segunda-feira, 1 de julho de 2024

 





 

ANCORAGEM INDUSTRIAL – ENTENDA COMO FUNCIONA ESSE SISTEMA

 

 


 

A ancoragem industrial é utilizada no trabalho em altura para assegurar que o trabalhador esteja seguro em caso de algum deslize que o leve à queda. É imprescindível este assunto, uma vez que esta atividade seja a maior causadora de acidentes de trabalho no Brasil.

Segundo o Ministério do Trabalho, 40% dos casos registrados envolvem queda de profissionais de alturas consideráveis. Número que poderia muito bem ser reduzido com as medidas de controle de risco adequadas. 

O trabalho em altura é regulamentado pela NR 35, que estabelece todas as medidas necessárias para a segurança dos trabalhadores. Entre elas, a utilização de EPIs e sistemas de segurança muito específicos, como a ancoragem industrial.

Isso indica a obrigatoriedade de aplicar estes métodos, a fim de diminuir a incidência dos acidentes. É claro que o risco não pode ser eliminado, já que existem atividades inevitáveis a serem realizadas em alturas. No entanto, é possível amenizá-lo. 

No artigo de hoje, você vai saber mais sobre a segurança do trabalho que envolve a ancoragem industrial e o trabalho em altura. Tenha uma boa leitura!

 

Trabalho em Altura e a NR 35 

Qualquer atividade realizada acima de 2,00 m do nível inferior será considerada trabalho em altura se houver risco de queda. Isso significa que empresas que ofereçam essas condições deverão cumprir rigorosamente a NR 35 – Trabalho em Altura. 

Segundo a NR, é dever do empregador garantir a segurança do trabalho. Especialmente na conscientização sobre prevenção de acidentes e fornecimento de EPI e EPC necessários. Além disso, os empregadores também são responsáveis ​​por promover programas de treinamento para os funcionários que trabalham em altura. 

Esta formação é essencial para todas as empresas que realizam este tipo de atividade. Para ser considerado um trabalhador elegível para realizar tarefas de trabalho em altura, ele deve passar por um treinamento teórico e prático de, no mínimo, 8 horas. Sem essa aprovação adequada, os funcionários não poderão se envolver em tais atividades.

 

O conteúdo do treinamento também é especificado pela NR 35, e envolve: 

·       Normas e regulamentos aplicáveis ​​ao trabalho em altura; 

·       Análise das condições de risco e impedimento; 

·       Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;

·       Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; 

·       EPI para trabalho em altura: seleção, inspeção, armazenamento e restrições de uso;

·       Acidentes típicos de trabalho em altura; 

·       Comportamento em situações de emergência, incluindo técnicas de resgate e conceitos de primeiros socorros. 

 

Além disso, o treinamento regular deve ser realizado a cada dois anos e quando ocorrer qualquer um dos seguintes: 

·       Alterações nos procedimentos de trabalho, condições ou operações; 

·       Eventos que indiquem a necessidade de novos treinamentos; 

·       Absentismo superior a noventa dias; 

·       Mudanças na empresa.

 

Até aí tudo bem. Mas agora você deve estar se perguntando: onde entra a Ancoragem Industrial? É o que veremos a seguir.

 

Ancoragem Industrial: o que é e como funciona?

Ao trabalhar em altura, os riscos envolvidos são altos e cuidados especiais são necessários para evitar acidentes. Neste sentido, o sistema de proteção e segurança mais importante a implementar é a Ancoragem Industrial.  

A Ancoragem Industrial é um conjunto de componentes de um sistema de proteção individual anti queda (SPIQ), conforme especificado na Norma Regulamentadora nº 35 (NR-35).

 

Na verdade, um sistema de travamento de queda tem 4 elementos: 

·       A própria Ancoragem (viga de concreto ou metal); 

·       Dispositivos de Ancoragem (anel e âncora); 

·       Linhas de Vida (cabo e fita); 

·       Itens para Conexão (cortadores, travaquedas e cintas). 

 

Portanto, o objetivo do sistema de ancoragem é suportar as forças exercidas durante uma queda, mantendo assim o corpo do trabalhador seguro e longe do chão. Como tal, é parte integrante da prática de atividades exigidas para o trabalho em altura.

 

Em que profissões se utiliza a ancoragem industrial? 

Por se tratar de um mecanismo para o trabalho em altura, a ancoragem industrial deve ser utilizada sempre que houver necessidade deste tipo de atividade. Ou seja, havendo trabalho em altura, deverá haver a ancoragem industrial.

