sábado, 11 de novembro de 2023

 




AÇÕES DE PREVENÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO:

 



Um dos pilares da boa gestão é manter em dia as ações de prevenção de segurança do trabalho dentro da empresa.

Mesmo sendo obrigatórias ações e medidas para evitar risco de acidente no ambiente de trabalho, o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), aponta que, apenas em 2021, foram notificados mais de 570 mil acidentes de trabalho, resultando em cerca de 2,5 mil mortes, um aumento de, aproximadamente, 30% em relação ao ano anterior.

O fato é que nem todas as empresas valorizam os profissionais da segurança do trabalho.

É fundamental entender a importância de ações frequentes para conscientizar e manter os funcionários atualizados com as normas de segurança.

Por isto, neste artigo, você vai poder compreender melhor o que é a segurança do trabalho, as razões para priorizar ações de prevenção de acidentes na sua gestão e anotar cinco ideias para implementar e investir em segurança.

 

Entenda a importância de ações de prevenção de segurança do trabalho

Em resumo, segurança do trabalho é o conjunto de protocolos e normas a serem seguidos para que o trabalhador tenha qualidade e segurança no trabalho.

 

Alguns exemplos de ações de prevenção de segurança do trabalho são:

ü Oferecimento dos EPI’s necessários e o treinamento do uso adequado pelos funcionários;

ü Realizar manutenção periódica de máquinas e veículos;

ü Manter o ambiente laboral limpo e organizado;

ü Oferecer treinamentos para a equipe;

ü Fiscalizar o uso de máquinas e veículos.

 

São vários os motivos para que estas ações de prevenção de acidentes sejam importantes, como preservar a saúde, o bem-estar e a integridade física dos colaboradores.

Além do mais, é por meio destas medidas preventivas que você conseguirá otimizar a produção no dia a dia, estimulando o aumento da produtividade dos seus funcionários.

Também é investindo em segurança que você consegue prevenir acidentes e doenças ocupacionais que podem gerar possíveis causas judiciais para sua empresa.

 

Conheça a regulamentação de prevenção de acidentes no trabalho

Está previsto em lei (Artigo 163 da CLT) que a empresa com mais de 20 funcionários deve aderir às medidas de segurança a partir da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

É por intermédio dela que, conforme as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, é possível adotar medidas e ações para garantir a qualidade de vida e saúde do trabalhador.

Empresas com risco 3 e 4 devem estruturar a CIPA se contarem com 20 colaboradores ou mais em seu quadro. Já para empresas com risco 2, esse limite é de 51 empregados e, para as de risco 1, o número é de 81 funcionários.

Como foi dito anteriormente, nem sempre o profissional da segurança do trabalho e as medidas a serem adotadas são levados a sério.

Infelizmente, o não cumprimento de ações de prevenção de segurança do trabalho pode ocasionar acidentes de trabalho, que podem ser classificados em três categorias: imprudência, negligência ou imperícia. 

 

Imprudência, negligência ou imperícia: qual a diferença?

A imprudência é configurada quando o trabalhador sabe o grau de risco na atividade e ainda assim não cumpre as precauções necessárias para realizá-la sem prejuízos.

Então, entram as medidas de fiscalização para analisar se os funcionários estão utilizando os EPI’s de forma correta, se estão evitando riscos, dentre outras.

Já a negligência se dá quando o funcionário não tem total conhecimento dos riscos e, com isto, falta com os cuidados básicos na ação de alguma atividade, o que pode ser evitado por meio de treinamentos de capacitação e segurança.

Por fim, temos os acidentes causados por imperícia – quando falta conhecimento técnico do colaborador para a realização do trabalho, o que também pode ser solucionado com um treinamento adequado.

 

Alguns exemplos de imprudências mais comuns que causam acidentes de trabalho

Um grande exemplo de situação adversa para a segurança do trabalho é a falta ou o uso inadequado de EPIs, que pode ser considerado imprudência ou negligência a depender da situação.

É responsabilidade das empresas oferecerem os Equipamentos de Proteção Individual necessários para que os funcionários exerçam suas atividades com segurança, assim como o treinamento devido para o seu uso de forma correta.

Outro problema que coloca em risco a segurança do trabalho é a insalubridade. Ambientes de trabalho insalubres são aqueles que podem oferecer riscos à saúde dos colaboradores, expondo-os a doenças, infecções ou alergias, por exemplo.

