quarta-feira, 9 de agosto de 2023

 





 

8 CURSOS NA ÁREA DE SST PARA TURBINAR O SEU CURRÍCULO

 



Aqui no #Práticas a gente aborda o cotidiano dos profissionais da área de SST, principalmente dos técnicos de Segurança do Trabalho. Falamos sobre documentos, procedimentos, comportamentos, enfim, algo relacionado ao dia a dia do TST.

 

Cursos para turbinar o currículo

 

O tema de hoje veio através de sugestões do nosso público. Muita gente pede dicas sobre cursos que podem ser feitos para agregar conhecimento e impulsionar a carreira de profissionais e futuros profissionais.

Mas antes de começarmos, eu preciso comentar que a área de Segurança do Trabalho é altamente ampla, com um grande leque de possibilidades. Portanto, não tem como indicar meia dúzia de cursos certeiros pra todos. Não é como uma receita de bolo da Palmirinha que vai servir para todo mundo fazer.

 

Precisamos analisar os objetivos

 

Quando dei aula no SENAC, muitos alunos pediam dicas de cursos para fazer ao longo do curso técnico, de modo que o currículo estaria mais “robusto” quando se formassem. Todos, sem exceção, esperavam uma resposta pronta, mas ela não vinha. Por quê?

Porque simplesmente um curso indicado pra quem quer trabalhar na construção civil pode não ser tão útil pra quem quer trabalhar com auditorias em empresas terceirizadas pela Petrobrás. Percebe a diferença? São mercados diferentes que exigem conhecimentos diferentes.

 

Sem mais delongas

 

Vamos ao que interessa: sugestão de alguns cursos que podem contribuir com o crescimento profissional e turbinar o currículo de um candidato a uma vaga.

Inglês técnico: algumas instituições ministram curso de inglês voltado para área de SST, o chamado “inglês técnico”, enfatizando termos técnicos utilizados na área de Segurança do Trabalho. É altamente indicado para quem pretende fazer carreira no mercado offshore. Além disso, para as demais áreas, é bom ter boa noção de inglês também né, vai que…

Bombeiro Civil: muitos profissionais da área de SST possuem formação de bombeiro civil (eu sou um deles, inclusive). É um curso que agrega bastante conhecimento, principalmente nas áreas de primeiros socorros e combate e prevenção contra incêndios. Mais indicado para quem pretende atuar na área de treinamentos.

CIPA: aqui não me refiro ao curso para cipeiros. Me refiro a curso para formadores de CIPA, cursos que vão agregar conhecimento para que o profissional de SST possa ministrar o treinamento exigido pela NR-05, afinal, muitas empresas devem formar suas comissões e vão precisar de instrutor. Além disso, pequenas (e algumas médias) empresas também precisam da CIPA na figura do chamado “designado”. Entender sobre a NR-05, processo eleitoral, treinamento e demais exigências relacionadas à CIPA pode ser um diferencial.

Cursos de perícias: a quantidade de ações trabalhistas e previdenciárias que envolve a Segurança do Trabalho é enorme e existe um vasto campo a ser explorado pelos profissionais. Os cursos de perícias normalmente abordam as atividades do perito e do assistente técnico. São funções e atividades diferentes, fazendo um bom curso pode-se levantar um bom dinheiro extra, ou fazer desta atividade a sua principal fonte de renda.

Cursos de auditoria: abordam a gestão das ISO 9001, 14001 e 45001, que estão integradas e alinhadas para direcionar as empresas no caminho da prevenção. É um curso que vai servir tanto para desmembrar as normas ISO (e entender melhor sobre gestão de riscos, por exemplo) quanto para quem pretende atuar no ramo de auditorias. Também é possível encontrar curso de alguma ISO separada, mas a integração entre elas faz com que o conhecimento das três seja um diferencial.

Cursos sobre documentação: atualmente há muitos cursos que abordam documentos de forma separada. Curso sobre PCMSO, PGR, análise ergonômica, enfim…. Algum documento desses amplamente utilizado na área de SST. Esses cursos são excelentes e muito válidos, pois ensinam métodos e o conceito de cada documento. Sendo assim, aprende-se a elaborar um documento, para qualquer empresa de qualquer nicho, sem precisar ficar pedindo modelo pronto.

