segunda-feira, 5 de maio de 2025

 



 

ERROS DE SEGURANÇA DO TRABALHO QUE SUA EMPRESA DEVE EVITAR

 

 


 

Uma grande parte dos acidentes ocupacionais poderia ser evitada se não acontecessem tantos erros de segurança do trabalho! 

Infelizmente, principalmente, por negligência, falta de conhecimento e preparo, muitas empresas acabam colocando em perigo a vida de seus colaboradores.

De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, no Brasil, a cada 48 segundos um profissional sofre acidente enquanto desempenha sua função.

Os números são preocupantes e chamam a atenção para a importância que deve ser dada às normas de Segurança e Saúde no Trabalho - SST. 

Somente assim podem ser tomadas medidas capazes de evitar que os trabalhadores se acidentem.

E para ajudar na conscientização sobre o assunto, preparamos este conteúdo listando os erros mais comuns no que diz respeito à segurança no trabalho.

 

Confira quais são eles e evite que aconteçam na sua empresa!

Qual o papel das Normas de Segurança?

Antes de citarmos quais são os principais erros de segurança do trabalho, precisamos destacar a relevância das Normas Regulamentares (NRs) nesse contexto.

O papel das normas de segurança é estabelecer diretrizes obrigatórias que devem ser cumpridas pelas empresas, a fim de garantir condições adequadas de trabalho e evitar doenças e acidentes laborais.

São 38 normas aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, as quais são destinadas a diferentes setores do mercado.

 

Entre as mais genéricas e, por isso, essenciais, estão:

NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);

NR 6: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);

NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);

NR 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);  

NR 17: Análise Ergonômica.

 

É importante priorizar a Segurança do Trabalho?

Embora a importância de cuidar dos trabalhadores possa parecer óbvia, infelizmente, ela ainda não é.

 

Por isso, elencamos alguns objetivos de priorizar o tema:

·       Promover o cuidado com a saúde física e mental dos trabalhadores;

·       Conferir aos colaboradores maior qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho;

·       Evitar, ou ao menos reduzir o quanto possível, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais;

·       Aumentar a produtividade das equipes;

·       Reduzir custos provenientes de afastamentos médicos;

·       Prevenir processos trabalhistas, multas e penalidades por parte dos órgãos fiscalizadores.

 

Quais são os erros de Segurança do Trabalho mais comuns?

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o quanto é importante estar por dentro das normas regulamentadoras, é hora de conhecer quais são os principais erros de segurança do trabalho.

 

Acompanhe a seguir:

1. Falta de Sinalização

Um dos problemas mais recorrentes em áreas de trabalho é a falta de sinalização. Algumas vezes, ela até existe, porém, de maneira inadequada, o que gera tantas tragédias quanto se não existisse.

Dessa forma, o trabalhador e quem mais passa pelo local não consegue se informar corretamente sobre os riscos presentes na área.

 

Para evitar acidentes desse tipo, existem duas normas deve ser rigorosamente seguida:

NR-26: prevê o uso de cores para cada sinalização;

NBR-7195: estabelece cores específicas para cada sinalização e situação. Por exemplo, vermelho para identificar equipamentos de combate a incêndio, amarelo para sinal de alerta, branco para locais e setas para a circulação.

2. Uso incorreto de EPI

Parecido com o que acontece com a sinalização, os Equipamentos de Proteção Individual, muitas vezes, sequer são usados. Outras vezes, são usados, mas de forma equivocada.

Isso ocorre por falta de conhecimento, treinamento e fiscalização nas empresas.

É fundamental que a organização ofereça todo suporte necessário aos funcionários, a fim de garantir que todos os profissionais tenham equipamentos de proteção e saibam exatamente como usá-los.

É claro, de acompanhar e fiscalizar com todo rigor que o assunto merece, tendo como objetivo mitigar os riscos de acidentes de trabalho.

3. Ausência de DDS

Uma prática essencial à conscientização dos profissionais e, consequentemente, à prevenção de acidentes é o Diálogo Diário de Segurança (DDS).

Um dos maiores erros de segurança do trabalho é negligenciar esse tema.

