terça-feira, 4 de março de 2025

 



 

ABSENTEÍSMO NO TRABALHO CAUSAS COMUNS E COMO PREVENIR

 

 


 

O absenteísmo refere-se à frequência e ao padrão de faltas não programadas de funcionários no trabalho, seja por motivos de saúde, pessoais ou outros. Essas ausências afetam a produtividade, a qualidade do trabalho e a moral da equipe.

Esse conceito abrange todas as ausências, desde aquelas necessárias para a realização de exames médicos de rotina até faltas relacionadas a questões mais complexas, como problemas de saúde ou desmotivação. É um indicador importante, muitas vezes subestimado pelas organizações, que pode sinalizar problemas estruturais e de gestão.

Entender as causas mais comuns é essencial para que as empresas possam implementar estratégias eficazes de prevenção.

 

Causas comuns do absenteísmo

1. Problemas de saúde

Uma das causas mais frequentes do absenteísmo está relacionada à saúde dos colaboradores. É natural que os funcionários precisem se ausentar ocasionalmente para realizar exames de rotina ou para tratar de condições médicas. No entanto, a identificação das doenças mais recorrentes que levam à faltas é importante para a adoção de medidas preventivas. 

2. Falta de motivação e engajamento

A falta de motivação e engajamento também é uma causa significativa de absenteísmo. Quando os funcionários não se sentem valorizados e reconhecidos, ou enfrentam dificuldades de relacionamento com a equipe, eles podem perder o interesse em suas atividades diárias. Esse desengajamento não só afeta a produtividade, mas também pode prejudicar a saúde mental do colaborador, demonstrando como uma cultura organizacional tóxica tem o potencial de se transformar em um problema de saúde ocupacional.

3. Problemas familiares e pessoais

Questões pessoais e familiares, como a necessidade de cuidar de um ente querido ou lidar com crises pessoais, também podem levar ao absenteísmo. Embora essas ausências muitas vezes estejam fora do controle da empresa, é importante que a organização ofereça suporte e flexibilidade para ajudar os funcionários a gerenciar essas situações.

4. Condições de trabalho desfavoráveis

O ambiente de trabalho tem um papel fundamental no bem-estar dos funcionários. Condições de trabalho inadequadas, como a exposição a agentes nocivos, excesso de trabalho ou liderança inapropriada, podem resultar em doenças ocupacionais e, consequentemente, em altos índices de absenteísmo. Além disso, o absenteísmo pode ser um sintoma de problemas estruturais mais profundos dentro da organização, que precisam ser diagnosticados e tratados.

 

Impactos do absenteísmo no ambiente de trabalho

O não comparecimento de um funcionário impacta toda a empresa. Afinal, cada colaborador desempenha um papel específico dentro de um processo maior, e quando há interrupções devido a faltas, a produtividade de toda a equipe é afetada. Isso pode resultar na diminuição da produção, perda de recursos e, consequentemente, prejuízos financeiros para a organização.

Além disso, as faltas frequentes podem sobrecarregar os demais membros da equipe. Quando as demandas são interrompidas, o planejamento sofre e as metas estabelecidas podem não ser cumpridas. Esse cenário pode gerar desmotivação entre os colaboradores, aumentando ainda mais as taxas de absenteísmo. Portanto, o impacto do absenteísmo vai muito além de uma simples ausência. Ele pode desencadear uma série de problemas que afetam diretamente a eficiência e o sucesso da empresa.

 

Como prevenir 

Prevenir o absenteísmo começa com a criação de um ambiente de trabalho saudável e acolhedor. Empresas que investem no bem-estar físico e mental dos seus funcionários tendem a ver uma redução nas faltas no trabalho não programadas. Isso inclui a implementação de programas de saúde, oferecimento de benefícios como consultas médicas e apoio psicológico, e a promoção de uma cultura organizacional positiva, em que os colaboradores se sintam valorizados e engajados.

Além disso, é fundamental que as empresas realizem avaliações periódicas das condições de trabalho. Isso pode envolver a análise de riscos ocupacionais, a ergonomia dos postos de trabalho e a adequação das cargas horárias. Ao garantir que os colaboradores tenham um ambiente seguro e confortável para realizar suas tarefas, a probabilidade de faltas por motivos de saúde ou desgaste físico e emocional diminui significativamente.

