quarta-feira, 7 de junho de 2023

 





 

DESINFECÇÃO DE AMBIENTES: QUAL SUA IMPORTÂNCIA E A FREQUÊNCIA ADEQUADA

 

 

A pandemia de Covid-19 teve um impacto direto sobre nossos hábitos de limpeza e higienização de objetos e ambientes. Após algum tempo, temos mais informações sobre as principais formas de contágio e como evitá-las, por isso a desinfecção de ambientes residenciais e corporativos se tornou tão importante.

Em espaços empresariais e comerciais, o alto fluxo de pessoas coloca em risco a saúde e o bem-estar dos colaboradores, clientes e visitantes. Por isso, cada vez mais organizações estão implementando medidas de higienização e desinfecção de ambientes.

Isso é importante porque as partículas virais liberadas na saliva, na tosse e no espirro podem pairar no ar por até duas horas e meia.

Dependendo do local, o vírus pode permanecer ativo por algumas horas e causar contaminação em caso de contato com olhos, nariz e boca.

Superfícies como maçanetas, mesas, torneiras, interruptores, equipamentos e dispositivos compartilhados, por exemplo, devem ser limpos e higienizados com uma alta frequência para não colocar em risco a saúde das pessoas que passam diariamente pelo local. 

Assim, a melhor maneira de se prevenir e manter a segurança é contar com uma empresa especializada na realização de serviços de limpeza, sanitização e desinfecção de ambientes.

 

As principais diferenças entre esses serviços são:

·       Limpeza: é a remoção de germes, impurezas e sujeiras das superfícies. Essa ação apenas remove os microrganismos do local, reduzindo as chances de transmitir doenças, mas não é capaz de matá-los.

·       Sanitização: é um processo de limpeza e desinfecção de superfícies, tendo como objetivo reduzir a quantidade de vírus, germes e bactérias a um nível seguro.

 

O que é a desinfecção de ambientes?

A desinfecção é um procedimento realizado para diminuir a quantidade de microrganismos nos ambientes, assim como a sanitização.

Para esses serviços, são utilizados equipamentos específicos, como nebulizadores e termo nebulizadores de alta eficiência, e produtos certificados pela Anvisa para proteger o ambiente.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa caracteriza a desinfecção de ambientes em dois níveis:

Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive microbactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos.

Desinfecção de nível intermediário: processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma vegetativa, microbactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos inanimados e superfícies.

Já a desinfecção de ambientes de baixo nível é indicada para superfícies e itens não-críticos, pois não há ação sobre esporos, fungos e certos tipos de vírus.

A desinfecção pode ser feita em ambientes residenciais, comerciais, corporativos, carros e veículos de transporte para eliminar os vírus e bactérias das superfícies.

Em espaços com alto fluxo de pessoas, como condomínios, hospitais, edifícios residenciais e corporativos, esse e outros serviços como limpeza, higienização e sanitização, por exemplo, ajudam a combater o Coronavírus e outros vírus e bactérias, deixando os espaços mais seguros para receber colaboradores e clientes.

 

Qual a importância da desinfecção de ambientes?

Além de limpar os ambientes, ou seja, remover as sujidades, o processo de desinfecção tem o objetivo de controlar o vírus nas superfícies e materiais, tornando o espaço livre de microrganismos.

A importância desse serviço, portanto, está relacionada diretamente à qualidade de vida, saúde e bem-estar das pessoas que frequentam o local, mantendo-as seguras.

Para isso, o processo deve ser realizado periodicamente, com uma frequência determinada previamente de acordo com a quantidade de pessoas e o nível de contaminação do local.

Em hospitais, clínicas e ambientes com alto fluxo de pessoas contaminadas, a desinfecção deve ser realizada várias vezes por dia, com produtos químicos específicos e equipamentos de proteção individual - EPI.

Em ambientes arejados e com menor fluxo de pessoas, os objetos e utensílios devem ser limpos com água e sabão ou álcool 70%, seja líquido ou em gel.

Outra opção são produtos químicos como hipoclorito de sódio, quaternários de amônio e compostos fenólicos.

Em geral, em locais como instituições de ensino, comércios, condomínios residenciais e corporativos, as superfícies devem ser desinfetadas diariamente, já que a quantidade de pessoas entrando e saindo do local podem colocar todos em risco.

 

Como desinfetar ambientes?

Com a pandemia de Covid-19, os protocolos de higienização e limpeza dos ambientes foram reforçados em todo o mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, uma das principais formas de prevenção ao Coronavírus é aumentar a frequência de desinfecção de ambientes e superfícies, seja com água e sabão, álcool ou outros produtos químicos.

 

Algumas medidas importantes são:

·       Utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, luvas e outros;

·       Não varrer as superfícies a seco, o que contribui para a dispersão dos microrganismos, mas usar a varredura úmida (com rodos e panos de limpeza);

·       Estabelecer protocolos específicos para cada local sobre a frequência de desinfecção;

·       Ter atenção especial a superfícies como maçanetas, interruptores e torneiras, por exemplo;

·       Ter cuidados especiais com objetos utilizados por pacientes contaminados.

