quinta-feira, 27 de junho de 2024

 




 

PARA QUE SERVE O TALABARTE DE POSICIONAMENTO?

 

 


 

O Talabarte de Posicionamento é um importante item de segurança utilizado em Trabalho em Altura. Em conjunto com outros itens, se torna indispensável para evitar a queda do trabalhador que atua acima de dois metros do nível inferior e deve ser fornecido pela empresa.

Atualmente, existem diversos modelos diferentes no mercado, o que implica em muitas dúvidas e inseguranças no momento da compra ou da utilização. Lembrando que o uso de um equipamento errado pode acarretar em problemas sérios para aquele trabalhador.

Por isso, toda a atenção é necessária neste momento. Entender para que serve o talabarte de posicionamento é primordial para a segurança do trabalho e neste artigo iremos falar bastante sobre o tema. Então se essa é a sua dúvida, fique de olho!

 

O que é o Talabarte de Posicionamento?

Como o próprio nome já indica, o talabarte de posicionamento serve para que o profissional consiga se posicionar corretamente durante suas atividades para ter suas duas mãos livres. Isso possibilita que ele esteja seguro e possa desenvolver o seu trabalho em altura.

Mas antes de falarmos mais sobre este produto em específico, precisamos entender melhor sobre os talabartes no geral. Este equipamento é utilizado em conexão ao cinto paraquedista, que conecta o usuário ao ponto de ancoragem e o travaquedas. 

O talabarte de posicionamento não é considerado um EPI, unicamente porque não possui Certificado de Aprovação - CA. No entanto, é um item obrigatório como todos os EPI’s, e também deve ser fornecido gratuitamente pelo empregador aos funcionários.

Existem diversos tipos no mercado, dentre eles o talabarte de posicionamento. Veja abaixo os modelos existentes e suas características:

 

Talabarte Duplo

O talabarte duplo, por sua vez, contém duas alças, formando um Y. Funciona como o modelo anterior, mas permite ancoragem dupla em pontos alternados. Dessa forma, os usuários podem se mover horizontal e verticalmente com mais facilidade.

A forma em “Y” proporciona maior segurança ao trabalhador durante as atividades de propulsão vertical ou horizontal. Através das duas alças, o usuário pode superar obstáculos, evitando o risco de queda enquanto está em conexão com o sistema de ancoragem 

 

Talabarte de Posicionamento

Por último, e não menos importante, está o talabarte de posicionamento, que estamos vendo neste artigo. Este modelo por si só não impede quedas, e por isso deve ser utilizado em conjunto com outro talabarte. No entanto, também possui suas vantagens.

Este modelo é ideal para aqueles trabalhadores que precisam de um bom posicionamento, seguro e prático, que permita que eles fiquem com as duas mãos livres para realizar a atividade pretendida com conforto. 

 

Talabarte x Travaquedas

Enquanto o talabarte é o item que faz a conexão entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem, podemos dizer que o travaquedas é um item mecânico de travamento. Ou seja, tem como principal missão reter uma queda caso isso ocorra. 

Geralmente utilizado para trabalhos que exijam o uso de andaimes ou escadas; serviços de limpeza; pintura e manutenção de fachadas de edifícios; torres de informação; coberturas; e entre várias outras atividades que envolvem a suspensão de funcionários.

Portanto, um travaquedas é um acessório de segurança que pode ser fixado na corda ou no cabo de aço. Ele deve ser preso a uma linha de vida e, sempre que for atingido, é ativado para impedir automaticamente que o usuário se mova e/ou caia.

 

Tipos de Travaquedas

Travaquedas deslizante: O dispositivo antiqueda deslizante é um modelo que deve ser fixado a uma linha de vida, seja corda ou arame, e deve ser colocado verticalmente. O movimento de deslocamento do trabalhador será realizado na linha de ancoragem, seja um modelo rígido ou um modelo flexível.

Cabos de ancoragem rígidos são cabos de ancoragem constituídos por trilhos de aço ou cabos de aço. O cabo de ancoragem flexível pode ser feito de corda ou cabo de aço feito de material sintético.

Portanto, os travaquedas deslizantes são os modelos normalmente usados ​​para andaimes ou cadeiras suspensas; escadas de marinheiro; ou em qualquer lugar onde seja necessário acesso a escadas e acima de 2m do solo.

