quarta-feira, 16 de abril de 2025

 



 

RISCOS PSICOSSOCIAIS

 

 


 

Entenda como os riscos psicossociais podem afetar a saúde dos funcionários de uma empresa.

Riscos psicossociais são deficiências encontradas nas etapas de conceção, organização e gestão do trabalho.

Dessa forma, eles evidenciam problemas decorrentes de um contexto social instável, com efeitos negativos na saúde do trabalhador (a).

Por sua vez, esses efeitos podem atingir o estado psicológico, físico e social, onde o resultado final gera estresse, esgotamento e pode provocar doenças como a síndrome do pânico, transtorno de estresse pós-traumático e até a depressão.

Em resumo, os riscos psicossociais são todos aqueles riscos que expõem os trabalhadores a uma fragilidade mental, física, social ou ergonômica, gerando malefícios à saúde.

 

Fatores de risco psicossociais

São todas as situações que geram impactos na saúde do trabalhador (a) favorecendo o surgimento de distúrbios:

·       Jornada de trabalho excessiva 

·       Horas extras não pagas 

·       Acidentes de trabalho 

·       Insegurança na execução das atividades

·       Exigências contraditórias

·       Assédio sexual ou psicológico

·       Violência física e verbal 

·       Tratamento injusto ou vantagens seletivas

 

Impactos dos riscos psicossociais na saúde dos trabalhadores

Organização Internacional do Trabalho - OIT é uma entidade da ONU que estuda e promove a igualdade de trabalho de homens e mulheres no que diz respeito à dignidade, segurança, equidade e liberdade no trabalho.

Neste caso, a organização tem a função de orientar, analisar e recomendar práticas e ações benéficas para a saúde psicossocial dos trabalhadores.

Por sua vez, as consequências dos riscos psicossociais interferem diretamente nos recursos humanos de uma empresa.

Em outras palavras, a inadequada gestão dos riscos psicossociais no trabalho favorece o aparecimento de transtornos mentais, variações negativas na inteligência emocional e impactos na qualidade de vida.

Entretanto, assegurar a saúde ocupacional e implementar um plano de atenção psicossocial nas empresas é a única maneira de diminuir os casos de afastamentos e licenças decorrentes desses eventos no ambiente de trabalho.

 

Contudo, os principais efeitos dos riscos psicossociais são:

·       Desempenho abaixo do esperado

·       Aumento da taxa de absenteísmo (afastamento por doenças)

·       Ocorrência do presenteísmo (trabalhador (a) indo trabalhar mesmo estando doente).

·       Ocorrência frequente de acidentes e lesões

·       Risco cardíaco e mental aumentado 

 

Quais são as Doenças Psicossociais?

Chama-se doenças psicossociais todas aquelas patologias que resultam em danos psicológicos que possuem relação com o ambiente de trabalho.

Além disso, é importante ter noção de que as doenças psicossociais podem desencadear outros problemas de saúde como artrite, AVC, problemas respiratórios e alterações hormonais.

 

Atualmente, as principais doenças psicossociais são:

Depressão

É caracterizada pelo desinteresse pelas atividades pessoais e profissionais, gerando desânimo, tristeza e desmotivação profunda no trabalhador (a).

 

Síndrome do Burnout 

A síndrome de Burnout acontece quando ocorre um esgotamento físico e mental no ambiente de trabalho, produzindo sintomas como isolamento, agressividade, baixa concentração e dificuldades na memória.

 

Transtorno do estresse pós-traumático - TEPT 

É um problema de saúde onde o trabalhador (a) não se recupera adequadamente de um trauma ocorrido no trabalho, como acidentes ou bullying. 

Como resultado, não consegue mais desempenhar a função como antes ou perde o interesse pelas atividades e na comunicação interpessoal.

 

Síndrome do pânico 

É um distúrbio psicossocial que gera medo, angústia, mal-estar e falta de ar em situações como falar em público ou ficar confinado (a) em um ambiente apertado.

 

Ansiedade Crônica 

A ansiedade crônica é resultado do excesso de preocupação, tanto na vida pessoal como no trabalho.

Neste caso, é caracterizada por sintomas como irritação, fadiga, falta de concentração ou distúrbios alimentares.

 

Dicas para manter a saúde psicossocial dos trabalhadores

1- Crie um programa de apoio a saúde mental e psicossocial

Uma das maneiras de controlar e diminuir os riscos psicossociais nas empresas baseia-se na criação de programas de apoio à saúde mental.

Neste caso, é interessante que os trabalhadores tenham à disposição profissionais capacitados capazes de ouvir suas dores e oferecer suporte.

