segunda-feira, 25 de agosto de 2025

 


 

A NECESSIDADE DE CRIAR UMA CULTURA DE PREVENÇÃO



Ao questionarmos os motivos causadores da grande quantidade de acidentes de trabalho no Brasil, ou de trânsito ou até os acidentes domésticos teremos, certamente, a falta de uma cultura de prevenção de acidentes como um dos mais relevantes, o que nos leva a um problema ainda maior: a qualidade da Educação como causa-raiz, deste e de diversos outros problemas de nosso país.

O governo, por sua vez, age de forma paternalista, mandatória e impositiva por meio das várias legislações e regras que dispõem o que pode ou não pode ser feito, quais são as ações proibidas e quais são as permitidas. Por esse olhar, a população pode fazer tudo o que não é proibido, sem, em nenhum momento, precisar refletir sobre o que não deve ser feito, mesmo que lhe for permitido e lhe trouxer benefícios.

Exemplos dessa forma de agir estão bem mais visíveis agora, em todas as atividades durante este período de pandemia. Se o governo permitir a circulação de pessoas sem máscaras sociais, a tendência é que ninguém mais as utilize, mesmo que na prática isso seja o certo a fazer para a proteção de todos. No fundo, transferimos a responsabilidade que deveria ser nossa para o governo e, ao agirmos dessa maneira, entregamos nossa liberdade. Deixamos de ser responsáveis por nós mesmos e passamos a ser manipulados por interesses diversos.   

É por esse motivo que para diminuir a quantidade de acidentes não precisamos de mais legislação. Precisamos de mais cultura e, no caso, de mais cultura de prevenção.

Onde iniciar essa formação? A resposta é óbvia, nos bancos escolares, onde se formam os hábitos, o conceito de cidadania daqueles que serão futuros empregadores, trabalhadores e cidadãos.

É por esse motivo que faço uma homenagem especial ao pioneiro e batalhador Orlandino dos Santos, Técnico de Segurança do Trabalho que, sem recursos e nenhum apoio governamental, sem viés político e sem qualquer estrutura logística, tem sido a voz que clama no deserto pela CIPA nas escolas. Um movimento que Orlandino começou sozinho há quase duas décadas em Duque de Caxias, RJ, e que vem crescendo.

Esse movimentou resultou na criação da Lei Federal 12.645/2012, que instituiu a data de 10 de outubro como o Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas.

Outra homenagem é à Secretaria do Trabalho que ressuscitou, recentemente, a CANPAT (Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho), ação que vem promovendo o tema de SST não somente entre os trabalhadores, mas também nas escolas, em âmbito nacional.

Ainda hoje e com muita Proatividade, o TST Orlandino está contatando as Secretarias de Educação Municipais para aderirem ao movimento. No último dia 10 de fevereiro, a Prefeitura de Petrópolis, reconhecendo a importância do tema, instituiu o Dia Municipal de SST e implementou o Projeto CIPA nas Escolas, na rede de ensino municipal.

Um belo exemplo assim nos traz à luz que o caminho para a redução de acidentes e doenças ocupacionais é, sem dúvida, a criação de uma cultura prevencionista em nossa população, e isso somente será possível se for ensinada nas escolas.


O blog Equipamentos de Proteção em Foco é voltado à Saúde e Segurança do Trabalho, especificamente, no que se refere ao setor de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, mercado, legislação, normas técnicas, indicações de uso, qualidade, inovações e dispositivos de proteção/segurança. O autor do blog é Raul Casanova Júnior, Engenheiro Eletrônico e Administrador de Empresas, com trajetória profissional no setor de Equipamento de Proteção, em especial, de EPI. É o atual Diretor Executivo da ANIMASEG (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho), onde atua desde 1993, e Diretor Executivo da ABRASEG, entidade que reúne importadores e distribuidores de equipamentos de proteção, desde 1995.

 

 

 

 

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MERCADO MUNDIAL: UMA JANELA DE OPORTUNIDADES PARA O BRASIL

 


Na última semana de outubro/21, a Animaseg, com seu projeto de promoção das exportações brasileiras de EPI’s “Brazilian Safety”, que conta com o apoio da Apex Brasil, participou da A+A, em Dusseldorf na Alemanha.

Essa é a maior feira de EPI’s do mundo e nesta edição, que marcou a retomada das feiras presenciais, contou com 1.204 expositores de 56 países e 25 mil visitantes provenientes de todo o mundo em 10 pavilhões de exposição.

A Animaseg esteve presente com um estande de 100 m2, onde 6 de nossos associados apresentaram seus produtos e serviços, representando o Brasil diante dos grandes produtores e compradores mundiais.

Tivemos a oportunidade de ter contato com os grandes players mundiais, e verificar a potencialidade de nossos produtos nesses mercados, fazendo contatos com empresas fornecedoras de insumos, criando laços comerciais, verificando tendências e oportunidades.

 

Janela de Oportunidades

Surpreendeu-nos, entretanto a ausência de expositores e visitantes chineses, sempre em grande maioria em edições anteriores;

 

Empresas europeias buscando alternativas à China.

Surpreendeu-nos o comportamento dos visitantes e representantes de empresas europeias, que ao invés de enxergar o Brasil como mercado consumidor procurando, como sempre fizeram, formas de entrar no mercado brasileiro, estavam nos procurando como alternativa de fornecimento.

As várias manifestações destes, de sua decepção com o comportamento dos países asiáticos, em especial a China, durante a pandemia, quando limitaram suas exportações e aumentaram seus preços, deixando os clientes literalmente “na mão”.

 

Separação do Reino Unido da Europa

Surpreendeu-nos, também, o comportamento dos países europeus com relação ao Brexit, quando percebemos nestes o sentimento de exclusão do Reino Unido do “time”.

 

Ponto de Inflexão da economia

Assim, conforme nosso entendimento, estamos em um ponto de inflexão da economia da globalização.

Por outro lado, avaliando que não existem muitas opções para os europeus, abre-se uma grande janela de oportunidades para os produtos brasileiros, em especial para os EPI’s.

Acreditamos que a mesma tendência deve ocorrer em outros mercados, como de nossos vizinhos e o próprio Brasil, que vinham se abastecendo de produtos asiáticos e tendem a mudar suas estratégias pelo menos diversificando seus fornecedores.

Vamos aproveitar essa oportunidade? Ou vamos continuar dormindo em berço esplêndido?

 

 

 



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