Empresas que não fornecem e não ensinam o uso correto dos equipamentos de segurança ou que promovem ou permitem a exposição dos funcionários a ambientes insalubres podem vir a enfrentar processos judiciais. Situações assim podem ocasionar multas, indenizações ou pagamento de pensões.

O fato é que ambos os casos apresentados acima podem ser evitados se forem aplicadas medidas preventivas à segurança do trabalho.

 

Cinco ideias de ações para seguir e evitar acidentes no ambiente laboral

 

1.Realizar manutenção periódica de máquinas e veículos

Encabeçando a lista de ações de prevenção de segurança do trabalho temos a manutenção periódica de máquinas e veículos.

Segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, entre 2012 e 2018 foram mais de 528 mil acidentes causados por máquinas e equipamentos.

Já pensou que alguns desses acidentes aconteceram por conta de imperícia ou negligência no uso das máquinas, assim como falta de manutenção?

Não obstante, além de acidentes, a falta de manutenção também pode causar doenças ocupacionais por conta do mau uso do equipamento.

Além disto, a falta de manutenção pode ainda comprometer diretamente a produtividade da sua empresa, uma vez que, com o veículo ou máquina parada, não é possível trabalhar.

 

2.Garantir o uso de EPI’s

Quando se fala em ações de prevenção de segurança do trabalho, a primeira coisa que vem à mente são capacetes, máscaras e luvas, mas o uso de EPIs vai além disto.

Os Equipamentos de Proteção Individual vão de calçados adequados a óculos de proteção e devem ser usados em situações que medidas de segurança coletiva (obstáculos, barreiras e sinalização) não são suficientes para garantir a integridade física do trabalhador.

O uso de EPI’s é essencial para garantir a segurança do trabalho, mas não basta a empresa apenas oferecer os equipamentos necessários. Também é obrigatório que ela forneça o treinamento adequado para uso dos EPI’s e faça a fiscalização periódica para verificar se estão sendo utilizados corretamente pelos colaboradores.

O fato é que, quando acontece um acidente dentro da sua empresa, você deve sempre se perguntar: será que esse acidente poderia ter sido evitado?

Confira, abaixo, um exemplo de acidente que poderia ser evitado com treinamento ou maquinário adequado para realizar a tarefa em segurança.

Exemplo de acidente que poderia ser evitado com treinamento ou maquinário adequado

 

3.Ter um ambiente laboral limpo e organizado

Pode não parecer, mas manter um ambiente de trabalho limpo e organizado é também uma das medidas preventivas de segurança do trabalho.

Afinal, estar em um local limpo e organizado previne doenças, além de aumentar a produtividade, o bem-estar e conservar materiais e equipamentos.

Por isto, uma ótima ação é orientar os funcionários a cuidarem dos ambientes, veículos, máquinas ou quaisquer outros instrumentos de trabalho utilizados em suas atividades diárias.

É essencial ressaltar que, por mais limpo e organizado que o funcionário mantenha seu local de trabalho, também é função da empresa fazer limpezas periódicas nos veículos disponibilizados, bem como manter limpos o ambiente de trabalho e os EPI’s oferecidos, inserir sinalizações quando houver algum risco no local e demais avisos de segurança durante a manutenção.

 

4.Promover treinamentos

Treinar seus funcionários para operacionalizar uma máquina ou entender as normas e funcionamento da empresa é uma das ações mais relevantes de prevenção de segurança do trabalho.

Afinal, sem treinamento, acidentes de trabalho estão mais propensos a acontecer.

Atualmente, existem várias formas de oferecer treinamentos de qualidade para a sua equipe, desde os presenciais até os mais modernos, como os treinamentos de segurança do trabalho EAD.

Diferente do que é observado em tantas empresas, é importante que os treinamentos sejam oferecidos de forma constante, fazendo, assim, a reciclagem do profissional.

Desta forma, os funcionários se mantêm atualizados às normas e asseguram a cultura de segurança do trabalho dentro da companhia.

 

5.Não esquecer da fiscalização

Não basta treinar de forma constante se não houver uma fiscalização intensa!

É preciso estar ciente de que as regras estão sendo cumpridas e os protocolos absorvidos.

Quando a empresa opta por confiar que o treinamento é suficiente e o empregado vai cumprir com os ensinamentos muitas vezes a imprudência toma espaço, trazendo grandes riscos ao colaborador e à companhia.

Além de aumentar a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, ainda é possível reduzir os gastos com manutenção corretiva, pois os funcionários não farão mau uso dos equipamentos e veículos da empresa.

