quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

 






 

QUAIS OS DANOS CAUSADOS PELOS FUMOS DE SOLDAGEM E COMO EVITÁ-LOS?

 

 


 

Trabalhar com solda é considerado por muitos uma atividade de risco. Isso porque existem danos causados pelos fumos de soldagem que, ao longo dos anos, podem afetar o trabalhador de diversas formas.

No entanto, afinal, o que pode acontecer com alguém que trabalha por muito tempo nessa função e não utiliza as proteções adequadas? Os fumos de soldagem podem ser definidos como pequenas partículas que se originam do material soldado (ou do eletrodo da solda) que saem em forma de vapor, mas depois se solidificam no ar.

A origem e a composição de tais partículas podem variar muito, dependendo do processo utilizado para a soldagem. Os itens mais perigosos, entretanto, são o manganês, o silício e o ferro.

 

Problemas pulmonares

As partículas permanecem no ar por um tempo. Enquanto isso, são diretamente inaladas pelo trabalhador.

Se considerarmos que o ar que respiramos vai diretamente para os pulmões, podemos concluir que esses órgãos são praticamente os mais prejudicados no processo. A inalação recorrente de fumos de solda vai, aos poucos, comprometendo a capacidade respiratória.

A asma é uma das consequências, devido à intoxicação do órgão. Dependendo do tempo de exposição e da composição das partículas, podem surgir até mesmo casos mais graves, como alguns tipos de câncer de pulmão. De forma resumida, o quadro pode levar o trabalhador a afastamentos da função ou até mesmo à morte nos casos mais extremos.

 

Doenças neurológicas

A alta exposição a partículas de solda de forma contínua pode resultar, ainda, em danos ao cérebro. As conexões nervosas e até mesmo os neurônios podem sofrer deteriorações, tendo as suas principais funções comprometidas.

Com o passar do tempo, o processo pode resultar em alterações mais sérias e em doenças neurológicas, como tremores e dificuldades de coordenação ao caminhar ou descer escadas.

Pessoas que trabalham na função por muito tempo podem notar também que a sua voz vai se tornando monótona e baixa, os gestos vão ficando mais lentos e até as expressões faciais podem se tornar difíceis. Tais perdas cognitivas normalmente são irreversíveis, já que o tratamento ideal para elas pode ser considerado relativamente desconhecido.

 

Infarto

O coração também é um órgão bastante afetado pelos fumos da solda. Indiretamente, a inalação contínua de tais partículas afeta a circulação, o que faz com que o trabalhador sofra as consequências em longo prazo.

O coração depende da correta oxigenação e de circulação sanguínea para funcionar corretamente e a solda pode afetá-lo nessas duas instâncias, comprometendo as suas funções.

Ao afetar a circulação, podem ser formados coágulos de sangue ou camadas que entopem as veias, levando a infartos ou à necessidade de cirurgias. Também a respiração, ao ser afetada, pode, aos poucos, diminuir a quantidade de oxigênio que vai para os tecidos, formando, assim, o cenário ideal para o aparecimento de quadros mais sérios de insuficiência cardíaca.

Como se pôde ver, muitos são os danos causados pelos fumos de soldagem. O uso dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para a função é uma das melhores formas de prevenção. Ademais, o trabalhador precisa ser conscientizado da importância do seu uso correto e das demais medidas necessárias.

 

 



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POR QUE O CONTROLE DE ESTOQUE DE EPI É TÃO IMPORTANTE?

 

 


 

Muito mais do que garantir as ferramentas necessárias para a segurança de todos na empresa é fazer o controle de estoque de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual). Quando comprados em excesso, eles podem acabar parados por muito tempo, o que causaria a sua deterioração antes mesmo do uso. Pior ainda seria deixá-los faltar, o que ocasionaria trabalhadores desprotegidos até a chegada de novos itens.

O melhor caminho para essa correta gestão é estimar o tempo que cada item costuma permanecer em estoque, de modo a calcular a quantidade e a periodicidade corretas a serem praticadas. Conhecer também todos os itens disponíveis e as suas quantidades, além dos prazos de entrega dos principais fornecedores, ajuda a manter um controle do que é necessário comprar e quando.

 

Evitar trabalhadores sem EPI’s

Trabalhadores sem EPI’s são sinônimos de pessoas desprotegidas e expostas a acidentes de trabalho. Imagine, por exemplo, um trabalhador em altura sem o uso de talabarte ou de qualquer outro dispositivo de segurança. Qualquer queda poderia ser fatal. O mesmo vale para os óculos de proteção, por exemplo, cuja não utilização pode expor os olhos a partículas abrasivas ou tóxicas.

 

Evitar a pausa na produção

Alguns trabalhos precisam ser descontinuados sem o uso de EPI’s. Se tais itens estão em falta, a produção poderá ficar parada até que sejam providenciados novos. Levando-se em conta que nem todo fornecedor terá tudo a pronta entrega, tais pausas podem se tornar longas e prejudicar todo o processo produtivo da sua empresa.

 

Garantir conformidade com a legislação

Existem normas e leis específicas que versam sobre a obrigatoriedade do uso de EPI’s para determinadas funções e condições de trabalho. Assim, quando tais equipamentos estão em falta, você está em inconformidade com a legislação. Caso algum acidente venha a ocorrer, ou mesmo uma fiscalização periódica aconteça, a empresa ficará sujeita a multas e a outras sanções legais inerentes à situação.

 

Zelar pela segurança de todos

Você também é responsável por cuidar de seus recursos humanos, daquelas pessoas que tanto dedicam a sua força de trabalho à sua empresa. Assim, zelar para que permaneçam saudáveis e íntegras é uma forma de respeito e de reconhecimento. Entretanto, além da correta distribuição de EPI’s, é importante conscientizar essas pessoas da relevância do seu uso para que eles não sejam vistos como uma mera formalidade sem objetivos.

 

Evitar acidentes de trabalho

EPI’s são a forma mais efetiva de evitar certos tipos de acidentes de trabalho. São eles que vão garantir que o trabalhador não sofrerá perda auditiva por atuar em um ambiente com ruído, que vão evitar a inalação de produtos tóxicos ou químicos e que protegerão os pés da queda de ferramentas e de objetos pesados sobre eles. Esses são apenas alguns exemplos diante da ampla gama de proteção de tais itens.

Como se pôde ver, o controle de estoque de EPI faz toda a diferença. A constituição de uma CIPA - Comissão Interna de Prevenção a Acidentes ajuda nesse sentido, a partir de medidas para que tal controle ocorra. Vale lembrar, ainda, que a CIPA também é obrigatória para empresas que têm mais de 50 colaboradores e que a sua não constituição pode resultar em multas.

 

 



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