quarta-feira, 2 de novembro de 2022

 




 

A IMPORTÂNCIA DO DDS NA ROTINA DE TRABALHO

 


As Normas Regulamentadoras dispõem de várias medidas de segurança no trabalho, tudo visando o bem-estar e segurança dos trabalhadores na sua rotina, independente de qual seja sua função exercida. Dessa forma, inclui-se o DDS ou Diálogo Diário de Segurança, que em suma é uma conversa diária com aproximadamente 10 minutos que deve ser feita todos os dias dentro de uma empresa.  

Porém, infelizmente essa prática não é tão conhecida e exercida dentro de vários ambientes de trabalho. Quer saber por que? E qual a importância de se ter essa rotina de diálogo? Continua aqui que você irá descobrir! 

 

O que é DDS? 

 

Diálogo Diário de Segurança, como o próprio nome já diz é um momento de conversa voltado para assuntos com ênfase na segurança do trabalho. No entanto, essa conversa deve ocorrer diariamente e antes de os colaboradores iniciarem suas tarefas diárias. 

Fonte: Anamul Rezwan


Acima de tudo, o intuito é trazer assuntos voltados para a utilização de equipamentos, as regras de segurança adotadas pela empresa, as normas regulamentadoras, como prevenir acidentes, e vários outros temas que visam o bem-estar da equipe. 

Continuamente, essa conversa deve ser rápida e objetiva, com duração de aproximadamente 10 minutos. Nesse momento a equipe do setor em questão se reúne e o líder aplica o assunto do dia, trazendo conhecimento e sensibilização para seus colaboradores, sobre o quanto é importante cada um ter atitudes que previnam possíveis acidentes. 

 

Fonte: Anamul Rezwan

 

Os diálogos devem ser feitos apenas dentro de operações? 

 

NÃO! Esses diálogos devem ser aplicados em qualquer setor dentro de uma empresa, seja ele administrativo, comercial ou operacional. Muitas pessoas confundem a questão de que segurança no trabalho ter que existir apenas dentro de ambientes onde os colaboradores mexam com maquinários, estejam em campo, ou em movimento a todo instante, por exemplo. 

Porém, as normas regulamentadoras trazem vários parâmetros de segurança voltados tanto para quem está em campo quanto para quem passa o dia sentado em frente a um computador. Uma das normas é a NR 17 – Ergonomia, que visa questões psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Ou seja, envolve questões de como seu corpo deve estar posicionado quando o trabalhador exerce funções que exigem ficar várias horas de frente a um computador, por exemplo. 

 


Fonte: Cottonbro

Em suma, percebe-se que as regras de segurança são muito mais rigorosas em ambientes operacionais, isso porque o risco é muito mais iminente. Porém a regra também vale para ambientes administrativos, dessa forma o DDS deve existir nesses setores também. 


 

 Implementando o DDS 

 

Infelizmente muitos ambientes de trabalho, principalmente pequenas empresas não possuem essa rotina de segurança no trabalho. Um exemplo bem convencional, é uma construção residencial por exemplo, provavelmente você já deve ter passado por uma, onde nenhum funcionário está usando um capacete, ou um calçado fechado. Imagina só quanto risco eles estão correndo diariamente. 

 

Fonte: Lucas Pezeta

 

Dessa forma, parece ser complicado aplicar DDS diariamente, porém não tem nada de difícil nessa tarefa. Mas para começar o líder deve ter visão no bem-estar da sua equipe, seja ela de duas pessoas ou vinte. Ou seja, começando com a disponibilização de EPI’s adequados para as tarefas exercidas. Após isso, começa-se o treinamento inicial que é o DDS, onde as conversas serão em torno de ensinar, sensibilizar e melhorar a comunicação entre as pessoas. 

Continuamente, deve ocorrer um cronograma de temas que serão aplicados, de forma que envolva toda a equipe o mostre a importância de prevenir acidentes. O intuito é trazer temas atuais, exemplos que se aplicam na tarefa exercida pelo setor, e principalmente que os trabalhadores interajam através de perguntas por exemplo.  

 

Bem-estar em primeiro lugar 

 

As pessoas nunca imaginam que algo possa acontecer com elas, até que acontece. No entanto, de forma onde tudo poderia ser evitado. Porém é fato que muitos trabalhadores não possuem acesso a informações, equipamentos e coisas do tipo. Geralmente são pessoas que trabalham por conta própria, e para sobreviver acabam correndo vários riscos. 

