quarta-feira, 23 de julho de 2025

 



 

ALERGIA EMOCIONAL - O QUE É E COMO IDENTIFICAR OS SINTOMAS?

 


Você já teve coceiras, espirros, manchas na pele ou outras reações alérgicas sem motivo aparente? Já passou por exames que não detectaram nada, mesmo com sintomas visíveis?

Em muitos casos, a resposta pode não estar no ambiente, mas nas emoções. Esse fenômeno é conhecido como alergia emocional.

 

O que é alergia emocional?

A alergia emocional não é uma alergia clássica causada por agentes externos como poeira, pólen ou alimentos. Trata-se de uma resposta do corpo a estados emocionais intensos, como estresse, ansiedade, raiva, tristeza ou traumas. O organismo, em desequilíbrio, pode manifestar reações semelhantes às alergias físicas, mesmo que nenhum alérgeno esteja presente.

 

A conexão entre mente e corpo

Nos últimos anos, a ciência tem avançado muito na compreensão da psicossomática, ou seja, de como os sentimentos afetam diretamente o corpo. A pele, por exemplo, é um dos órgãos mais sensíveis ao impacto emocional. Não à toa, é comum vermos quadros de dermatite, urticária e psoríase se agravarem em períodos de alta carga emocional.

Além disso, o estresse libera hormônios como o cortisol. que pode desregular o sistema imunológico, facilitando reações inflamatórias e desequilíbrios que lembram uma crise alérgica.

 

Sintomas comuns de uma alergia emocional 

Embora os sintomas possam variar de pessoa para pessoa, alguns sinais podem indicar uma origem emocional:

·       Coceiras, erupções ou vermelhidão na pele

·       Espirros ou coriza sem causa identificável

·       Sensação de falta de ar leve (não relacionada a doenças respiratórias)

·       Desconforto digestivo associado a ansiedade

·       Sintomas que desaparecem em situações de descanso, férias ou alívio emocional

 

Quando suspeitar? 

Alguns pontos podem levantar a suspeita de que a causa seja emocional:

·       Os exames médicos não identificam nenhuma causa alérgica concreta.

·       Os sintomas aparecem ou se intensificam em momentos de tensão.

·       As crises ocorrem em contextos específicos: antes de uma apresentação, durante conflitos, após traumas.

·       O tratamento tradicional (antialérgico, pomadas, etc.) alivia, mas não resolve completamente o problema.

 

O que causa alergia emocional?

As principais causas estão relacionadas a fatores emocionais e psicológicos que afetam o equilíbrio do corpo. Veja os mais comuns:

 

Estresse prolongado

O estresse crônico estimula a produção excessiva de cortisol e adrenalina, que desequilibram o sistema imunológico.

Isso pode provocar reações inflamatórias no corpo, incluindo sintomas parecidos com alergias.

 

Ansiedade e ataques de pânico

A ansiedade gera tensão muscular, respiração acelerada e desregula o sistema nervoso.

Esses desequilíbrios podem causar reações cutâneas, como urticárias, coceiras ou vermelhidões.

 

Emoções reprimidas (raiva, tristeza, medo)

Quando emoções não são expressas, o corpo “fala” por meio de sintomas físicos.

Alergias emocionais podem ser o reflexo de mágoas, raivas acumuladas ou traumas mal resolvidos.

 

Traumas emocionais (especialmente antigos)

Situações marcantes, como abandono, abusos ou perdas, mesmo que ocorridas na infância, podem gerar sintomas físicos anos depois.

O corpo cria “gatilhos” que se manifestam como alergia em momentos parecidos com aquele trauma.

 

Conflitos emocionais recorrentes

Brigas constantes, ambientes tóxicos ou pressão profissional podem alimentar o ciclo entre emoção e sintoma.

A repetição desses fatores pode tornar a alergia emocional uma condição crônica.

A alergia emocional é causada pela forma como o corpo responde ao desequilíbrio emocional. A mente envia sinais que, quando não processados, acabam somatizados, e o corpo responde com sintomas físicos.

 

Como os riscos psicossociais contribuem para a alergia emocional? 

Riscos psicossociais são fatores relacionados ao ambiente social e profissional que afetam a saúde mental e emocional de uma pessoa. 

Quando a pessoa vive em ambientes hostis ou de alta tensão por longos períodos, o corpo entra em estado de alerta constante. Isso ativa o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino (especialmente a produção de cortisol e adrenalina).

 

O resultado pode ser:

·       Inflamações cutâneas (urticárias, dermatites)

·       Problemas respiratórios leves (sensação de sufocamento, espirros, coriza)

·       Desregulação imunológica

·       Aumento da sensibilidade do corpo a estímulos neutros

·       Esses sintomas muitas vezes não têm causa médica clara, o que leva ao diagnóstico de reação psicossomática ou alergia emocional.

