quarta-feira, 15 de junho de 2022

 

 

 

 

O QUE SÃO RISCOS AMBIENTAIS

 

 

Independe de qualquer ramo de atividade, os trabalhadores podem estar expostos a riscos podendo causar danos até mesmo irreversível a sua saúde.

 

Resumidamente falando, os riscos ambientais são substancias presentes no ambiente de trabalho, que acima dos limites de tolerância colocam em risco a saúde do trabalhador.

 

Nesse artigo você irá conhecer, o que são riscos ambientais e quais são os tipos de ricos que podem ser encontrados no ambiente do trabalho de uma empresa.

 

Por Que é Importante Conhecer Bem os Riscos Ambientais?

 

Se conhecermos bem os riscos ambientais, e de que maneira eles penetram no organismo do trabalhador.

Você irá saber como escolher os equipamentos de proteção individual e estruturar bem os equipamentos de proteção coletiva.

Conhecer profundamente os riscos ambientais de uma determinada empresa é essencial para o desenvolvimento dos programas de saúde ocupacional (PPRA e PCMSO) ou seja de como elaborar de forma eficaz o PPRA.

Se conhecermos bem a ação desse agente no organismo do trabalhador e que tipo de agressão ele provoca.

Você saberá o tipo de doença que pode causar, e de como controlar a saúde desse trabalhador.

O Médico do trabalho saberá qual tipo de exame deverá ser feito, para acompanhar e supervisionar os trabalhadores expostos a esse risco.

Portanto é essencial identificar corretamente os riscos ambientais, e é o que você irá aprender nesse artigo.

 

Classificação dos Riscos Ambientais

 

As classificações dos riscos ambientais são divididas em 5 grupos específicos, são eles os Riscos Químicos, Físicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes.

Esses dois últimos (ergonômico e acidentes) não são contemplados pela NR 09 E nem pela NR 15.

Os agentes de natureza ergonômica são examinados através da Norma Regulamentadora de nº 17.

E o risco de acidentes contempla todas as Normas Regulamentadoras.

Porem devem ser observados da mesma forma pois existe o risco que poderão vir a causar danos a integridade física dos trabalhadores.

Quando tratamos do Mapa de risco, são observados os 5 grupos de risco, ou seja, os agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

Eles são classificados de acordo com a natureza e a padronização das cores

A seguir a descrição detalhada de cada um dos riscos e suas cores respectivamente:

 

Risco Físico:

 

São inúmeras formas de energia, causados por máquinas, equipamentos e condições físicas atribuído ao local de trabalho.




Risco Químico:

 

São substancias químicas Compostos ou produtos que podem ser encontrados nas formas, liquidas, sólidas e gasosa, que absorvidas pelo organismo podem causar reações toxicas danos à saúde.




 

Risco Biológico:

 

São diferentes espécies de micro-organismos que podem penetrar no organismo humano, cujo o contato pode ser absorvido através da pele, ingestão ou vias respiratórias.



Risco Ergonômico:

 

É toda condição que possa intervir nas características psicológicas e fisiológicas do trabalhador gerando incomodo a ele.

Consequência da precária adequação do ambiente de trabalho ás necessidades e limitações do ser humano.

A ergonomia recomenda que os ambientes de trabalho sejam adaptados ao homem, possibilitando bem-estar físico e psicológico.



Risco de Acidente:

 

São todas as condições que apresentam ameaça à integridade física do trabalhador em decorrência das condições físicas e tecnológicas inadequadas capazes de acarretar acidente.



Como eles penetram no nosso organismo?

 

Existem três vias de penetração no organismo humano e vária de acordo com a ação de cada risco:

 

·       Via Respiratória – Inalação pelas vias aéreas;

·       Via Cutânea – Absorção pela pele;

·       Via Digestiva – Ingestão.

 

Prioridade no Controle de Risco

 

1.   Eliminar o Risco;

2.   Neutralizar / Isolar o risco, através de uso de Equipamento de Proteção Coletiva;

3.   Proteger o trabalhador através do uso de Equipamento de Proteção Individual.

 

 

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GRO e PGR

 



 

A nova Norma Regulamentadora N. º 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, entrou em vigor a partir de 2 agosto de 2021 com mudanças importantes para gestão de Saúde e Segurança do Trabalho.

 

Nesse curso iremos abordar o que é GRO, PGR, as diferenças entre eles, etc

 

O que muda com a Nova NR-01?

