quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

 



Sua empresa está pronta para situações de emergência?

 


Como a sua empresa lida com cenários emergenciais importa muito, A nova NR 1 determina alguns cuidados de emergência. Conheça mais um pouco sobre nesse artigo.

 

Mesmo que a empresa tente prever e prevenir todas as situações de risco, até pela impossibilidade de a empresa prever tudo o que pode dar errado, é preciso estar preparado para atuar num cenário de caos! É importante considerar que as vezes os sistemas operam e interagem de maneiras que não eram esperadas ou planejadas durante o design e implementação. E desse funcionamento inesperado podem ocorrer as emergências.

 

A NR 1 DESCREVE A PREOCUPAÇÃO COM OS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

 

Vejamos o que a NR 1, no item 1.5.6.2 descreve para os cenários de resposta a emergências:



Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências devem prever:

 

a) os meios e recursos necessários para os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados e abandono; e

 

b) as medidas necessárias para os cenários de emergências de grande magnitude, quando aplicável.



Como podemos perceber, a NR 1 está mais preocupada com situações de emergência de grande magnitude, mas creio que devemos ir além disso. Até porque pequenas emergência (em altura, espaço confinado e outros) são muito mais frequentes do que as de grande magnitude.



A EMPRESA DEVE ESTAR PREPARADA PARA QUAIS CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA?

 

É impossível dar uma resposta pronta para essa questão. A melhor forma de saber que tipo de emergência pode ocorrer no ambiente de trabalho é observar o ambiente de trabalho, e o ambiente onde a organização está instalada.



– Emergências do trabalho: normalmente são locais, ou seja, não afetam a empresa toda. São aquelas que acontecem por causa do trabalho, por exemplo, queda de nível, queda no nível, vazamento de amônia, cortes, amputações, perfurações, incêndio, desmaios, etc.



– Emergências ambientais: normalmente são territoriais, ou seja, afetam a empresa toda e a vizinhança. Não possuem ligação com o trabalho, mas com o ambiente onde a empresa está instalada, por exemplo, inundações, desabamentos, descargas atmosféricas, deslizamento de terra, incêndios de grande proporção, etc.

 

Seja qual for o contexto da emergência, a organização precisa estar pronta para dar uma resposta adequada. E para ajudar nessa questão, veja as dicas abaixo.



DICAS PRÁTICAS PARA SE PREPARAR PARA CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA

 

– Entenda o contexto do trabalho: Em vez de primeiro cavar fundo em um problema ou ocorrência para tentar identificar a “causa”, olhe para o sistema mais amplamente para considerar as condições e interações do sistema, que podem gerar situações de emergência.

 

– Considere as surpresas: Examine como os distúrbios se propagam pelo sistema. Procure por influências e interações entre subsistemas que podem não ter sido consideradas conectadas, ou não foram esperadas ou planejadas durante o design e implementação.



Nem sempre os projetos conseguem prever as dificuldades de funcionamento do sistema, esteja alerta!



– Envolva os líderes: é importante desenvolver nos líderes a competência de perceber o que pode dar errado, e que estejam aptos a falar sobre os riscos e situações de emergência. O líder deve ser líder nas horas boas, mas também nas difíceis.



– Treine o trabalhador para que saiba o que fazer em caso de emergência: a NR 1, no item 1.4.4, descreve que todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco, deve receber informações sobre os procedimentos a serem adotados em situação de emergência.



– Treine as equipes que lidam com riscos: se na empresa há trabalho em altura, os trabalhadores devem ser treinados não apenas a evitar a queda, mas também a fazer o resgate, ou seja, saber o que fazer em caso de queda. O mesmo se aplica a espaços confinados, trabalhos com agentes químicos, etc.



– Treine as brigadas: não se trata de treinar as equipes de brigadistas apenas para o risco de incêndio, se trata de entender qualquer situação de risco que possa haver, e ter equipes prontas para atuar nela.

 

– Tenha um plano escrito: o plano de resposta a emergências deve conter os procedimentos e responsáveis para ação em qualquer situação de emergência.



Para elaborar um plano mais coerente tecnicamente, vale a pena observar a legislação de resposta a emergência do Corpo de Bombeiros do seu estado, diretrizes da Defesa Civil, FISPQ dos produtos químicos, e outras diretrizes parecidas.

 

 

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O que é SST e qual a importância da Saúde e Segurança do Trabalho?

 


SST é a sigla para Saúde e Segurança no Trabalho e diz respeito a uma série de normas e procedimentos exigidos legalmente aos funcionários e empresa para reduzir acidentes ou doenças ocupacionais. O responsável por regulamentar a SST é o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do DSST.

