terça-feira, 19 de julho de 2022

 



 

 

 

QUAIS OS ACIDENTES MAIS COMUNS NA CONSTRUÇÃO CIVIL E COMO EVITÁ-LOS?

 



O modo de ver e pensar o trabalho mudou ao longo dos séculos. Nessa evolução, ele passou a ser desenvolvido por grupos, máquinas de produção, tecnologias etc. Esse avanço traz consigo a possibilidade de ocorrer acidentes ou existir doenças ocupacionais relacionados ao desempenho dessas funções.

Como se sabe, os acidentes na construção civil estão nesse hall. Por isso, é primordial ficar por dentro das normas de segurança e prevenção. Continue lendo o artigo que preparou e descubra quais são os tipos mais comuns de acidentes e como evitá-los!

 

 

Quais são as principais causas de acidentes na construção civil?

 

Na construção civil, é preciso cuidar da limpeza do terreno, da montagem do barracão, entre tantos outros aspectos até a finalização da obra. A utilização de pregos, estacas e tábuas é muito comum nas edificações.  Nessas poucas linhas, já é possível perceber que o perigo e possibilidades de acidentes é muito grande.

 

Vejamos, a seguir, algumas das principais causas:

 

Deslocamentos

 

No início da obra, os funcionários que manuseiam materiais — sejam eles pesados ou leves — têm que prestar muita atenção a pregos não rebatidos, obstáculos, transporte de equipamentos, levantamento de cargas excessivas ou impróprias etc. Tudo isso se torna um risco devido ao terreno irregular.

 

Exemplo de ocorrência

 

Um funcionário se acidenta ao furar o pé em um prego não rebatido, obtendo uma lesão. Esse tipo de acidente se classifica como “Acidente Típico” (artigo 19 da Lei n 8.213/91), que é aquele sofrido no desempenho de sua atividade laboral.

A solução é adotar, orientar e ministrar treinamentos por meio de profissionais capacitados. Assim, agrega-se valor ao trabalho, propiciando um ambiente laboral adequado ao desenvolvimento das atividades.

 

Alergias e complicações

 

Na Construção Civil, os trabalhadores estão expostos a poeiras e cimento. Tais materiais tem como base a argila e o calcário (Material Álcalis) e outros compostos químicos, como:

 

·       Óxido de Cálcio (CaO);

·       Sílica (SiO2);

·       Alumina (Al2O3);

·       Óxido de Férrico (Fe2O3);

·       Óxido de Magnésio (MgO) etc.

 

O cimento é classificado como uma poeira inerte, quando depositado em betoneiras, dispersa uma grande quantidade de poeira no ar, pois o maior risco está no tamanho da partícula que pode ser inalado ou em contato com pele ou os olhos.    

Esses compostos, encontrados no cimento, são capazes de gerar dermatites, irritações conjuntivas ou lesões mais graves, como a cegueira. Para controlá-las ou minimizá-las, deve-se utilizar os equipamentos de proteção individual, como máscara, roupas especiais e luvas.

 

Além disso, podemos citar outros compostos químicos que trazem substâncias alergênicas, como o dicromato de potássio, carba-mix e thiuram-mix, por exemplo. 

A NR 9 os riscos ambientais agentes nocivos à saúde do trabalhador em função da sua natureza, concentração ou intensidade, além de tempo de exposição.

Para prevenir, oriente os funcionários acerca do uso correto dos EPI’s. Dê atenção a equipamentos específicos para lidar com esses agentes, como as máscaras, abafadores, luvas, botas, capacetes, protetores solares etc.

Os treinamentos também são bem-vindos, atentando a todos sobre esse tipo de risco.

 

Ruídos altos e intensos

 

O ruído pode ser classificado em graus diferentes: contínuo ou intermitente e de impacto. Embora os ruídos contínuos e intermitentes sejam colocados no mesmo patamar, há autores da Construção Civil que defendem que no contínuo, o Nível de Pressão Sonora (NPS) varia até 3 dB num período de mais de 15 minutos.

Enquanto isso, no intermitente, o NPS varia a partir de 3 dB em períodos de mais de 2 segundos e menos de 15 minutos. Lembre-se de que todo e qualquer som ou ruído indesejável é nocivo à saúde do trabalhador. 

 

Identificado o ruído, é preciso controlá-lo, com ações como:

 

·       Isolamento da fonte com cabines (chamadas isolantes);

·       Redução da reverberação em um ambiente fechado;

·       Remoção do trabalhador;

·       Mudanças no layout etc.

