PERÍODO DE FINAL DE ANO REGISTRA AUMENTO NOS ACIDENTES DE TRABALHO

 

 

 

Reforçar treinamentos, revisar protocolos de segurança, promover campanhas de conscientização e planejar as jornadas de trabalho são aliadas da prevenção.

 

O final do ano é um período marcado por alta intensidade na produção em diversos setores, como construção civil, logística, comércio e indústria. Esse aumento nas atividades, necessário para atender à demanda que o período exige, traz consigo um preocupante crescimento no número de acidentes de trabalho. Dados do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho do Brasil revelam que acidentes de trabalho acontecem, em média, a cada 49 segundos no país, sendo sempre o último trimestre do ano o mais crítico.

Em 2022, o Brasil registrou mais de 612 mil acidentes de trabalho, um aumento de 37% em relação ao ano anterior, resultando em uma média de sete mortes diárias. Esse crescimento está relacionado a fatores como aumento da jornada de trabalho, contratações temporárias e menor atenção aos protocolos de segurança, amplificados pela pressão de cumprir metas e prazos.

 

Fatores que Contribuem para o Aumento dos Acidentes
Aumento da Jornada e Intensidade do Trabalho
A pressão para concluir projetos ou atender à demanda de final de ano leva à ampliação das jornadas e ao aumento da intensidade das atividades. Esse cenário contribui para a fadiga física e mental, reduzindo a atenção dos trabalhadores e elevando a exposição a riscos. Segundo o Ministério da Previdência Social, essa sobrecarga é uma das principais causas de acidentes no período.

Contratações Temporárias
Setores como comércio e indústria costumam aumentar seus quadros com trabalhadores temporários. Contudo, a falta de treinamento adequado e a inexperiência desses profissionais elevam a probabilidade de erros e acidentes. Dados de 2022 apontam que setores como comércio varejista e indústria de alimentos concentram boa parte das notificações de acidentes.

Pressão por Cumprimento de Metas
A urgência de alcançar metas e prazos pode levar a práticas inseguras, como negligência no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e procedimentos inadequados no manuseio de equipamentos. De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, essas falhas são comuns em ambientes onde os protocolos de segurança são flexibilizados para priorizar a produtividade.

Fadiga e Estresse
O acúmulo de horas extras e a proximidade do recesso aumentam os níveis de estresse e cansaço. Esse estado emocional reduz o foco e a capacidade de tomar decisões seguras, principalmente em atividades críticas como operação de máquinas pesadas.

Redução na Fiscalização e Treinamento
Empresas muitas vezes reduzem treinamentos de segurança e fiscalização interna para acelerar a produtividade. Essa prática aumenta o risco de acidentes graves, especialmente em setores que lidam com maquinário pesado e movimentação de cargas.

Ambiente Festivo
O clima de festas e a proximidade do recesso podem gerar uma postura mais relaxada em relação à segurança, com menos rigor na utilização de EPIs e nos procedimentos padrão.

 

Como Reduzir os Riscos?
Empresas e trabalhadores precisam adotar medidas preventivas para mitigar esses riscos. Algumas ações recomendadas incluem:

·       Reforço nos treinamentos: Garantir que todos os colaboradores, incluindo temporários, estejam devidamente capacitados

·       Revisão de protocolos de segurança: Adaptar as normas para contemplar a maior intensidade de trabalho no período.

·       Campanhas de conscientização: Destacar a importância da segurança, mesmo em períodos de alta demanda.

·       Redução da jornada e planejamento equilibrado: Distribuir as atividades de forma que não sobrecarreguem os trabalhadores.

 

Ações preventivas e conscientização contribuem para diminuir os riscos e garantir um ambiente de trabalho mais seguro, mesmo nos momentos de maior pressão. Nosso objetivo é seguir capacitando profissionais com treinamentos de excelência, promovendo o conhecimento necessário para que você atue com mais segurança no ambiente de trabalho.
Fique atento! Buscar a segurança no trabalho se faz com um conjunto de medidas diárias.

 

 

 

 

 

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CONHEÇA OS RISCOS DA HIPERTERMIA NO TRABALHO EM ALTAS TEMPERATURAS

 

Você sabe quais são os perigos da hipertermia no local de trabalho? Quando um profissional trabalha em altas temperaturas, este problema merece bastante atenção, pois coloca em risco a saúde e a segurança da pessoa.

A hipertermia acontece quando o corpo não consegue regular sua temperatura interna, o que leva a um aumento perigoso que pode causar sérios problemas. Em ambientes industriais, por exemplo, onde as altas temperaturas são comuns, os trabalhadores precisam ficar atentos para evitar a hipertermia.

Neste artigo, explicaremos os riscos, os sintomas e as medidas preventivas para manter sua equipe protegida.

 

O que é hipertermia?

A hipertermia acontece quando o corpo atinge temperaturas acima de 37,8ºC, pois fica totalmente incapaz de regular sua temperatura interna devido à longa exposição a fontes de calor extremo. Isso leva a sérios danos à saúde, como calor excessivo, insolação e até falência de órgãos.

Essa condição surge em ambientes onde o calor é constante e intenso ou quando os colaboradores utilizam equipamentos que geram calor adicional. 

 

Os primeiros sinais de hipertermia no trabalho

Existem alguns sintomas comuns de hipertermia e que são relativamente fáceis de identificar. Veja abaixo:

Sudorese excessiva

O corpo produz suor de modo anormal, deixando a pele muito molhada e as roupas encharcadas.

Tontura e dor de cabeça

A pessoa começa a sentir um mal-estar generalizado, com sensação de tontura e dores de cabeça que variam de leve a intensa. Isso acontece porque o corpo sente dificuldade de manter suas funções normais devido ao calor excessivo.

