quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

 




CONHEÇA OS 8 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

 

 


 

A legislação trabalhista brasileira é bastante complexa e abrange diversas regulamentações sobre saúde e segurança do trabalho - todas com a finalidade de garantir o bem-estar dos colaboradores.

 

No dia a dia, muitos profissionais estão expostos a uma série de agentes externos, que variam de acordo com o ramo de atuação da empresa. Para que essa exposição não cause problemas, é fundamental localizar os perigos reais.

 

Nesse sentido, as avaliações quantitativas e qualitativas são indispensáveis. Com os equipamentos de medição de segurança do trabalho, é possível identificar as ameaças presentes em cada ambiente. O mapa de riscos resultante deve embasar a definição de ações corretivas e preventivas em todas as etapas do processo produtivo.

 

Vale lembrar que acidentes e doenças ocupacionais podem gerar responsabilidade penal, civil, administrativa e trabalhista. Assim, o empregador é obrigado a arcar com indenizações, despesas médicas e fica sujeito a outras penalidades.

 

Além da repercussão negativa, essas ocorrências também provocam impactos em vários indicadores de produtividade e de desempenho, nos custos gerais e na imagem perante o mercado.

 

Porém, para utilizar corretamente os equipamentos de medição de segurança do trabalho, é preciso, primeiramente, compreender quais são os principais riscos que envolvem os colaboradores. Acompanhe!

 

Situações de risco

 

Existem, basicamente, cinco grupos de risco que devem ser observados:

 

·       Riscos físicos: ruídos, vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade;

·       Riscos químicos: exposição a gases, poeira, vapores ou produtos químicos;

·       Riscos biológicos: exposição a vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos ou outros microrganismos;

·       Riscos de acidentes: ambientes e comportamentos inseguros, como layouts inadequados, armazenamento incorreto de materiais, uso de matéria-prima fora de especificação, maquinário sem proteção, iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas defeituosas, contato com animais peçonhentos ou chance de incêndio;

·       Riscos ergonômicos: dependem da forma como a tarefa é executada, do esforço físico, de posturas incorretas, de jornadas de trabalho prolongadas, da repetitividade e de circunstâncias causadoras de estresse.

 

Equipamentos de medição de segurança do trabalho

 

Depois de conhecer todos os riscos, é preciso identificar quais equipamentos de medição de segurança do trabalho podem ser utilizados na empresa.

 

É importante salientar que esses equipamentos são ferramentas de apoio e devem suportar o desenvolvimento de programas internos, tais como o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), o PCA (Programa de Conservação Auditiva) e o PPR (Programa de Proteção Respiratória).

 

Saiba para que servem e como funcionam 8 desses aparelhos:

 

1. Anemômetro

 



O anemômetro mede a velocidade do ar e a direção do vento, e é bastante usado no caso de trabalhos em áreas abertas. Podem ser classificados em diversas categorias, tais como: anemômetros de concha, de hélice, de rotação, de veleta, de tubo de pressão e de ultrassom.

 

2. Decibelímetro

 



Os decibelímetros mais simples oferecem apenas a leitura imediata dos níveis de ruído do ambiente. Já os mais modernos, possuem memória para armazenamento de dados, o que permite a criação de um histórico de medições.

 

Por ressonância, um oscilador interno vibra na frequência do som que chega pelo microfone, gerando uma leitura precisa. Em geral, os decibelímetros comercializados no Brasil operam entre 30 a 140 decibéis.

 

 

3. Dosímetro

 



O dosímetro é utilizado para verificar o nível de ruído ao qual o profissional está submetido, durante determinado período. Esse equipamento de medição de segurança do trabalho é fixado no corpo do colaborador e por isso, permite uma avaliação ainda mais exata.

 

Na verdade, o dosímetro toma como base parâmetros preestabelecidos e inseridos em sua programação, indicando apenas uma comparação entre os valores encontrados e o padrão.

 

4. Luxímetro

 



O luxímetro mede a Iluminância, ou seja, a luz distribuída em uma superfície ou área. De acordo com as normas técnicas, cada ambiente tem um nível de iluminação adequado que deve ser garantido.

 

O aparelho funciona transformando a luz captada, natural ou artificial, em corrente elétrica e assim, a quantidade de luz é mostrada no visor.

 

5. Higrômetro

 


O higrômetro é usado para medir a umidade relativa do ar. Esse aparelho é especialmente importante para estudos do clima e para verificar as condições de ambientes fechados, onde altos níveis de umidade poderiam causar danos ― como museus ou bibliotecas.

 

6. Monitor de IBUTG (Índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo)

 



O monitor de IBUTG também é conhecido como medidor de stress térmico e permite a avaliação do calor. Esse equipamento é mais utilizado em siderúrgicas, espaços confinados com temperaturas elevadas ou ainda para acompanhamento de trabalhos realizados sob o sol.

 

O uso do IBUTG é fundamental para que a empresa atenda às exigências da NR15 e NHO 06 (Norma de Higiene Ocupacional), que determinam os limites de exposição máxima permitidos no país.

