quarta-feira, 29 de junho de 2022

 

 

 

COMO PROMOVER SST NA SUA EMPRESA

 

 


 

O bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores são grandes estratégias para a produtividade. Confira os passos para implementar rotinas de Saúde e Segurança no Trabalho.

 

Você sabia que, em todo o mundo, um trabalhador morre por acidente de trabalho ou doença laboral a cada 15 segundos? Desses profissionais, mais de 20 mil são brasileiros, o que é o mesmo que 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais. Com números tão expressivos, é inegável a necessidade de planejar a Saúde e Segurança do Trabalho no ambiente de trabalho.

O apontamento é do Ministério Público do Trabalho - MPT e da Organização Internacional do Trabalho - OIT e contempla o período de 2012 a 2020. Entre os países do G20, o Brasil ocupa a segunda colocação em mortalidade no trabalho, ficando atrás apenas do México.

Mas como reverter esse cenário? Aqui, você entenderá o conceito de SST e como normas, práticas e procedimentos podem minimizar ou até extinguir riscos ocupacionais que podem acontecer na sua organização. Boa leitura!

 

O que é saúde e segurança no trabalho?

 

Saúde e Segurança no Trabalho, ou SST, são normas e procedimentos exigidos legalmente à empresa e pessoas colaboradoras, de forma a resguardar a vida no ambiente profissional, evitando doenças e prevenindo acidentes.

Seu foco está na proteção da integridade física da pessoa trabalhadora. Para garantir que as normas regulamentadas por lei sejam seguidas por todas as organizações brasileiras, existem profissionais específicos para atuar nesse setor.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é o principal órgão responsável pela fiscalização e correta aplicação das Normas Regulamentadoras (NR’s) previstas por lei.

Em visitas presenciais, o MTE tem a obrigação de averiguar condições e aprovar organizações que respeitam as normas, bem como orientar ou punir aquelas que não estão de acordo com padrões estabelecidos, seja aplicando multas, embargando obras, interditando estabelecimentos, máquinas, equipamentos, etc.

 

Qual a relação entre segurança e saúde no trabalho?

 

Zelar pela segurança e pela saúde da pessoa trabalhadora é uma ação que contribui para a manutenção da saúde individual do profissional, como também de sua capacidade de contribuição social na comunidade e na família.

Em paralelo, essas ações também potencializam resultados para a organização, uma vez que reduzem afastamentos a longo prazo e contribuem para o aumento da capacidade laboral do colaborador.

Ou seja, é um esforço que visa o aumento da produtividade e, indiretamente, contribui para a competitividade da empresa no mercado industrial brasileiro.

Além de tudo isso, vale destacar que a implementação de boas práticas também alinha a empresa às modernas posturas de responsabilidade social promovidas por ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).

ESG que nada mais é que uma pontuação sobre um conjunto de métricas específicas relacionadas a ativos intangíveis na organização, e preveem um crescimento sustentável e responsável por parte das companhias, o que atrai mais investidores e deixa a empresa mais visível no mercado.

Afinal, a ocorrência de acidentes de trabalho acarreta danos sociais imediatos, que comprometem a saúde e a integridade física do trabalhador e seus dependentes.

Tudo isso gera custos para a sociedade, tanto no sistema de saúde como na Previdência, além do próprio absenteísmo e aumento de custos da empresa com a seguridade.

 

Por que saúde e segurança do trabalho são importantes?

 

Para estabelecer o que deve ser feito em relação à saúde e segurança do trabalho, o Brasil conta com Normas Regulamentadoras (NR’s) desde a década de 1970. Elas foram criadas com este objetivo de prevenir acidentes e doenças provocadas ou agravadas pelo trabalho executado. Portanto, proteger as pessoas colaboradoras é lei!

Entre essas NR’s, podemos encontrar parâmetros mínimos e instruções que devem ser cumpridas por todas as empresas brasileiras. Ao todo, são 35 NR’s que abrangem questões que vão desde iluminação e acústicas adequadas no ambiente laboral, até o uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s).

