ERROS
DE SEGURANÇA DO TRABALHO QUE SUA EMPRESA DEVE EVITAR
Uma grande parte dos acidentes ocupacionais poderia ser
evitada se não acontecessem tantos erros de segurança do trabalho!
Infelizmente, principalmente, por negligência, falta de
conhecimento e preparo, muitas empresas acabam colocando em perigo a vida de
seus colaboradores.
De acordo com o Observatório
Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, no
Brasil, a cada 48 segundos um profissional sofre acidente enquanto
desempenha sua função.
Os números são preocupantes e chamam a atenção para a
importância que deve ser dada às normas de Segurança
e Saúde no Trabalho - SST.
Somente assim podem ser tomadas medidas capazes de
evitar que os trabalhadores se acidentem.
E para ajudar na conscientização sobre o assunto,
preparamos este conteúdo listando os erros mais comuns no que diz respeito à
segurança no trabalho.
Confira
quais são eles e evite que aconteçam na sua empresa!
Qual o
papel das Normas de Segurança?
Antes de citarmos quais são os principais erros de
segurança do trabalho, precisamos destacar a relevância das Normas
Regulamentares (NRs) nesse contexto.
O papel das normas de segurança é estabelecer diretrizes
obrigatórias que devem ser cumpridas pelas empresas, a fim de garantir
condições adequadas de trabalho e evitar doenças e acidentes laborais.
São 38 normas aprovadas pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, as quais são destinadas a diferentes setores do mercado.
Entre
as mais genéricas e, por isso, essenciais, estão:
NR 5: Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
NR 6: Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs);
NR 7: Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);
NR 9: Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
NR 17: Análise
Ergonômica.
É
importante priorizar a Segurança do Trabalho?
Embora a importância de cuidar dos trabalhadores possa
parecer óbvia, infelizmente, ela ainda não é.
Por
isso, elencamos alguns objetivos de priorizar o tema:
· Promover
o cuidado com a saúde física e mental dos trabalhadores;
· Conferir
aos colaboradores maior qualidade de vida dentro e fora do ambiente
de trabalho;
· Evitar,
ou ao menos reduzir o quanto possível, acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais;
· Aumentar
a produtividade das equipes;
· Reduzir
custos provenientes de afastamentos médicos;
· Prevenir
processos trabalhistas, multas e penalidades por parte dos órgãos
fiscalizadores.
Quais
são os erros de Segurança do Trabalho mais comuns?
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o quanto é
importante estar por dentro das normas regulamentadoras, é hora de conhecer
quais são os principais erros de segurança do trabalho.
Acompanhe
a seguir:
1.
Falta de Sinalização
Um dos problemas mais recorrentes em áreas de trabalho é a
falta de sinalização. Algumas vezes, ela até existe, porém, de maneira
inadequada, o que gera tantas tragédias quanto se não existisse.
Dessa forma, o trabalhador e quem mais passa pelo
local não consegue se informar corretamente sobre os riscos presentes
na área.
Para
evitar acidentes desse tipo, existem duas normas deve ser rigorosamente
seguida:
NR-26: prevê
o uso de cores para cada sinalização;
NBR-7195: estabelece
cores específicas para cada sinalização e situação. Por exemplo, vermelho para
identificar equipamentos de combate a incêndio, amarelo para sinal de alerta,
branco para locais e setas para a circulação.
2. Uso
incorreto de EPI
Parecido com o que acontece com a sinalização, os Equipamentos
de Proteção Individual, muitas vezes, sequer são usados. Outras vezes, são
usados, mas de forma equivocada.
Isso ocorre por falta de conhecimento, treinamento e
fiscalização nas empresas.
É fundamental que a organização ofereça todo suporte
necessário aos funcionários, a fim de garantir que todos os profissionais
tenham equipamentos de proteção e saibam exatamente como usá-los.
É claro, de acompanhar e fiscalizar com todo rigor que
o assunto merece, tendo como objetivo mitigar os riscos de acidentes de
trabalho.
3.
Ausência de DDS
Uma prática essencial à conscientização dos profissionais
e, consequentemente, à prevenção de acidentes é o Diálogo Diário de Segurança
(DDS).
Um dos maiores erros de segurança do trabalho é
negligenciar esse tema.
Através dessa medida é possível relembrar, diariamente, os
trabalhadores quanto à importância dos cuidados que devem ser tomados.
O momento serve para analisar casos específicos
e permitir que os colaboradores fiquem mais à vontade para tirar
dúvidas referentes à rotina que seguem.
Para que seja realizado, o DDS deve contar com um
responsável pela segurança de um grupo de trabalhadores, o qual precisa ter o
conhecimento necessário para repassar à equipe todas as informações
pertinentes.
4.
Jornadas exaustivas
Outro erro muito comum nas empresas e que acarreta em
graves acidentes é exigir que os colaboradores façam longas jornadas de
trabalho.
Já é cientificamente comprovado que o cansaço físico e
mental pode deixar as pessoas distraídas, o que é altamente prejudicial a
qualquer atividade.
Funções que exigem foco absoluto, como aquelas
desempenhadas em indústrias, por exemplo, não permitem deslizes. Um simples
piscar de olhos mais demorado pode causar um acidente de trabalho gravíssimo!
As empresas devem estar atentas ao número de horas
trabalhadas, bem como à pressão que esses colaboradores estão submetidos.
Assim, é possível identificar qualquer situação de risco à saúde e à segurança.
5.
Comunicação ineficiente
Não raro, também vemos acidentes que poderiam ser evitados
a partir de uma comunicação mais clara e objetiva.
Não basta ter o conhecimento técnico necessário, é preciso
saber transmitir as informações de forma simples, com linguagem adequada a cada
grupo, usando termos que possam ser compreendidos por qualquer pessoa.
Independentemente de qual seja o momento, durante o DDS, um
curso, treinamento ou em situações cotidianas, a comunicação não deve dar
margens para contradições ou dúvidas.
Tudo deve ser explicado e detalhado quantas vezes forem
necessárias!
6.
Profissionais despreparados
Para encerrar, outro erro bastante cometido em muitas
empresas é a falta de qualificação dos profissionais de SST.
Em muitos casos, a gestão alega tentar “economizar”
recursos contratando funcionários despreparados e que não possuem a expertise
que o tema demanda.
É preciso que a organização esteja ciente de que está
lidando com vidas, precisa tratar com seriedade e máxima atenção os cuidados
com os trabalhadores que estão sob sua responsabilidade.
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