazenados os dados? Quanto tempo eles permanecem registrados? Quem tem acesso aos dados?

 

DESCREVA SOBRE OS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

 

É muito importante descrever os detalhes de como o processo é realizado internamente ou se há a contratação de uma empresa terceirizada.

 

Se esta for a situação é preciso descrever todos os dados da executora do serviço.

 

Caso seja a própria empresa responsável pela limpeza e controle de pragas, é preciso descrever de forma clara qual o setor é responsável.

 

Além disso, descrever quais as funções definidas para cada um dos colaboradores desse departamento em relação a essa atividade.

 

Além disso, crie um item apenas para a descrição de cada POP, pode ser um item curto onde será registrado quantos POP’s existem e quais são eles.

 

Por fim, não se esqueça de colocar o fluxo operacional e organograma da sua empresa, faça da maneira que julgar mais necessário, sendo como um arquivo anexo ou fazendo parte do conteúdo do manual.

 

Escrever o Manual de Boas Práticas de Distribuição, Armazenamento e Transporte é uma atividade que exige dedicação e conhecimento interno do funcionamento da empresa.

 

Portanto, seja na elaboração do manual ou até mesmo dos POP’s, é muito importante que o responsável pela execução de ambos entenda seus processos e funcionamento da empresa.

 

Muito mais que descrever o manual e o POP’s todas as informações descritas nesses documentos visam estimular o seu raciocínio e não necessariamente precisam ser como descritos.

 

BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE: QUAIS OS CRITÉRIOS SÃO PRECISO RESPEITAR

 

É importante que a empresa fique atenta às exigências da nova RDC 430/2020, especialmente àquelas que estão ligadas a atividade desenvolvida.

Portanto, procure ler a Resolução na íntegra para obter as informações de acordo com a atividade desempenhada.

 

Veja abaixo algumas dicas importantes para cada setor em especial:

 

Distribuição

 

As empresas envolvidas na distribuição de medicamentos devem observar os seguintes critérios:

 

Ø Na distribuição dos medicamentos é preciso verificar se as demais condições de armazenamento e transporte foram respeitas.

Ø É preciso que a documentação ao lote, data de validade, bem como quantidades recebidas estão de acordo com o pedido efetuado e as notas fiscais.

Ø A carga deve estar sem nenhum tipo de violação.

Ø Em caso de descumprimento de qualquer um dos itens acima deve ser devolvido e até que seja verificada sua integridade e disposição para entrega.

Ø O fracionamento dos medicamentos deve ser feito de acordo com as orientações específicas à quantidade estipulada.

Ø Os arquivos eletrônicos referentes à distribuição devem conter informações completas. Tais como nome e documentos da empresa responsável pelo transporte, documentos do motorista, quantidade, relatório com as condições de armazenagem, nota fiscal, entre outros.

Ø No momento de elaborar o cronograma de entrega, bem como as rotas, informações tais como as condições locais e as necessidades, devem ser respeitadas.

 



Armazenamento de medicamentos

 

Em situações em que a empresa seja responsável armazenamento de medicamentos, ela também terá que observar alguns critérios.

 

Veja abaixo quais são eles:

 

É preciso seguir todas as orientações de armazenamento de acordo com as exigências do fabricante;

 

O local destinado ao armazenamento dos medicamentos não deve ter incidência de luz solar direta que possa refletir sobre eles.

 

É preciso respeitar uma distância média da parede para que não haja contato dela com o produto armazenado, bem como eles também não devem ser colocados no chão;

 

É preciso que os paletes onde os medicamentos ficarão sejam de material de fácil limpeza e que não favoreça a contaminação.

 

É preciso ter apenas um local de destino, para evitar trocas.

 

Faça inventários com uma determinada periodicidade para verificar as adequações do local e do produto armazenado. Quaisquer inconsistências devem ser averiguadas para que a carga não seja alvo de crimes, tais como roubos e furtos.

 

Não ultrapassar o limite de carga estipulado pelo fabricante para evitar danos aos medicamentos.

 

Transporte

 

Quando a empresa é responsável apenas pelo transporte é preciso respeitar as exigências da nova RDC 430/2020, ao que diz respeito às boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte, é preciso que ela esteja atenta aos critérios.

 

Veja abaixo quais são eles:

 

Qualificação das transportadoras antes de executar o serviço.

 

Disponibilizar um responsável técnico para prestar assistência em caso de acidentes envolvendo os medicamentos de forma a preservar a integridade e a qualidade deles.

 

Apresentar manifesto da carga transportada com informações relativas ao desembarque.

 

Fazer cumprir às exigências da RDC/2020 no que diz respeito à: temperatura; acondicionamento; armazenagem e umidade, por meio de instrumentos devidamente calibrados.

 

Atender as exigências do registro sanitário, bem como outras especificações de forma a aplicar o sistema ativo e passivo para controlar a temperatura e umidade adequada.

 

Manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte: como o Grupo Qualifica pode ajudar sua empresa

 

DESCUBRA O GRUPO QUALIFICA!

 

Elaborar o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte é uma necessidade para todas as empresas envolvidas em qualquer uma das atividades citadas.

 

Se a sua empresa ainda não se adequou à nova resolução, não se engane pensando que possui 1 ano pela frente. Algumas exigências já serão cobradas e você poderá ter muitos problemas.

 

O Grupo Qualifica é especialista na nova RDC 430/2020 e quando o assunto é cold chain, atuando com produtos e serviços tais como mapeamento térmico, monitoramento, calibração e qualificação.

 

Além disso, fornecemos assessoria na área logística farmacêutica com adequação a legislação, elaboração de protocolos e serviços de excelência. Tudo isso com um time de especialistas de peso como a ACC Metrologia, a PackID, a Gelotech e a LogMinds.

 

Se a sua empresa precisa de ajuda para atender as exigências da nova resolução, entre em contato conosco ainda hoje.

 

O transporte, bem como o armazenamento de medicamentos e a distribuição são assuntos sérios e devem ser tratados como tal.

 

Por isso, é importante contratar os serviços de uma empresa que de fato entenda do assunto e disponibilize profissionais capacitados para ajudar a sua empresa.

 



Conclusão

 

Todo o cuidado deve ser tomado em relação ao transporte, armazenado e distribuição dos medicamentos, afinal de contas eles servem para aliviar dores, tratar e até mesmo curar doenças.

 

Antes de chegarem até às farmácias, foi preciso muito tempo de estudo para descobrir as fórmulas adequadas para tipo de moléstia.

 

Além disso, há grandes investimentos para que a medicação possa chegar à cada pessoa que necessita seja pelo Sistema Único de Saúde e pela iniciativa privada.

 

Não atender as exigências do fabricante e as normas estipuladas pela Anvisa por meio da nova RDC 430/2020 é colocar em risco a saúde da população.

 

Entre em contato hoje ainda com o Grupo Qualifica e tenha toda a assessoria que você precisa para elaborar o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte para que a sua empresa possa oferecer um serviço de qualidade e se manter no mercado.

 

 

 

Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 

 

    COMO ORGANIZAR UM CRONOGRAMA DE VISITAS       Para serviços de manutenção em campo, organizar um cronograma de visitas ajuda n...