Além da proteção à vida e à integridade física, as NR’s reduzem afastamentos e o presenteísmo – quando o colaborador está no ambiente de trabalho, embora não esteja executando sua função. As NR’s também contribuem para a estabilização de um indicador bastante importante para a segurança do trabalho, o chamado Fator Acidentário de Prevenção (FAP).

 

As principais NR’s sobre saúde e segurança no trabalho

 

Apesar da existência das NR’s, nem sempre elas são cumpridas, o que gera punições para a empresa irregular, além de contribuir para os números alarmantes que vimos no começo deste artigo.

É por isso que o Governo Federal se propôs a analisar periodicamente as modificações que possam ser necessárias. Ao todo, existem hoje 37 Normas Regulamentadoras que visam proteger os trabalhadores brasileiros. No entanto, duas delas — a de número 2 e número 27 — foram revogadas.

 

Entre as NR’s mais relevantes, estão:

 

Ø NR5 – Estabelece a criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) que visa garantir a qualidade dos equipamentos de segurança;

Ø NR6 – Define a obrigatoriedade de uso de EPI’s de forma gratuita por parte da empresa, Certificado de Autorização (CA) e realização de treinamento para utilização e guarda desses equipamentos;

Ø NR10 – Especifica os riscos relacionados a instalações elétricas e fontes de eletricidade em geral. Também ressalta tudo o que é preciso para executar esse tipo de função, inclusive proteções completas para pés, mãos e cabeça com revestimentos isolantes;

Ø NR16 – Discorre sobre as responsabilidades do empregador e os direitos das pessoas trabalhadoras que atuam em situações perigosas. Dependendo do nível de exposição ao risco, o colaborador pode ou não receber o adicional salarial.

Ø NR20 – Oferece os padrões de segurança obrigatórios para manipulação de combustíveis e inflamáveis;

Ø NR23 – Estabelece medidas de prevenção a incêndios;

Ø NR28 – Define possíveis penalidades para o não cumprimento das outras NR’s;

Ø NR33 – Versa sobre ventilação, limitação de acesso e saídas, e escassez ou excesso de oxigênio;

Ø NR35 – Trata de qualquer atividade realizada acima de dois metros do solo.

 

 

Seis dicas para manter a Saúde e a Segurança no Trabalho

 

Trazemos aqui orientações fundamentais para você adequar sua empresa ao conceito de saúde e segurança do trabalho que, além de obrigatórias, garantem a fluidez e a assertividade de processos dentro de uma organização. Confira!

 

1. Disponibilização de EPI’s

 

Os equipamentos de proteção individual são regulamentados pela NR 6. Existe uma variedade de dispositivos desse tipo, cada um com sua especificidade, a fim de proteger diferentes partes do corpo humano que possam sofrer danos sem esse cuidado.

 

Os principais são os EPIs para:

 

·       Cabeça;

·       Vias respiratórias;

·       Audição;

·       Olhos e face;

·       Pés e pernas;

·       Mãos e braços;

·       Tronco (antiquedas).

 

 

Como há essa diversidade, torna-se necessário verificar, de acordo com o ramo da empresa e o trabalho a ser executado, quais são os EPI’s necessários para determinadas funções, uma vez que, em alguns casos, há a necessidade de disponibilização de mais de um tipo para o mesmo colaborador executar sua tarefa.

Quem trabalha com eletricidade, por exemplo, deve usar luvas, botas e capacete emborrachados.

Vale destacar que todos os EPI’s devem estar com seus respectivos Certificados de Aprovação válidos. Caso contrário, em uma eventual fiscalização, considera-se que o trabalhador não esteve usando o EPI.