 

Por fim, como colocar em prática as ações de prevenção de segurança do trabalho?

Ninguém melhor para cuidar disso do que os profissionais da segurança do trabalho: médico do Trabalho, engenheiro da Segurança do Trabalho e técnico em Segurança do Trabalho. Estes são alguns dos profissionais capacitados para ajudar sua empresa a se adequar ao plano de segurança do trabalho.  

Com conhecimento técnico na área, eles não apenas fazem com que obrigações trabalhistas sejam cumpridas, mas também focam na cultura de segurança da empresa. Juntos, farão – com a CIPA, se houver – um Plano de Segurança do Trabalho, que irá mapear as ações para a saúde e segurança dos empregados, garantindo que as normas sejam cumpridas. 

Portanto, o Plano de Segurança do Trabalho tem como objetivo auxiliar a empresa nas ações de prevenção de acidentes.

Uma organização que possui uma cultura de segurança do trabalho tem um ambiente laboral muito mais saudável e seguro, além de produtivo e sem imprevistos econômicos.

Executar ações de prevenção de segurança do trabalho é, acima de tudo, um investimento para a empresa e o desenvolvimento da equipe.

Quer saber como a sua empresa pode trazer ações e medidas para diminuir os acidentes e criar uma cultura de segurança eficiente? Clique no botão abaixo e converse agora com um especialista.

 

 

 



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DEA - DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO

 



INTRODUÇÃO

O principal fator determinante da sobrevivência de uma Parada Cardíaca é o intervalo desde a perda da consciência até a desfibrilação.

O uso de DEA por socorristas leigos treinados levou a taxas de sobrevivência de até 49%.

Com a inclusão do uso do DEA nas habilidades de SBV, ele passou a ser o 3º elo da Cadeia da Sobrevivência: acesso rápido, RCP rápida e desfibrilação rápida.

 



PRINCÍPIO DA DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA

ü O tratamento mais eficaz para a FV é a desfibrilação elétrica;

ü As probabilidades de uma desfibrilação bem sucedida diminuem rapidamente com o tempo;

ü A FV tende a transformar-se em assistolia em poucos minutos.
Se a desfibrilação é realizada até 6 a 10 min. pós PCR, um adulto pode sobreviver sem sequelas neurológicas;

ü As chances de sobrevivência < entre 7 a 10% por cada minuto que a desfibrilação é retardada;

ü Registram-se taxas de 70 a 90% de sobrevivência pós PCR com desfibrilação em até 1 min.;

ü A sobrevivência < quando se retarda a desfibrilação, caindo até 50% se ela é realizada após 5 min. Da perda da consciência, 30% aos 7 min., 10% entre 9 e 11 min. e 2 a 5% além dos 12 min.
A sobrevivência depois de uma PCR por FV pode melhorar se os primeiros socorristas realizam 01 min.

ü De RCP antes da desfibrilação, apenas quando ela é retardada entre 4 a 11 min.;

 

DEFINIÇÃO

É um aparelho usado para desfibrilação, que, através de um sistema computadorizado, analisa o ritmo cardíaco “chocável”.
Possui comandos de voz e indicadores visuais que guiam o profissional.

 

FINALIDADE

Diagnosticar e tratar a parada cardiorrespiratória humana consequente de uma fibrilação ou taquicardia do coração, de modo a restabelecer e normalizar (elétrica e mecanicamente) os batimentos cardíacos do paciente.

A desfibrilação consiste na aplicação de pulsos de corrente no coração para despolarizar simultaneamente todas as células miocárdicas, e assim, recuperar o seu ritmo elétrico normal.

 

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS DEA

Análise automática de ritmos cardíacos

ü Na verdade, a palavra automática significa semiautomático, já que a maioria dos DEA disponíveis no mercado “avisam” ao operador que o choque está indicado, mas não o administram sem uma ação do socorrista (ele deve pressionar o botão de CHOQUE).;

ü O aparelho está equipado com um sistema de análise do ritmo baseado em microprocessadores patenteados, que detectam TV ou FV e indicam o choque por mensagens visuais ou sonoras.

ü O DEA mostra o ritmo cardíaco da vítima por meio de um amplificador de largura de banda muito estreita;

ü Algumas transmissões de rádio intermitentes podem produzir um artefato em até 1,80 m do paciente;

ü Alguns aparelhos são programados para detectar os movimentos espontâneos do paciente ou a movimentação deste pos terceiros.

