terça-feira, 5 de dezembro de 2023

 





 

POR QUE UMA EMPRESA DEVE TER UM PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA?

 



Um programa de conservação auditiva se insere no universo dos cuidados com a saúde do funcionário. Existem alguns aspectos do ambiente de trabalho que podem trazer danos e, por essa razão, devem ser avaliados e mantidos sob controle.

Nesse sentido, o cuidado com os ruídos ambientais requer a existência de um programa específico. Na verdade, além da saúde, há motivos legais e financeiros para sua implantação.

Continue neste post e saiba por que motivos uma empresa deve ter um Programa de Conservação Auditiva.

 

O que é o Programa de Conservação Auditiva?

O Programa de Conservação Auditiva, conhecido pela sigla PCA, é um elenco de iniciativas que visam resguardar os trabalhadores dos efeitos sonoros do ambiente laboral. Seu objetivo é proteger contra perdas auditivas e impedir a evolução de perdas já instaladas nos colaboradores.

O PCA deve estar integrado com as previsões de outros 2 programas: o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO e o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Por sua vez, deve operar em um processo contínuo de avaliação e de adequações, sempre que pertinente.

 

Qual a sua importância?

O PCA prevê um conjunto de ações que alcançam os trabalhadores e a empresa e, desse modo, expõe sua importância para todos.

 

Atende às exigências legais

As medidas contidas no PCA encontram previsão especialmente nas Normas Regulamentadoras NR1 e NR7, do Ministério do Trabalho e Emprego, entre outras. Dessa forma, a implantação do Programa é cumprimento de exigência trabalhista e não conformidades encontradas nessa área podem resultar em uma autuação.

 

Promove melhoria na qualidade de vida

O PCA avalia a condição de saúde auditiva do trabalhador, assim como o ambiente onde ele labora. Com isso, pode orientar o gestor e o próprio colaborador para as necessidades que devem ser atendidas, de modo individual e coletivo para resguardar a qualidade de vida de todos.

 

Reduz custos por insalubridade

A exposição a ambientes que ultrapassam determinados valores de ruído gera a obrigatoriedade do pagamento do adicional de insalubridade. A intensidade dos ruídos deve ser avaliada para que sejam tomadas medidas de proteção. Assim, o PCA protege a saúde e, ao mesmo tempo, reduz custos por insalubridade auditiva.

 

Que tipos de empresa necessitam do PCA?

Existe um elenco de diferentes condições ambientais que devem ser limitadas para preservação da saúde do trabalhador. Assim, além do ruído, devem ser consideradas variáveis como temperatura, vibrações, radiações, agentes químicos e mecânicos capazes de provocar danos à saúde e à incolumidade física do funcionário.

A norma NR1 determina, por meio do PGR, a revisão anual dos riscos ambientais a que podem estar submetidos os trabalhadores, dentre eles o ruído. Assim, o PCA é devido por todas as empresas que apresentarem níveis de pressão sonora elevados ou próximos dos limites, na aferição anual promovida.

 

Que medidas podem minimizar os efeitos dos ruídos?

O objetivo final do PCA é a eliminação ou redução dos níveis de ruído do ambiente de trabalho. Para esse fim, se deve adotar algumas medidas que implementam soluções para aquelas questões. Por exemplo:

·       utilização de protetores auditivos: a empresa deve fornecê-los e se certificar de que estão sendo utilizados;

·       isolamento acústico da fonte de ruído: trata-se de medida coletiva que pode ser muito efetiva quando bem realizada;

·       adequação da posição da fonte de ruído: quando possível, o simples afastamento das fontes de ruído reduz a intensidade do som que chega aos trabalhadores;

·       substituição por equipamento menos ruidoso: quando possível, a substituição por equipamento mais moderno pode ser uma medida eficaz.

 

 



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ILUMINAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO - 

3 DICAS PARA FAZER DE MODO SEGURO

 



Uma questão essencial a ser discutida é a iluminação em espaço confinado, pois, além desses ambientes naturalmente proporcionarem grandes riscos aos profissionais, qualquer descuido nesse sentido pode aumentar de forma significativa as chances de um acidente de trabalho.

Por essa razão, é muito importante considerar o que diz a legislação, a fim de promover a Saúde e a Segurança do Trabalho. Para tal, é necessário seguir a NR 33 e a NBR 16.577 — ambas tratam de todas as questões ligadas à proteção do trabalhador nesse tipo de ambiente.

Não só a utilização de EPI’s e EPC’s, mas também uma boa iluminação para o espaço confinado é imprescindível para os colaboradores realizarem suas atividades com mais segurança. Mas você sabe como disponibilizar a iluminação de um espaço confinado de modo seguro, eficiente e adequado?

 

1. Fique atento ao tipo de iluminação

É prevista na, NR 33, a iluminação para espaço confinado, determinando a necessidade de que haja um sistema de iluminação adequado para os colaboradores. Todavia, não é qualquer tipo de iluminação que pode ser instalada, diante de inúmeros riscos.

Normalmente, existe a necessidade de um equipamento específico, que tenha um painel retificador de tensão (12Vcc), por exemplo, além de 2 luminárias blindadas com entrada 220V e 2 tomadas simétricas.

Isso se deve ao fato de que, havendo a restrição de espaço, existe também a necessidade de um equipamento compacto capaz de suportar os outros riscos presentes no local. É preciso que o material seja resistente às variações de temperaturas, produtos químicos, gases tóxicos, intempéries, entre outros.

Apenas dessa forma, a empresa assegurará a iluminação ideal para espaço confinado, viabilizando a Segurança do Trabalho e maximizando a produtividade dos funcionários. Lembrando que, por meio de um sistema de iluminação adequado, será possível evitar incêndios ou explosões ocasionadas por um sistema de luzes impróprio.

 

2. Instale um bom sistema de iluminação

Os sistemas de iluminação são portáteis e têm o objetivo de iluminar espaços confinados maiores, como tanques e galerias subterrâneas. O benefício trazido por esse tipo de equipamento é ele ser mais potente que as lanternas e ter suporte próprio — sendo que alguns contam com bases para piso; outros têm bases magnéticas, que podem ser fixadas em determinadas superfícies metálicas.

 

3. Utilize EPIs adequados

No sistema de iluminação do espaço confinado, pode haver fios desencapados ou contatos com condutores, criando a possibilidade de graves acidentes. A fim de prevenir que esses e demais quadros aconteçam, é primordial tomar algumas medidas. Os profissionais devem utilizar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados, além de, obviamente, receberem treinamento para sua utilização.

É necessário contar com a PET (Permissão de Entrada e Trabalho), a fim de centralizar todas as orientações. Ela refere-se a um documento com todas as medidas que precisam ser tomadas no local confinado.

Por fim, a iluminação espaça confinado também promove benefícios à conservação de materiais presentes no local, além de ser importante para a saúde e segurança dos colaboradores. É extremamente importante utilizar equipamentos de qualidade para fazer uma iluminação adequada para o local. Por isso, é essencial contar com uma consultoria especializada nesse assunto, pois isso ajudará a reduzir riscos de uma má iluminação.

 

 



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