 

2. Promoção de treinamentos

 

Tanto a utilização de EPIs como o cumprimento de outras normas de segurança requerem capacitações e treinamentos para os funcionários. Assim, podemos citar as principais formas de promover esse entendimento:

Integração: evento que ocorre com novos colaboradores em seus primeiros dias na empresa. São alertados sobre as condições de trabalho e possíveis riscos de suas funções;

Conscientização: palestras motivacionais que disseminam instruções sobre medidas corretas e melhores práticas no ambiente de trabalho, com foco no entendimento dos riscos aos quais estão expostos;

Análise de riscos: apresenta técnicas de antecipação de problemas e acompanhamento a fim de evitar acidentes e riscos potenciais;

Prevenção: também são palestras que reforçam a cultura de boas práticas. Aqui, o foco é manter a informação alinhada e atualizada entre todos os setores;

Ergonomia: indica métodos para manter a boa postura e as melhores formas de evitar lesões por esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).

 

3. Designação de uma equipe

 

Por ser um assunto bastante complexo e que deve ser monitorado continuamente, é importante que as empresas contem com uma equipe orientada a esse fim, a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

 

Ela deve ser composta por profissionais capacitados e capazes de analisar qualitativamente a rotina dos demais colaboradores.

 

Assim, entre suas funções, está:

 

·       Verificação de uso correto do EPI;

·       Fiscalização de ações;

·       Realização de simulações (como é o caso de incêndios);

·       Estimular ações e ministrar campanhas e feiras, como SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho);

·       Estabelecer medidas de prevenção;

·       Criar ou promover programas específicos;

·       Corrigir colaboradores quando algo está errado.

·       A CIPA deve ser constituída por representantes indicados pela direção e eleitos por colaboradores.

 

4. Consultas em fontes confiáveis

 

Com tanta informação simultânea em tantos canais, bem como o movimento de notícias falsas (Fake News) em evidência, é recomendado seguir as orientações de fontes confiáveis. Isso vai garantir que o seu negócio esteja de acordo com as normas regulamentadoras.

Portanto, consulte documentações de órgãos oficiais para atender, de maneira adequada, às exigências necessárias para manter a saúde e a segurança no trabalho.

Além do Ministério do Trabalho e Emprego, a Anvisa, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Vigilância Sanitária são boas fontes para consulta.

 

5. Criação de rotinas de higienização

 

Em termos de doenças transmissíveis, a prevenção é o caminho mais efetivo para a segurança. Portanto, uma rotina de higienização deve ser implementada, até que se torne um hábito.

Uma forma de fazer isso é realizando inspeções diárias de limpeza e organização do ambiente, por meio de checklists. Repetir a atividade eleva o padrão de higiene do local, tornando a saúde e a segurança no trabalho cada vez mais efetiva.

Também é importante que todos os setores estejam cientes das práticas. Assim, há uma fiscalização interna, entre os próprios colegas. Isso contribui para agilizar e educar sobre a urgência desses processos.

 

6. Instrução a clientes, fornecedores e terceirizados

 

Dependendo da configuração do seu negócio, por vezes se faz necessário receber clientes, fornecedores ou mesmo colaboradores terceirizados. Todos eles também devem estar a par das rotinas de segurança do local.

Isso significa que eles também precisam cumprir regras que os colaboradores estão cumprindo. Por exemplo, em caso de obra, um terceirizado também deve contar com os EPIs adequados para circular no local.

 

Os benefícios da saúde e segurança no trabalho

 

Além de proteger a vida dos trabalhadores, as ações relacionadas à saúde e segurança do trabalho estão diretamente relacionadas ao aumento de produtividade, uma vez que permitem o controle do estresse, que tende a gerar dores de cabeça e musculares.

Nesse sentido, além do presenteísmo que já mencionamos, essas ações também reduzem o absenteísmo, ou seja, faltas ao trabalho. Isso porque quando o colaborador não está saudável, há maior ocorrência de ausências devido ao mal-estar.

Afastamentos por acidentes e doenças ocupacionais também são minimizados e, uma vez motivados, os resultados para a organização são ainda mais positivos.

Os custos também são reduzidos! Afinal, minimiza gastos com assistência médica e de sinistralidade do plano de saúde. As ações do SST evitam o surgimento de patologias, como diabetes, hipertensão, osteoporose, ansiedade, obesidade e depressão.