ü A maioria dos DEA analisa múltiplas características do sinal de ECG de superfície, como frequência, amplitude e certas integrações matemáticas de frequência e amplitude (tais como pendente ou morfologia da onda) para determinar se o ritmo é compatível com FV ou TV;

ü O DEA confirma a FV em função de outras características, como baixa amplitude e ausência de uma linha isoelétrica;

 


Choques inapropriados ou não aplicados

ü Os DEA devem colocar-se no módulo de análise apenas depois de confirmada a parada cardíaca e unicamente quando já não há nenhum movimento, especialmente os relacionados com o transporte do paciente;

ü Não se devem utilizar receptores e transmissores de rádio durante a análise do ritmo

 

Taquicardia ventricular

ü Os DEA não estão programados para aplicar choques sincronizados;

ü Todos os DEA recomendam choques em TV com frequência superior a 180 bpm;

ü O DEA deve ser aplicado unicamente em pessoas que estejam inconscientes, não respirem normalmente ou não tenham sinais de circulação, evitando que recomendem o choque em vítima com TV e circulação efetiva.

ü O socorrista/operador do DEA atua como um segundo sistema de verificação de parada cardíaca;

ü Deve confirmar que o paciente sofreu uma parada cardíaca: ausência de resposta, respiração e sinais de circulação; antes de aplicar o DEA;

ü Erros de aplicação de choque são do operador, o que se resolve com treinamento apropriado e uma boa habilidade para avaliar pacientes.

 



Operação do DEA


Os DEA devem ser utilizados somente quando os pacientes apresentarem os 03 sinais clínicos:

ü Ausência de resposta

ü  Ausência de respiração efetiva

ü Ausência de sinais de circulação

 

Sinais de circulação, para provedores de saúde, abrange:

ü Pulso ou sinais de respiração normal, tosse ou movimento;

ü A palavra respiração emprega-se para indicar respirações efetivas;

ü O paciente com respirações agônicas não está respirando, porque estes tipos de respirações não são efetivos.

 

Para o socorrista leigo o termo de sinais de circulação abrange:

ü Respiração normal, tosse ou movimento;

ü Diz-se respiração normal para que os socorristas leigos não confundam a respiração agônica com a respiração efetiva;

ü Antes de aplicar o DEA, o operador deve determinar, primeiro, se há situações especiais que exijam outras ações antes de usar o aparelho ou que contraindiquem absolutamente sua utilização.

 

2


Situações especiais

ü As 4 situações seguintes podem requerer que o operador adote outras ações antes de usar um DEA ou durante sua operação:

ü A vítima tem menos de 8 anos (ou pesa menos que 25 Kg, aproximadamente;

ü A vítima está na água ou próxima dela;

ü A vítima tem um MP implantado;

ü Há um adesivo de medicação transcutânea ou outro objeto sobre a pele da vítima, onde se colocam as pás autoadesivas do DEA

 

Situações especiais – crianças menores de 8 anos

ü Aproximadamente 50% das paradas cardíacas pediátricas ocorrem em lactentes menores de 01 ano, tendo como causas principais a SMSL e as doenças respiratórias;

ü As lesões não intencionais, incluindo trauma e submersão, são as principais causas depois do período após 01 ano;

ü A assistolia e a AESP é o ritmo terminal mais comum em pacientes menores de 17 anos;

ü A porcentagem estimada de FV varia entre 7 a 15%.

ü A experiência com DEA em crianças é limitada;

ü A informação sugere que os DEA podem detectar a FV com precisão, mas não diferem de outros ritmos de parada que uma criança pode apresentar.

ü Como os DEA têm uma carga pré-determinada de choque a ser descarregada, tanto bifásica quanto monofásica, não atende os algoritmos de crianças menores de 08 anos ou com peso inferior menor que 25 KG.

ü A energia bifásica dos DEA é de 120 J e a monofásica de 200 J;

ü Os DEA atuais superam, portanto, as cargas indicadas às crianças com menos de 25 Kg, que é de 2 a 4 J/Kg, ou a maioria das crianças menores de 8 Kg;

ü Embora a FV não seja o ritmo mais comum de parada em crianças, aconselha-se a utilização dos DEA em crianças maiores de 8 anos ou com peso superior a 25 Kg;

ü Em crianças menores de 8 anos indica-se a utilização dos desfibriladores de controle manual.