 

A Saúde e Segurança do Trabalho, também conhecida como SST, é um tema em alta nos dias de hoje. Por qual motivo? As empresas já perceberam que se preocupar com a saúde e com a segurança dos colaboradores é primordial para garantir a integridade das pessoas e possibilitar melhorias contínuas nos resultados.

 

Porém, embora o assunto seja bastante comentado, há ainda quem não conheça a fundo as normas relacionadas à SST, seus benefícios ou, tampouco, como implementar medidas nesse sentido.

 

Por isso, preparamos esse conteúdo para você ficar por dentro dos aspectos relacionadas à saúde e segurança do trabalho e minimizar os riscos na sua empresa. Não deixe de acompanhar a leitura!

 

Afinal, o que é SST?

 

Muito se fala sobre SST no meio empresarial, mas se aprofunda pouco no assunto. Para começar, a sigla, que significa Segurança e Saúde no Trabalho, diz respeito a uma série de normas e procedimentos que são exigidos legalmente aos funcionários e a empresa.

 

A intenção é minimizar ou até mesmo extinguir qualquer risco de acidente ou desenvolvimento de doenças que possam ocorrer dentro de uma organização. Com isso, é possível não só cuidar dos colaboradores, mas também minimizar significativamente os prejuízos financeiros e potencializar os resultados da corporação.

 

O responsável por regulamentar a SST é o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, por meio do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST — órgão encarregado de incentivar a criação de políticas públicas e inspecionar as condições de trabalho nos mais diversos ambientes corporativos.

 

Para que esse conjunto de normas seja implementado é preciso que a empresa cumpra todos os eixos exigidos dentro da lei, sendo os principais deles:

 

·       política da empresa;

·       organização;

·       planejamento;

·       avaliações periódicas.

 

Qual a importância da saúde e segurança para a empresa?

 

De acordo com o artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é determinado que as empresas tenham a obrigação de investir em práticas especializadas em segurança e medicina do trabalho.

 

Ainda segundo a legislação, a organização deve oferecer, em sua própria sede, uma boa infraestrutura e profissionais capacitados para acompanhar as ações voltadas para a segurança corporativa. Esse é o caso, por exemplo, de programas exclusivos e laudos técnicos.

 

Mas afinal, por que tais práticas são tão necessárias? Explicamos: segundo um levantamento realizado em 2019 pela Previdência Social, a cada ano o Brasil registra 700 mil casos de acidentes que ocorrem em ambientes corporativos. Para ter uma ideia, só entre 2014 e 2018 o país registrou um total de 1.8 milhão de afastamentos e 6.2 mil mortes relacionadas ao trabalho.

 

Dito isso, é de extrema importância que os empresários invistam em práticas voltadas à saúde e segurança do trabalhador e realizem uma gestão eficiente. Ao seguir essa estratégia, além de cuidar dos colaboradores, a empresa evita o desenvolvimento de doenças e acidentes ocupacionais, processos judiciais e diminui a carga de impostos cobrados pelo governo.

 

Dentre os inúmeros benefícios das empresas que investem na SST, podemos destacar:

 

§  maior produtividade no dia a dia dos funcionários;

§  redução de riscos para os trabalhadores;

§  redução de custos para o empregador.

 

Também é válido ressaltar que uma empresa que se preocupa com o bem-estar dos seus funcionários consegue transmitir uma imagem sólida de responsabilidade social. Isso é benéfico tanto para o time de colaboradores, como para a empresa.

 

Lembre-se: uma boa conduta faz com que os clientes encarem a organização com bons olhos e, além disso, os profissionais talentosos do mercado se sentem atraídos a trabalhar nessas organizações. Em linhas gerais, todos saem ganhando!

 

Qual a relação da SST e o e-Social?

 

Desde 2018, o e-Social está sendo implementado e, apesar de algumas incertezas sobre as adaptações realizadas, ao que tudo indica até 2020 muita coisa já terá sido implantada em todas as organizações do país.

 

Com essa nova ferramenta do governo, os aspectos da legislação relacionados à Saúde e Segurança do Trabalho serão fiscalizados mais de perto. O objetivo é ter um conhecimento maior sobre tais questões e como elas são tratadas no ambiente corporativo.

 

Mesmo com a simplificação das informações que está em andamento, como a redução do número e complexidade dos eventos de SST, serão mantidas até o momento, as informações necessárias para a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

 

Para evitar erros e complicações burocráticas, a nossa dica é que você contrate uma consultoria especializada no assunto e se organize com antecedência. Caso contrário, seus funcionários estarão mais propensos a sofrer acidentes e/ou desenvolver doenças do trabalho, como também a empresa terá mais chances de pagar multas ou sofrer processos. Pense nisso!

 

E então, o que achou das nossas dicas sobre SST e a sua importância na organização? Esperamos que, após a leitura, você consiga investir nessa ideia com facilidade e se prevenir. Os seus funcionários vão agradecer essa atitude!

 

 

 

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