Travaquedas retrátil: Os travaquedas retráteis são modelos que geralmente consistem em cabos de aço ou poliéster. O dispositivo é retraído ou estendido por meio de uma mola, e será acionado quando necessário de acordo com o movimento vertical do funcionário.

 

O sistema inicia da mesma forma: quando é submetido a um choque, como uma queda, o produto começa a funcionar. Desta forma, o movimento de queda do usuário é interrompido, evitando um acidente potencialmente fatal.

Portanto, o travaquedas telescópico é indicado para operações que envolvam movimentação vertical ou horizontal acima de 2m do solo; atividades com carrinhos; carga e descarga de caminhões; etc.

 

Qual a importância e como utilizar o Talabarte de Posicionamento?

O talabarte é um recurso essencial no trabalho em altura e, assim como os equipamentos de proteção individual, como o cinto de segurança, garante a proteção contra acidentes de trabalho causados ​​por quedas ou posicionamento inadequado. Por exemplo, as atividades subterrâneas ou em andaimes, telhados e torres, têm este risco associado.

Portanto, sua importância está na manutenção da integridade física dos trabalhadores. Assim, além de pagar indenizações ou multas pelo descumprimento das regras, os empregadores evitam a perda de produtividade. 

O produto deve ser fixado acima do ponto de conexão das costas ou tórax, para que a distância de queda livre seja menor, proporcionando maior segurança e conforto ao trabalhador. No caso do talabarte de posicionamento, a ancoragem deve ser feita para que o trabalhador tenha a posição mais confortável para realizar suas atividades.

Além disso, o ponto de fixação do talabarte deve ser escolhido com cuidado – ele deve ser capaz de suportar a tração necessária em caso de queda. Por fim, trabalhadores e empresas devem estar sempre atentos à qualidade da trava e sempre utilizar todos os itens de segurança necessários para a segurança do trabalho.





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ANÁLISE DE RUÍDO: O QUE É, COMO FAZER + MODELO DE LAUDO

 

 


 

A análise de ruído é uma técnica utilizada para alcançar diferentes objetivos: reduzir falhas em equipamentos, garantir o cumprimento das diretrizes de segurança no trabalho e minimizar ruídos ambientais que causem desconforto acústico. 

 

O que é análise de ruído? 

A análise de ruído é uma técnica de medição utilizada para identificar o nível de ruído emitido em determinadas situações, averiguando se ele está dentro dos parâmetros ideais ou do que a lei determina. 

Essa é uma estratégia muito utilizada pela manutenção preditiva para antecipar falhas em máquinas e equipamentos. Isso acontece através do monitoramento dos níveis de ruído, que ajuda a identificar, a partir da sonoridade, quando algo não está funcionando como deveria. 

Também é uma técnica muito utilizada para avaliar a emissão de ruídos de empresas e estabelecimentos e o impacto sonoro que estão causando nos arredores. 

Outro uso comum para a análise de ruído está nos processos de segurança do trabalho. Nesse caso, a análise serve para identificar riscos aos quais os trabalhadores estão expostos e auxiliar na implementação de medidas preventivas em relação a esses perigos, contribuindo assim para a segurança dos colaboradores. 

Independente da aplicação, a análise de ruído busca evidenciar os valores reais dos ruídos, ajudando nas adequações necessárias para que a cada medição os valores sejam os mais próximos possíveis dos limites seguros.

 

Quais são os principais tipos de análise de ruído? 

Como vimos, a análise de ruído pode ser utilizada em diferentes aplicações, conheça mais sobre cada uma: 

 

Análise de ruído ambiental 

A análise de ruído ambiental é realizada para garantir a qualidade de vida e o conforto acústico em áreas habitadas, porque busca identificar os ruídos emitidos por diferentes tipos de empresas e estabelecimentos como: indústrias, bares, casas de show, instituições religiosas, restaurantes, entre outros. 

Nesses casos o grau de perturbação ou incômodo é tanto que pode causar sérios riscos para a saúde dos habitantes daquele espaço. Por isso, a lei prevê que uma análise de ruído seja feita para obtenção do alvará de funcionamento e ainda determina os limites de tolerância de ruído para cada caso: 

 



Análise de ruído ocupacional 

Por sua vez, a análise de ruído ocupacional se concentra em avaliar exclusivamente os ruídos provenientes do ambiente de trabalho e que ofereçam riscos para os colaboradores que estão expostos à eles. 

