quinta-feira, 28 de abril de 2022

 

 

 

LIMITE DE EXPOSIÇÃO

OCUPACIONAL - LEO

O QUE É E QUAIS OS TIPOS?

 



Quando se trata de normas de medicina e segurança do trabalho, um conceito fundamental é o Limite de Exposição Ocupacional (LEO). Ele deve ser observado na adoção de medidas pela empresa, mas ainda gera muitas dúvidas.

 

Em grande parte, ele é resultado dos estudos sobre doenças ocupacionais, que ajudaram a estabelecer parâmetros sobre os riscos existentes e os limites que precisam ser observados para assegurar a saúde e integridade dos colaboradores.

 

Se você quer aprender mais sobre o assunto, continue a leitura e entenda o que é o Limite de Exposição Ocupacional (LEO) e seus tipos!

 

O que é Limite de Exposição Ocupacional (LEO)?

 

O LEO se refere aos valores padrões, definidos por uma regulamentação específica, que determina os níveis de exposição a agentes nocivos que não seriam suficientes para prejudicar a saúde. Assim, é importante que as empresas observem o limite para garantir a proteção dos trabalhadores. 

 

Para entendê-los, existem duas normas fundamentais:

 

·       Norma Regulamentadora 15 (NR-15), que detalha os limites em seus anexos;

·       O texto da American Conference of Governamental Industrial Hygienists (ACGIH): utilizada como base para a NR-15, é atualizada anualmente e deve ser usada diante de omissões.

 

Relação com higiene ocupacional

 

higiene ocupacional atua na prevenção, reconhecimento, avaliação e controle de riscos do ambiente de trabalho que tenham o potencial de causar doenças. No momento em que as ameaças são avaliadas, o conceito de LEO se torna essencial.

 

Isso porque, além de identificar os riscos existentes, é necessário verificar os níveis em que eles se apresentam. A partir disso, será possível determinar medidas de segurança e proteção visando reduzir os impactos dos agentes prejudiciais à saúde dos colaboradores.

 

Quais são os tipos de Limite de Exposição Ocupacional?

 

Ao tratar dos limites de exposição ocupacional, é essencial entender que ele pode ser de diferentes tipos.

 

Veja só:

 

o  Média Ponderada no Tempo: usado para definir os limites em relação aos trabalhadores que se expõem de maneira contínua aos riscos;

o  teto: trata de um limite que não deve ser atingido em nenhum momento da jornada;

o  STEL: traz um limite de curta duração para prevenção de efeitos agudos que a exposição prolongada poderia trazer;

o  valor máximo e pico: trata da multiplicação do limite de tolerância por um fator de desvio previsto na NR-15, ajudando a identificar as exposições máximas;

o  limites de superfície: se refere aos casos em que há substâncias prejudiciais nas superfícies de trabalho e que podem ser absorvidas pela pele.

 

Em complemento, quando não há dados suficientes no LEO, é possível recorrer ao Occupational Exposure Banding (OEB), ou faixa de exposição ocupacional. Nesse caso, há maior aplicação quando há relação com produtos químicos, possibilitando um melhor controle na ausência de regras específicas.

 

Quais cuidados adotar em relação aos dados referentes ao LEO?

 

Após aprender o que é Limite de Exposição Ocupacional, é possível perceber sua importância no dia a dia da empresa.

 

Portanto, é preciso adotar algumas medidas para garantir a aplicação das determinações legais e proteger a saúde dos funcionários.

 

Conheça as principais:

 

o  faça o mapeamento de riscos no ambiente de trabalho;

o  identifique os tipos de limites que devem ser observados na sua empresa;

o  tenha suporte de uma empresa especializada para realizar as análises;

o  elabore os documentos necessários com base nos dados coletados;

o  faça atualizações frequentes na documentação;

o  adote medidas para reduzir os níveis de exposição ou eliminar riscos.

 

Para facilitar a gestão de riscos, também vale a pena contar com uma solução especializada, como a Riskex, que conta com um módulo de avaliação de riscos quantitativa e qualitativa que soluciona esse tipo de necessidade de maneira rápida, segura e eficaz. Nossa plataforma de gestão em nuvem é focada em segurança do trabalho, atendendo a todos os requisitos da legislação específica para que sua empresa tenha mais praticidade ao implementar as medidas necessárias.

 

Agora que você sabe o que é o Limite de Exposição Ocupacional (LEO), seus tipos e os cuidados que devem ser adotados em relação aos dados, organize-se para implementar essas soluções. Assim, é possível proteger os trabalhadores e reduzir os riscos de doenças ocupacionais.

 

 

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O QUE É PLANO DE RESGATE PARA TRABALHO EM ALTURA?

 



Para manter a manutenção das estruturas prediais, é importante contar com a colaboração dos profissionais que trabalham em altura, seja para hidráulica, seja para rede elétrica, limpeza ou pintura. No entanto, em prol da segurança, é preciso tomar algumas medidas preventivas, e o plano de resgate para trabalho em altura é uma delas.

 

O uso de EPIs ajuda a reduzir os riscos de acidentes, mas não os elimina por completo. Desse modo, o plano de resgate é necessário para os casos em que essas eventualidades acontecem. Essa medida está estabelecida pela NR-35, que aborda os requisitos mínimos de proteção para a realização do trabalho em altura.

 

Para entender mais sobre esse assunto, continue lendo o artigo e veja o conceito de plano de resgate para trabalho em altura, sua importância e como realizar. Acompanhe!