Mitiga-se também a apresentação de licenças médicas e indenizações geradas por acidentes. Além disso, deve-se considerar os tempos de paradas de produção após a perda de força de trabalho.

Vale destacar que, para a empresa, ainda há as vantagens sobre a melhoria de sua própria imagem no mercado, que vem em decorrência do crescimento de sua responsabilidade social. O negócio se posiciona melhor no mercado, o que favorece a reputação, e se torna uma autoridade no segmento em que está inserido.

 

 

 

 

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INDICADORES DE SEGURANÇA 

DO TRABALHO 

 

 


 

Monitorar dados da operação deve ser rotina de um gestor. Mas, para isso, é preciso saber quais são os melhores para cada setor da empresa. Sendo assim, conheça os indicadores de segurança do trabalho mais importantes e comece a acompanhar!

 

Você deseja reduzir os acidentes ocupacionais e garantir que as melhores ações estão sendo aplicadas na sua empresa? Então, deve ficar atento aos principais indicadores de segurança do trabalho. 

Isso porque, com eles, você não apenas monitora e reduz as ocorrências. Mas também acompanha uma série de fatores e pontos de melhoria para manter-se em dia com as normas vigentes.

Pensando nisso, fizemos uma lista com 12 indicadores de segurança do trabalho para você implementar agora mesmo. Acompanhe!   

 

O que são indicadores de segurança do trabalho?  

 

Os indicadores de segurança do trabalho são ferramentas estatísticas que atuam na mensuração daquilo que tem impacto na preservação da saúde e integridade física dos colaboradores. 

Entre os parâmetros mais conhecidos está a ocorrência de acidentes. Mas um bom planejamento e controle desses indicadores engloba muitos outros KPI’s, que precisam ser acompanhados continuamente. Tendo em vista que fazem parte da operação como um todo. 

Nesse sentido, ao aplicá-los na rotina, é possível identificar pontos de melhoria da segurança empresarial. Afinal, com base nesses dados, é possível entender se as ações preventivas estão de acordo com as necessidades da operação. Além de promover ajustes ou adotar novas abordagens estratégicas se necessário, a fim de otimizar a execução do trabalho.  

Isso significa que o controle da operação fica muito mais assertivo quando esses indicadores são utilizados. Eles garantem a segurança das pessoas e ainda protegem a empresa contra multas e outros problemas decorrentes de falta de cumprimento de normas técnicas.  

 

Quais são os principais indicadores de segurança do trabalho? 

 

Dependendo do tipo da operação e das características da própria organização, a empresa pode escolher um ou outro indicador para acompanhar.  

Porém, alguns deles são indispensáveis, seja qual for essa configuração. Por isso, reunimos aqui os principais indicadores de segurança do trabalho. A saber: 

 

1. Taxa de frequência de acidente 

 

Embora seja o mais conhecido, é preciso mencioná-lo nessa lista. Afinal, esse KPI pode apontar a necessidade de adotar medidas específicas para otimizar a segurança em um determinado setor, cuja taxa esteja alta. 

Nesse sentido, quanto menor for o número total de ocorrências, melhor. Você pode fazer essa análise por mês, trimestre, a cada seis meses ou, ainda, anualmente. Tudo vai depender da necessidade da sua operação.  

 

2. Taxa de gravidade dos acidentes 

 

Algo que pode ajudar na definição da frequência da análise acima é recorrer a um cronograma de acompanhamento de acidentes com ferimentos, sem ferimentos e os “quase acidentes” – aquelas situações em que eles foram evitados, mas que houve risco.  

Se o total de acidentes está aumentando, então há problemas que precisam ser solucionados o quanto antes. Quanto maior a frequência, menor deve ser o intervalo. Pois significa que você precisa estar sempre alerta para possíveis inconformidades, que têm mais chances de acontecer, apesar de técnicas de prevenção. 