 

Sendo assim, este tipo de sistema ocorre geralmente nas seguintes profissões:

Lavagem e manutenção de telhados;

·       Pinturas de fachadas;

·       Limpeza externa de prédios;

·       Manutenções elétricas

·       Manutenção de máquinas e equipamentos;

·       Etc. 

 

Todas essas atividades envolvem diversos tipos de risco. Entre eles, o risco de queda, proveniente do trabalho em altura. Mas é válido ressaltar que cada um dos riscos é importantes de serem levados em consideração. 

Para tal, é necessária a realização do Programa de Gerenciamento de Riscos, regulamentado pela nova NR 1. O PGR, como é chamado, é o programa que veio em substituição ao antigo PPRA e, portanto, possui o objetivo de inspecionar o ambiente e atividades profissionais a fim de identificar os riscos.

Quando identificados, serão desenvolvidas as Medidas de Controle de Riscos, que poderão ser aplicadas tanto no próprio risco, como no ambiente e no receptor do risco. Essa terceira via é onde se encaixam os Equipamentos de Proteção Individual.

Vamos ver abaixo um pouco mais sobre os EPIs necessários no trabalho em altura e, assim, na ancoragem industrial.

 

EPI’s utilizados na Ancoragem Industrial 

A definição final dos EPIs que serão utilizados só poderá ser feita após a conclusão do PGR. Isso porque os riscos do ambiente de trabalho variam de atividade para atividade, e por isso é necessário averiguar com cautela para identificar cada um deles.

Por este motivo, a listagem de EPIs necessários irá variar de acordo com a situação. No entanto, é bem possível elencarmos uma relação de equipamentos que se repete em boa parte das atividades que envolvem a ancoragem industrial. S

 

São eles:

·       Capacete de Segurança;

·       Luvas de Segurança;

·       Cinto de Segurança;

·       Botinas;

·       Entre outros equipamentos variáveis.

 

Agora você pode estar se perguntando: mas e as cordas? E as linhas de vida? Talabartes, trava quedas, extensores, freios… bem, estes itens são igualmente importantes e obrigatórios. No entanto, não são considerados EPI’s. 

Veja abaixo alguns destes demais itens necessários para a ancoragem industrial que não são considerados EPI’s:

 

Linhas de Vida 

A Linha de Vida é considerada um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), já que é capaz de oferecer proteção a mais de um colaborador. Nesse sentido, podemos dizer que existem vários tipos, como horizontais e verticais e fixas ou temporárias. 

A escolha depende do tempo que suporta, do peso e do tipo de serviço a ser realizado. Linhas de vida horizontais temporárias, por exemplo, são presas à estrutura e fornecem proteção contra riscos ao trabalhar em altura. 

São dispositivos de ancoragem feitos de fita de poliéster, equipados com dispositivos que permitem ajustar o comprimento e tensionar a fita. Termina com um mosquetão de aço autotravante, utilizado para garantir a mobilidade e conforto do usuário, permitindo que ele se movimente sem parar o trabalho. 

Já a Linha de Vida em escada marinheiro é um sistema de proteção contra quedas para linhas de vida verticais, para facilitar a subida e descida dos trabalhadores. O kit inclui suporte de montagem, cabo de aço, clipe de luz, sapata de luz e batente de cabo. Este conjunto de dispositivos de ancoragem orienta o usuário com segurança.

 

Absorvedor de Energia

O absorvedor de energia, como o próprio nome já diz, é um dispositivo de ancoragem anti-queda com efeito amortecedor. Alivia o estresse na âncora da linha de vida caso o usuário caia. 

É usado como parte de um sistema de proteção contra quedas (linha de vida horizontal fixa) com um cabo de aço de 8 mm, limitando a força de impacto no usuário a um máximo de 7 KN. De acordo com a NR35, absorvedores de energia são obrigatórios quando houver possibilidade de queda. 

 

Fecho Mosquetão 

Um conector ou mosquetão é um dispositivo de ancoragem industrial usado para conectar o sistema de proteção contra quedas. Estes são os tipos de links onde o terminal é fixado com um cabo para movimentação. 

 

Descensor

O descensor é muito utilizado no Espaço Confinado, por exemplo. Possui freio anti pânico com ajuste de velocidade para fácil acesso com uma simples corda. Foram criados para minimizar o risco e fornecer precauções ao trabalhar em altura contra o perigo de queda.

