quinta-feira, 1 de agosto de 2024

 






 

AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS NO PIOR CENÁRIO

 



A higiene ocupacional desempenha um papel crucial na proteção da saúde e segurança dos trabalhadores expostos a agentes químicos no ambiente de trabalho. Em certos casos, podem ser necessárias avaliações e uma estratégia de amostragem é essencial para o sucesso das avaliações e também para economia do cliente. Uma estratégia muito utilizada é a coleta no pior cenário. 

 

Avaliação no pior cenário 

Na amostragem de pior cenário, seleciona-se de forma não aleatória os trabalhadores em que se acredita, subjetivamente, terem as maiores exposições. Se nenhuma amostra de pior cenário exceder o(s) limite(s) de exposição ocupacional, podemos estar subjetivamente satisfeitos (mas não estatisticamente confiantes) de que o perfil de exposição é aceitável.  

Por exemplo, os operadores de fábrica que têm funções de trabalho semelhantes dentro de uma unidade de produção de uma fábrica podem ser identificados como um grupo homogêneo de exposição (GHE). Para esses trabalhadores, uma exposição de pior cenário pode ocorrer em um dia em que sua unidade de processo gere a maior produção. Tal dia seria subjetivamente considerado o período de exposição de pior cenário e alvo de avaliação.  

 

Vantagens e limitações 

As vantagens em utilizar esse método para a amostragem dos agentes químicos é que menos amostras são normalmente coletadas para tomar uma decisão, e habilidades estatísticas não são necessárias.  

Porém, baseia-se em julgamentos subjetivos sobre as piores condições de exposição, é difícil de capturar o(s) período(s) real(is) de exposição no pior cenário, exige que o higienista ocupacional reconheça as condições ambientais e as práticas de trabalho dos funcionários que têm o efeito mais significativo nas exposições dos funcionários, e decisões sobre a aceitabilidade da exposição são feitas sem um nível conhecido de confiança. 

 

Utilizar esse método de amostragem de agentes químicos apresenta algumas vantagens, como a coleta de menos amostras para tomada de decisão, dispensando a necessidade de habilidades estatísticas. 

Porém, é importante ressaltar que esse método se baseia em julgamentos subjetivos para identificar as piores condições de exposição, o que dificulta a captura dos períodos reais dos piores cenários de exposição. Além disso, requer que o higienista ocupacional conheça a fundo as condições ambientais e as práticas de trabalho que mais afetam as exposições dos funcionários, e as decisões sobre a aceitabilidade da exposição são tomadas sem um nível conhecido de confiança. 

 

 

 



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PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES POR QUEDAS | TRABALHO EM ALTURA

 



Os mecanismos criados pela NR 35 definem os requisitos e as medidas de proteção dos trabalhadores que ganham a vida em altura. A atividade exige três fatores básicos ao profissional: condicionamento físico, psicológico e conhecimento técnico.

O fato é que, quanto maior a altura, consequentemente maior será o risco de acidentes. Nesse cenário, conheça as principais causas de incidentes por quedas.

 

Falta de planejamento

O princípio básico da atividade consiste na análise prévia do local de trabalho, bem como as atividades que ali serão exercidas. Quando esses pontos não são observados corretamente, coloca-se em risco a segurança do profissional e de toda a estrutura.

Essa etapa deve ser realizada tanto pelo empregador como pelo próprio trabalhador. Devido à sua experiência com o trabalho, o colaborador que realiza as atividades em altura consegue ter uma maior percepção sobre os possíveis riscos e, por isso, a perspectiva dele deve ser levada em consideração.

 

Falta de treinamento adequado

Ainda hoje existem no Brasil trabalhadores que exercem ilegalmente a profissão que lida diretamente com o trabalho em altura. De acordo com a NR 35.3.2, “considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas”.

Uma vez qualificado por uma empresa reconhecida pelo MTE, o profissional pode aprimorar ainda mais suas habilidades realizando treinamentos de reciclagem. É função do empregador fornecer os programas de capacitação e treinamento aos colaboradores.

 

Falta ou uso inadequado de equipamentos de segurança

Seja para proteção individual ou coletiva, a utilização de equipamentos é uma exigência da legislação para atividade em altura. A falta ou o uso inadequado dos mesmos representam grave risco à saúde do trabalhador. Vale ressaltar que os equipamentos devem estar certificados e precisam estar em bom estado.

Não basta somente o uso dos equipamentos. É necessário que durante as capacitações e treinamentos, o trabalhador aprenda a lidar com este tipo de aparelhagem tanto no momento de seleção, de inspeção e de conservação quanto as limitações para o seu uso.

 

Excesso de trabalho

A carga excessiva de trabalho ainda é uma realidade no país. A atividade em altura exige condicionamento físico por parte do trabalhador. Para estar apto a exercer suas atividades, é preciso que o tempo de descanso seja respeitado.

O condicionamento físico e psicológico é fundamental para que o trabalho em altura seja exercido. Como, muitas vezes, tratam-se de condições extremas, o trabalhador precisa estar em dia com sua saúde e mentalmente estável.

 

Excesso de confiança

Da mesma forma que o medo pode ser um limitador para atividade, o excesso de confiança pode levar perigo ao próprio profissional e aos colegas. O relaxamento natural após uma falsa sensação de controle na atividade pode fazer com que ocorram acidentes de trabalho.

Por mais que o trabalhador execute as atividades há muitos anos, quando falamos em trabalho em altura, é preciso que cada dia seja encarado como o primeiro. A checagem dos equipamentos e das suas condições de uso, os exames regulares e as atualizações em cursos e treinamentos se fazem necessárias para não colocar o trabalhador em risco.





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