quarta-feira, 30 de outubro de 2024

 




 

CONHEÇA AS DIFERENÇAS ENTRE MATRIZ DE RISCO E INVENTÁRIO DE RISCO

 



A matriz de risco e o inventário de risco causam muita confusão, especialmente porque ambos estão incluídos no Programa de Gerenciamento de Risco - PGR. Apesar disso, não se tratam da mesma coisa, pois cada um tem a sua finalidade.

O que eles significam? Quais são as diferenças entre matriz de risco e inventário de risco? Continue a leitura e descubra neste artigo!

 

O que é matriz de risco?

Primeiramente, vamos tratar sobre o que é MATRIZ DE RISCO. Ela é considerada uma ferramenta que atua na gestão de riscos ocupacionais. Ou seja, é utilizada para prevenir ou controlar acidentes de trabalho.

A matriz representa a possibilidade de um evento desse tipo acontecer e a sua consequência. Há vários tipos de matriz de risco que se alinham conforme esses dois critérios (consequência X probabilidade). Os riscos vão do baixo ao médio e alto.

Para entender melhor, você usa essa matriz para questionar a chance de algo acontecer, sendo ela pequena, média ou grande. Depois, avalia: se isso acontecer, qual será a consequência entre pequena, média ou grande?

A matriz de risco foi incluída pela NR-01 desde 2021. Portanto, agora ela é um item obrigatório do PGR. Contudo, não há uma clareza sobre qual tipo de matriz utilizar.

 

O que é inventário de risco?

Por outro lado, temos também o inventário de risco. Ele também integra o PGR e é um documento onde são listados todos os riscos que existem na empresa. O levantamento é feito e registrado por completo no inventário.

 

Ele também é regulado pela NR-01. No item 1.5.7.3.2 da norma, estão alguns itens obrigatórios do inventário, tais como:

Ø Caracterização dos processos e ambientes de trabalho;

Ø Caracterização das atividades;

Ø Descrição dos perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias (...);

Ø Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos (...);

Ø Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação;

Ø Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

 

Conforme citamos, uma das etapas do levantamento dos riscos consiste em citar qual é o nível de cada um deles. É nesse momento que a matriz de risco surge, pois é justamente através dela que se determina o nível dos riscos para elaborar o plano de ação.

 

Quais são as diferenças entre matriz de risco e inventário de risco?

Agora que você já entendeu o que cada um significa, fica mais fácil notar as diferenças entre matriz de risco e inventário de risco. De forma geral, o inventário é um documento onde são listados todos os riscos existentes. Já a matriz de risco fala sobre os níveis de riscos e a probabilidade de eles acontecerem.

Ou seja, você mapeia os riscos no inventário. Depois, irá pegar cada um dos riscos e, através da matriz, criar um nível para dizer se é de risco alto, médio ou baixo. Isso ajuda a saber o que deve ter prioridade no controle de riscos.

Ademais, vale destacar que a matriz utiliza uma escala que varia entre qualitativa e semiquantitativa. Já o inventário é focado em outros aspectos, como a caracterização do ambiente de trabalho e até mesmo das funções dos colaboradores.

Embora exista essa diferença, você pode notar que ambos são complementares. Sendo assim, o inventário de risco não fica completo sem a matriz de risco. Além disso, é graças aos dois que se pode montar o Plano de Ação que irá prevenir os riscos ocupacionais.

Outro ponto a salientar é que no PGR é obrigatório constar esse Plano de Ação e o inventário de risco. Porém, como você viu, sem a matriz o inventário fica incompleto. Portanto, a matriz também acaba sendo uma etapa obrigatória por consequência.

 

Importância

Talvez você até esteja se perguntando: por que essas duas ferramentas são tão importantes? Conforme visto acima, as diferenças entre matriz de risco e inventário de risco não anulam a função de cada um. Eles são fundamentais para identificar e prevenir riscos ocupacionais.

Graças ao inventário, a empresa pode documentar todos os perigos existentes no ambiente de trabalho. Com a matriz, a empresa também saberá quais riscos são mais graves para saber no que deve focar a sua atenção preventiva.

Portanto, a matriz de risco e o inventário de risco são partes fundamentais da prevenção contra acidentes de trabalho. Eles ajudam a aumentar a segurança da empresa e dos colaboradores, além de ser a base para o Plano de Ação.

 

 

 

 

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ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO: COMO FAZER DE FORMA EFICIENTE?