 

Freios

Os freios são dispositivos de ancoragem para descida de corda simples ou dupla. Utilizado como componente também em sistemas de rapel. O dispositivo pode ser usado como sistema de acesso e resgate em espaço confinado, sistema de travamento de queda e etc.. 

 

Polia

Polias ajudam a reduzir o esforço para movimentar cargas pesadas. Eles são projetados para mudar a direção da força, reduzindo a tração. Quando usado com corda ou cabo de aço, dispositivos de travamento de queda ou como parte de um sistema de travamento de queda, essas âncoras podem ser usadas para pendurar em alturas, resgate em espaço confinado e redução de força.

Dois dos principais tipos são a polia simples com 1 ponto de ancoragem e a polia dupla.

 

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QUAL É A MELHOR LUVA PARA PEDREIRO?

 

 


 

Tem dúvidas sobre qual a melhor luva para pedreiro e quais os riscos dessa profissão? Então você vai gostar do artigo de hoje.

No Brasil, a importância do uso adequado de EPI para os pedreiros vai muito além da segurança do trabalhador e da empresa. Isso é uma questão de consciência social. O setor da construção civil emprega atualmente 8,58% da população ocupada do país. 

É responsável por mais de 6% do produto interno bruto devido à criação de um grande número de empregos e, portanto, é de grande importância para o desenvolvimento social e econômico do país. Estes números tendem a aumentar nos próximos anos e, consequentemente, o número de acidentes de trabalho também. 

De acordo com o Ministério da Previdência Social, o Brasil registrou 705.239 acidentes em 2012, dos quais 62.874 ocorreram no setor que, já foi, inclusive, campeão de acidentes profissionais. Hoje, ocupa o quarto lugar sendo os mais comuns: quedas, acidentes com aterramento elétrico e acidentes com elevadores de obras.

Bem, neste artigo, falaremos sobre qual a melhor luva para pedreiro e os demais itens você deve ficar atento para não errar na hora da compra. Aproveite!

 

Trabalho na Construção Civil

O Departamento do Trabalho estabeleceu diretrizes e requisitos mínimos para manter os trabalhadores saudáveis ​​e fisicamente aptos. Para a construção civil, estão definidos na NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na construção civil.

A NR 18 é a NR responsável por estabelecer medidas de segurança e proteção para os funcionários do departamento. Por isso, é projetado para implementar medidas de controle e sistemas de segurança preventiva.

 

De acordo com o item 18.1.2, entende-se por atividades de construção civil:

18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.

Como você pode ver, o trabalho do pedreiro também se encaixa na descrição acima, fazendo que a empresa ou responsável por contratar este serviço leve em consideração a NR 18. 

 

Riscos da profissão

Como uma das principais causas de acidentes de trabalho no Brasil, a construção civil merece toda atenção e atenção. Existem muitos tipos de riscos nos canteiros de obras, portanto, pouca atenção é dada a eles.

Surpreendentemente, a maioria dessas ocorrências infelizes se deve à falta de atenção, falta de treinamento adequado ou falha no uso de EPI e EPC Por isso, a fiscalização do empregador também é um importante aliada para uma produção segura.

Por isso, lidar com os riscos mais comuns na construção civil é um dos temas mais comentados em nosso mercado.

 

Dentre eles, podemos citar:

·       queda em piso irregular;

·       choque elétrico e descarga;

·       movimentação de máquinas e equipamentos sem proteção;

·       esmagamento e danos causados ​​pela queda de material;

·       cortes e perfurações;

·       problemas respiratórios e alergias;

·       problemas de audição;

·       contato com animais peçonhentos;

·       entre outros.

 

É para contornar esses riscos que EPIs como a Luva para Pedreiro são tão importantes. Vamos ver abaixo quais são estes equipamentos. 

 

EPI’s para Pedreiro

Como vimos anteriormente, o uso adequado dos EPIs de pedreiro é fundamental para evitar acidentes e, mesmo assim, a atenção à qualidade dos equipamentos é fundamental.

Compre apenas de empresas que oferecem serviços profissionais, são próximas e transparentes e oferecem apenas os melhores produtos com base em seus interesses. Para isso, conte sempre com os equipamentos da Prometal EPI’s.

 

Vamos dar uma olhada na lista principal de EPI para pedreiros? Veja abaixo:

Capacete de Segurança: o capacete de segurança com a aba frontal é provavelmente o elemento mais importante, pois sua finalidade é proteger a cabeça do trabalhador contra impactos e choques elétricos.