 

Adote também controles administrativos na conscientização dos danos causados pelo ruído, pois o trabalhador tem direito de saber dos riscos que corre. Para proteção dele, indique e fiscalize o uso de protetores auriculares ou auditivos.

Sons que ultrapassam os 85 decibéis podem causar perdas auditivas permanentes ou temporárias (85 decibéis é a exposição máxima por dia).

Evite esse problema garantindo o uso de protetores auditivos de qualidade, além de investigar, autuar, isolar, reduzir e remover todo tipo de ruído que possa prejudicar os funcionários.

 

DORT e LER

 

DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho) e LER (Lesão por Esforço Repetitivo) são corriqueiros dentro de qualquer empresa cujo funcionário exerça sua atividade repetindo um movimento várias vezes. Os principais causadores da DORT são:

 

·       Posturas inadequadas;

·       Dupla jornada de trabalho;

·       Obesidade;

·       Estresse.

 

Pode-se evitar esse problema adotando programas de prevenção que objetivam a qualidade de vida no trabalho e atuam na redução de doenças e estresse.

Eles podem ser aplicados por meio de palestras, técnicas de relaxamento e atividades que resultem na diminuição da sobrecarga física do trabalho. É importante organizar o ambiente para que o ajuste ergonômico seja considerado.

Condutas como essas fazem o colaborador se sentir valorizado. Assim, ele trabalha melhor e o clima organizacional é beneficiado.

 

Como a segurança do trabalho atua na prevenção desses acidentes?

 

A atuação na construção civil, certamente, abriga grandes perigos. Entretanto, se a organização quer ser considerada como referência no segmento, precisa, definitivamente, focar na segurança do trabalho.

Para isso, é necessário plicando as normas, supervisionar e investir na saúde ocupacional (dentre outras ações). A seguir, indicamos alguns passos simples para que você inicie os trabalhos de prevenção de acidentes em sua instituição. Veja só: 

 

Crie um ambiente seguro

 

Organize a obra. Para um funcionamento saudável, a empresa precisa ter harmonia entre tecnologia, matéria-prima, máquinas, manutenção, método, meio ambiente e mão de obra.

Para isso, deve-se implantar práticas seguras, descobrindo condições de risco, conservando e mantendo a obra limpa. Além disso, é fundamental manter a prática da metodologia 5S (ordenação, arrumação, limpeza, higiene e autodisciplina).

 

Capacite e treine a equipe

 

A realização do treinamento de segurança do trabalho é uma maneira de evitar acidentes, motivando os funcionários a participarem e conhecerem as principais medidas de segurança. O profissional tem que ser capacitado para ministrar o treinamento.

A empresa, junto com a CIPA (Comissão interna de acidente), organiza, planeja e apresenta temas de importância ao trabalhador na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes). Assim, a equipe fica mais engajada, beneficiando a todos na empresa.

Quando o assunto é segurança do trabalho, o papel do empregador também é o de orientar e estimular o uso de EPIs, enquanto o do colaborador inclui utilizar, limpar e zelar pelo seu EPI.

 

Atenda às NR’s

 

Tratam-se de requisitos e procedimentos obrigatórios às empresas (sejam elas públicas ou privadas). As Normas Regulamentadoras são de grande importância na eliminação de acidentes. Reunidas inicialmente na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), elas tinham o objetivo de reunir as leis esparsas existentes na época, consolidando os direitos trabalhistas.

Já em 1978, foi publicada a Portaria 3.124, no Diário Oficial da União (DOU). Assim, as NR’s foram aprovadas a fim de garantir a segurança do trabalhador no desenvolvimento de suas atividades. A segurança é um direito do trabalho e, portanto, um dever da empresa contratante.

 

Conte com uma parceria especializada

 

Buscar uma consultoria em segurança do trabalho é uma boa pedida. A empresa deve oferecer treinamentos de combate a incêndio e planos de prevenção com um conceito voltado para a inovação. Ao contar com profissionais qualificados, vários benefícios podem ser identificados. Entre eles, citamos: 

 

·       Administrar os treinamentos de planos de prevenção;

·       Reduzir custos (referentes a acidentes, turnover, afastamentos etc.).

·       Para escolher a empresa ideal, considere:

·       Carga horária;

·       Necessidade e importância do treinamento;

·       Custo-benefício.