Dessa forma, a ajuda de um psicólogo, terapeuta ou médico é fundamental para minimizar riscos como o estresse ou traumas.

2- Incentive atividades que promovam o bem-estar físico e mental 

Outra maneira de manter a saúde psicossocial dos trabalhadores consiste em benefícios voltados para o bem-estar físico e psicológico.

Nesse sentido, a empresa pode oferecer parcerias com massagistas, academias e clínicas particulares.

No entanto, medidas simples como a instalação de uma área de lazer e descanso, horta comunitária ou a compra de uma máquina de massagens são tão eficazes quanto.

3- Treine corretamente seus gestores e diretores

É comum encontrar lideranças que não entendem bem a relação entre o trabalho e saúde mental, tornando mais fáceis erros por parte da empresa.

Neste caso, é fundamental treinar as lideranças para que desenvolvam habilidades relevantes na resolução de conflitos e principalmente que saibam mediar os riscos mentais e psicológicos que o trabalho pode gerar.

Além disso, a comunicação e as condutas dos gestores e diretores vão influenciar diretamente o comportamento dos funcionários, o que pode ser algo positivo ou negativo, dependendo da capacitação de cada um desses membros.

4- Incentive a comunicação entre as equipes 

O isolamento é a porta de entrada para que os distúrbios psicossociais deem as caras, portanto, é preciso controlar esta questão diariamente.

Na prática, a comunicação deve ser vista como primordial na empresa e todos devem sentir-se seguros em compartilhar seus sentimentos e sensações.

Nesse sentido, faça com que as equipes sempre estejam trocando visões e experiências entre si, e incentive os funcionários a dizer tudo aquilo que concordam ou não.

5- Evite a cultura do “tudo bem não estar nada bem”

Outro erro atribuído a várias empresas é fazerem os funcionários acreditarem que é normal e natural o trabalho provocar abalos na saúde mental.

É comum encontrar líderes que gostam e aplaudem a pressão, competitividade, rivalidade e conflitos pessoais.

Na verdade, este erro pode custar a produtividade de um setor e aumentar os gastos com licenças e assistência. Incentive a equipe a sempre procurar ajuda e jamais normalize o “fora de controle”.

Portanto, os riscos psicossociais aparecem o tempo todo no ambiente de trabalho e é uma obrigação da empresa mediá-los ou eliminá-los, a fim de garantir a saúde física e mental de todos na equipe.

 

 

 

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A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE OCUPACIONAL NA INDÚSTRIA QUÍMICA?

 

 


 

Entenda por que a higiene ocupacional na indústria química é importante e como o controle dos riscos químicos é feito.

Contar com um plano eficiente de saúde ocupacional na indústria química é primordial para a saúde dos colaboradores.

Além disso, o controle dos riscos químicos permite que esses perigos estejam sempre dentro dos parâmetros legais, evitando intoxicações e contaminação.

Dessa forma, a higiene ocupacional na indústria química acontece por meio de procedimentos de prevenção, diagnóstico e gerenciamento de substâncias que podem causar prejuízos à saúde dos trabalhadores.

Por sua vez, este setor é tão importante que em 2023 deve movimentar mais de R $70 bi em projetos com gás mais barato.

Por este motivo é tão importante que a higiene ocupacional na indústria química seja alcançada diariamente nas empresas.

Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre esta relação e como a empresa pode montar um plano de defesa eficiente contra a exposição dos elementos nocivos na indústria química. 

 

Papel da higiene ocupacional na indústria química

A higiene ocupacional é o princípio da segurança e integridade física, química e biológica numa indústria química.

A exposição a riscos como radiação, contaminantes, vírus, bactérias e substâncias perigosas acontece sem o menor controle.

 

Desempenha um papel de grande relevância por meio de algumas ações necessárias:

Proteção: A higiene ocupacional garante o controle de substâncias químicas perigosas que podem causar eventos como doenças respiratórias e pulmonares, toxicidade sistêmica, irritações na pele e nos olhos e até câncer.

Prevenção: Com um plano de higiene ocupacional eficiente, a indústria química consegue evitar explosões, incêndios, acidentes graves e descargas elétricas, que se não evitados produzem danos coletivos. Logo, a aplicação das medidas de prevenção torna-se obrigatória.

Cumprimento das leis: A indústria química é regulamentada por leis governamentais específicas. Neste caso, o não cumprimento das normas regulamentadoras pode provocar multas, penalidades e até o fechamento da indústria.