 

Por que isso é preocupante?

Se os riscos psicossociais não forem identificados e tratados, os sintomas físicos tendem a se intensificar. A pessoa entra em um ciclo de:

Ambiente tóxico → sofrimento emocional → sintomas físicos → mais estresse → agravamento do quadro.

Além disso, pode haver prejuízos na autoestima, nas relações e na produtividade, aumentando o risco de afastamentos do trabalho ou transtornos mentais mais graves.

 

O que pode ser feito?

Mapear os riscos psicossociais (especialmente no ambiente de trabalho)

 

Buscar apoio psicológico para entender e gerenciar emoções

·       Criar estratégias de enfrentamento (como técnicas de respiração, pausas, diálogo)

·       Incluir práticas de autocuidado na rotina

·       Fomentar ambientes mais saudáveis e humanos

 

A alergia emocional é, muitas vezes, um sintoma de sobrecarga emocional causada por riscos psicossociais. Por isso, cuidar da saúde mental e emocional não é só uma questão de bem-estar, é uma necessidade para a saúde do corpo também.

 

Diagnóstico e tratamento da alergia emocional 

É importante lembrar que apenas um profissional pode fazer o diagnóstico correto. Em muitos casos, é necessário um acompanhamento conjunto com:

 

Alergistas ou dermatologistas, para excluir causas físicas.

Psicólogos ou psiquiatras, para avaliar questões emocionais ou traumas não resolvidos.

O tratamento da alergia emocional costuma ser multidisciplinar, incluindo:

Psicoterapia: fundamental para identificar gatilhos emocionais e trabalhar o autoconhecimento.

Técnicas de relaxamento: como respiração consciente, yoga e meditação.

Mudanças no estilo de vida: alimentação saudável, sono regular e prática de exercícios físicos.

 

Tratamento médico convencional, caso os sintomas estejam agudos

Quando não expressamos emoções de forma saudável, o corpo encontra outras maneiras de se manifestar. Por isso, sintomas físicos recorrentes sem causa aparente devem ser encarados como um convite ao autocuidado emocional.

Tratar a alergia emocional é mais do que aplicar um creme ou tomar um comprimido, é olhar para dentro e entender o que precisa ser acolhido, curado ou ressignificado.

 

Quer se aprofundar no cuidado emocional e entender melhor como ele impacta sua saúde física?

Acesse gratuitamente o nosso Kit de Conteúdos sobre Saúde Mental e descubra ferramentas e materiais que podem ajudar você, ou sua equipe, a lidar melhor com o estresse, a ansiedade e os riscos psicossociais no dia a dia.

 

 

 

 

 

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NR-16: ENTENDA A NORMA E SEUS IMPACTOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

 


A NR-16 é a Norma Reguladora que especifica e organiza atividades consideradas perigosas. Ela também estabelece parâmetros e orientações sobre como cada empresa deve lidar com essas atividades.

Garantir a saúde e bem-estar dos trabalhadores é uma obrigação de toda empresa. Não só para evitar queixas trabalhistas, mas também para melhorar seu desempenho.

Isso é especialmente importante em empresas que lidam com trabalho de alta periculosidade. Algo especificado na NR-16. Se o seu negócio envolve algum risco inerente, você também deve se atentar a esse ponto.

Acompanhe e entenda mais sobre a NR-16, suas especificações e como ela afeta o funcionamento do seu negócio.

 

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O que é a NR-16?

A NR-16 é um conjunto de normas que especificam profissões com atividades perigosas e como a empresa deve responder. A periculosidade de uma profissão é determinada pela presença de fatores de risco, como quedas, acidentes ou produtos tóxicos.

Essas normas estabelecem critérios para identificar tais atividades, além de orientar as empresas sobre como se prevenir contra os riscos. Junto a outras normas, ela visa oferecer mais segurança ao trabalhador.

Isso envolve não apenas riscos à saúde física no trabalho, mas também riscos psicossociais. Algo que vem sendo discutido na comissão da Central Unificada dos Trabalhadores (CUT) em 2024.

 

Quais as principais medidas da NR-16

Para garantir a segurança no trabalho de alta periculosidade, a NR-16 estabelece medidas gerais que devem ser tomadas em todas as empresas. Veja, a seguir, as principais delas.

 

Caracterização de periculosidade

Uma das primeiras responsabilidades do empregador dentro da NR-16 é a caracterização ou descaracterização do trabalho como perigoso. Ou seja, a empresa deve avaliar os riscos e confirmar se suas atividades se encaixam nas definições da norma.

Mas fique atento, pois essas definições podem mudar. Por exemplo, em 2023, a justiça trabalhista passou a considerar a direção de ônibus como atividade de alta periculosidade.