Em contrapartida, em locais onde possui toda a estrutura ideal para se trabalhar, muitas coisas acontecem por negligencia de líderes e dos próprios funcionários. Principalmente por acharem que nunca vai acontecer nada. 

                                 Fonte: Anamul Rezwan


Em conclusão, independentemente de qualquer questão sempre deve ser colocado em primeiro lugar a segurança e bem estar do funcionário. Deve-se pensar a longo prazo, ou seja, se proteger hoje para se manter bem amanhã. Até porque todo mundo precisa trabalhar, então ninguém quer passar por um transtorno onde sua vida seja afetada. 

 

Temas para DDS 

 

·       Uso adequado de EPI’s e EPC’s; 

·       Perigos diários no trabalho; 

·       Campanhas de prevenção contra câncer de mama, próstata; 

·       Prevenção contra o COVID-19; 

·       Sustentabilidade; 

·       Aprender com os erros cometidos; 

·       Normas Regulamentadoras de segurança no trabalho; 

·       Saúde ocupacional do trabalhador; 

·       Casos que aconteceram de acidente no trabalho; 

·       Higiene pessoal; 

·       Saúde mental; 

·       A importância de se ter um boa noite de sono; 

 

Primeiros socorros. 

 

São vários os temas a serem abordados nesses diálogos diários. O importante é envolver a equipe, auxiliando na proteção e bem-estar dos funcionários e automaticamente para o bom desenvolvimento do trabalho e das pessoas. 

 

 


 

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LINHAS DE VIDA DE RETENÇÃO E RESTRIÇÃO DE QUEDAS

 

 

O que são linhas de vida de restrição e de retenção de quedas?

 

Uma linha de vida pode ser de retenção e restrição, ou apenas de retenção, mas nunca apenas de restrição. Você sabe porquê? O objetivo de uma linha de vida no geral é a retenção de quedas, se ela não exerce com eficiência isso, podemos dizer que não é apta a ser utilizada.

 

Por isso toda linha de vida deverá ser de retenção de quedas, ou seja, evitar que haja a queda do trabalhador no chão ou colisão com máquinas e objetos. Garantindo a segurança do trabalhador no momento da queda.

 

A linha de vida ou SPCQ - Sistema de Proteção Contra Quedas jamais pode ser apenas de restrição, pois o nome mesmo já diz ela serve para restringir movimentações que colocam o trabalhador em risco.

 

Para ser uma linha de vida é obrigatório que ela garanta a retenção de quedas.

 

Sobre a restrição, são utilizados muito em telhados e áreas de carregamentos de caminhões, seu dimensionamento e instalação é feito para que o trabalhador seja limitado a chegar nos locais de risco de acidente, dando acesso para ele apenas ao local de trabalho e inibindo os possíveis riscos.

Veremos abaixo, algumas linhas de vida de restrição de quedas e os principais erros, que devem ser evitados ao projetar este tipo de sistema.

Vale lembrar que é importante a contratação de empresa especialistas e com know-how para instalação de linhas de vida, pois se faz necessário um detalhamento e uma APR - Analise Preliminar de Risco de cada local.

 

A ATLAS SAFE tem know-how de mercado para atender nossos clientes de maneira personalizada de acordo com suas reais necessidades, buscando a melhor solução em questão de praticidade de uso e acima de tudo segurança.

 

Conheça os nossos serviços.

 

As imagens abaixo foram retiradas da norma brasileira “ABNT NBR 16489:2017 – Sistemas e equipamentos de proteção individual para trabalhos em altura – Recomendações e orientações para seleção, uso e manutenção”.

 

 



 



A figura acima representa um dos maiores erros cometidos por empresas que se dizem especialistas em instalações de linhas de vida e fornecem quantidades de linhas não suficientes para um trabalho seguro a fim de conseguir ganhar através de preço. Esse é o famoso exemplo que muitas vezes o barato sai caro.

 

Fonte Imagens:

 

ABNT NBR 16489:2017Sistemas e equipamentos de proteção individual para trabalhos em altura – Recomendações e orientações para seleção, uso e manutenção”.

 

 




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