 

Quais são os resultados da gestão voltada à saúde ocupacional?

 

Com uma equipe preocupada em prevenção, tanto empregador quanto os empregados são beneficiados e a rotina de trabalho se torna muito mais agradável e segura. O resultado disso se mostra na qualidade de vida que os profissionais obtêm no exercício de sua função, além de uma empresa saudável, um RH que não desperdiça recursos nem gere mal os benefícios, e bom posicionamento de mercado.

Para diminuir as ocorrências de acidentes na construção civil, as empresas devem ter em mente: o investimento na saúde do trabalhador e nas melhorias das condições e postos de trabalho não é um custo, e sim um investimento. A segurança do trabalho envolve diversos desafios que só podem ser superados quando você conta com total expertise na área.

O cuidado com esse aspecto aumenta a qualidade de vida das pessoas no trabalho e gera valor à empresa. Pensando nessa questão, é sempre importante contar com a ajuda de especialistas, uma consultoria nesse contexto, pode fazer toda a diferença. Quer saber como alcançar esse patamar? Entre em contato conosco e tenha toda a nossa experiência a seu favor!

 

 



 

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DESCUBRA COMO FAZER UM PLANO DE EMERGÊNCIA PARA A EMPRESA!

 



 

Imprevistos acontecem, mas quando se está preparado para eles, os danos podem ser bem menores. Assim, um plano de emergência é essencial para se resguardar dos efeitos de possíveis acidentes.

Saber o que fazer em situações críticas e inesperadas pode ser a diferença entre a solução e o desastre. Desse modo, é preciso estar preparado para enfrentar desafios que as vulnerabilidades existentes por vezes provocam.

 

O que é o plano de emergência?

 

Cada empresa, em função das atividades que desenvolve ou do local onde está instalada, se encontra sob determinados riscos de acidentes ou de imprevistos. Esses, por sua vez, podem ser identificados e avaliados com o intuito de prover as iniciativas e os recursos necessários para seu enfrentamento.

Essa é a maneira de se pensar no assunto e de se preparar para saber o que fazer quando acontecer um imprevisto. Esse trabalho preventivo, quando consolidado em uma organização e transformado em um documento orientador para as ações pertinentes, constitui o plano de emergência da empresa.

Tal documento indica tudo o que deve ser feito, apontando os riscos internos e externos e as iniciativas que são necessárias antes, durante e após cada evento.

Essas medidas envolvem, entre outras, a capacitação dos colaboradores, a disponibilidade de recursos e os procedimentos que deverão ser adotados. A partir dessas orientações, toda a empresa se prepara para quando a emergência surgir.

É preciso levar em conta que o plano deve ser exercitado de modo que todos saibam como agir. Por sua vez, alguns colaboradores terão um papel a desempenhar em uma emergência e devem conhecê-lo muito bem.

 

Qual o objetivo desse plano?

 

Quando se fala de plano de emergência, é muito comum fazer referência a um plano de combate a incêndios. No entanto, é claro que um incêndio não é a única emergência que pode ocorrer envolvendo a empresa e a realidade está bem distante disso.

Na verdade, há uma falha de prevenção quando se impõe limites dessa natureza, deixando de abordar mais amplamente as fragilidades existentes. Um plano de emergência deve avaliar qualquer situação de risco significativa para a organização e seus trabalhadores.

 

Desse modo, sua finalidade é a proteção da vida dos colaboradores da empresa, assim como do patrimônio e do meio ambiente. Quando bem elaborado, seus principais objetivos podem ser assim relacionados:

 

·       Identificar os principais riscos e vulnerabilidades existentes internamente e no entorno;

·       Apontar as ações que devem ser tomadas nas emergências que elenca;

·       Sensibilizar todo o corpo de colaboradores para estar sempre preparado;

·       Capacitar os colaboradores para as ações de emergência;

·       Possibilitar um nível de segurança capaz de ser mantido e operacionalizado;

·       Dispor de pessoal, recursos e meios para as iniciativas pertinentes na ocorrência de imprevistos;

·       Limitar os efeitos negativos de imprevistos e contingências.

 

Quando ele é indicado?

 

Sempre! Não há circunstância em que o plano de emergência não seja indicado ou seja dispensável. Dessa forma, sua elaboração e implantação devem ocorrer já, se ainda não foram providenciadas.

Nesse sentido, é preciso levar em conta que emergências e imprevistos surgem a qualquer momento e, portanto, o plano deve estar sempre disponível e atualizado. Aliás, a necessidade de permanente atualização é indispensável.

