terça-feira, 15 de abril de 2025

 



 

AVALIAÇÃO DE RISCOS AJUDA A PREVENIR ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS?

 


 

Descubra como a avaliação de riscos é importante na segurança do trabalho e na prevenção de doenças ocupacionais.

Controlar os riscos físicos, químicos e biológicos é fundamental para evitar o surgimento de doenças no ambiente de trabalho.

Além disso, a análise de riscos tem como objetivo prevenir acidentes e tragédias e garante a segurança de todos os envolvidos no processo de trabalho.

Contudo, a avaliação de riscos é um processo complexo e deve ser bem elaborada, a fim de que nenhum detalhe importante seja deixado de lado.

Após ter os riscos identificados, a empresa deve seguir as orientações do profissional responsável pela avaliação e adotar as medidas necessárias.

Neste artigo, você vai entender melhor como a avaliação de riscos previne acidentes e diminui a ocorrência de doenças ocupacionais.

 

Como é feita a avaliação de riscos no local de trabalho 

De modo geral, a avaliação de riscos deve ser feita através de 4 etapas:

·       Identificação dos riscos 

·       Avaliação dos riscos 

·       Soluções para prevenção

 

Implementação das estratégias de contenção 

1- Identificação dos riscos

De início, a avaliação de riscos começa com uma análise aprofundada sobre o ambiente de trabalho.

Nesse sentido, é necessário analisar todos os setores, considerar as atividades desenvolvidas em cada um deles, assim como os equipamentos utilizados.

Dessa forma, a empresa tem todos os riscos identificados. Em seguida, o profissional responsável por realizar a avaliação deve apontar cada risco encontrado e estabelecer o nível de cada um deles.

Neste caso, a gestão de risco começa com o detalhamento de todos os aspectos que interferem na segurança.

Por sua vez, o nível de risco é um valor estabelecido que fornece as informações sobre a quão grave determinada situação se encontra.

2- Avaliação dos riscos

Após todos os tipos de riscos serem identificados, o responsável deve avaliar cada um deles de forma isolada.

Logo, é preciso que as deficiências de cada setor e de cada equipamento de trabalho sejam expostas.

Por sua vez, este passo é importante para que as primeiras soluções e medidas de prevenção possam ser adotadas na próxima etapa.

Em resumo, esta etapa da avaliação de riscos pode calcular as estatísticas e necessidades de adequação de cada falha.

O intuito final é fornecer informações precisas sobre a gravidade de cada problema e em que situação a empresa se encontra no que diz respeito a negligências.

3- Soluções de Prevenção e Gerenciamento

A terceira etapa consiste na busca pelas melhores medidas de prevenção, a fim de solucionar os riscos e garantir segurança para todas as partes interessadas.

Na prática, as normas regulamentadoras são usadas como base para traçar as soluções mais adequadas.

Além disso, seguindo as determinações das normas, a empresa evita que multas e sanções sejam aplicadas.

O mesmo pode-se dizer das chances de processos trabalhistas em casos de acidentes ou doenças ocupacionais, que são zeradas através da implementação das soluções e por meio do Programa de Gerenciamento de Riscos.

4- Implementação das estratégias de contenção 

Após serem identificados, avaliados e solucionados é hora de os riscos serem eliminados totalmente, através da implementação do plano de contenção.

Este processo é realizado através da elaboração de documentos oficiais, que devem conter todas as informações sobre cada risco e quais serão as soluções.

Na prática, esta etapa serve como molde do que está por vir como: 

 

Substituição de equipamentos defeituosos

Orientações sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Treinamentos necessários 

Cursos relacionados a assuntos específicos da segurança no trabalho

Cronograma de metas e objetivos

Monitoramento das taxas de adesão e controle 

Campanhas de conscientização 

A partir daí a empresa deve garantir que os riscos sejam eliminados e não voltem a ocorrer no espaço de trabalho.

Benefícios da avaliação de risco no ambiente de trabalho 

É evidente que a avaliação de riscos promove diversas vantagens, tanto para o empregador quanto para os funcionários. Contudo, os principais benefícios proporcionados à empresa são:

Prevenção de acidentes

Como é capaz de identificar todos os riscos e perigos no trabalho, a avaliação de riscos proporciona a adoção de medidas preventivas adequadas.

Dessa forma, ela reduz a probabilidade de acidentes e lesões nos funcionários, tornando o local de trabalho mais seguro.

