segunda-feira, 24 de abril de 2023

 




 

5 PRINCIPAIS DOENÇAS OCUPACIONAIS E COMO PREVENI-LAS

 

 



Certamente, você já deve ter ouvido falar sobre as doenças ocupacionais, não é mesmo? Elas costumam acometer os colaboradores no ambiente de trabalho devido ao esforço repetitivo, às más condições de postura e de ergonomia e à exposição excessiva e constante a fatores nocivos, entre outros motivos.

Um ambiente de trabalho insalubre ou que não fornece devidamente os equipamentos de proteção individual (EPIs) está sujeito a sofrer com altas taxas de rotatividade e de absenteísmo, com o adoecimento constante de seus funcionários.

Neste artigo, vamos explicar 5 das principais doenças ocupacionais, seus sintomas e o que deve ser feito para preveni-las, a fim de preservar a saúde dos colaboradores. Com isso, é possível melhorar a produtividade e os resultados do seu negócio. Acompanhe a leitura!

 

1. LER

 

A LER, sigla para lesão por esforço repetitivo, na verdade, é uma síndrome que constitui um grupo de doenças, como tendinite, bursite, síndrome do túnel do carpo e outras mialgias (dores musculares). Elas afetam os tendões, músculos e nervos dos membros superiores, causando uma sobrecarga no organismo.

A LER é causada por atividades que envolvem uma carga intensa de trabalho e a execução de movimentos repetidos por longos períodos. Pode ser intensificada em ambientes em que há grande cobrança por produtividade.

 

Os sintomas iniciais são:

 

Ø formigamento;

Ø dores nos membros superiores e nos dedos;

Ø inflamação;

Ø dificuldade nos movimentos;

Ø insensibilidade;

Ø dormência;

Ø falta de força nas mãos.

 

O diagnóstico e o tratamento são extremamente importantes, a fim de evitar que a situação se agrave. Se isso acontecer, pode levar a um processo degenerativo dos nervos, com dores agudas e dificuldade para realizar movimentos básicos, atrapalhando a realização do trabalho e de outras tarefas rotineiras.

 

Para prevenir a LER, algumas medidas podem ser adotadas, como:


Ø utilizar o mobiliário adequado, com apoio para o pulso;

Ø manter a postura correta ao se sentar para trabalhar;

Ø deixar o monitor do computador alinhado, conforme a altura do funcionário;

Ø adotar um ritmo adequado de trabalho, com as devidas pausas para descanso.


2. Asma ocupacional

 

A asma ocupacional é uma doença que acomete o sistema respiratório. Ela é acarretada pela inalação de agentes alérgeno presentes no local de trabalho. Entre eles, poeira de materiais diversos, sujeira de carpetes, vapores, pelos de animais, fungos e substâncias químicas, como cloro, amônia ou isocianato, utilizados na fundição de metais.

 

Seus sintomas incluem:

 

Ø falta de ar (dispnéia);

Ø tosse crônica;

Ø sibilos;

Ø espirros;

Ø rinorreia;

Ø sintomas conjuntivais.

 

É comum notar o desaparecimento dos sintomas durante os períodos de afastamento do trabalho, como nas férias ou nos finais de semana. Para realizar o diagnóstico, o histórico ocupacional do colaborador deve ser investigado e, em alguns casos, o teste clínico de provocação com o fator alérgeno pode ser necessário.

O tratamento para a asma ocupacional é realizado por meio do uso de medicamentos corticoides e broncodilatadores. Caso seja possível, o funcionário deve buscar uma troca de setor ou de ambiente, a fim de diminuir a exposição aos fatores alérgeno e evitar o desencadeamento de crises.

Mas para prevenir o problema, a melhor opção é manter o ambiente higienizado e evitar a exposição ao agente causal, utilizando máscaras de proteção no ambiente de trabalho, por exemplo.

 

3. Transtornos auditivos

 

Os transtornos auditivos por exposição a ruídos e a produtos químicos são comuns em ambientes de trabalho como indústrias. Por isso, para evitar as doenças ocupacionais e garantir a proteção da saúde, é obrigatória a devida utilização dos EPI’s.

A perda auditiva ocorre de forma gradual. Assim, é importante que o funcionário esteja atento a qualquer sinal de diminuição na acuidade auditiva e busque ajuda médica assim que notar os sintomas.

 

Os sintomas de transtornos auditivos incluem:

 

Ø dores de cabeça;

Ø dificuldade de compreensão;

Ø tonturas;

Ø irritabilidade;

Ø zumbido no ouvido;

Ø demanda da intensidade de sons.

 

Profissionais de trânsito, de áudio, dentistas, professores e operadores em indústrias são exemplos de ocupações que devem se prevenir contra a perda auditiva, por estarem constantemente expostos a ruídos em excesso.