 

Mas afinal, o que mudou na Nova NR-1?

 

Inclusão de item sobre o GRO – Gerenciamento De Riscos Ocupacionais

 

A nova revisão da NR-1 instituiu como obrigatório o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR e sua respectiva documentação. O responsável da implementação do programa fica a critério da empresa (organização), a norma não especifica o profissional responsável.

 

Com o objetivo de integrar todo o processo de gerenciamento de riscos, este novo item abrange também:


·       A identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais;

·       Controle dos riscos;

·       Análise de acidentes e doenças relacionados ao trabalho;

·       E preparação para emergências.

 

O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:


·       Inventário de riscos;

·       E plano de ação.


O processo de avaliação de riscos ocupacionais deve ser revisto a cada dois anos ou quando da ocorrência de algumas situações previstas, como no caso de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho ou modificações nos processos, ambientes ou requisitos legais aplicáveis, por exemplo. Para as organizações que possuem certificação em sistema de gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), o prazo pode ser de até três anos.


O que é GRO?

 

GRO significa Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

 

Trata-se de um novo parâmetro da NR-01 que vem para criar um método mais eficaz de identificação e gerenciamento de riscos dentro das empresas.

 

O que causa muita confusão é a questão do GRO em relação ao PGR. Um substitui o outro? Um complementa o outro? O PGR deixa de existir?

 

A resposta é que o GRO está contido dentro do PGR. Ou seja, o GRO é parte do Programa de Gerenciamento de Riscos. Quando a nova norma entrar em vigor, em 9 de março de 2021 (exatamente 1 ano após sua publicação), ela invalidará o PPRA, que é, até então, um documento necessário para fazer a gestão dos riscos ambientais dentro da empresa.

 

O GRO possui um método próprio para a identificação e gestão de todos os possíveis riscos e perigos encontrados em ambiente ocupacional. Assim, o processo se torna mais simples e menos burocrático.


Diferença entre perigo e risco

 

’Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675).

 

“Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675).

 

Risco “(...) é uma função da natureza do perigo, acessibilidade ou acesso de contato (potencial de exposição), características da população exposta (receptores), a probabilidade de ocorrência e a magnitude da exposição e das consequências(...)” (Kolluru, 1996, p. 1.10).

 

“Um perigo é um agente químico, biológico ou físico (incluindo-se a radiação eletromagnética) ou um conjunto de condições que apresentam uma fonte de risco, mas não o risco em si” (Kolluru, 1996, p. 1.13).

 

“ (…) risco é um resultado medido do efeito potencial do perigo” (Shinar, Gurion e Flascher,1991, p. 1095).

 

Perigo é a situação que contém “uma fonte de energia ou de fatores fisiológicos e de comportamento/conduta que, quando não controlados, conduzem a eventos/ocorrências prejudiciais/nocivas” (Shinar, Gurion e Flascher, 1991, p. 1095, apud. Grimaldi e Simonds, 1984, p. 236).

 

O perigo ou fonte de risco é um aspecto ou elemento material ou imaterial, situação ou contexto do trabalho que, de forma isolada ou combinada, tem o potencial intrínseco de dar origem a riscos à saúde e segurança no trabalho.

 

Também pode ser definido que é o conjunto de propriedades inerentes a um processo, que em determinada condição possa causar efeitos adversos à saúde ou ao meio ambiente, dependendo do grau de exposição.

 

Perigo pode ser qualquer coisa potencialmente causadora de danos: materiais, equipamentos, métodos e práticas de trabalho.

 

O perigo pode ser identificado em:

 

·       Materiais: substâncias perigos /tóxicas – solventes, ácidos, álcalis, metais, gases, plásticos, resinas, material particulado sólido, perfurocortantes, etc.

·       Equipamentos: partes móveis sem dispositivo de proteção, condições de uso (defeituoso, má conservação, impróprio para o serviço, uso incorreto, guarda local inseguro e inadequado).

·       Ambientes de trabalho: áreas de local de trabalho muito quentes, frias, empoeiradas, sujas, ruidosas e escuras, com presença de gases, vapores, fumos, etc. Postos de trabalhos inadequados ergonomicamente.

·       Trabalhadores: falta ou insuficiência de capacitação, inexistência de políticas de segurança, fadiga, uso de drogas e álcool, pressão no trabalho, assédio moral, carga de trabalho excessiva, etc.