Fraqueza muscular

Os músculos começam a perder força e responder mais lentamente aos comandos. O trabalhador pode sentir dificuldade para fazer algumas tarefas simples ou manter-se em pé por muito tempo.

Náusea

Surge uma sensação forte de desconforto no estômago, o que leva ao vômito. 

Confusão mental

Aumenta a dificuldade de se concentrar, tomar decisões simples ou responder a perguntas básicas. Em alguns casos, a pessoa parece desorientada ou tem problemas para lembrar informações rotineiras.

 

Quais os riscos do trabalho em altas temperaturas?

O trabalho em ambientes de calor excessivo apresenta muitos desafios e riscos à saúde, e que devem ser analisados com cuidado. Entre os principais perigos, estão:

1. Insolação

Quando uma pessoa fica exposta ao calor intenso por muito tempo corre o risco de ter insolação. Isso leva a febre alta, confusão mental e desmaios. Em casos graves, também causa morte.

2. Exaustão por calor

Os sintomas como sudorese excessiva, cansaço extremo e tontura são sinais provocados pela exaustão por calor, que afeta a capacidade produtiva e a segurança no trabalho.

3. Queimaduras

Os trabalhadores que lidam com superfícies quentes ou radiação solar têm chance de sofrer queimaduras, que vão desde irritações leves até lesões graves.

4. Problemas respiratórios

A inalação de ar seco e quente pode desencadear crises de asma ou bronquite, especialmente em ambientes com baixa respirabilidade.

5. Problemas cardiovasculares

As altas temperaturas sobrecarregam o coração e aumentam os riscos de infarto, além de outros problemas cardiovasculares.

 

A importância do controle ambiental e práticas de trabalho

Você sabia que o controle do ambiente e a organização do trabalho são importantes para prevenir a hipertermia? 

As indústrias precisam contar com instalações de sistemas de ventilação em todo o espaço. O ideal é combinar ventilação natural e mecânica, com exaustores estrategicamente posicionados para remover o ar quente. 

Em áreas mais críticas, como próximo a fornos ou equipamentos que geram muito calor, a ventilação localizada ajuda a reduzir a exposição direta dos trabalhadores às altas temperaturas.

Fazer pausas programadas de 15 minutos a cada 2 horas de trabalho em ambientes muito quentes, ter um plano de rodízio entre trabalhadores e instalar diversos pontos de hidratação também são ações muito válidas. Isso diminui a maioria dos sintomas ocasionados pelo excesso de calor no trabalho. 

 

Como prevenir a hipertermia no trabalho com EPI’s

Além dos itens anteriores, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) são indispensáveis para todos os trabalhadores que estão expostos a altas temperaturas. Abaixo, separamos uma lista com os EPIs mais indicados para proteção térmica:

 

Vestimentas térmicas

Todas as vestimentas térmicas possuem a devida proteção contra altas temperaturas, pois são confeccionadas com materiais específicos para isso, como tecidos aluminizados — que resistem ao calor. 

Elas protegem o corpo contra o calor radiante e convectivo, além de conseguir segurar a temperatura corporal. 

 

Luvas térmicas

As luvas também são fundamentais para proteger as mãos contra queimaduras e lesões causadas pelo calor. São fabricadas com materiais como aramida ou couro de alta resistência.

 

Máscaras de proteção facial

Este EPI protege o rosto contra respingos quentes e partículas incandescentes, o que evita queimaduras faciais. Outro ponto muito importante é que essas máscaras aumentam a respirabilidade, ou seja, o ar circula devidamente e reduz o desconforto durante o uso prolongado.

 

Capuzes e protetores de cabeça

São responsáveis por proteger o couro cabelo e o pescoço dos profissionais. Os capuzes e protetores de cabeça são fabricados com materiais resistentes ao fogo e ao calor. Apresentam um design ergonômico que proporciona conforto durante horas de trabalho.

 

Calçados de segurança

Os calçados de segurança protegem os pés contra superfícies quentes e respingos de materiais aquecidos. São confeccionados com solados de borracha resistente ao calor e materiais isolantes, que evitam queimaduras. 

 

Por que investir em EPI’s de proteção térmica?

O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) é obrigatório. Esses equipamentos protegem os colaboradores e melhoram o ambiente de trabalho. Existem muitos benefícios ao investir nesses itens de proteção, principalmente em locais muito quentes.

 

Veja:

Diminuição dos acidentes: os EPI’s minimizam os riscos de queimaduras, insolação e exaustão por calor;

Melhoria na qualidade de vida: a devida proteção reduz o estresse térmico e melhora o bem-estar dos trabalhadores;

Conformidade com normas regulamentadoras: empresas que investem em EPIs atendem às exigências de segurança e evitam multas ou sanções;

Aumento da produtividade: trabalhadores protegidos desempenham funções de maneira mais eficiente, mesmo em ambientes com altas temperaturas;

Preservação da saúde a longo prazo:  o uso de EPI’s reduz a exposição a riscos que podem causar problemas de saúde crônicos.

Investir em equipamentos de qualidade: para proteção térmica não é apenas uma questão de conformidade legal, mas é um compromisso com a saúde e segurança dos seus colaboradores. 

A prevenção da hipertermia depende de uma abordagem inteligente e integrada, que combina boas práticas de trabalho com equipamentos de proteção de ponta. 

Por isso, convidamos você a conhecer nossa linha completa de EPI’s térmicos. Possuímos vestimentas, luvas, máscaras, protetores de cabeça, entre outros itens essenciais para a segurança. Todos os nossos equipamentos são desenvolvidos com materiais de altíssima qualidade!

 

 

 

 

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