 

Além de estabelecer protocolos rígidos, contratar os serviços de profissionais especializados também contribui para a saúde e a segurança das pessoas que frequentam o local.

 

Os principais benefícios de contratar uma empresa terceirizada de limpeza, gestão e manutenção do espaço são:

·       Aumento da qualidade dos serviços de limpeza;

·       Garantia de profissionais treinados e capacitados para o trabalho;

·       Não precisa se preocupar com faltas ou indisponibilidade de pessoal, já que a empresa terceirizada é responsável pela reposição;

·       Otimização de tempo e custos com contratação de profissionais;

·       Redução de custos com fornecimento de produtos e equipamentos;

·       Flexibilidade do serviço, ou seja, dependendo do contrato, é possível contar com uma equipe maior ou menor de acordo com a necessidade da empresa contratante;

 

A empresa pode se concentrar no core business com a garantia de que a manutenção do espaço está sendo feito da maneira adequada.

A empresa que oferece serviços integrados de Gestão de Facilities, Manutenção Predial e Industrial, Apoio Técnico e Administrativo e Proteção e Combate a Incêndio para que a sua organização mantenha o foco em sua atividade-fim.

Nossas soluções em limpeza, higienização e desinfecção de ambientes utilizam produtos específicos para o combate de vírus e bactérias, garantindo a proteção por mais tempo.

Entre em contato conosco e faça um orçamento para aumentar a eficiência dos serviços e a proteção dos seus colaboradores e clientes.

 

 

 



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INSPEÇÃO E DESCARTE DE CABOS DE AÇO CONFORME NBR ISO 4309

 


A inspeção em cabos de aço é de grande importância para garantir a segurança dos usuários e a longevidade do equipamento.

 



Sua metodologia se baseia desde o recebimento do material até sua aplicação final.




Deve ser realizada por um responsável qualificado que deverá analisar a atividade e exposição do cabo de aço e determinar a periodicidade para tal.

 

Inspeção inicial

Ao receber um novo lote de cabo de aço a ser utilizado, deve-se verificar que o material esteja conforme o solicitado em projeto, pelo manual do equipamento ou pelas características coletadas do cabo de aço anterior.

 

Inspeção visual diária

O usuário deve a cada dia de trabalho, verificar todas a partes visíveis do cabo de aço em operação com o intuito de detectar sinais de deterioração e deformação.

 

Inspeção periódica

A inspeção periódica deve ser executada por uma pessoa treinada e preparada para tal finalidade.

 

Sua frequência pode ser estabelecida por:

Os requisitos previstos em lei nacional; O tipo de equipamento e as condições ambientais a qual o mesmo está exposto; Resultados de inspeções anteriores; Tempo de serviço do cabo.

 

Observações

Caso o cabo de aço esteja próximo de sua troca, deve-se reduzir o intervalo de tempo entre as inspeções. Caso o cabo de aço esteja parado no equipamento durante um período maior do que 90 dias, o mesmo deverá ser examinado através de uma inspeção especial antes do reinício do trabalho.

 

Pontos a serem abrangidos pela inspeção

 

Tambor de enrolamento

 



Extremidades de cabos móveis e estáticos; Parte do cabo que passa através do moitão ou sobre polias. No caso de equipamentos realizando uma operação repetitiva, deve-se dar atenção especial a qualquer parte do cabo que estiver sobre as polias quando o equipamento estiver com carga; Parte do cabo que estiver sobre a polia de compensação; Qualquer parte do cabo que possa estar sujeita a abrasão por fatores externos; Qualquer parte do cabo exposta a alta temperatura; Área próxima à acessório ou terminais, pois é nessa área crítica que se dá início à fadiga e a corrosão; Tanto presilhas como terminais devem ser inspecionados a fim de se detectar trincas ou escorregamento do mesmo.

 

Fatores para avaliação de um cabo de aço

 

Número de arames rompidos

A ruptura de arames normalmente ocorre por abrasão ou por fadiga de flexão. Pode ocorrer tanto nos arames externos quanto internos, caso o cabo possua alma de aço. As rupturas externas podem ocorrer no topo das pernas ou na região de contato entre as pernas (vale) sendo esta, junto com as rupturas de arames da alma, as mais críticas.

Deve-se anotar o número de arames rompidos e localização da ruptura em um passo ou em um comprimento equivalente a seis vezes o diâmetro do cabo. Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em uma ou duas pernas apenas. Neste caso há o perigo dessas pernas se romperem antes do cabo.

 

Arames gastos por Abrasão

O desgaste por abrasão, nos arames externos é causado pelo atrito do cabo, sob pressão, com os canais das polias e do tambor e pode ser acelerado por deficiências de lubrificação. Mesmo que os arames não cheguem a se romper, o seu desgaste reduz a resistência do cabo através da redução da área metálica, tornando seu uso perigoso.
Uma forma de avaliar o desgaste por abrasão de um cabo de aço é através da medição do seu diâmetro.