Esse é um tipo de ruído que deve ser monitorado e acompanhado de perto, porque em casos de exposição prolongada os trabalhadores podem sofrer com perda auditiva, distúrbios do sono, estresse e até problemas de concentração. 

A avaliação também determina se os níveis de exposição estão sendo respeitados e quais medidas podem ser implementadas para mitigação de riscos, como o uso de equipamentos de proteção individual como protetores auriculares e abafadores de ruídos. 

 

Análise de ruído na manutenção de máquinas e equipamentos

Na manutenção, a análise de ruído desempenha um papel muito importante na identificação de fontes de falhas e suas possíveis causas raízes. 

Isso acontece porque essa avaliação permite identificar quando os níveis de ruído emitidos pelos maquinários fogem do normal, ou seja, ela facilita a diferenciação do som de funcionamento normal do maquinário e do som de quando alguma falha acontece.

Assim, através da análise de ruído essas não conformidades são previstas e antecipadas e podem ser resolvidas antes de se tornem mais graves, levando os equipamentos a paradas não programadas, intervindo e atrapalhando o processo produtivo. 

Com o emprego dessa técnica os equipamentos melhoram o desempenho, os procedimentos de manutenção são adequados para as periodicidades corretas e os maquinários se tornam mais seguros para a operação. 

 

Para que serve a análise de ruído? 

·       A análise de ruído ajuda a identificar quando os sons ultrapassam os valores de referência, contribuindo para: 

·       Mais eficiência na manutenção industrial;

·       Diminuição de paradas não planejadas de equipamentos; 

·       Redução de custos com manutenções corretivas;

·       Melhora na assertividade dos planos de manutenção;

·       Prolongamento do ciclo de vida útil de componentes e maquinários; 

·       Identificação das causas dos ruídos;

·       Preservação da qualidade de vida e do conforto acústico;

·       Cumprimento de normas e leis;

·       Aumento da segurança no trabalho. 

 

Como é feita a análise de ruído ambiental? 

Independentemente do tipo de análise de ruído que será realizada e do seu objetivo final, ela deve necessariamente cumprir os seguintes procedimentos: 

 

1. Coleta de dados

A coleta de dados é a primeira fase, na qual as medições dos níveis de pressão sonora são coletadas.

Esse processo deve ser realizado tanto no período diurno, quanto no período noturno, após às 22h, com a operação normal dos serviços. 

É importante que os instrumentos estejam calibrados de acordo com recomendações dos fabricantes para a realização das medições. 

São utilizados um analisador sonoro com microfone e equipamentos como decibelímetros, que registram a pressão sonora em momentos e locais diferentes. 

Nas manutenções é fundamental que a coleta de dados sobre os ruídos dos maquinários seja realizada de tempos em tempos, durante as inspeções periódicas, realizadas conforme estipulado no cronograma de manutenção. 

 

2. Análise dos valores e resultados 

Na análise os profissionais devem responder à algumas perguntas: 

·       Os resultados encontrados respeitam os limites de segurança estipulados por normas e legislações? 

·       Os resultados apontam uma tendência em comparação com históricos de outras medições?

·       Os resultados encontrados estão dentro de padrões considerados normais?

·       Qual o grau de exposição dos trabalhadores a esses ruídos?

·       Quais são os riscos relacionados aos níveis de exposição de ruídos no local de trabalho? 

·       De acordo com o resultado obtido, quais trabalhadores estão mais expostos aos ruídos e riscos?

·       Quais áreas da empresa apresentam níveis mais elevados de ruídos?  

 

3. Avaliação de impacto

Depois de realizar a avaliação dos resultados obtidos através das medições, a análise de ruídos deve se preocupar em avaliar os impactos gerados a partir da emissão desses ruídos.

Por exemplo, no caso de uma avaliação de ruído em equipamentos pode-se chegar a conclusão que os ruídos identificados são irregulares e podem representar problemas no equipamento, como o desbalanceamento dos componentes, e se não forem resolvidos no longo prazo podem impactar o funcionamento da máquina e interromper o processo produtivo. 

