quarta-feira, 20 de julho de 2022

 



 

INOVAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO: COMO FAZER E QUAIS OS BENEFÍCIOS




 

Como você já deve saber, a inovação em segurança do trabalho aprimora as iniciativas e os processos preventivos. Há, nesse contexto, um fato que não pode ser negligenciado: a tecnologia e as novas maneiras de se realizar um trabalho evoluem rapidamente e é fundamental se manter atualizado. 

Possuímos uma forte preocupação sobre o tema. Por isso, para que você também se mantenha em dia com o assunto, preparamos esse artigo indicando a importância da inovação e seus benefícios. Confira! 

 

Qual a importância de inovar em segurança do trabalho?


Não é à toa que grandes empresas sempre investem e inovam em segurança do trabalho. Poderíamos numerar várias das vantagens dessa ação, mas cabe evidenciar algumas delas:

 

Melhoria da qualidade de vida dos colaboradores

 

A expectativa de qualquer trabalhador é poder desempenhar suas funções em um ambiente seguro, em que a instituição investe na redução permanente de riscos. Garantir essa tranquilidade é o primeiro fator de qualidade de vida no trabalho.

Por outro lado, ambientes de estresse ocupacional, assim como a ocorrência de acidentes, podem macular a qualidade de vida que se constrói. As iniciativas de inovação desenvolvem novos procedimentos, melhoram o conforto e adotam tecnologias que reduzem os riscos existentes.

 

Capacitação dos colaboradores

 

O desenvolvimento de uma cultura de inovação em segurança na empresa é um grande estímulo à capacitação permanente dos colaboradores. Inovar exige treinamento, assim como a incorporação de novos procedimentos nas rotinas das atividades que são aprimoradas.

Nesse sentido, a capacitação envolvida com as iniciativas de inovação auxilia a inserção dos colaboradores na cultura organizacional da empresa. Do mesmo modo, aprimora algumas habilidades que elevam o nível de segurança dos processos.

 

Aprimoramento das iniciativas de prevenção

 

Temos certeza de que você sabe que os pontos acima são fundamentais, certo? Mas, cabe evidenciar que a principal importância da inovação na área de segurança do trabalho consiste no aprimoramento das iniciativas de prevenção.

Tais estratégias introduzem novos equipamentos e tecnologia às instituições, que melhoram a rotina, assim como aperfeiçoam procedimentos que reforçam os cuidados e as atitudes prevencionistas.

Inovar na proteção e na prevenção, do mesmo modo que oferecer novas experiências de segurança, reforça a atenção para o segmento na empresa. Ao mesmo tempo, estimula as iniciativas e demonstra valorização ao colaborador. 

 

Como inovar de forma eficiente?

 

É impossível pensar em uma empresa que deseja inovar, sem a participação dos seus colaboradores. Portanto: a eficiência e os benefícios da inovação devem permear todos os setores. Considere os aspectos seguintes para inovar nos processos de segurança do trabalho em sua companhia: 

 

Desenvolva uma cultura de inovação

 

Atente-se à manutenção de um estado de abertura para o novo e para o mais eficiente. Considere ouvir os seus colaboradores e estimule as iniciativas criativas, valorizando as ideias ou transformando-as em instrumentos para a inovação.

Para isso, existem mecanismos educacionais, como: a criação de programas de capacitação, núcleos de articulação ou mesmo estratégias científicas-tecnologias (como projetos extensionistas) voltadas ao suporte e á especialização dos colaboradores.

 

Invista em tecnologia

 

Você já sabe: não se pode abrir mão da tecnologia. Portanto, a dica é: pesquise e monte um organograma da equipe de trabalho, avalie a eficácia dos processos e se necessário, busque por assessoria técnica.

É importante que você identifique as demandas mais urgentes, acompanhe a relevância e o progresso das ações. Seja para emitir mapas de risco, relatórios, divulgar planos de trabalho, criar manuais ou programas de prevenção. Entenda que todas essas ações dependem da disponibilização de infraestrutura tecnológica.

 

Quais as principais tendências e novidades no setor?

 

Realidade virtual

 

O segmento de segurança do trabalho é especialmente adequado para o emprego da tecnologia de realidade virtual em treinamentos simulados. Com ela, os colaboradores podem ser adequadamente capacitados para diversas situações de risco, tanto para uso dos EPIs quanto sobre os procedimentos em situações de contingência.

Além de capacitar, a realidade virtual permite o aprimoramento dos procedimentos. Assim, a realização de análise de comportamento e a identificação de falhas cometidas em simulação permitem correção e aperfeiçoamento.