Assim, avaliar os tipos de acidentes, bem como cruzar informações entre gravidade e frequência, é imprescindível para uma boa estratégia de indicadores de segurança do trabalho.   

 

3. Porcentagem de doenças ocupacionais 

 

Quando o assunto é segurança do trabalho, é comum lembrar-se primeiro dos acidentes que envolvem instalações e equipamentos, cujos riscos são reais. 

Porém, pensar em saúde também é pensar em doenças de origem laboral. Ou seja, questões que vão desde a alimentação que é feita no refeitório da empresa até eventuais problemas de estresse ou lesão por esforço repetitivo. 

Essa é uma ação que também é capaz de controlar surtos, epidemias e riscos que envolvem vírus ou bactérias mais prejudiciais.  

É por isso que é necessário criar um indicador de segurança para exames de saúde planejados em cronograma. Essa iniciativa medirá a relação entre o número previsto de colaboradores que precisam fazer os exames e o número daqueles que realmente o fizeram. 

Com as avaliações em mãos, você consegue estabelecer novas políticas ou rever processos pensando em prevenção.   

 

4. Horas perdidas por acidente ou doença 

 

Um acidente ou uma doença, independentemente da gravidade de cada um deles, representa um colaborador parado, seja por alguns minutos ou vários meses.  

Saber quantas horas de trabalho foram perdidas por conta de problemas ajuda a organização a quantificar como a produção foi afetada, bem como qual foi o desperdício gerado. Assim, fica mais fácil criar políticas que evitem ocorrências.  

 

5. Produtividade da equipe 

 

De forma complementar ao item anterior, outra forma de acompanhar desperdícios, lentidão e retrabalhos é monitorar como a performance de cada colaborador é afetada por aspectos que interferem na qualidade de vida no trabalho. 

Afinal, a motivação é um grande fator para um fluxo operacional positivo e, consequentemente, para a elevar a produtividade.   

 

6. Tempo médio para resolução 

 

Quanto tempo sua operação leva para voltar ao normal após uma situação de risco ou problemas relacionados à segurança? Esse é um número que deve ser acompanhado a partir do momento em que a ocorrência é relatada pela primeira vez. 

Afinal, é com base nesse histórico que a empresa poderá calcular quanto tempo demora para investigar e resolver problemas que costumam surgir na operação, já tendo uma ideia de como proceder e quanto tempo aguardar.   

 

7. EPIs distribuídos e utilizados 

 

Embora pareçam o mesmo tipo de controle, são ações individuais e que devem ser monitoradas de forma integrada. O fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) é obrigatório sempre que a atividade envolve riscos que não podem ser evitados por medidas preventivas de ordem geral. 

Portanto, quantificar os EPI’s, bem como sua frequência de distribuição e histórico de utilização, são importantes para assegurar a empresa. Afinal, é preciso se certificar sobre a qualidade e estado de cada item. 

Já os EPI’s utilizados representam a métrica de verificação de uso dos EPI’s por parte dos colaboradores. Não apenas o recebimento, mas sim o uso de cada equipamento de forma adequada.  

Para que isso aconteça, a empresa tem o dever de ministrar treinamentos sobre a manipulação correta de todo dispositivo de segurança.  

 

8. Números de encontros da CIPA  

 

Trata-se da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que deve ser formada obrigatoriamente em empresas que possuem mais de 20 colaboradores, independentemente dos riscos que existem no ambiente de trabalho.   

Esse grupo ajuda na criação e controle de ações que promovem a segurança. Assim, quando não há reuniões regulares junto à CIPA, os riscos aumentam, pois há falhas que apenas olhos treinados conseguem identificar – sem que haja um primeiro acidente para alertar a organização.    

 

9. Execução de manutenções preventivas  

Quando o trabalho envolve a condução de qualquer maquinário, também é preciso que a empresa se planeje quanto às manutenções desses equipamentos.  

Não apenas quando elas deixam de funcionar, o que é mais oneroso e lento de se resolver, mas sim como medida de segurança para que continuem operando normalmente – as chamadas manutenções preventivas.  

 

 

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