 

Situações especiais – água

ü A água é uma boa condutora de energia elétrica; portanto, um socorrista que se encontre no caminho DEA-água-socorrista poderia receber um choque em menor quantidade ou sofrer uma queimadura;

ü O mais provável é que a água sobre o tórax do paciente crie uma corrente entre os eletrodos, dissipando a carga e não permitindo que ela chegue até o coração;

ü Se a vítima está em águas profundas ela deve ser retirada antes da tentativa de desfibrilação;

ü Seque rapidamente o tórax antes de aplicar as pás, sempre;

ü Independente de se encontrar em águas profundas, sempre se deve enxugar o tórax da vítima se estiver molhado, como por exemplo em bordas de piscinas ou margens de rio ou praia;

ü Atentar-se para o fato de possível trauma de coluna cervical.

 



Situações especiais – marca passos implantados

ü Os CD(A)I, são implantados em pacientes com antecedentes de arritmias malignas, m risco de morte súbita;

ü Facilmente identificáveis, pois formam uma protuberância sob a pele com uma cicatriz sobre ela, do tamanho da metade de uma carta de baralho;

ü Geralmente encontram-se na região intraclavicular D. ou no abdome.

ü No momento da utilização do DEA eles podem estar aplicando choques no paciente, o que é perceptível pela contração dos músculos do indivíduo;

ü Aguardar entre 30 a 60 seg. até que as contrações cessem para então utilizar o DEA;

ü As pás do DEA devem ser colocadas 2,5 cm de distância dos CD(A)I;

ü Algumas vezes existe conflito entre os ciclos de análise e choque dos CD(A)I e os DEA, sendo necessário desativar o CD(A)I antes do emprego do DEA;

ü É necessário um imã em forma de anel que o próprio paciente possui;

ü O imã suspende as ações somente quando estão sobre o marca passo.

 



Situações especiais – adesivos de medicação transcutânea

ü As pás do DEA não devem ser colocadas diretamente sobre um adesivo de medicação;

ü Apesar de raros, alguns adesivos podem conter metal em sua base, provocando pequenas queimaduras na pele;

ü Como regra, deve-se retirar o adesivo e limpar a pele antes da aplicação das pás, evitando que a medicação interfira na administração de energia.

 

COMO OPERAR UM DEA

 

Quatro passos universais

ü Primeiro, LIGUE o DEA;

ü Aplique os eletrodos do DEA no peito da vítima

ü ANALISE o ritmo

ü Aplique CHOQUE (se este for indicado)

 

FUNDAMENTOS DA OPERAÇÃO DO DEA

 

Ligando o aparelho

 

Pode requerer as seguintes conexões:

 

O DEA conecta-se com…

ü os cabos de conexão, que se conectam com…

ü as pás auto adesivas, que são aplicadas…

ü ao tórax da vítima.

 



ü Não esquecer que o DEA não age sozinho;

ü É parte integrante e imprescindível da cadeia de sobrevida;

ü Não extingue a necessidade do SBV;

ü Conhecer o algoritmo de SBV é fundamental

 



Aplicando as pás autoadesivas

ü Coloque uma pá na parte superior da borda esternal direita (diretamente abaixo da clavícula);

ü Coloque a outra pá lateral ao mamilo E., com o extremo superior alguns centímetros abaixo da axila;

ü As figuras são ilustradas nas próprias pás.

 


 

ü Lembre-se de secar o tórax da vítima se tiver molhado ou com sudorese;

ü Vítimas com excesso de pelos devem ser tricotomizadas rapidamente ou retirado o excesso com pás autoadesivas e depois colocada outro conjunto de pás;

ü Deve-se carregar junto ao estojo do DEA um barbeador plástico.

 

 Analisando o ritmo

ü Afaste-se da vítima e analise o ritmo;

ü Pressione o botão analisar para iniciar a análise do ritmo (alguns DEA não precisam deste passo);

ü Assegure-se de que ninguém esteja em contato com a vítima, evitando interferência na leitura do aparelho durante a análise.

 



Aplicando o choque

ü Antes de pressionar o botão CHOQUE assegure-se de que ninguém esteja em contato com a vítima;

ü Diga em voz alta: AFASTEM-SE!!!;

ü Ao mesmo tempo, verifique visualmente se ninguém está em contato com a vítima;

ü Seguro de que ninguém está em contato com a vítima, então pressione o botão CHOQUE

 



ü O início da carga é indicado por um som, uma mensagem vocal ou uma luz;

ü A descarga provocará uma contração súbita na musculatura da vítima;

ü Não reinicie a RPC após o primeiro choque. Pressione imediatamente o botão ANALISAR;

ü O objetivo é analisar o ritmo rapidamente, para identificar FV/TV persistente e aplicar, de imediato, 03 choques, se necessário;

ü Caso se aplique um terceiro choque, o DEA indicará ao socorrista que controle a vítima logo depois da descarga, independentemente de ter ocorrido desfibrilação ou não;

ü Somente nesta fase deve-se checar sinais de circulação.