 

O que é plano de resgate para trabalho em altura e para que isso serve?

 

Embora muitas empresas tenham boas políticas de prevenção, elas não eliminam por completo as possíveis eventualidades que podem acontecer no trabalho. Diante disso, as normas e leis preveem que as empresas disponham de um plano de resgate para elaborar ações e reduzir os danos das situações em que o acidente já ocorreu.

 

O plano de resgate para trabalho em altura compreende estabelecer sistemas de resposta para casos de emergências, incluindo descrição do planejamento, identificação de riscos e acompanhamento, organização e atuação da equipe, a fim de assegurar a saúde e a segurança dos que integram a atividade direta ou indiretamente.

 

Como o plano de resgate funciona?

 

De modo geral, as quedas são analisadas como o tipo mais comum de emergência no trabalho em altura, mesmo utilizando o protocolo padrão de segurança. Assim, o resgate de um trabalhador acidentado não deve ser demorado a ponto de que ele sofra possíveis lesões, como por exemplo síndrome da suspensão inerte, visto que os próprios equipamentos de prevenção utilizados para trabalho em altura podem proporcionar perigo ao colaborador.

 

Para exemplificar, imagine um trabalhador que sofre uma queda de um edifício, mas, devido ao uso do cinto, fica um longo período suspenso. Infelizmente, isso pode fazer com que ele tenha problemas de circulação sanguínea para respirar, como informado anteriormente, uma síndrome de suspensão.

 

Nesse caso, é preciso saber como proceder e retirá-lo de lá o mais breve possível e de modo eficiente, sendo necessário ter um plano de resgate prévio, além de profissionais treinados para isso, a fim de garantir a segurança no trabalho. Assim, mesmo com o problema em questão, o plano de resgate permite diminuir a propagação de danos à estrutura e à integridade física dos trabalhadores.

 

Por que ter um plano de resgate para trabalho em altura?

 

Mesmo que os colaboradores tenham em mente que é preciso manter o local de trabalho seguro para evitar qualquer tipo de acidente, nem sempre os meios utilizados os isentam de uma ocorrência.

 

Às vezes não é possível impedir uma queda — seja por mau uso dos dispositivos, seja por problemas na plataforma —, mas o cinturão pode evitar que o funcionário sofra risco de morte. Porém, como já menciona, ele poderá ficar suspenso em um local de difícil acesso.

 

Por isso, é fundamental que a empresa dê atenção e realize um plano de resgate para trabalho em altura, a fim de saber, de antemão, como proceder diante de cada caso.

 

Quais são as consequências de não realizar o plano?

 

Empresas que não têm um plano de resgate podem ter como resultado situações de desamparo e desespero diante de uma emergência. Além disso, na tentativa de resgatar o companheiro de trabalho, outros colaboradores, por não conhecerem meios efetivos de realizar o procedimento, podem colocar a sua própria vida em risco.

 

Para evitar passar por esse cenário, é importante entender como montar um bom plano de resgate para trabalho em altura, além de contar com equipamentos de qualidade e uma equipe devidamente treinada. Atualmente temos uma norma ABNT NBR 16710 de 2020 como parâmetro técnico a ser seguido para planos e formas de resgates.

 

Como montar o plano de resgate?

 

Para montar um plano de resgate para trabalho em altura, primeiramente é preciso verificar todo o ambiente de trabalho. Após levantar e conhecer os supostos riscos, chega o momento de criar estratégias para saber como proceder em caso de queda.

 

Essa etapa só poderá ser realizada depois que o local for mapeado, analisando a exposição dos riscos e os trabalhadores envolvidos, a fim de obter os meios para efetuar o resgate. Posteriormente, chega a hora de colocar o plano em ação, sendo que uma das possibilidades em reter a queda do colaborador é a instalação de redes no local.

 

No entanto, há outras formas de agir, como mostramos na sequência.

 

Manter os EPI’s de segurança

 

Todos os equipamentos de proteção individual (EPI) devem estar próximos e acessíveis, pois, para cada tipo de resgate, a agilidade é um fator diretamente ligado à prevenção de danos à vida do profissional. Assim, para um procedimento de salvamento rápido e eficaz, cada ambiente deve estar equipado com os acessórios que são essenciais para casos de emergência.

 

Estabelecer rotas de fuga

 

A rota de fuga e saída de emergência é outro ponto que deve ser estabelecido, acessível e bem visível no ambiente de trabalho. Também devem estar disponíveis as instruções de como acionar os alarmes e o telefone do Corpo de Bombeiros.

 

Providenciar simulações

 

Na hora de uma emergência, é comum as pessoas rapidamente se aglomerarem para tentar ajudar, o que pode acabar piorando a situação. Diante disso, cabe ao gestor juntamente com o profissional de segurança do trabalho escolher os colaboradores com o perfil mais adequado para essa função. A fim de que as interpretações do plano de resgate sejam feitas corretamente e haja boa comunicação diante da dificuldade, é fundamental realizar simulações e treinamentos constantes.

 

Com uma equipe de profissionais capacitados, é possível obter um bom plano de resgate para trabalho em altura no qual seja possível evitar acidentes que tragam consequências graves e o colaborador possa receber atendimento o mais rapidamente possível. Assim, a equipe não será pega de surpresa e saberá como agir de maneira segura.

 

Agora que você já sabe como proporcionar uma maior segurança para os seus trabalhadores, que tal continuar a se manter informado sobre esse e outros assuntos? Assine nossa newsletter e receba conteúdos valiosos diretamente em seu e-mail!

 

 

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