Através dessa medida é possível relembrar, diariamente, os trabalhadores quanto à importância dos cuidados que devem ser tomados. 

O momento serve para analisar casos específicos e permitir que os colaboradores fiquem mais à vontade para tirar dúvidas referentes à rotina que seguem.

Para que seja realizado, o DDS deve contar com um responsável pela segurança de um grupo de trabalhadores, o qual precisa ter o conhecimento necessário para repassar à equipe todas as informações pertinentes.

4. Jornadas exaustivas

Outro erro muito comum nas empresas e que acarreta em graves acidentes é exigir que os colaboradores façam longas jornadas de trabalho.

Já é cientificamente comprovado que o cansaço físico e mental pode deixar as pessoas distraídas, o que é altamente prejudicial a qualquer atividade.

Funções que exigem foco absoluto, como aquelas desempenhadas em indústrias, por exemplo, não permitem deslizes. Um simples piscar de olhos mais demorado pode causar um acidente de trabalho gravíssimo!

As empresas devem estar atentas ao número de horas trabalhadas, bem como à pressão que esses colaboradores estão submetidos. Assim, é possível identificar qualquer situação de risco à saúde e à segurança.

5. Comunicação ineficiente

Não raro, também vemos acidentes que poderiam ser evitados a partir de uma comunicação mais clara e objetiva.

Não basta ter o conhecimento técnico necessário, é preciso saber transmitir as informações de forma simples, com linguagem adequada a cada grupo, usando termos que possam ser compreendidos por qualquer pessoa.

Independentemente de qual seja o momento, durante o DDS, um curso, treinamento ou em situações cotidianas, a comunicação não deve dar margens para contradições ou dúvidas.

Tudo deve ser explicado e detalhado quantas vezes forem necessárias!

6. Profissionais despreparados

Para encerrar, outro erro bastante cometido em muitas empresas é a falta de qualificação dos profissionais de SST.

Em muitos casos, a gestão alega tentar “economizar” recursos contratando funcionários despreparados e que não possuem a expertise que o tema demanda.

É preciso que a organização esteja ciente de que está lidando com vidas, precisa tratar com seriedade e máxima atenção os cuidados com os trabalhadores que estão sob sua responsabilidade.

 

 

 

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3 TIPOS DE ERGONOMIA QUE VOCÊ NÃO CONHECIA

 

 


 

Conheça os tipos de ergonomia que existem e sobre o que aponta cada um deles.

Ergonomia é a ciência que estuda a relação entre o ser humano e o trabalho, com foco no bem estar e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, como a lesão por esforço repetitivo - LER.

Dessa forma, a ergonomia auxilia na tomada de decisões e garante condições de trabalho que assegurem segurança e saúde aos trabalhadores.

Todavia, existem diferentes tipos de ergonomia e cada um deles leva em consideração o treinamento e desenvolvimento de práticas saudáveis no ambiente de trabalho.

 

Por isso, veja 3 tipos de ergonomia que você não conhecia até então:

·       Ergonomia Física;

·       Ergonomia Cognitiva;

·       Ergonomia Organizacional.

 

Ergonomia Física 

A ergonomia física leva em consideração as principais características da anatomia humana.

Sendo assim, através de estudos como a fisiologia, antropometria e biomecânica do organismo, a ergonomia física estabelece padrões que oferecem segurança nos postos de trabalho.

Neste caso, este tipo de ergonomia preocupa-se com questões como a postura correta a ser adotada durante as atividades ou como devem ser feitos os movimentos repetitivos, por exemplo.

O maior exemplo do que é a ergonomia física é a NR 17, que dita as regras e deveres das empresas para garantir a saúde dos trabalhadores nas estações de trabalho.

No entanto, a ergonomia física também se relaciona com outras questões como o conforto, o tipo de mobiliário, a iluminação e temperatura do ambiente, controle de ruídos e etc…

Ao final, influencia diretamente sobre a saúde mental dos trabalhadores, complementando-se com a ergonomia cognitiva.

 

Ergonomia Cognitiva

A ergonomia cognitiva engloba as ações de treinamento e práticas que visam melhorar a carga mental e psicológica que acompanha os trabalhadores.