·       Sistema de trabalho: fatores relacionados aos sistemas de trabalho: conteúdo e organização do trabalho, gerenciamento, cultura organizacional.


GRO: por onde devo como começar?

 

7 passos para implementar o GRO/PGR na empresa 

 

De acordo com Edivaldo Gregório, para implementar o GRO/PGR em uma empresa é necessário desenvolver 7 pessoas, que são divididos em 4 etapas. 

 

As etapas recebem o nome de ciclo PDCA, sigla em inglês para Plan (planejar), Do (executar), Check (verificar) e Action (agir). Observe a imagem abaixo: 

 



Assim sendo, para implementar o GRO/PGR na sua empresa, é necessário executar as etapas e passos relacionados na sequência! 

 

Etapa 1 – Plan (Planejamento) 

A etapa do planejamento engloba os três primeiros passos necessários para a elaboração do GRO e PGR. São eles: 

 

1º passo: levantamento da situação inicial 

 

Nesse momento é preciso fazer um levantamento sobre como está a situação inicial da empresa, no que se refere à segurança do trabalho. 

Para isso, deve-se conhecer bem a cultura de segurança e os requisitos legais aos quais a organização deve estar atenta. Também é preciso analisar indicadores e relatórios de SST. 

 

2º passo: política de SST 

 

Aqui deve ser instituída uma política de SST para empresa, conforme o que prevê a legislação. 

Também é necessário buscar o comprometimento das lideranças e a participação dos trabalhadores, para que tudo seja seguido à risca. 

 

3º passo: planejamento 

 

Ao dar esse passo, a empresa realiza uma avaliação de riscos, avalia os requisitos legais que devem ser cumpridos e os objetivos que devem ser alcançados com o GRO/PGR. 

Depois disso, é necessário criar um plano de ação para executar as atividades com maestria. 

 

Etapa 2 – Do (Execução) 

Nessa etapa, basicamente, devem ser colocadas em prática as ações que foram planejadas anteriormente. Ela se divide em dois passos: 

 

4º passo: suporte 

 

As organizações precisam buscar meios para que haja o suporte necessário ao GRO/PGR. 

Para isso, devem ser definidas as responsabilidades de cada um, os recursos necessários para desempenhar as atividades e a forma como tudo será documentado.  

 

5º passo: implementação 

 

O quinto passo diz respeito ao ato de implementar o GRO/PGR propriamente dito. O programa deve eliminar, reduzir ou controlar os riscos da empresa. 

Além disso, também deve ser realizada a gestão das mudanças e o gerenciamento de empresas contratadas. 

Outra atividade relacionada à implementação é a preparação e atendimento às emergências que ocorrerem.  

 

Etapa 3 – Check (Verificação) 

 

A terceira etapa do ciclo PDCA é a checagem das estratégias que são desenvolvidas. Dessa forma, o passo que deve ser dado é o seguinte: 

 

6º passo: verificação 

 

Ao realizar a verificação das atividades de SST no GRO/PGR é necessário:    


·       acompanhar as ações planejadas;  

·       realizar inspeções e verificações;  

·       fazer o monitoramento ambiental;  

·       analisar eventos adversos;  

·       avaliar as conformidades; e  

·       fazer uma análise crítica pela alta direção.  


 Etapa 4 – Action (Agir) 

 

Na última etapa do PDCA, é necessário agir para melhorar os resultados. O passo que deve ser dado nesse momento é: 

 

7º passo: melhorias

 

Com base no que foi verificado no passo anterior, é preciso investir em ações preventivas e corretivas.  

Além disso, deve ser feito o tratamento das não conformidades e a implantação de melhorias. 

Implementar o GRO/PGR na empresa fica muito mais fácil quando você tem um bom software para auxiliar na atividade. É o caso do SGG, um software de gestão em SST 100% online para prestação de serviços ou empresas com SESMT próprio. 


Qual o processo do GRO?

 

O objetivo do gerenciamento de risco é identificar os fatores ocupacionais de risco que podem causar danos a saúde ou integridade física das pessoas e, por conseguinte, o dever do empregador de implementar medidas para evitar a ocorrência de efeitos danosos.

 

1- Identificação de perigos e riscos

 

Existem dois conceitos importantes no gerenciamento de risco: perigo e risco. Perigo é a fonte, situação ou ação com potencial de causar algum tipo de dano. Portanto, um perigo é qualquer coisa no ambiente de trabalho que pode causar acidente ou prejudicar a saúde das pessoas.

Risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de eventos ou exposições ocupacionais perigosas e a gravidade dos danos que podem ser causados por estes eventos ou exposições.

A identificação de perigos e os riscos associados é a primeira etapa no processo de gerenciamento de riscos. Isso pode ser feito por meio da observação do trabalho e ambiente, entrevistas com trabalhadores e gestores, histórico de acidentes e afastamentos, checagem de produtos e máquinas do processo produtivo, verificação das medidas de controle existentes, entre outras abordagens.

A maior parte dos riscos ocupacionais são facilmente identificáveis por profissionais qualificados. Daí a importância que esta etapa seja conduzida por profissionais de SST capacitados. Afinal, os riscos não identificados jamais serão tratados e o trabalhador poderá ter sua saúde ou integridade física prejudicada.

 

2 -Análise e avaliação de riscos

 

Através da análise e avaliação dos riscos que se originam dos perigos identificados, iremos estimar o que pode acontecer a alguém exposto a uma fonte de perigo e qual a probabilidade de acontecimentos danosos se materializarem.

Nesse sentido, precisamos estimar os riscos para cada fonte, situação ou ação identificada capaz de causar algum dano.

Para realizar esta tarefa, podemos utilizar a metodologia qualitativa baseada na matriz de risco. Neste método, a estimação do risco é feita através da probabilidade da ocorrência e a gravidades das consequências conforme o exemplo abaixo:

É preciso ter muito cuidado ao estimar os riscos, pois as decisões para tratar ou não e a urgência das medidas a serem adotadas irão depender da gravidade estimada para cada risco.

As decisões sobre quais riscos são aceitáveis e a urgência no tratamento daqueles que não são vão depender da comparação dos valores encontrados nas avaliações com os valores referência estabelecidos na legislação ou por organizações como a ACGIH e OSHA.

Através desta comparação, torna-se possível realizar a classificação do risco de acordo com a aceitabilidade ou tolerabilidade. Nossos esforços se concentrarão naqueles riscos de maior gravidade e probabilidade.

Na avaliação dos riscos, deve-se levar em conta as medidas de proteção utilizadas e sua eficácia.

 

3 – Eliminação ou controle

 

Depois de avaliados os riscos, aqueles que forem considerados inaceitáveis devem ser obrigatoriamente tratados.

A implementação de medidas de controle deve levar em conta a adequada proteção do trabalhador, seguindo a hierarquia abaixo:

A adoção de medida de proteção individual (EPIs) deve ser a última alternativa a ser considerada, utilizada somente quando as demais alternativas não forem viáveis.

 

4 – Monitoramento e Reavaliação

 

Para garantir que os riscos permaneçam sob controle e que as medidas adotadas estão sendo eficazes na proteção dos trabalhadores, é preciso monitorar periodicamente o desempenho e eficácia das medidas implementadas.

Este monitoramento proporcionará informações importante e aprendizados que nos permitirão revisar e atualizar os controles adotados.

A periodicidade da reavaliação vai depender das características e alterações em cada ambiente de trabalho. A NR 9 – PPRA, por exemplo, determina que as ações do programa devem ser reavaliadas a cada ano ou intervalos menores.

 

Aprimoramento constante

 

O processo de gerenciamento de risco dever ser iterativo e buscar melhoria contínua. Nesse sentido, a abordagem do processo pode seguir o ciclo do PDCA (Planejar-Dirigir-Checar-Agir), conforme mostra a figura abaixo:

A nossa legislação determina que os empregadores são obrigados a gerenciar os riscos ocupacionais.

 

Portanto, o processo de gerenciamento de risco deveria ser conduzido por todas empresas, especialmente:


·       no momento de abertura de um novo estabelecimento;

·       quando ocorrerem mudanças no ambientes de trabalho;

·       na ocorrência de incidentes ou acidentes;

·       na nova fase de uma obra;

                ·       ao menos 1 vez ao ano ou quando profissionais de                             SST julgarem necessário.


Quando o gerenciamento de riscos é bem conduzido, além de evitar doenças e acidentes, as empresas ganham com o aumento de produtividade e redução de custos.