De acordo com dados mais recentes, somente em 2022 ocorreram mais de 600 mil acidentes de trabalho no Brasil.

 

Evita penalidades e zera as chances de interrupção das atividades

A avaliação de risco é pautada nas determinações de órgãos governamentais, que a torna obrigatória e legal.

Isso significa que a empresa que realiza a avaliação de riscos e adota todas as soluções na prática cumpre todas as normas de saúde e segurança no trabalho.

Por sua vez, essas ações evitam que multas e penalidades financeiras sejam aplicadas no empregador.

Além disso, garantem que a empresa possa continuar exercendo suas atividades em tempo integral.

 

Aumento da produtividade

A melhoria da eficiência e da produtividade dos trabalhadores é outro benefício proporcionado pela avaliação de riscos.

Afinal de contas, funcionários bem seguros têm maior motivação para o trabalho e não precisam se preocupar frequentemente com as consequências de um trabalho perigoso.

É importante informar que a baixa produtividade e aumento das taxas de absenteísmo possuem relação direta com a sensação de insegurança e desvalorização no trabalho.

Redução de custos 

Os gastos com prevenção e adoção de medidas profiláticas são bem menores que os gastos com indenização e pagamento de direitos trabalhistas obrigatórios, em virtude de acidentes de trabalho.

Além disso, quando um trabalhador (a) é afastado (a), a empresa precisa mover-se rapidamente para encontrar outro profissional, o que pode ser uma tarefa difícil, principalmente se envolve atividades que exigem capacitação e especialização técnica.

Nesse sentido, a avaliação de riscos é uma forma de organizar as despesas da empresa e provoca redução de custos considerados evitáveis.

 

Criação da cultura de segurança no trabalho

Por fim, a avaliação de riscos promove a conscientização e demonstra a importância da segurança no trabalho.

Como ela envolve todos os trabalhadores da empresa e precisa da participação e cooperação de todos, é fundamental para que a cultura da segurança seja instalada.

Portanto, a relação positiva entre a avaliação de riscos e a garantia da saúde e segurança dos trabalhadores é evidente e deve ser alcançada todos os dias.

 

 

 

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COMO ELABORAR UM PROGRAMA DE HIGIENE OCUPACIONAL EFICIENTE?

 


 

Entenda como implementar um programa de higiene ocupacional eficiente na empresa.

higiene ocupacional deve ser uma das maiores preocupações das empresas, afinal, ela garante a segurança do trabalho e controla os riscos físicos, químicos e biológicos.

Dessa forma, a adoção de medidas de controle eficientes diminui a incidência de doenças relacionadas ao trabalho.

No entanto, o grande desafio baseia-se em acertar no programa de higiene do trabalho, que é realizado através do reconhecimento, avaliação e controle de riscos.

 

O que é higiene ocupacional? 

A higiene ocupacional pode ser entendida como uma área da SST (Saúde e Segurança do Trabalho) que tem como objetivo identificar, avaliar e controlar os riscos do trabalho.

Sendo assim, ela promove a saúde e segurança dos trabalhadores, e é fundamental para prevenir doenças ocupacionais e lesões graves.

 

De maneira geral, a higiene ocupacional preocupa-se com aspectos relevantes que podem impactar a saúde dieta e indireta dos funcionários como:

·       Excesso de ruídos

·       Exposição a substâncias periculosos 

·       Radiação

·       Calor 

·       Frio 

·       Inalação de poeiras e gases tóxicos

·       Presença de bactérias e vírus causadores de doenças 

 

Qual a importância da higiene ocupacional nas empresas?

Manter a higiene ocupacional no ambiente de trabalho é fundamental para a saúde do trabalhador.

Além disso, ela garante a diminuição dos custos com substituição de funcionários ou licenças médicas decorrentes de acidentes de trabalho.

Em outras palavras, o controle de riscos ambientais possibilita a redução de doenças ocupacionais e garante o bem-estar de todos os membros de uma equipe.

Quando a higiene ocupacional é negligenciada, a empresa passa a ter impactos negativos na produtividade, fica à mercê de multas e sanções dos órgãos reguladores e diminui a porcentagem de lucro.

Tudo que envolve segurança no trabalho e controle de riscos é higiene ocupacional e deve ser gerenciado pelo empregador.

 

Dicas para elaborar um programa de higiene ocupacional eficiente na empresa 

1- Contrate apenas profissionais qualificados 

O primeiro passo para a implementação de um programa de higiene ocupacional é a contratação de profissionais especialistas em segurança no trabalho.