Ainda não existe um tratamento para a perda auditiva induzida por ruído (PAIR). Entretanto, a empresa pode disponibilizar um acompanhamento com fonoaudiólogo e deve fornecer protetores auriculares, que auxiliam na prevenção do problema.

 

4. Transtornos das articulações

 

Falta de ergonomia no ambiente de trabalho, posturas inadequadas, sobrecarga nos membros inferiores, obesidade e sedentarismo (que não são fatores ocupacionais propriamente ditos, mas que têm forte influência) podem levar o funcionário a sofrer com transtornos nas articulações. Entre eles, podemos citar artrite ou artrose.

 

Os sintomas dos transtornos nas articulações envolvem:

 

Ø rigidez matinal nas articulações;

Ø dor;

Ø inchaço;

Ø dificuldade ao andar;

Ø destruição da cartilagem articular.

 

O colaborador deve buscar o diagnóstico adequado e o respectivo tratamento para os sintomas, a fim de evitar que eles progridam e levem a dificuldades de locomoção e incapacidade de realizar as funções no trabalho. O tratamento está relacionado a uma melhora na saúde, com a prática de atividades físicas, alimentação saudável e fisioterapia, além do uso de medicamentos que aliviem a dor, em caso de artrose.

 

5. Doenças mentais relacionadas ao trabalho

 

O índice de absenteísmo relacionado a transtornos mentais no trabalho tem sido pauta de diversos estudos. A constante pressão para entregar resultados em um curto intervalo de tempo, o assédio moral no ambiente de trabalho e um clima organizacional ruim são fatores que afetam os funcionários tanto na parte mental quanto emocional. Com isso, podem somatizar sintomas físicos.

 

Os sinais de doenças mentais relacionadas ao trabalho são:

 

Ø estresse ocupacional;

Ø Síndrome de Burnout;

Ø depressão;

Ø ansiedade;

Ø síndrome do pânico.

 

As causas dessas enfermidades mentais são muito particulares e devem ser investigadas individualmente pelos psicólogos da empresa. Mas as medidas que podem ajudar na prevenção dos transtornos mentais relacionados ao trabalho são:

 

Ø fortalecimento da cultura da empresa, gerando um ambiente com empatia e valorização do trabalhador;

Ø promoção de um clima organizacional agradável;

Ø acompanhamento de perto do trabalhador pelos líderes e gestores, aumentando a confiança e o diálogo para solução de problemas.

 

Como vimos, as doenças ocupacionais, desencadeadas pelas condições do trabalho ou pelas atividades exercidas, são comuns. Portanto, devem ser observadas pelos empregadores, que têm como dever zelar pelo bem-estar e saúde de seus funcionários.

Para auxiliar na prevenção das doenças ocupacionais, as empresas devem fornecer condições adequadas de trabalho. Entre elas, um ambiente higienizado, ferramentas de trabalho compatíveis com as funções desempenhadas e materiais que melhorem a qualidade da saúde dos colaboradores.

A melhor alternativa é contar com o fornecimento adequado de EPI’s e pensar em soluções ergonômicas para o trabalhador. Além disso, incentivar pausas para descanso ao longo do expediente, a fim de evitar o esforço contínuo e repetitivo nas atividades, e manter um ambiente favorável a execução das tarefas, com a valorização dos funcionários e sem pressões excessivas.

 

 



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COMO REALIZAR A HIGIENIZAÇÃO DE EPIS? CONFIRA!

 



Que tal ouvi esse artigo? Experimente no player abaixo. Para que os equipamentos de proteção individual (EPIs) consigam cumprir com suas finalidades, é fundamental que alguns critérios sejam respeitados. Entre eles, está a higienização de EPIs. Isso porque manter os itens limpos é fundamental para que haja a segurança no ambiente laboral, além de conseguir conservá-los para que tenham uma boa durabilidade. Assim, é possível garantir a saúde, a integridade física e o bem-estar dos integrantes da equipe. Mas você sabe qual é a importância da higienização de EPIs e como realizá-la adequadamente? Preparamos este conteúdo para esclarecer suas dúvidas. Confira!

 

Qual a importância da higienização de EPI’s?

 

As práticas de higienização de EPI’s são previstas por normas. No entanto, além de evitar ações trabalhistas, é um cuidado necessário para prolongar a vida útil dos dispositivos, e assegurar a proteção dos colaboradores. Afinal, furos, rasgos e sujeiras podem causar riscos. Entre os principais aspectos a serem apontados, estão:

 

Ø Atendimento às normas reguladoras;

Ø Controle de qualidade;

Ø Segurança do trabalho;

Ø Controle de contaminação e agentes infecciosos etc.

 

Assim, empresas e empregados saem ganhando. O time se mantém saudável, as diretrizes são cumpridas, as contaminações são evitadas e a qualidade do produto é assegurada.

 

Como fazer a higienização de EPI’s corretamente?