Nesse sentido, a análise de ruídos é um ótimo caminho para identificar a causa raiz da não conformidade encontrada, resolvendo o problema de vez, para que não volte a acontecer. 

 

4. Medidas de mitigação

Com os impactos identificados, fica muito mais fácil propor medidas preventivas ou de mitigação para riscos e não conformidades encontradas na análise. 

Isso exige um estudo para cada caso de aplicação, mas alguns exemplos são:

·       Implementação de barreiras acústicas;

·       Propostas de mudanças no planejamento urbano;

·       Restrição de horários para atividades ruidosas;

·       Regulamentações mais rigorosas;

·       Utilização de equipamentos de proteção individual;

·       Adoção de práticas de trabalho mais silenciosas; 

·       Realização de treinamentos;

·       Implementação de programas de conscientização; 

·       Ajuste nas rotinas de manutenção, incluindo inspeções de forma mais recorrente;

·       Melhorias no plano de lubrificação;

·       Melhorias na qualidade das peças em estoque;

·       Entre outros. 

 

5. Monitoramento contínuo

A análise de ruídos deve ser um processo contínuo, porque garante que qualquer mudança no ruído emitido pelos equipamentos ou no ambiente de trabalho, sejam detectadas e corrigidas para respeitar os padrões e parâmetros estabelecidos. 

 

Quais são as normas que tratam sobre ruído?

Existem diferentes normas regulamentadoras e técnicas que tratam sobre ruídos em diferentes aspectos. Confira o que cada uma diz: 

·       NBR 10151: Trata sobre como devem ser os procedimentos de medição de ruídos em áreas habitadas. É usada em estudos de impacto ambiental e planejamento urbano;

·       NBR 10152: É utilizada para definição dos níveis de ruído para conforto principalmente em edificações, mas também pode ser utilizada em espaços de trabalho. Estabelece valores médios e máximos de pressão sonora; 

·       NBR 13368: Estabelece diretrizes que ajudam na avaliação do incômodo e do impacto do ruído na qualidade de vida das pessoas em áreas habitadas;

·       NBR 15575: Estipula critérios de desempenho acústico para edificações residenciais, como isolação ao som para dormitórios e sistemas de vedação externa; 

·       NR 15: Determina quais atividades são consideradas insalubres de acordo com o tipo de risco ao qual o trabalhador é exposto (incluindo o ruído), estipula limites de exposição, bem como medidas de controle e de prevenção; 

·       NR 9: Estabelece a obrigatoriedade do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR, que por sua vez deve abordar a avaliação e controle dos ruídos em espaços de trabalho. 

 

Qual a classificação dos níveis de ruídos?

Os ruídos podem ser classificados em:

·       Uniforme e contínuo: Quando existem flutuações se mantendo ao longo do tempo, um exemplo seria um motor elétrico;

·       Uniforme e intermitente: Quando o ruído começa e termina em intervalos, sem continuidade, como em máquinas automáticas;

·       Flutuante: Tem variações, mas na maior parte do tempo apresenta uma média constante;

·       Impulsivo: Tem duração curta e intervalo de tempo aleatório. 

 

Como os ruídos podem ser controlados?

Ações de controle para ruídos podem ser implementadas em três fases:

·       Controle na fonte: Implementadas na fase de projeto, como quando o equipamento a ser utilizado ainda está sendo considerado pelos gestores ou através de ações implementadas na fase de funcionamento como realização de manutenções, lubrificação de máquinas e instalação de abafadores; 

·       Controle no percurso: Tipo de controle feito através da absorção do som, como barreiras entre fonte e receptor, isolamento acústico, entre outros;

·       Controle no receptor: Limitação do tempo em que um colaborador fica exposto ao ruído, possibilitado através de rodízio de trabalhadores e uso de EPI’s. 

 

Como fazer um laudo de ruído?

O laudo de ruído é um documento técnico que deve ser elaborado por profissionais habilitados contendo dados como:

·       Tipos de ruídos;

·       Fontes dos ruídos;

·       Duração;

·       Pico máximo;

·       Imagem dos ambientes em que as medições foram feitas;

·       Limites de tolerância e limites encontrados nas medições; 

·       Local, data e horário das medições;

·       Método de medição utilizado.  

 





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