 

Normas sobre operação com explosivos, inflamáveis e combustíveis

A NR-16 apresenta orientações específicas para trabalhadores que lidam com combustíveis, material inflamável ou explosivos. Essas normas envolvem procedimentos de prevenção, além de limitar a quantidade de material que o trabalhador pode manipular ao mesmo tempo.

 

Delimitação de áreas de risco

Outra responsabilidade da empresa é demarcar claramente as áreas de alto risco. Isso inclui tanques de gás, redes elétricas de alta voltagem, salas de controle de maquinário, depósitos de material radioativo, entre outros.

É obrigatório delimitar essas áreas, estabelecendo uma distância mínima para pessoal não autorizado.

 

Quem precisa obedecer a NR-16

Em última análise, toda empresa está sujeita à NR-16, ao menos em seu primeiro estágio. Isso por que, como mencionamos, o próprio negócio é responsável por identificar e classificar atividades como perigosas. Não cumprir essa exigência pode levar a processos trabalhistas.

Se as atividades do seu negócio estão incluídas nas especificações de periculosidade, então a empresa deve seguir suas orientações de segurança. Desde o uso adequado de EPI’s até limitar o acesso a áreas de risco.

 

Quais seus impactos no ambiente de trabalho

O principal objetivo de todas as normas reguladoras é promover a saúde e segurança no trabalho. Desde a NR-1, suas restrições e orientações são pensadas para facilitar essa implementação.

Na maioria dos casos, o efeito inicial da NR-16 no ambiente de trabalho é uma mudança no planejamento da empresa. Uma vez que uma atividade se encaixa nas definições de periculosidade, seu negócio precisa investir em medidas de prevenção.

Isso impacta o orçamento de certas áreas, tanto pelo adicional de periculosidade quanto pela implementação de algumas dessas medidas. Porém, elas também promovem sua produtividade, já que criam um ambiente mais saudável para a equipe.

 

Como cumprir as exigências da NR-16?

Seguir as especificações da NR-16 é uma obrigação de toda empresa. Saiba algumas orientações para ficar dentro dos padrões.

 

Avaliação de risco

Como mencionamos, o primeiro passo para seguir essas normas é avaliar os riscos inerentes de cada atividade. Começando pela classificação ou desclassificação das tarefas de alta periculosidade.

Depois disso, a empresa deve fazer o mapeamento de riscos. Isso envolve identificar os perigos específicos envolvidos e definir um plano para amenizá-los, seguindo as orientações da NR-16.

 

Capacitação da equipe

Entre as medidas de prevenção mais importantes, podemos destacar os treinamentos corporativos. É dever da empresa capacitar a equipe para agir com segurança durante o trabalho.

Alguns desses treinamentos, especialmente aqueles associados ao uso de EPIs e operação de maquinário, são obrigatórios antes do início das atividades.

 

Controle de acesso

Seguindo a mesma linha de raciocínio, você também deve ter uma política para restringir o acesso de pessoas a áreas com alta periculosidade. Especialmente áreas com material inflamável, tóxico ou maquinário pesado.

Em casos mais brandos, isso envolve limitar o acesso de pessoal sem treinamento específico, exceto quando acompanhados. Em outros, pode ser necessário controlar de perto a circulação de pessoas nessas áreas.

 

Equipamento de proteção individual

Os EPI’s, novamente, são uma obrigação em qualquer atividade perigosa. São esses equipamentos que fazem a diferença na prevenção ou mitigação de acidentes no trabalho.

Seu negócio deve ter em mente os equipamentos essenciais para cada atividade e as zonas onde eles são exigidos. Também deve haver uma rotina de verificação e manutenção desse equipamento.

 

Medidas de prevenção e emergência

Em trabalhos de alta periculosidade, é importante ter tantas medidas para prevenir acidentes quanto para responder em casos de emergência. Especialmente em situações com alto risco para o trabalhador.

Medidas preventivas também se aplicam ao bem-estar da equipe. Buscar a ajuda de um médico do trabalho, por exemplo, pode auxiliar com a prevenção de doenças ocupacionais.

 

O que a NR-16 diz sobre o direito ao adicional de periculosidade?

Devido aos riscos para a saúde do trabalhador, toda atividade de alta periculosidade deve incluir um adicional de 30% sobre o salário base. Mas esse valor não se acumula com o adicional de insalubridade, caso ele também esteja presente.

A NR-16 é apenas um exemplo das normas que sua empresa deve seguir para garantir a segurança dos trabalhadores. Um bom investimento para assegurar seu desempenho e promover o bem-estar da equipe.

Quer continuar implementando medidas para melhorar a saúde e bem-estar em sua empresa? Então, confira nosso kit de boas práticas de qualidade de vida e adote essas ideias em seu negócio.

 

 

 


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