Afinal, novas suscetibilidades podem aparecer na própria empresa ou em suas proximidades. Por exemplo, um novo processo de produção pode ter sido implantado recentemente com riscos diferentes daqueles antes existentes.

Da mesma forma, novas abordagens preventivas mais eficientes podem estar disponíveis e, nesse caso, poderiam ser incorporadas às iniciativas emergenciais planejadas pela empresa. Além disso, toda vez que mudanças significativas acontecerem na empresa, é preciso revisar o que foi planejado para emergências.

Leve em conta que, para planos de emergência contra incêndio, existe legislação aplicável. Assim, em nível nacional, deve ser observada a NBR 15219, da ABNT, enquanto que, para o estado de São Paulo, também se aplica a Instrução Técnica nº 16/2018, do Corpo de Bombeiros.

 

Como elaborar um plano de emergência?

 

A decisão de implementar um plano de emergência na empresa deve resultar principalmente da conscientização de seu uso como um instrumento de prevenção. Ao mesmo tempo, deve ser considerada a sua real implementação, uma vez que não teria sentido limitá-lo a algumas páginas guardadas em uma gaveta.

 

Essencialmente, a elaboração de um plano de emergência comporta 5 fases principais:

 

·       Identificação e avaliação das vulnerabilidades;

·       Avaliação dos recursos necessários;

·       Definição da composição do plano;

·       Implementação do plano;

·       Revisão e atualização permanentes.

 

A seguir, veja, de forma detalhada, cada uma dessas etapas.

 

1. Identificação e avaliação das vulnerabilidades

O primeiro passo consiste no diagnóstico de vulnerabilidades existentes internamente na organização, assim como externamente, em suas proximidades. Essa fase é realizada por meio de um levantamento de possíveis situações de risco e condições que poderiam favorecer a ocorrência de acidentes.

Uma vez relacionados os diversos pontos que poderiam gerar emergências, cada um deles precisa ser avaliado quanto às possíveis ações para serem eliminados. Com isso, já se conhecem os riscos de situações inesperadas e o que fazer se ocorrerem.

 

2. Avaliação dos recursos necessários

Tomando por base os riscos e vulnerabilidades identificados, deve-se avaliar a necessidade de ferramentas, instrumentos e materiais para as respectivas soluções emergenciais. Ao mesmo tempo, é preciso deixar explícito onde estão esses recursos e como acessá-los em uma contingência.

Por vezes, essas soluções não são instrumentais, mas operacionais ou estruturais como uma saída de emergência ou o botão de acionamento do alarme de incêndio. Em qualquer caso, é preciso considerar a capacitação para utilização dos recursos que forem disponibilizados.

 

3. Definição da composição do plano

Identificados os riscos e definidos os recursos necessários para a solução da emergência, deve ser organizado o plano. Nessa fase, é essencial uma planta baixa das instalações para a localização de passagens, saídas, recursos disponíveis e qualquer outra informação relevante, além do mapa de risco de cada área.

Além disso, é imprescindível que todos os envolvidos saibam quem deve acionar quem, ou seja, para determinada situação, qual é a responsabilidade de cada um. Os exercícios e treinamentos posteriores darão maior precisão a essa fase com o aprimoramento do plano.

 

4. Implementação do plano

Uma vez pronto, a implantação do plano deve iniciar com a capacitação, primeiramente, dos que estão diretamente envolvidos. Esse cuidado deixará claras as funções de cada um, ao mesmo tempo em que ampliará a precisão de ações importantes com a participação gradativa de mais pessoas.

Em seguida, os trabalhos de comunicação interna e externa, de orientação e treinamento e de esclarecimento de detalhes passam a ser permanentes e periódicos. A coordenação com socorros externos deve ser organizada para não haver falhas nos acionamentos quando necessários.

 

5. Revisão e atualização permanentes

Sempre que houver alteração nos processos, mudanças estruturais e inclusão de novos colaboradores, o plano de emergência deve ser revisto. Assim, sua atualização é permanente e com periodicidade pelo menos anual.

Um plano de emergência, portanto, deve ser bem planejado e muito bem divulgado na empresa. Além disso, todos precisam ser treinados para qualquer demanda emergencial que surgir. Considere, portanto, a assessoria de uma empresa experiente e habilitada, com vistas a garantir um plano de emergência que alcance os resultados necessários.

 

 

 

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