Óculos de segurança: Os óculos de segurança (lentes transparentes) são projetados para proteger os olhos de choques mecânicos, objetos voadores e raios UV.

Protetores auriculares: Os protetores auditivos plug-in (tampões) são usados ​​para proteger os ouvidos da atividade e do ruído excessivo. A exposição ao ruído pode levar a uma variedade de doenças, incluindo: estresse, insônia, pressão alta e até surdez e impotência.

Respiradores purificadores de ar: Fornecer proteção respiratória em atividades e locais que contenham poeira, vapor ou fumaça. As principais doenças respiratórias que acometem os trabalhadores da construção civil são: silicose, alergias, rinite, asma ocupacional e pneumonite de hipersensibilidade.

Luvas de Segurança: Além de garantir melhor aderência aos equipamentos, as luvas de segurança também protegem as mãos do trabalhador contra diversos riscos. Existem vários tipos de luvas de proteção disponíveis neste campo, tais como: luvas de nitrilo, luvas de látex natural, luvas de malha de palma vulcanizada, luvas de PVC e a luva pigmentada.

Botinas de segurança: Oferece proteção para os pés e tornozelos do trabalhador contra torção, atrito, escorregamento, queda de objetos e etc.

 

Qual a melhor Luva para Pedreiro?

Como o pedreiro é um profissional que pode realizar inúmeras atividades diferentes, pode ser que haja diferentes necessidades de luvas em sua rotina. No entanto, se precisarmos elencar a luva mais utilizada na profissão, então seria a Luva de Látex.

Este é um modelo que proporciona uma abrangência muito interessante para essa profissão, visto que estes trabalhadores lidam bastante com argamassa/cimento molhado e, essencialmente, é o pedreiro que lida com os ”acabamentos” na obra.

São feitas de borracha natural, por isso são muito maleáveis ​​e confortáveis ​​para os trabalhadores que os utilizam. Além de serem acessíveis, oferecem grande segurança nas mais diversas áreas. 

As Luvas de Látex Natural, por outro lado, não são tão resistentes como as luvas de nitrilo e vinil. No entanto, oferecem melhor habilidade tátil e, por este motivo são consideradas a melhor luva para pedreiro, já que o mesmo necessita de boa maleabilidade.

Infelizmente, algumas pessoas acabam desenvolvendo uma reação alérgica às luvas de látex, causando uma hipersensibilidade. Por esse motivo, é importante sempre lembrar de perguntar aos trabalhadores sobre os riscos de alergia para evitá-los.

 

As luvas de látex são reutilizáveis ​​e possuem algumas variáveis ​​como opções de forro:

Algodão: Ótimo para absorver o suor, mantendo as mãos secas durante o trabalho e proporcionando conforto; 

Verniz prateado: ideal para trabalhadores alérgicos à borracha natural por ser um material hipoalergênico; 

Sem revestimento: As luvas de látex sem revestimento são ótimas para higiene porque são fáceis de lavar e secam rapidamente.

 

São vendidas em pares ou individualmente, de forma ambidestro. São usadas ​​principalmente para aquelas habilidades que exigem sensibilidade tátil moderada e proteção contra produtos químicos e/ou mecânicos. 

Você também pode encontrar luvas de látex em cores diferentes, que podem ser usadas para distinguir departamentos dentro de uma empresa, como para distinguir turnos de trabalho.

 

Como escolher os EPI’s para Pedreiro?

A escolha tanto da melhor luva para pedreiro quanto do restante dos equipamentos irá depender de uma análise de riscos do ambiente de trabalho. Essa análise deverá ser feita através do PGR – o Programa de Gerenciamento de Riscos.

Esse processo deve ser feito por meio de uma visita ao local de trabalho para entender melhor como se dá cada atividade a ser realizada, para identificar riscos que possam surpreender os trabalhadores. 

Por meio desse procedimento, será possível identificar, avaliar e analisar todos os fatores ambientais encontrados. Incluindo o tempo de exposição e a intensidade de cada risco. Após este processo, será possível desenvolver medidas de controle de riscos.

Dentre essas medidas estará a utilização de EPI’s que corresponderão aos riscos elencados. Ou seja, para definir os equipamentos necessários, é fundamental (e obrigatório) levar em consideração os riscos do ambiente.

 

 

 

 

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