Por fim, o fortalecimento da comunicação entre gestores e equipes é essencial. Líderes que mantêm um diálogo aberto com seus colaboradores, compreendendo suas necessidades e desafios, podem identificar e resolver problemas antes que eles resultem em absenteísmo. A criação de um canal de feedback e a promoção de um ambiente em que os funcionários se sintam à vontade para expressar suas preocupações também contribuem para a redução das ausências.

 

Importância da SST para a prevenção do absenteísmo

Saúde e Segurança no Trabalho - SST desempenha um papel fundamental na prevenção do absenteísmo. Afinal, empresas que investem em práticas de SST demonstram comprometimento com o bem-estar dos seus colaboradores, o que não só protege a saúde física e mental destes, mas também fortalece a imagem da empresa como uma organização que valoriza seu capital humano. A ausência de políticas efetivas pode resultar em sérias consequências, como queda da produtividade e elevação dos custos operacionais devido a acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Além disso, a falta de uma cultura de SST pode prejudicar a imagem da empresa, pois passa a impressão de desconsideração pela segurança e bem-estar dos colaboradores. Isso pode afetar a motivação dos funcionários, gerar uma alta rotatividade e, em casos mais graves, levar a implicações legais e prejuízos financeiros consideráveis. A implementação de medidas de SST, como treinamentos regulares, avaliações de riscos e ergonomia adequada, é fundamental para criar um ambiente de trabalho seguro e prevenir problemas que poderiam resultar em absenteísmo.

Conte com os serviços especializados em Segurança e Saúde no Trabalho da Ocupacional. Nossa equipe oferece soluções completas, incluindo treinamentos, avaliações de risco e consultoria para a implementação de melhores práticas de SST. Não deixe a segurança e o bem-estar dos seus colaboradores para depois. Entre em contato e descubra como podemos ajudar a transformar seu ambiente de trabalho.

 

 

 

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0 COMPORTAMENTOS DE RISCO NO TRABALHO

 


 

Comportamentos de risco no trabalho podem resultar em acidentes, lesões ou até mortes. Portanto, compreender essas condutas é fundamental para implementar estratégias eficazes de prevenção e garantir a segurança do trabalhador e a de seus colegas.

O conhecimento é necessário para promover ambientes laborais mais seguros, proteger os colaboradores e a integridade da empresa. Neste artigo, vamos abordar alguns exemplos comuns de comportamentos de risco em diferentes setores de trabalho e suas implicações.

 

O que é um comportamento de risco no trabalho?

Comportamento de risco no trabalho nada mais é do que qualquer ação ou atitude que aumente as probabilidades de ocorrência de acidentes ou incidentes. Esses comportamentos são prejudiciais à saúde física ou mental dos trabalhadores e tendem a surgir por negligência, desinformação ou falta de treinamento adequado.

 

Qual a importância da identificação para a prevenção de acidentes?

O reconhecimento e a compreensão dos comportamentos de risco são essenciais para a criação de um ambiente de trabalho seguro. Quando essas ações são prevenidas ou corrigidas, é possível reduzir drasticamente as probabilidades de acidentes e de doenças ocupacionais.

A correção de atitudes de risco contribui para a diminuição dos custos com seguros, afastamentos e indenizações. A prevenção melhora o clima organizacional e a produtividade da empresa.

 

Quais os comportamentos de risco mais comuns em ambientes de trabalho?

Os comportamentos de risco variam de acordo com o tipo de trabalho, mas há alguns que são corriqueiros e que representam sérios riscos à integridade física dos trabalhadores. A seguir, separamos alguns exemplos típicos. Veja!

1. Uso inadequado de equipamentos de proteção individual (EPI’s)

Um dos exemplos mais conhecidos é a recusa de utilizar EPI’s como capacete de segurança em um ambiente de construção ou de colocar os óculos de proteção em laboratórios. A exposição a quedas de objetos, produtos químicos ou outros perigos pode causar lesões graves, tais como contusões, queimaduras e perda de visão.

As possíveis consequências de não utilizar os equipamentos de segurança vão de lesões sérias até o óbito, bem como multas para a empresa e o aumento dos custos com seguros e indenizações.

2. Desrespeito a procedimentos de segurança

Ignorar ou modificar procedimentos operacionais padronizados (POP’s) no uso de máquinas ou equipamentos pesados, como operar uma empilhadeira sem seguir as instruções de segurança, também é um exemplo típico. Quem age dessa maneira pode sofrer as seguintes consequências:

·       comprometimento da produção;

·       esmagamentos;

·       quedas;

·       incêndio;

·       ferimentos causados por falhas nos processos;

·       penalidades legais.

