segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

 




 

LEITURA OBRIGATÓRIA: OS 5 MELHORES LIVROS SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

 



A segurança é um dos temas mais importantes na rotina das empresas e indústrias. Sem dúvida, zelar pela integridade dos funcionários e evitar acidentes é algo primordial para qualquer organização. Porém, ainda temos muito a evoluir nessa área.

 

O Brasil é o quarto país com mais acidentes de trabalho, sendo que entre 2007 e 2013 foram pagos mais de 70 bilhões em indenizações. Esses números só mostram que é preciso melhorar urgentemente a questão da segurança profissional, buscando treinamentos especializados e mais conhecimento técnico. 

 

Para auxiliar nessa caminhada em busca de um ambiente de trabalho sem acidentes, selecionamos os 5 melhores livros sobre segurança do trabalho. São diversas obras que podem orientar o trabalho de técnicos e gerentes de segurança durante seu dia a dia e também na elaboração de planos estratégicos. Confira.

 

1. Manual prático da segurança no trabalho — Vários autores (ed. Yendis)

 

Mais do que apenas um livro sobre o tema, o Manual é uma espécie de curso sobre a segurança do trabalho, que foi elaborado por diversos especialistas.

 

Ele possui uma leitura direcionada e foi criado para alunos dos cursos relacionados ao tema, mas nada impede que seu conteúdo seja absorvido por outros leitores. 

 

O livro aborda diversos aspectos relacionados à segurança e não apenas questões técnicas. Há também capítulos que falam sobre trabalho sustentável, controle de custos em empresas e cadeias de produção. 

 

2. Segurança e Medicina do Trabalho — Vários autores (ed. Atlas)

 

Esse livro é considerado um dos “clássicos” da literatura especializada. Há mais de três décadas ele é utilizado por médicos do trabalho e técnicos em segurança.

 

A equipe responsável pela edição do livro efetua constantes mudanças em suas páginas para que ele não se torne um manual desatualizado. A obra possui caráter mais técnico que o primeiro livro da lista, principalmente por conter todas as normas e legislações complementares sobre segurança e medicina ocupacional. 

 

 

3. Noções básicas de direito para Técnicos em Segurança do Trabalho — Diva Barbosa Nunes (ed. Difusão) 

 

Livros sobre segurança do trabalho não se resumem apenas a textos explicando normas técnicas, termos e regras. É possível ir além e encontrar obras que abordam outros pontos do tema, como é o caso desse livro.

 

Ele foi feito para fornecer as informações sobre a legislação brasileira e ajudar técnicos e gestores a compreenderem como o tema da segurança se apresenta nas leis brasileiras. Uma ótima leitura para os gestores da área e também para a equipe jurídica da empresa.

 

4. CIPA: NR5 — Implementando e Mantendo — Nestor Waldhelm Neto (ed. Viena)

 

As CIPA’s (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes) são grupos de trabalhadores e gestores das mais diversas áreas de uma empresa que se unem com um único propósito: debater e elaborar ações relacionadas à segurança.

 

Nessa obra de Nestor Waldhelm estão contidas informações cruciais para montar uma Comissão de prevenção atuante e que seja capaz de propor exercícios benéficos para a segurança. Ele serve como uma “aula” sobre CIPA’s e ainda traz exercícios para serem resolvidos pelos leitores. 

 

5. Dia a dia da Prevenção — Cosmo P. de Moraes Junior (ed. Senac Rio) 

 

Nesse livro são abordados os pilares que sustentam a gestão de segurança do trabalho em seu cotidiano: planejamento, responsabilidade, capacitação e atitude. O texto do autor é um convite à reflexão sobre métodos adotados no local de trabalho e faz o leitor pensar em práticas mais eficientes. 

 

Esses cinco livros sobre segurança do trabalho possuem informações o bastante para mudar totalmente sua perspectiva e a forma como você encara o assunto. Lembre-se de que a leitura é sempre uma fonte inesgotável de conhecimento, basta apenas procurar os livros certos! 

 

 

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APRENDA A FAZER UM MAPA DE RISCOS E EVITE ACIDENTES DE TRABALHO

 



Se você atua na área de segurança do trabalho e anda buscando alguma ideia para inovar em seu serviço, está na hora de conhecer melhor o mapa de riscos. Essa é uma ferramenta bem interessante para empresas e gestores que buscam diminuir os acidentes de trabalho em seu cotidiano.

 

Veja as principais informações a respeito desse recurso, garanta melhores resultados e valorize seu trabalho perante seus colegas e chefes. Acompanhe!

 



O mapa de riscos contra os acidentes de trabalho

 

Desenvolvido na Itália nos anos 60, o mapa de riscos foi mais divulgado em nosso país por causa da crescente industrialização ocorrida na da década de 70.

 

Trata-se de uma ferramenta que oferece uma visualização intuitiva dos potenciais riscos no desenvolvimento do trabalho por parte dos funcionários de uma empresa.

 

Ele é uma peça-chave na segurança para diminuir o grau de riscos e deve constar em toda empresa que apresentar qualquer tipo de riscos de trabalho, independentemente do seu tamanho ou segmento. Por isso, se sua empresa ainda não tem um, é bom reconsiderar sobre a necessidade de resolver essa pendência.

