sexta-feira, 19 de junho de 2020





ATENÇÃO

À NR 21 NA CONSTRUÇÃO CIVIL


Durante a jornada de trabalho na Construção Civil é bastante comum que os trabalhadores dos Canteiros de Obras fiquem expostos aos diversos riscos ocupacionais como, por exemplo, a insolação, a exposição ao calor, frio umidade e ventos inconvenientes. E, para reduzir a exposição aos riscos no ambiente de trabalho é necessário dar atenção à NR 21 na Construção Civil.

A NR 21 que trata sobre Trabalhos a Céu Aberto é complementar aos requisitos exigidos pela NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Devemos ficar atentos a essa integração inclusive porque entra em vigor, no dia 11/02/2021, a nova redação da NR 18, que determinou de uma forma mais clara os procedimentos gerenciais para a Segurança e Saúde do Trabalho (SST) na Construção Civil.

É importante dar atenção aos riscos que os trabalhadores da indústria da Construção Civil são expostos, porque com a adoção de ações ou medidas que protejam os trabalhadores conseguimos tornar o ambiente de trabalho mais seguro e produtivo. Além disso, promovemos um clima organizacional propício as mudanças e melhorias relacionadas com a Cultura de Segurança.

A exposição excessiva ao sol, a imprevisibilidade do clima e diversos outros fatores ambientais que podem ocorrer em trabalhos a céu aberto, pode prejudicar a saúde dos trabalhadores e é para prevenir os problemas advindos desses fatores que existe a NR 21.

Na construção de rodovias, edifícios, obras, redes de esgoto, água, etc., entre outras obras do Brasil, no período de 2012 a 2018, foram registradas 1.125 mortes e em 21% destas fatalidades foi apontado como agente causador a Queda de Altura.

São acidentes de trabalho nos quais as principais vítimas são os serventes de obras (29%), pedreiro (22%), mestre de obra (6%), carpinteiro (5%) e pedreiro de edificações (4%), totalizando 66% dos registros, conforme dados disponíveis no Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho.

As quedas de altura dos profissionais são associadas a vários fatores, inclusive aos ambientais como, por exemplo, excessiva exposição ao sol, ventos fortes e chuvas, portanto, é necessário analisar os riscos das atividades e as condições do ambiente.

Informações que permitem oferecer medidas adequadas para o descanso e proteção do trabalhador. Inclusive, recomendações específicas foram elaboradas e publicadas na Cartilha Trabalho em Altura pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).

A NR 21 que trata sobre trabalhos a céu aberto é de extrema importância na indústria da Construção Civil e é sobre esta importância que iremos falar no post a seguir.


Visão geral da NR 21


A NR 21 é a Norma Regulamentadora que estabelece requisitos de segurança e de cunho administrativo para ambientes de trabalho a céu aberto, com o intuito de prevenir os trabalhadores contra os riscos que este tipo de trabalho fornece.

É uma norma que se aplica para qualquer trabalho a céu aberto, não só nas construções, mas também em atividades rurais, etc. e dispõe desde ações de proteção até as recomendações para a construção de abrigos, alojamentos e condições sanitárias mínimas que devem existir no local de trabalho.

A NR 21 exige que em todos os serviços realizados a céu aberto é obrigatória a existência de abrigos, mesmo rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra qualquer intempérie.

Além disso, a norma exige “medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes”. E, também descreve recomendações sobre o dimensionamento e regras dos alojamentos, incluindo em quais locais devem ser instalados, requisitos de condições sanitárias e quais materiais devem ser usados.

A análise da exposição aos riscos ocupacionais é uma ação preventiva que os profissionais da SST devem sempre seguir e, para ajudar nessa conscientização a nossa equipe vem publicando uma série que explica e detalha melhor as medidas e procedimentos para a segurança e saúde do trabalhador quando está exposto ao calor.

Quais os riscos do trabalho a céu aberto?

Os riscos que o trabalho a céu aberto fornece, muitas vezes acabam passando despercebidos, pelo fato de que geralmente não são associados como causas do acidente de imediato e das doenças provenientes deles que podem ser desenvolvidas a longo prazo como, por exemplo, a dermatite solar, gripe, câncer de pele, entre outras.

Preservar a saúde do trabalhador é o nosso principal objetivo e para isso é necessário sempre analisar os diversos riscos e sinais que aparecem, desde manchas na pele até insolações e câncer de pele, problemas que geralmente são causados pelas longas jornadas de exposição ao sol. Outros pontos ou sinais que os profissionais da SST devem ficar atentos sobre a saúde do trabalhador são:

  • Insolação;


  • Desidratação;


  • Cataratas;


  • Queimaduras;


  • Manchas na pele;


Além dos problemas de saúde que podem ser desenvolvidos, os colaboradores que desempenham suas funções a céu aberto ficam à mercê do clima e podem passar por situações adversas como:

  • Extremos de temperatura, como clima muito frio ou muito calor;


  • Volume elevado de chuva;


  • Exposição a ventos fortes;


  • Risco de incidência de raios;


  • Exposição à poeira;


  • Exposição excessiva ao sol.