3. Fatores psicossociais

Esses perigos estão associados a estresse, pressão psicológica, conflitos interpessoais e fadiga excessiva. Eles podem reduzir a concentração e aumentar a probabilidade de erros e acidentes ou oferecer comportamentos impulsivos.

Os impactos psicossociais afetam diretamente a saúde mental dos trabalhadores, sendo responsáveis por afastamentos, redução da qualidade do trabalho e aumento de doenças relacionadas ao estresse.

4. Trabalho sob efeitos de álcool ou outras drogas

Existem trabalhadores que consomem substâncias que alteram o comportamento, como álcool ou outras drogas, durante ou antes de suas jornadas de trabalho. Isso pode gerar redução da atenção, reflexos mais lentos e julgamento comprometido. Confira outros riscos:

·       aumento de acidentes;

·       risco de mortes ou lesões graves;

·       impactos negativos na performance organizacional;

·       potenciais processos legais.

5. Excesso de carga ou levantamento de peso de forma inadequada

Um trabalhador que tenta levantar um objeto pesado sem a técnica correta ou sem o auxílio de equipamento apropriado, como um carrinho de transporte ou guindaste, pode ser impactado por vários danos:

·       lesões musculares;

·       distensões;

·       hérnias;

·       fraturas.

Em trabalhos que exigem esforço físico intenso, como em depósitos ou na área da construção civil, os colaboradores afetados podem necessitar de afastamentos temporários ou permanentes, assistência médica e psicológica.

6. Falta de atenção ao ambiente de trabalho

Deixar ferramentas espalhadas pelo chão, não sinalizar áreas com risco de quedas ou não fazer a manutenção preventiva de máquinas são comportamentos com potencial de causar acidentes por tropeços, quedas ou choques elétricos.

As lesões podem ser simples ou graves e, em casos mais complexos, interromper as atividades e elevar as despesas operacionais.

7. Comportamento impulsivo ou imprudente

Outro exemplo é quando um trabalhador tenta completar uma tarefa rapidamente, pulando etapas essenciais ou ignorando uma verificação de segurança, porque está com pressa para terminar o serviço.

Esses erros podem comprometer a segurança, gerar falhas em sistemas de controle ou montagem, dando origem a incidentes. Os resultados são danos à integridade do trabalhador, estragos em materiais da empresa, entre outros.

8. Exposição excessiva a condições perigosas

Trabalhar em ambientes com níveis elevados de ruído sem o uso adequado de proteção auditiva ou em locais quentes sem pausas adequadas também é considerado comportamento de risco. Afinal, pode causar:

·       perda auditiva;

·       lesões térmicas;

·       problemas respiratórios;

·       doenças relacionadas à exposição prolongada a substâncias ou ambientes tóxicos.

Nesses casos, podem ocorrer afastamentos por doenças ocupacionais, gastos com tratamentos médicos e prejuízos à saúde dos profissionais.

9. Negligência com a manutenção de equipamentos

Utilizar máquinas ou ferramentas sem realizar a devida manutenção preventiva ou trabalhar com equipamentos visivelmente danificados também são práticas com potencial de ocasionar quebras inesperadas, incêndios, explosões ou ferimentos.

10. Falta de treinamento ou capacitação

Esse comportamento se efetiva quando um trabalhador executa uma tarefa complexa sem ter recebido o treinamento adequado. A capacitação é fundamental para trabalhar com equipamento pesado ou lidar com substâncias perigosas, evitar falhas no manuseio, intoxicações e outros riscos.

 

Qual a relevância da conscientização, do treinamento e da cultura de segurança?

Os trabalhadores devem entender a relação direta entre suas atitudes e o seu bem-estar, além de serem capacitados para agir de maneira segura em diversas situações. A conscientização sobre a segurança no trabalho e a realização de treinamentos constantes são indispensáveis para reduzir comportamentos de risco.

A cultura de segurança, que deve ser promovida por todos os níveis da empresa, desde a alta direção até os operários, é essencial para garantir que todos compartilhem da responsabilidade no ambiente de trabalho. Promover ambientes seguros é essencial para o sucesso organizacional.




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