Produtividade: A qualidade do trabalho executado tem relação direta com a segurança e aplicação das medidas preventivas, impactando o ritmo produtivo de uma equipe. Assim, o controle de riscos químicos gera maior motivação, aumenta o bem-estar e alcança maior eficiência e qualidade na produção.

Responsabilidade e sustentabilidade: Garantir a higiene ocupacional na indústria química evita acidentes ambientais e minimiza as agressões ao planeta. Dessa maneira, a empresa desempenha uma responsabilidade social e ambiental íntegra e precisa.

 

Como garantir a saúde ocupacional na indústria química

1- Por meio da análise preliminar de produtos toxicológicos

A análise preliminar de produtos toxicológicos é necessária para conhecer as características toxicológicas dos insumos envolvidos na etapa de produção.

Sendo assim, ela torna viável a elaboração de um quadro de medidas que devem ser implementadas com urgência.

Geralmente, produtos químicos como vapores, gases, poeira, neblina e névoa são os que mais aumentam os riscos de toxicidade.

Por essa razão, devem ser monitorados regularmente, para que o descontrole evite incapacitações ou acidentes graves.

2- Detalhamento do processo de amostras 

O controle de riscos químicos deve ser realizado através de estratégias objetivas, como a amostragem e testes de presença de elementos.

Neste caso, a etapa vai apurar as condições da atmosfera de trabalho e verificar se existem equívocos ou superexposição de elementos nocivos no corpo do trabalhador (a).

Além disso, é importante que as amostras sejam efetuadas em um número adequado, pois quanto maior o número de amostragem, melhor será a credibilidade dos testes.

3- Mapa de riscos 

O mapa de riscos deve ser entendido como a principal meta da higiene ocupacional. Sendo assim, lugares de pouca passagem de ar ou com presença de substâncias inflamáveis devem ter um cuidado redobrado.

No entanto, não são apenas os perigos químicos que devem ser listados e contabilizados. Danos físicos, biológicos e ergonômicos também devem entrar para a conta.

Após conhecer todas as vulnerabilidades, inicia-se a elaboração de um plano de ações preventivas, que tem a finalidade de impedir os perigos e ameaças no mapa de risco.

Para isso, é fundamental conhecer todos os processos e produtos que fazem parte do trabalho, como os insumos, matéria-prima, equipamentos e procedimentos técnicos.

4- Limites de tolerância

Os cálculos para definir a taxa de periculosidade dos agentes químicos são mais complexos que a equação de análises físicas.

Isso acontece porque muitas vezes as medições precisam ter respaldo em exames laboratoriais, para que a análise quantitativa de riscos seja realizada.

Então, a partir dos resultados, o limite de tolerância passa a entrar em vigor, de acordo com as normas regulamentadoras vigentes.

É importante que o limite de tolerância de agentes químicos, físicos ou biológicos seja sempre respeitado.

Caso isso não ocorra, a indústria ficará sujeita a consequências desagradáveis como multas, interdições e processos judiciais, tanto dos trabalhadores quanto da sociedade civil.

5- Seleção dos postos de trabalho mais vulneráveis

Nesta etapa do plano de higiene ocupacional, chegou a hora de decidir quais trabalhadores são os mais indicados para passar pelos estudos.

Dessa forma, quanto maior o tempo de exposição aos riscos químicos, maior é a chance do trabalhador (a) ser selecionado para as análises.

Uma dica eficiente baseia-se na filtragem por Grupos Homogêneos de Exposição - GHE. A empresa deve separar os colaboradores em subgrupos, de acordo com as funções que exercem.

Ao final, participam do grupo de estudos e análises aqueles que estão na linha de frente operacional, que são os que mais estão expostos a perigos químicos regularmente.

6- Adoção de Medidas E Providências

Após diagnosticar, avaliar, medir o grau e os níveis de risco, é hora de agir, através do plano de ações.

É importante que a eliminação de um produto ou substituição por outro menos nocivo deve ser considerada sempre que possível.

Em alguns casos, as soluções mais seguras são a robotização e a automação, mas estes planos dependem exclusivamente dos recursos disponíveis.

Em geral, as soluções de contenção de riscos químicos envolvem a montagem de kits de Equipamentos de Proteção Individual - EPI ou substituição de substâncias por outras menos agressivas à saúde.

Por sua vez, também é necessário um manual para que os trabalhadores possam consultar sempre que surgirem dúvidas a respeito de um assunto.

Os treinamentos de emergência são altamente recomendados, sobretudo em procedimentos de emergência. 

É importante que os manuais e as rotas de fuga estejam sempre à vista, ou seja, devem ser colocados em locais de fácil acesso e grande visibilidade.

 

 

 

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