 

Com indicações padronizadas e de rápido entendimento, seu objetivo principal é, depois de um estudo prévio e bem orientado, mostrar a todos que costumam atuar em determinadas áreas quais os riscos mais elevados de acidentes ou do desenvolvimento de doenças decorrentes do trabalho.

 

Regulamentação e responsabilidades

 

A Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA) tem a responsabilidade de elaborar o mapa de riscos perante a NR 5. Também de acordo com a normativa, cabe multa à empresa que não tiver um mapa de riscos.

 

Para mais detalhes sobre essa legislação, sugerimos que você dê uma olhada nos itens 5.16 e 1.7, Letra A da NR 5. Além disso, um curso na área de segurança do trabalho pode te capacitar ainda mais para a função.

 

Ainda sobre a confecção do seu mapa de riscos para evitar acidentes de trabalho e doenças correlatas, é importante que você busque apoio na hora de confeccioná-lo. Além de envolver o pessoal da CIPA, você deve buscar a equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

 

Todos os dois grupos já passaram por experiências de trabalhos anteriores e conseguem levantar mais estatísticas sobre o mundo dos acidentes de trabalho, o que ajuda bastante na hora de desenvolver um plano de prevenção a acidentes.

 

No desenvolvimento do seu mapa de riscos é muito importante que você busque ainda a participação de mais dois grupos diretamente envolvidos no assunto: seu pessoal de casa mais experiente e também os funcionários que vivenciam o ambiente.

 

Juntamente aos registros dos acidentes de trabalho que possam ter acontecido em sua empresa, o pessoal com mais tempo no negócio poderá detalhar melhor os casos que conhecem e trazer informações que talvez não tenham sido propriamente registradas, mas que serão úteis na elaboração do seu mapa de riscos.

 

Quanto aos colaboradores que atualmente exercem funções dentro da planta, eles são muito importantes para oferecer impressões sobre o que reparam na rotina do trabalho.

 

Esses depoimentos, com certeza, vão corroborar com algumas impressões sobre os perigos iminentes que talvez você já tenha considerado ou oferecer pistas de novas ameaças ainda não listadas.

 

Considerando toda essa experiência conjunta com a metodologia já conhecida e experimentada da ferramenta e com um bom cruzamento de informações da sua folha de pessoal, que vai trazer detalhes à tona como idade, gênero, ferramentas utilizadas e função, você terá em mãos tudo o que é necessário para o desenvolvimento de um bom mapa de riscos.

 

A criação do seu mapa de riscos

 

Levantadas as informações relevantes para a tarefa, é chegada a hora da efetiva criação do seu mapa. Para isso, ter uma planta baixa da empresa é uma ótima ideia, mas se não houver, tudo bem: um croqui resolve.

 

Para ficar de fácil entendimento, o mapa de riscos trabalha com informações gráficas alterando tamanhos de formas e cores.

 

Utilizando o croqui ou planta da empresa, identifique as áreas onde existem os riscos. A classificação deles será dada pelas seguintes cores:

 

1. Grupo de riscos físicos (VERDE): vibrações, radiação ionizante e não ionizante, calor, frio umidade e pressões anormais.

2. Grupo de riscos químicos (VERMELHO): neblinas, gases, vapores, poeiras, fumos, substâncias compostas e produtos químicos em geral.

3. Grupo de riscos biológicos (MARROM): bactérias, vírus, parasitas, bactérias e bacilos.

4. Grupo de riscos ergonômicos (AMARELO): levantamento e transporte manual de peso, controle rígido de produtividade, esforço físico intenso, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, monotonia e repetitividade, jornadas de trabalho prolongadas e outras situações provocadoras de estresses psíquico e físico.

5. Grupo de riscos de acidentes (AZUL): máquinas e equipamentos sem proteção, iluminação inadequada, probabilidade de incêndios ou explosões, animais peçonhentos, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado e outras situações que possam acabar em acidentes.

 

Para identificar na sua planta a gravidade do risco correspondente a cada cor conforme indicada, você deverá incluir círculos com tamanhos diferentes e nas cores dos riscos relacionados. Para os riscos de acidentes de trabalho menos expressivos, coloque um círculo pequeno.

 

Em locais onde as chances de acidades e doenças de trabalho são razoáveis, utilize círculos medianos. As regiões onde os riscos forem maiores deverão ser indicadas com círculos maiores.

 

Utilizando tais proporções de tamanhos dos círculos com a atenção que deve ser dada a cada ameaça e o tipo de perigo indicado pela cor, somente falta fazer uma coisa: escrever exatamente qual o risco indicado no mapa.

 

Assim, se uma área for identificada com um círculo verde (riscos físicos), é importante que você coloque, por exemplo, a palavra “calor”. Dessa maneira, todos saberão que há alguma chance de acidentes naquela área por queimaduras físicas.

 

Depois de feito todo o trabalho, é muito importante que você cuide para que cada mapa de risco seja afixado nas áreas correspondentes e que todos os funcionários sejam informados de como eles identificam os riscos daquele setor.

 

 

 

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