 

Drones

 

Um dos principais campos de aplicação dos drones na segurança do trabalho reside nas atividades de inspeção. A tecnologia facilita o acesso a pontos inacessíveis para o profissional ou locais de muito risco, além de evitar a necessidade de deslocamentos mais complexos.

Nesse sentido, quando se considera especialmente o trabalho realizado em grandes estruturas, ou em ambientes abertos e extensos, o valor dessa tecnologia é inestimável. Assim, por exemplo, a avaliação de problemas potenciais em ambientes elevados como na construção civil evita acessos presenciais investigativos.

 

Sistema Segurança, Informação e Formação - SEIF

 

O sistema Segurança, Informação e Formação (SEIF) desenvolvido pelo Centro de Inovação em Tecnologias para a Saúde, do Serviço Social da Indústria (SESI), é constituído por sensores instalados nos capacetes dos trabalhadores.

Desse modo, podem ser mapeadas situações de risco no ambiente de trabalho por meio do registro de acesso do colaborador na área de atuação, do controle de EPI (periodicidade de troca e distribuição) e, até mesmo, sensores que permitem uma visão (em tempo real) da distribuição dos trabalhadores em campo.

Com isso, é possível promover um reforço na gestão presencial dos técnicos, ampliando a captação de situações de risco e procedimentos inadequados. Diversos segmentos podem se beneficiar da tecnologia, aprimorando as ações de segurança do trabalho.

 

Por que investir em consultorias e treinamentos diferenciados?

 

A gestão de saúde e segurança do trabalho é cada vez mais estratégica para as empresas. Decididamente, qualquer investimento no setor é essencial e componente indispensável para a melhoria de produtividade.

A redução de acidentes gera economias significativas para as organizações. Ao mesmo tempo, a valorização dos colaboradores por meio de maiores cuidados melhora o desempenho e a sensação de segurança.

Para se alcançar resultados efetivos, são necessários capacitação e treinamento constantes. Segurança é sobretudo prevenção e, desse modo, estar preparado para situações de contingência vai além dos cuidados com rotina.

Assim, a presença de uma assessoria especializada, capaz de oferecer treinamentos diferenciados é essencial para a consolidação do sucesso na área de segurança do trabalho. Com uma consultoria experiente, os resultados são seguros e cada recurso investido se transforma em patrimônio de segurança para a empresa.

Com isso, você agora conhece os principais benefícios da inovação em segurança do trabalho e pode considerar novas iniciativas para sua empresa. Gostou do post? Entre em contato conosco e saiba tudo o que você precisa sobre treinamento em segurança do trabalho.

 

 



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APRENDA COMO IMPLEMENTAR UMA EQUIPE DE EMERGÊNCIA NA EMPRESA!

 



Não há dúvida: para que o sistema de prevenção funcione da forma adequada, é necessário que os profissionais envolvidos tenham alto conhecimento técnico e que as empresas disponibilizem meios para suas ações.

Nesse contexto, a brigada de incêndio e a de emergência possuem um papel estratégico. Especialmente quando se pensa na aplicação dos primeiros socorros, avaliação de riscos, participação de exercícios simulados e inspeção de irregularidades, por exemplo. 

O assunto é bem complexo e de grande importância. Por isso, desenvolvemos este artigo (sob a ótica da NBR 14276/2006 e outros documentos técnicos e legais) para esclarecer as principais questões sobre o tema. Acompanhe: 

 

Qual a diferença entre Brigada de incêndio e Brigada de emergência?

 

A Brigada de Incêndio e a de emergência atuam em ocorrências, abandono de área, prestação de primeiros socorros e estratégias de prevenção. Uma contém a outra, portanto não existem simultaneamente. 

 

Conforme a NBR 14276/2006, podemos definir a brigada de incêndio (válido também para a brigada de emergência) como: 

 

“Grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntárias ou indicadas, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na planta. ”

 

 

O que diz a Norma?

 

As equipes de emergência são formadas em empresas que se enquadrem na NBR 14.276/2006 (você pode conferir a norma neste arquivo, que também indica os requisitos mínimos para a composição, formação e implementação das brigadas.

A equipe de emergência tem caráter voluntário, sendo uma ação preferencialmente executada pelos próprios funcionários. Os funcionários devem receber treinamento e a brigada deve realizar reuniões ordinárias mensais. Um líder também deve ser apontado, de preferência um técnico em segurança do trabalho.