 

7. Explosímetro

 



O explosímetro é um equipamento de medição de segurança do trabalho usado para avaliar a presença de misturas inflamáveis ou explosivas na atmosfera. Para realizar o teste, o aparelho coleta os gases do ambiente e os mantém em contato com um filamento aquecido. A partir da queima desses gases, é possível determinar a presença ou não de agentes perigosos.

 

Entretanto, o explosímetro gera apenas resultados quantitativos, e não qualitativos. Ou seja, o equipamento pode detectar a presença e a concentração de um gás ou vapor inflamável na amostra, mas não consegue diferenciar um elemento específico na composição.

 

8. Medidores de vibração

 



Os medidores de vibração são utilizados para avaliar a intensidade das vibrações nos braços, mãos e corpo do colaborador, durante a realização das atividades de rotina. Os compactadores, britadeiras, marteletes e lixadeiras estão entre os principais causadores desse tipo de efeito. Esse aparelho mede tanto as vibrações localizadas, como as que são reproduzidas em máquinas de grade porte, como tratores e guindastes.

 

Desse modo, é fácil compreender a necessidade por equipamentos de medição de segurança do trabalho em todas as empresas. Com essas análises, é possível definir medidas protetivas e ações preventivas, visando a saúde e o bem-estar dos colaboradores.

 

Investimentos em infraestrutura e treinamento das equipes, adoção de novos EPIs e a implantação de pausas programadas e rodízios de tarefas, são atitudes que contribuem para uma gestão mais inteligente do capital humano.

 

Paralelamente, ao reduzir a incidência de acidentes e doenças ocupacionais, a empresa também consegue aumentar a produtividade e evitar despesas adicionais.



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BOMBEIRO CIVIL X BOMBEIRO MILITAR: ENTENDA A DIFERENÇA

 



Ambos são bombeiros, porém sua aplicação, modo de ingresso, formação e trajetória são bem distintos. Você sabe quais são as diferenças entre a carreira de bombeiro civil e de bombeiro militar? Se não sabe, ou ainda tem dúvidas, veja neste artigo a definição correta de cada uma delas, e entenda também sua importância na sociedade!

 

Quem é e como atua o Bombeiro Civil?

 

O bombeiro civil trabalha principalmente dentro de empresas e ambientes privados. O objetivo de sua contratação é sempre garantir a segurança e o bem-estar das pessoas, visto que este profissional possui formação para prestar primeiros socorros e contornar inúmeras situações em que é preciso algum tipo de resgate ou salvamento.

 

O bombeiro civil tem uma vasta gama profissional para trabalhar. A contratação dele é bastante comum em lugares como shoppings, hospitais, faculdades, indústrias e condomínios, dentre outros.





Esses profissionais também são constantemente contratados para prestar suporte em eventos grandes, como shows e partidas de futebol.

 

Quem é e como atua o Bombeiro Militar?

 

O bombeiro militar, por sua vez, é um servidor público que trabalha em prol da sociedade de modo geral. O objetivo da existência dessa classe também é garantir a segurança das pessoas, mas diferente dos civis, os militares atendem a todos sem distinção, recebendo ligações que indicam onde estão os apuros a serem resolvidos.

 

Bombeiros militares trabalham em escalas e aguardam as ocorrências em quartéis estrategicamente posicionados nas cidades.

 

Vale ressaltar, ainda, que o bombeiro militar atua mesmo dentro de ambientes privados. Em incêndios, por exemplo, mesmo que existam profissionais civis, os militares sempre são chamados.

 

Ingresso e formação de bombeiros civis e militares

 

A forma como bombeiros civis e militares são formados é completamente diferente. Enquanto o primeiro grupo precisa passar por um curso para se tornar profissional nesta profissão, o segundo deve primeiramente ser aceito por um concurso público para ingressar no cargo.

 

O curso de bombeiro civil aborda, entre os conteúdos pragmáticos, a prevenção e o combate a incêndios, as técnicas e teorias do fogo e o uso dos EPI’s Equipamentos de Proteção Individual – e também EPR’s – Equipamentos de Proteção Respiratória. Também são abordados temas de primeiros socorros neste curso.

 

Por sua vez, o bombeiro militar tem uma formação bastante distinta. Para ingressar na carreira, é necessário primeiramente fazer um concurso. Como, na maioria dos estados brasileiros, o bombeiro e o policial militar estão atrelados a uma mesma organização, é comum que este concurso seja para a função de policial.

 

O concurso tem várias etapas, como escrita, física e psicológica. Após, é realizado o curso de formação de bombeiro, o qual leva meses para ser concluído, mas é necessário haver vagas, caso contrário, é necessário esperar tal vaga surgir para fazer essa especialização.

 

Diferença salarial entre os tipos de bombeiro

 

O bombeiro civil costuma receber proventos que variam de R$ 1200 a R$ 3100, dependendo do porte da contratante e se o profissional já tem experiência. O militar tem salário diferente de acordo com o estado e o posto. Em média o valor é de R$ 2 mil a R$ 5 mil reais.

 

 

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