 

Tanto a organização quanto os funcionários são responsáveis pela higienização de EPIs. Nesse caso, a empresa tem a obrigação de disponibilizar os itens apropriados para cada função cumprida pelos empregados, bem como as devidas informações a respeito da conservação dos equipamentos. Já os colaboradores devem realizar a higienização de forma periódica e cumprir com as demais orientações. Outra questão é a exigência de a companhia substituir os EPIs, caso apresentem desgastes e coloquem em risco a segurança dos trabalhadores. A seguir, confira algumas dicas de como realizar a higienização dos equipamentos de proteção individual.

 

Verifique as condições do ambiente

 

É importante fazer uma inspeção no local em que a limpeza dos EPIs será feita. Dessa forma, a primeira medida é estabelecer um lugar adequado para receber, conferir, higienizar e secar os equipamentos. Outra ação é prezar pelo comportamento dos funcionários nos ambientes que requerem a utilização dos dispositivos. Eles devem evitar tocar em materiais e superfícies que não estejam sendo diretamente usados e, assim, impedir que haja a transferência de agentes infecciosos.

 

Capacite os responsáveis

 

A capacitação dos trabalhadores que fazem a higienização de EPI’s é obrigatória, já que isso vai evitar problemas como o contato excessivo com produtos e superfícies contaminadas durante a tarefa. Também, o colaborador deverá retirar acessórios que estiver utilizando, como relógios, anéis, pulseiras e demais. Antes de vestir os EPIs para fazer a limpeza, será preciso lavar bem as mãos. Após esse cuidado, o funcionário deve vestir os dispositivos adequados conforme a recomendação da empresa, levando em conta os riscos envolvidos na higienização de EPIs aplicada no local.

 

Inicie o processo de higienização

 

Realizada toda a etapa de preparação, chegou o momento de começar a higienização. Um ponto muito importante é seguir as recomendações dos fabricantes dos equipamentos quanto à limpeza, tendo em vista que as práticas vão variar, conforme a marca e o material dos produtos. Nos casos em que houver resíduos nos equipamentos, retire e faça o descarte de maneira correta. Após, inicie o processo de passar o produto, que pode ser água e sabão ou detergente neutro, por exemplo Produtos de limpeza que podem conter substâncias corrosivas não são os mais apropriados para essa finalidade, pois podem comprometer a estrutura do equipamento. Alguns EPIs deverão ser submetidos à imersão para que a limpeza seja realizada de forma efetiva. Depois de fazer a lavagem com atenção às instruções, o enxágue é feito com água limpa ou pano úmido. Já no caso da secagem, você pode usar um pano limpo ou deixar o item em um local arejado para que a água evapore completamente.

 

Desmonte os itens

 

Itens como máscaras de proteção, capacete, entre outros, precisam ser desmontados para garantir que tudo seja higienizado de forma correta. Por esse motivo, remova as estruturas extras e limpe tudo com muito cuidado.

 

Tenha atenção aos EPI’s que não podem ser lavados

 

Existem alguns dispositivos que são fabricados com materiais que não podem ser lavados com muita frequência, por exemplo, o couro. Nesse tipo de situação, a limpeza continua sendo necessária, no entanto, deve ser realizada com o auxílio de um pano úmido. Uma higienização mais complexa, com água, sabão ou detergente neutro, deve ser feita ocasionalmente.

 

Tenha cuidado na hora de secar

 

Os itens que foram lavados na água corrente, bem como os que foram higienizados com pano úmido, devem ser colocados para secar na sombra, em um local devidamente ventilado. Isso porque a exposição ao sol pode afetar a integridade do dispositivo, ao mesmo tempo em que ambientes fechados podem viabilizar a formação de mofo e fungos.

 

Guarde em local apropriado

 

 

Depois que os equipamentos de proteção individual forem higienizados, é importante guardá-los em lugar apropriado. É necessário que o item esteja em local protegido de agentes que podem afetar a sua integridade, por exemplo, umidade, objetos cortantes e calor excessivo.

 

Observe os equipamentos que exigem produtos específicos

 

Existem alguns EPI’s que podem necessitar de produtos determinados na hora da limpeza, cuja recomendação deve vir do fabricante. Sendo assim, é importante sempre ter atenção a essa questão, e fazer uma verificação quando for limpar os itens. Como pode perceber, a higienização de EPI’s é um processo relevante quanto o assunto é manter os itens em perfeito estado de conservação. Dessa forma, garante que cumpram o seu papel, que é o de proteger os integrantes da equipe de agentes que possam gerar riscos no exercício de suas atividades. O ideal é colocar as dicas apresentadas em prática para assegurar que a limpeza seja feita corretamente, promover a conscientização dos colaboradores e, a partir disso, criar um ambiente laboral seguro e saudável. Este artigo foi interessante para você?

 

 



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