 

Dessa forma, ela se preocupa em garantir:

·       Exercício da memória;

·       Manutenção da concentração;

·       Estímulo ao raciocínio lógico;

·       Auxílio na tomada de boas decisões;

·       Melhora a percepção motora e ambiental.

 

Em outras palavras, a ergonomia cognitiva prioriza os aspectos mentais, psicomotores e emocionais do trabalhador.

Está ligada diretamente a aplicação de processos mentais com foco nas informações necessárias para a resolução de problemas ou execução de tarefas.

 

Além disso, a ergonomia cognitiva avalia aspectos como:

·       Pressão e carga mental exigida nos postos de trabalho; 

·       Estresse das atividades;

·       Confiança na equipe;

·       Interação social e afinidade com os equipamentos de trabalho.

 

Ergonomia Organizacional 

A ergonomia organizacional diz respeito aos processos e políticas da empresa que envolvem a organização das atividades, formas de comunicação interna, modelos de feedbacks, projetos multidisciplinares e colaborativos dentre outros.

Contudo, ela atinge outros elementos de um sistema que deve garantir a participação dos colaboradores, gestores e líderes da organização.

Assim, a organização das atividades é feita de forma segura e garante o aproveitamento total da ergonomia na empresa.

Esse conceito se refere à relação do colaborador com seu ambiente de trabalho, buscando o melhoramento das condições para benefício de todos os envolvidos.

 

Porém, a ergonomia organizacional não resume-se apenas aos móveis e ginástica laboral, ela também lida com:

·       Gerenciamento de projetos;

·       Processos de execução;

·       Políticas internas;

·       Cultura organizacional;

·       Comunicação;

·       Clima interno;

·       Relações intrapessoais;

·       Recursos Humanos.

 

É uma área abrangente e complexa, envolvendo desde a parte técnica e operacional até as relações humanas existentes na empresa.

Agora que você já conhece os 3 tipos de ergonomia que existem, é hora de saber quais as vantagens de aplicar cada tipo na sua empresa.

 

Vantagens da ergonomia física

Melhora a qualidade de vida dos colaboradores: as normas reguladoras exigem o uso de equipamentos e acessórios em conformidade com a legislação;

Reduz os gastos médicos: Menos acidentes significa menos afastamentos no trabalho;

Proporciona um ambiente de trabalho mais adequado e seguro: melhora a produtividade e proporciona a satisfação da equipe;

Reduz afastamento por lesões e outras complicações: Diminui os custos com recursos humanos e mão de obra;

Gera maior valorização profissional: o trabalhador sente-se respeitado(a) e bem acolhido(a);

Garante o aumento da produtividade: Gera mais lucro e consequentemente maior valorização do salário;

Reduz o cansaço: Trabalhadores cansados produzem menos e aumentam a chance de acidentes;

Previne acidentes: Acidentes atrapalham todo o cronograma das tarefas;

Possibilita processos de trabalho mais eficientes: Quanto mais eficiência, mais produtividade e maior força no mercado.

 

Vantagens da ergonomia cognitiva

·       Melhora a atenção dos trabalhadores;

·       Aumenta a capacidade de concentração e memória;

·       Mantém a saúde psíquica da equipe;

·       Contribui para melhorar a sociabilidade dos trabalhadores;

·       Diminui a incidência de doenças psicológicas e mentais como depressão, bipolaridade e estresse;

·       Diminui a ansiedade do trabalhador;

·       Estimula o aprendizado e a capacidade de aprender coisas novas;

·       Melhora a saúde física, já que a capacidade da mente não está comprometida.

 

Vantagens da ergonomia organizacional 

·       Melhora a comunicação entre a equipe, gestores e diretores;

·       Evita a exclusão de qualquer indivíduo;

·       Torna os processos mais ágeis e dinâmicos;

·       Possibilita que testes e novos modelos possam ser implementados e avaliados;

·       Evita a desorganização do trabalho;

·       Impede erros e divergências sérias no funcionamento da equipe e da empresa.

 

 

 

 

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