Revisão do Gerenciamento de Riscos - GRO

O processo de revisão de riscos é a parte do sistema de gerenciamentos de riscos que fornece um processo estruturado para identificar como os objetivos estabelecidos pela organização podem ser afetados, e assim decidir se uma medida de controle ou de resposta ao risco precisa ser implementada.

 

Ciclo PDCA

 

O ciclo PDCA serve para a melhoria na gestão de processos, levando a um gerenciamento mais eficiente e claro.

Tornar um processo mais eficiente significa fazer da maneira mais simples, rápida e com menor custo, elevando a qualidade do resultado.

Como implica em continuidade, o PDCA também permite um controle maior sobre os vários processos de trabalho presentes em uma empresa – o que é fundamental para o seu gerenciamento.

 

O que é PGR?

O Programa de Gerenciamento de Risco (PGR), como o próprio nome sugere, é um programa adotado pelas organizações com o intuito de gerenciar os riscos existentes no local de suas atividades.

No âmbito da segurança no trabalho, os riscos ambientais são, risco físico, químico, biológico, ergonômico e de acidentes, ao qual o programa pode e deve ser baseado, para partir desse conceito, tomar atitudes em relação ao que possa servir como um tipo de ameaça.

 

O que diferencia GRO de PGR?

 

Quando falamos em GRO estamos tratando do centro da gestão de segurança e saúde do trabalho a partir do gerenciamento dos riscos ocupacionais. Ou seja, o GRO, conforme definido pela NR-1, é o modelo central dessa gestão, de onde partem:  


·       levantamento e identificação de perigos; 

·       avaliação dos riscos; 

·      medidas de prevenção e controle. 


Dentro das medidas de prevenção, entre outras ações definidas pela norma regulamentadora, está o PGR, que podemos tratar como um “braço” do GRO. Assim, o programa é o instrumento que deve ser implementado na empresa para gerenciar os riscos ocupacionais, a partir das seguintes ações:  

 ·       prevenção dos riscos ocupacionais originários da atividade laboral; 

·       identificação de perigos que possam levar à problemas de saúde ou lesões no exercício das atividades; 

·       avaliação dos riscos ocupacionais conforme o indicativo do nível de risco; 

·       classificação de riscos que define a adoção de medidas preventivas; 

·     acompanhamento e controle dos riscos ocupacionais. 


Com isso, o PGR deve estar fundamentado em dois pilares de documentação:    

  

·       inventário de riscos; 

·       plano de ação para prevenção e controle.  


Além disso, o programa também deve ser integrado com outros planos previstos na legislação, quanto à segurança e saúde do trabalhador, como a NR-9 e a NR-17. 

Vale lembrar que a norma NR-9 também foi modificada, excluindo o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), uma vez que as ações aplicadas através do PGR incluem o gerenciamento de todos os riscos ambientais


Implementando o PGR

 

O PGR engloba duas ações importantes: o Inventário de Riscos e o Plano de Ação.

 

O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo:

 

a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;

b) caracterização das atividades;

c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas;

d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR17;

e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; 

f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

 

É fundamental que as empresas compreendam que o PGR é um Programa, portanto, deve ser contínuo. Avaliar cada risco a que o trabalhador está exposto, classificar esses riscos e com essa informação construir um plano de ação, dando prioridade aos riscos com maior classificação são ações que devem ser feitas constantemente. 

 

Para isso, é preciso que cada organização estabeleça os critérios para avaliação dos riscos e com base nesse processo, possa tomar decisões para a tratativa de cada risco. Já as tratativas precisam ser inseridas em um plano de ação que seja claro e objetivo. 


Todas as empresas devem implementar o PGR?

A importância dos softwares para implementação do PGR
O que favorece o sucesso do PGR
Fatores que constituem obstáculo ao PGR
Quem pode elaborar e assinar o PGR?
Qual documento vai substituir o PPRA?
PPRA: o que acontece agora?
Quais as principais diferenças entre PPRA e PGR
Novos cuidados para contratantes e contratadas
Tratamento diferenciado para os pequenos
Guarda digital de documentos de SST
Implementação do GRO
Identificação de perigos e avaliação de riscos
Inventário de Riscos Ocupacionais
Plano de Ação para gerenciamento de riscos ocupacionais
Possíveis desdobramentos do PGR/plano de ação
Avaliação de desempenho do Plano de Ação / PGR
Avaliação do Programa de Gerenciamento de Riscos
A ligação do PGR com o PCMSO

 




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