É importante saber que por determinação da lei, apenas um médico ou engenheiro do trabalho podem ser os responsáveis pelas avaliações e laudos associados à higiene ocupacional.

2- Utilize ferramentas eficientes na análise de risco 

É necessário que o mapa de riscos esteja à disposição de todos aqueles que circulam pelas dependências da empresa.

Por sua vez, a análise quantitativa dos perigos é o método mais eficaz para a análise. Assim, a identificação e definição dos níveis de risco permitem que metas e limites aceitáveis sejam estabelecidos corretamente.

Dessa maneira, este ciclo deve ser repetido sempre que houver mudanças nas etapas de trabalho, já que modificações podem eliminar perigos antigos e proporcionar novos perigos.

3- Avalie periodicamente a qualidade dos EPIs, uniformes e roupas de trabalho 

Outro aspecto fundamental na elaboração do programa de higiene ocupacional é a supervisão do equipamento de proteção individual.

Dessa forma, cada EPI deve ser mantido em condições adequadas de uso, e a empresa deve fornecer opções extras em caso de quebra ou defeito.

O mesmo pode-se dizer dos uniformes e roupas especiais para a execução de alguns trabalhos, que devem passar por desinfecção regular e oferecer proteção integral.

4- Controle a jornada de trabalho dos funcionários 

É fato que a jornada de trabalho deve ser respeitada, de acordo com as determinações da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.

No entanto, é comum que trabalhadores ultrapassem o horário limite, aumentando as chances de sobrecarga no trabalho, aparecimento do estresse e perda da atenção.

Como essas questões estão diretamente relacionadas a casos de acidentes e adoecimento, o programa de higiene ocupacional deve controlar adequadamente estes parâmetros.

Logo, é necessário que o ponto eletrônico seja respeitado e em hipótese alguma os trabalhadores devem deixar de batê-lo.

5- Possua um cronograma de limpeza eficiente

Os perigos químicos e biológicos são a maior ameaça na falta de limpeza ou inexistência de um cronograma de desinfecção de ambientes.

Nesse sentido, um bom programa de higiene ocupacional deve preocupar-se com a manutenção higiênica da área de trabalho.

Para isso, opções como o controle de pragas e destino adequado do lixo são fundamentais. Além disso, áreas coletivas como cozinha, banheiro e salas de descanso também devem fazer parte do cronograma de limpeza.

6- Ofereça treinamento constante

As medidas de prevenção e controle de riscos devem ser reforçadas sempre que possível, pois este é o único meio dos trabalhadores não as esquecerem.

Dessa maneira, os cursos e treinamentos em segurança do trabalho devem ser oferecidos constantemente, principalmente aqueles que dizem respeito a segurança individual e coletiva.

Também é importante que toda a equipe seja treinada sobre o que fazer em caso de incêndios, vazamentos ou tragédias naturais.

Assim, a empresa não corre o risco de ser acusada de negligenciar a segurança do trabalho, e a assinatura dos trabalhadores sobre a participação em treinamentos e capacitação sempre deve ser realizada.

7- Estabeleça metas e objetivos

O programa de higiene ocupacional não deve ser elaborado apenas na teoria, a prática é a questão mais importante.

Esta etapa é o que define o sucesso ou fracasso das estratégias de controle de risco de uma empresa.

Portanto, de acordo com os riscos identificados, os responsáveis devem definir metas a serem alcançadas.

Contudo, a única maneira dessas metas serem atingidas é através da sua prática. Alguns exemplos de metas importantes na saúde ocupacional são:

Limite de ruídos

Redução da exposição de substâncias químicas 

Diminuição de advertências causadas por negligência tanto dos trabalhadores quanto da equipe responsável pela aplicação do plano.

8- Faça campanhas de conscientização

Ainda que o programa de higiene ocupacional seja implementado e seguido por todos, é importante que ele seja divulgado abertamente.

Neste caso, a divulgação de informações importantes, campanhas de conscientização e reuniões para resolução de problemas são alternativas interessantes e precisas.

Lembre-se que quanto maior for o grau de envolvimento dos funcionários no programa de higiene ocupacional, melhores serão os resultados.

Todavia, resultados positivos garantem a satisfação dos trabalhadores, redução de demissões, aumento do lucro e o principal, a segurança do trabalho.

 

 

 

 

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