 



A investigação de acidente de trabalho é um processo de análise e avaliação de todos os aspectos envolvidos em um acidente, a fim de determinar sua causa e evitar a ocorrência de outros acidentes similares. Esta investigação é realizada por uma equipe multidisciplinar, que inclui representantes de diversas áreas de especialização como engenharia, segurança do trabalho, medicina do trabalho, dentre outras, e tem como objetivo descobrir o que
aconteceu, por que aconteceu e o que precisa ser mudado para evitar que aconteça novamente.

Mas como fazer uma investigação de acidente de trabalho eficiente? Neste artigo você vai descobrir como executar o processo corretamente.

 

A importância da investigação de acidente de trabalho

Entre os anos de 2012 e 2021 o Brasil registrou mais de 6 milhões de comunicações de acidentes de trabalho e mais de 22.900 óbitos decorrentes desses acidentes. Com números tão expressivos, fica fácil perceber o quanto implementar uma cultura de prevenção de incidentes e acidentes de trabalho nas empresas é tão importante.

Acidentes de trabalho geram sofrimento físico e emocional para os trabalhadores e seus familiares, aumentam os custos das empresas associados aos acidentes, paralisam operações e podem inclusive gerar multas e demais penalidades para a organização, caso a ocorrência tenha sido pela falta de cumprimento às leis trabalhistas e normas de segurança.

E a análise e investigação de acidente de trabalho contribuem justamente para evitar e/ou mitigar esses problemas. Ao identificar as causas de acidentes, é possível identificar também os riscos e perigos presentes no ambiente de trabalho de forma a propor medidas para evitá-los.

 

Acidente de trabalho x Incidente de trabalho x Circunstâncias anormais

Em uma análise e investigação de acidente de trabalho, é importante não confundir esses três termos. Embora todos eles representem eventos adversos, ou seja, ocorrências indesejadas relacionadas ao trabalho, eles produzem efeitos diferentes. Por isso, devem ser tratados de formas diferentes. Entenda a seguir.

Ø Incidente de trabalho: ocorrência que não causa danos à saúde ou integridade física do trabalhador, mas que poderia ter causado. Ex.: uma peça cai da caçamba de um caminhão próxima a um trabalhador, mas não o atinge pois este consegue se esquivar a tempo;

Ø Circunstâncias anormais (ou indesejadas): condições com potenciais riscos de gerar incidentes ou acidentes de trabalho, como por exemplo, operar uma máquina ou equipamento com defeito;

Ø Acidente de trabalho: a ocorrência que de fato resulta em danos à saúde e à integridade física do trabalhador. Por exemplo, um trabalhador que cai de um andaime instável e fratura a perna.

 

Como fazer a análise e investigação de acidente de trabalho de forma eficiente?

Para realizar uma investigação de acidente de trabalho de forma correta e eficiente, é importante seguir alguns passos básicos, conforme listamos a seguir.

 

Reúna informações

O primeiro passo para fazer uma boa análise e investigação de acidente de trabalho é coletar todas as informações possíveis sobre o acidente. Isso inclui, por exemplo, ouvir testemunhas, anotar observações do local, tirar fotos, reunir relatórios e quaisquer outros documentos relevantes.

 

Considere as possíveis contribuições para o acidente de trabalho

Após ter conversado com as testemunhas e coletado informações sobre o acidente, é importante tentar identificar o que pode ter contribuído para o ocorrido. Para isso, será preciso levantar informações sobre os processos operacionais da empresa no dia. Será que existia alguma máquina ou equipamento com defeito? Será que os trabalhadores estavam sobrecarregados?

As circunstâncias anormais contribuem significativamente para a ocorrência de incidentes e acidentes de trabalho. Na maioria dos casos, aliás, é possível afirmar que se elas não existissem o acidente não teria acontecido.

 

Emita o relatório

O próximo passo da investigação de acidente de trabalho é a emissão de um relatório detalhado, contendo as conclusões da sua análise. O relatório deve conter os acontecimentos, as causas e as recomendações para prevenir acidentes similares no futuro, bem como as ações de revisão e monitoramento das medidas propostas. Caso o acidente tenha sido fatal, tenha exigido hospitalização, tratamento médico ou tenha causado algum impacto ambiental, o relatório deve ser reportado às autoridades competentes.

 

Implemente as medidas preventivas

Após os passos citados anteriormente, é hora de implementar as medidas recomendadas no relatório. Elas vão evitar que acidentes similares aconteçam e prevenir outros cujos riscos foram identificados na análise.

 

Monitore os resultados

Por fim, mas não menos importante, você deve acompanhar de perto as mudanças implementadas e analisar os resultados obtidos. E sempre que preciso, deve também revisar as soluções de prevenção propostas no relatório, para que possam estar sempre alinhadas com a realidade da organização.

 

 

 

 

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