E-Social: aos poucos o conhecimento em e-Social será cada vez mais cobrado, visto que já é uma realidade importantíssima para as empresas. Entender as nuances de cada evento, as informações exigidas, os tipos de erros e como solucioná-los será exigência padrão dentro de algum tempo.

Legislação previdenciária: esse talvez seja o meu preferido. Conhecer a legislação previdenciária e os impactos atrelados à SST com toda certeza é um tremendo diferencial para qualquer profissional da área. Falar sobre os tributos e o que pode ser feito para sua redução. Falar sobre como aumentar a lucratividade da empresa através dos investimentos em SST, definitivamente, é um caminho sem volta.

Além desses, existem diversos outros cursos que podem turbinar um currículo. Cursos relacionados a “soft skills”, por exemplo, com ênfase em questões comportamentais; cursos de alguma NR específica, como EPI, trabalho em altura ou espaço confinado; cursos de desenvolvimento pessoal, criatividade, oratória, enfim… São muitas as possibilidades que existem hoje em dia para buscar aprimoramento profissional.

Agora eu quero saber o seguinte: você já fez algum curso que mudou o rumo da sua carreira? Conta pra mim aqui nos comentários. Ah, aproveita e me diz o que achou desses cursos que foram citados, e se tiver alguma dúvida, coloca aí embaixo também.

 

 

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DDS: COMO FAZER ISSO FUNCIONAR NA SUA EMPRESA

 


O Diálogo Diário de Segurança, chamado carinhosamente de DDS, é uma das principais ferramentas da Segurança do Trabalho na busca por evitar acidentes.

Utilizado com frequência (ou pelo menos deveria, pois chama-se “diário”) requer algumas habilidades específicas para que possa cumprir seu papel, afinal, não é tão fácil prender a atenção do pessoal durante 10 ou 15 minutos todo santo dia.

Eu sei que em algumas situações não há disponibilidade para o diálogo ser diário, e acaba rolando o “DSS” (Diálogo Semanal de Segurança), mas isso não diminui a importância desta ferramenta. Aliás, pelo contrário, pois o diálogo passa a ser mais “raro” e precisamos otimizar aquele tempo.

Mas calma que é exatamente por isso que trouxemos este conteúdo, fica com a gente e acompanha as dicas que trouxemos. Vamos lá?

 

Utilize local adequado.

DDS é um tipo de treinamento onde os colaboradores devem prestar máxima atenção no conteúdo ministrado. É ideal que seja feito no “habitat natural” da equipe, em seu setor de trabalho. Caso não seja possível, utilize uma sala ou recinto que comporte o pessoal. Por se tratar de um treinamento importante e muito curto, evite locais com ar condicionado ligado e luz apagada.

 

Fale para o seu público.

Utilize linguagem condizente com o público que está lhe assistindo. É isso que vai fazer total diferença no trabalho a ser executado. Eles precisam entender e compreender o que está sendo dito, senão, é tempo perdido e trabalho jogado fora. Comunicação assertiva é responsabilidade do emissor. Faça-se entender!

 

Postura.

Evite imprimir temas prontos para fazer leitura. Caso imprima, utilize como base. Estude o que você imprimiu e fale com propriedade. Leia apenas em último caso. Uma notícia, uma história ou algo que foge do seu entendimento, mas que seja fundamental que o pessoal tome conhecimento. Evite falar olhando pra cima, pra baixo ou pro nada. Olho no olho passa confiança e credibilidade, “encare” os colaboradores cobrando atenção deles naquele momento.

 

Incentive a participação de todos.

Alguns vão querer participar mais, outros menos, mas é importante deixá-los falar para que sintam que possuem voz ativa. O nome da ferramenta é “diálogo” e não “monólogo”. Traga o pessoal pra palestrar, faça-os falar. Uma boa sugestão é fazer com que alguns também ministrem DDS de vez em quando, sob sua supervisão. Quem ensina precisa aprender antes, portanto, esta participação vai otimizar o aprendizado deles também.

Ouvimos falar sobre DDS desde a época do curso técnico, mas o que vejo, de um modo geral, é que as empresas utilizam esta ferramenta apenas para cumprimento de protocolo. Passam uma lista de presença e não dão tanta importância ao resultado, o que vale é “provar que o DDS aconteceu”.

 

 

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