Duas importantes leis a serem citadas são as Normas Regulamentadoras 20 e 23 (NR-20 e NR-23). A primeira trata do manuseio de inflamáveis e combustíveis, além de dar diretrizes para o treinamento. A segunda regulamenta medidas de prevenção, como saídas de emergência e sistemas de alarme.

 

Como oferecer treinamento adequado?

 

Defina a carga horária mínima

 

O primeiro passo é definir a carga horária do treinamento, que deve estar de acordo com o grau de risco do imóvel. Por exemplo, se o imóvel tem um grau de risco baixo, cada brigadista deve receber 4 horas/aula de treinamento. Esse número aumenta para 8 horas/aula (risco médio) e 24 horas/aula (risco alto).

Cabe lembrar que tanto o conteúdo quanto a atuação da Brigada são regidos pelo Plano de Emergência, e a carga nunca deve ser menor do que é indicado na NBR. 

 

Selecione os tópicos abordados

 

O treinamento deve abordar tópicos como primeiros socorros, combate a princípios de incêndio, medidas preventivas e evacuação do local. Esses temas variam de acordo com o tipo de equipe de emergência formada.

O conhecimento em primeiros socorros, por exemplo, é muito importante para salvar vidas — com atendimento a vítimas e restabelecimento de funções vitais — até a chegada do atendimento especializado ao local.

 

Escolha profissionais capacitados

 

É importante saber quem pode ministrar esse tipo de treinamento. Membros das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros que tenham ensino médio completo e especialização em Prevenção e Combate a Incêndio e Técnicas de Emergências Médicas estão aptos. Profissionais de Segurança e Medicina do trabalho (registrados nos conselhos regionais ou no Ministério do Trabalho) também podem ministrar o curso.

Para estabelecimentos com alto grau de risco, os profissionais a realizar o treinamento devem ter ensino superior completo e terem realizado, no mínimo, 100 horas/aulas de um curso de primeiros socorros e 400 horas/aula de Prevenção e Combate a Incêndio.

Empresas comprometidas com a segurança no ambiente de trabalho também vêm buscando consultorias em treinamentos com empresas especializadas nesse ramo. É uma maneira de poupar tempo na seleção de profissionais capacitados, padronizar as instruções e contar com toda infraestrutura necessária para a realização de simulações.

A multinacional é referência quando o assunto é treinamento de brigadas. Todos os equipamentos, níveis de treinamento e simulações de risco são implementados de acordo com as prerrogativas da NR 23, a legislação de cada estado e a realidade do cliente.

 

Faça simulações periódicas

 

Uma boa maneira de preparar seus brigadistas (e outros colaboradores) é realizar simulações de evacuação. Assim, todas as pessoas envolvidas saberão como agir em caso de acidentes e emergências. 

 

Realize a reciclagem de maneira contínua

 

A segurança do trabalhador é uma exigência que demanda atenção. Por isso, os seus brigadistas devem estar sempre treinados e cientes do que devem fazer em situações adversas. A reciclagem, portanto, deve ocorrer todos os anos ou toda vez que a equipe de emergência sofrer uma alteração de 50% dos membros.

Todos os brigadistas que já realizaram o treinamento previamente, obtendo um aproveitamento de 70% ou mais, estão dispensados da parte teórica.

 

Como dimensionar a equipe de emergência

 

Uma dúvida frequente é “qual deve ser o tamanho da brigada de uma organização? ”.

Para responder a essa pergunta, é necessário consultar o anexo C da NBR 14.276/2006 para determinar o grau de risco de incêndio, considerando individualmente os setores do empreendimento (se são de administração ou de produção). Dentre os pontos a serem observados, estão a população fixa, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da planta. 

 

O que é um Plano de Emergência

 

Além de uma boa equipe, toda organização deve elaborar um bom plano de emergência. Esse é um documento que define quais sinistros podem ocorrer dentro e fora dos empreendimentos, além de descrever os procedimentos organizacionais que devem ser realizados para diminuir os impactos ambientais.

Ele determina a possibilidade de acidentes acontecerem de acordo com os ambientes analisados, organizando o socorro e outras ações que podem evitar erros fatais em situações de emergência.

Como você pôde perceber, possuir uma equipe de emergência pode ser um grande diferencial para a segurança dos seus trabalhadores. Escolher as pessoas certas e fornecer um treinamento adequado é essencial para o sucesso. Por fim, a brigada de incêndio e de emergência deve sempre atuar de maneira complementar, visando cobrir todo tipo de sinistro e acidente.

 

 

 



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