 

Corrosão

A corrosão diminui a resistência à tração através da redução da área metálica do cabo, além de acelerar a fadiga.


Pode ser externa, detectada visualmente ou interna, mais difícil de ser detectada, porém, alguns indícios podem indicar sua existência:

·       Variação no diâmetro do cabo: nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a redução do diâmetro devido ao aumento da oxidação.

·       Perda de afastamento entre as pernas: freqüentemente combinada com arames rompidos nos vales das pernas.

 

Desequilíbrio dos cabos de aço

 

A ondulação do cabo de aço é provocada pelo afundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, e que pode ser causada por 3 motivos:

Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes supertensionadas; Alma de fibra de diâmetro reduzido; Alma de fibra que se deteriorou, não dando apoio às pernas do cabo.

No primeiro caso há o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos outros dois casos não há um perigo iminente, porém haverá um desgaste desuniforme no cabo e, portanto, um baixo rendimento.

O manuseio e instalações deficientes do cabo, dando lugar a torções ou distorções do mesmo. Estes defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos de aço.

 

Deformações

As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidades no equipamento em contato com o cabo e ainda por métodos inadequados de fixação, no caso dos laços.

Quando estas deformações forem acentuadas poderão alterar a geometria original do cabo e provocar um desequilíbrio de esforços entre as pernas e consequentemente a ruptura do cabo.

 

As deformações mais comuns são:


a) Ondulação

 



Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice. Nas situações onde esta anomalia for acentuada, pode transmitir uma vibração no cabo de aço que, durante o trabalho causará um desgaste prematuro, assim como arames partidos.

 

b) Amassamento

 



O amassamento no cabo de aço normalmente é ocasionado pelo enrolamento desordenado no tambor. Nas situações onde o enrolamento desordenado não pode ser evitado, deve-se optar pelo uso de cabo com alma de aço.

 

c) Gaiola de Passarinho

 



Esta deformação é típica em cabo de aço com alma de aço, nas situações onde ocorre um alívio repentino de tensão. Esta irregularidade é crítica e impede a continuidade do uso do cabo.

 

d) Alma Saltada

 



É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do cabo e provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernas do cabo, impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo.

 

e) Dobra ou nó

 



É caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que em casos extremos diminui a resistência à tração do cabo. Normalmente causada por manuseio ou instalação inadequados do cabo de aço.

 

Substituição dos cabos de aço

Mesmo que um cabo trabalhe em ótimas condições, chega um momento em que, após atingir sua vida útil normal, necessita ser substituído em virtude do seu desgaste, de arames rompidos, etc.

Em qualquer instalação, o problema consiste em se determinar qual o rendimento máximo que se pode obter de um cabo antes de substituí-lo, sem colocar em perigo a segurança do equipamento.

Existem instalações em que o rompimento de um cabo põe em risco vidas humanas, como o caso de elevadores e teleféricos de passageiros.

Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo de aço. A decisão de um cabo permanecer em serviço, dependerá da avaliação de uma pessoa qualificada que deverá comparar as condições do cabo inspecionado com os critérios de descarte definidos por normas específicas para cada aplicação.

Apresentamos a seguir um resumo a ser aplicado para a substituição de cabos de aço e também uma ficha padrão elaborada para análise dos cabos de aço.

 

1) Número de arames rompidos:

A tabela a seguir indica a quantidade máxima aceitável de arames rompidos ao longo de um ponto analisado no cabo de aço. Caso a quantidade de arames rompidos exceda o descrito, deve-se substituir o cabo de aço imediatamente.

 



2) Redução no diâmetro:

A redução do diâmetro do cabo de aço admitida é de 5% em relação ao seu diâmetro nominal ou a 1/3 no diâmetro dos arames externos das pernas.

 



3) Corrosão:

Verificar visivelmente o nível de corrosão externa presente no cabo de aço. O afastamento dos arames devido à corrosão/ perda de aço impede sua continuidade na operação, devendo ser descartado.

Se houver suspeita de corrosão interna, recomenda-se que o cabo seja inspecionado internamente por uma pessoa qualificada.

 



Corrosão severa – descarte imediato

Corrosão superficial (leve) – efetuar limpeza com escova de aço e lubrificar

 



4) Temperatura:

O cabo de aço formado com alma de fibra apresenta sua total capacidade a uma temperatura de 82°C, já o cabo de aço com alma de aço, apresenta uma queda de rendimento acima de 300°C.

Caso seja detectada tal exposição, o mesmo deverá ser substituído. Como evidencia, o cabo de aço apresenta alteração nas cores afetas e diferença no lubrificante (borra).

 

5) Distorção:

Apresentamos nesse manual as distorções mais comuns ocorridas nos cabos de aço devidas a má utilização e instalação. Cada uma apresenta seu aspecto e ponto para troca.

 



Nota: devido à grande evolução tecnológica dos cabos de aço, certas construções e modelos de cabos de aço não são englobados nessa norma. A inspeção e os métodos de uso e descarte devem seguir orientações do fabricante do cabo de aço.

 

 

 

 

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