 

RESULTADOS E AÇÕES APÓS DESFIBRILAÇÃO

ü Mensagem “choque indicado”: FV recorrente

ü Se os sinais de circulação não se restabelecem depois de 3 choques, os socorristas devem continuar a RCP durante 60 segundos;

ü Se a FV continuar, aplique outros 3 choques consecutivos (cada um precedido por um breve período de análise);

ü Alternar 3 séries de choques com 60 seg. de RCP, até que o DEA emita mensagem de “choque não indicado” ou até que o SAVC esteja no local.


Estudos demonstram que sequências rápidas de choques reduzem moderadamente a impedância transtorácica para cada choque subsequente, deforma que o coração receba uma maior energia com cada descarga sucessiva.

 

Mensagem “choque não indicado”: sinais de circulação ausentes

ü Verificar os sinais de circulação e iniciar a RCP se ausentes;

ü Após 60 seg. de RCP analisar novamente o ritmo;

ü Se após 3 análises resultar em 3 mensagens “choque não indicado”, existem poucas chances de que o ritmo seja irreversível;

ü Portanto, as análises de ritmo devem ser repetidas somente após intervalos de 1 a 2 min.

 

Mensagem “choque não indicado”: sinais de circulação presentes

ü Se há sinais de circulação, verifique a respiração;

ü Se não estiver respirando normalmente, realize respiração de resgate com frequência de 10 a 12 por min.;

ü Se a vítima estiver respirando adequadamente, coloque-a em posição de recuperação;

ü O DEA deve permanecer aplicado até a chegada do SAVC.

 

DEA EM UMA AMBULÂNCIA EM MOVIMENTO

Os DEA podem e devem permanecer aplicados durante transporte;

No entanto, nunca pressione o botão ANÁLISE, pois o movimento da ambulância pode interferir na avaliação do ritmo e provocar um artefato que simule uma FV;

Se necessário, pare a ambulância para uma análise segura. 

 

INTEGRAÇÃO DA RCP E USO DO DEA

 



CONDUTA

ü Realizar abordagem da vítima, chame por ela segurando-a pelos ombros;

ü Avaliar o nível de consciência e respiração (respiração ausente ou agônica);

ü Avaliar a presença de pulso;

ü Se o paciente estiver sem pulso, inicie Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) durante 2 minutos ou 5 ciclos;

 



ü Solicitar à regulação apoio do Suporte Avançado;

ü Apertar o botão “liga” do aparelho;

ü Retirar a tampa e colocar sob os ombros do paciente (casos clínicos);

ü Instalar o DEA e fixar os eletrodos no tórax do paciente;

ü Aguardar a análise do ritmo realizada pelo DEA;

ü Caso o DEA confirme a presença de um ritmo “chocável”, o aparelho irá sinalizar que o choque é indicado, atentar para os comandos de voz;

ü Certificar que todos estejam afastados do paciente;

ü Pressionar o botão de choque para aplicar a energia ao paciente;

ü Após a aplicação do choque, reiniciar imediatamente a RCP, começando pelas compressões torácicas;

ü Após cerca de 2 minutos, analisar novamente o ritmo. Continuar os cuidados conforme indicado pelo comando de voz e pelos alarmes de tela do DEA;

ü Se o choque for indicado, administre-o e reinicie a RCP;

ü Caso o choque não seja indicado checar o pulso.

 





OBS.: Parada Cárdio Respiratória (PCR) assistida:

ü Instalar o DEA de imediato;

ü Verificar o ritmo e caso necessário administre o choque.

 

ATENÇÃO:

ü Em pacientes com marca-passo:

ü Posicionar o DEA a pelo menos 2,5cm abaixo do aparelho implantado;

 

Água:

ü Retirar a vítima do contato com a água; secar rapidamente o peito da vítima, antes de aplicar os eletrodos.

 

Medicamentos transdérmicos:

ü Remover o adesivo, limpar e secar a área, antes de conectar o DEA.

 

Fonte: Meus Arquivos

 




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