Todos esses riscos prejudicam a qualidade de vida do trabalhador e quem trabalha na indústria da construção civil é exposto a tudo isso diariamente, por isso a importância da NR 21 neste segmento.

Os riscos da exposição ao Sol

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica - SBOC destaca que “…. Pequenas manchas avermelhadas ou acastanhadas de crescimento lento. Pintas que mudam de cor ou de formato. Feridas que não cicatrizam. ” São sintomas ou sinais do surgimento de uma doença na pele e que em 90% dos casos é uma doença provocada, basicamente, pela exposição excessiva ao sol.

Dados disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) demonstram que o Câncer Relacionado ao Trabalho no período de 2007 a 2018 aumentou exponencialmente no Brasil e que apenas em 2018 foram registrados 417 casos.

Observa-se também que o Estado do Paraná, com 45 % dos casos e o Mato Grosso do Sul, que registrou 40%, acumularam 85%, indicando que existem atividades industriais nestes estados que adotar medidas mais efetivas para reduzir à exposição a radiação solar e/ou outras causas como, por exemplo, defensivos agrícolas com um contato prolongado do trabalhador, conforme destacado pelo Instituto Nacional de Câncer - INCA.




 Câncer relacionado ao Trabalho – Série Histórica





Câncer relacionado ao Trabalho – Distrib. Geográfica

A SBOC e o INCA ressaltam que a melhor proteção contra o sol é a barreira física, uma vez que não existem limites de frequência ou de intensidade seguros para a exposição aos raios ou substâncias cancerígenas.
Neste caso, uma medida preventiva é fornecer EPI’s adequados como, por exemplo, vestuários que proteja a pele do trabalhador, modelos de óculos que possuam fator de proteção solar, protetores solares apropriados ao tipo de pele do indivíduo, entre outros itens.

A NR 21 na construção civil

Como os trabalhadores da construção civil geralmente enfrentam longas jornadas de trabalho e os canteiros de obra são a céu aberto durante basicamente todas as etapas, a NR 21 é parte da Segurança do Trabalho na Construção Civil.

Além de todos os riscos que a NR 18 já engloba, a atenção dos empregadores quanto a esses riscos da NR 21 não deve ser deixada de lado, justamente pelo fato da construção civil ser um setor crítico no assunto SST.

Protegendo os trabalhadores

Os principais meios de proteção dos trabalhadores para este caso são o uso adequado de EPI’s e a construção dos abrigos e alojamentos, tal qual a NR 21 prevê.

Os EPI’s necessários para a prevenção são:

  • Vestimentas adequadas: Roupas confeccionadas em tecidos leves, camisetas de manga longa e calças para cobrir a maior parte do corpo para evitar o contato direto da pele com o sol;

  • Óculos de proteção: Com lentes que devem ser capazes de proteger contra os raios UV;


Capacete: Obrigatório em todos os canteiros de obra, porém se for no caso de trabalho a céu aberto, ele deve possuir revestimento do tipo que não acumule calor para evitar aquecimento da cabeça.

A proteção corporal demanda uma análise detalhada dos riscos do ambiente de trabalho e do perfil dos trabalhadores, por isso, fique atento ao tipo de EPI e ação adotada para evitar acidentes de trabalho.

Os empregadores devem fornecer gratuitamente protetor solar para uma aplicação a cada 3 horas, programar intervalos para hidratação e descanso, e se possível dar preferência para que as atividades sejam executadas em horários de menor incidência solar.

Fora os equipamentos de proteção, as áreas de vivência, que já são colocadas como obrigatórias pela NR 18, também são amparadas pela NR 21, podendo ser enquadradas como abrigos aos trabalhadores.

Para a proteção da saúde do trabalhador vale tudo como, por exemplo, manter em dia as vacinas, adotar boas práticas alimentares e manter cuidados especiais com trabalhadores que necessitam de medicamentes controlados. Além disso, tomar cuidados redobrados com a água que é consumida no local de trabalho e evitar a exposição de trabalhadores a situações desnecessárias.

A importância destes cuidados

Os riscos do trabalho a céu aberto são inúmeros e não são percebidos facilmente, portanto, seguir as diretrizes da NR 21 deve ser algo constante, principalmente, na indústria da construção civil.

Trabalhadores expostos ao sol possuem o dobro de chances de desenvolver algum tipo de câncer de pele, fora outros problemas críticos e prejudiciais, como, queimaduras na pele e aparecimento de manchas.

Prevenir os trabalhadores dos riscos que o trabalho a céu aberto fornece é mais uma das práticas cruciais para a manutenção da saúde do trabalhador da construção civil.

Por se tratarem de riscos que acarretam em problemas a longo prazo e não tão visíveis, o monitoramento das ações deve ser constante e não deve, em hipótese alguma, ser negligenciado pelo empregador.

O profissional da Segurança e Saúde do Trabalho deve adotar práticas que permitam acompanhar o desempenho da área no Canteiro de Obras, entre as quais destacamos a execução de auditorias ou aplicação de check-list de SST, o controle de entrega de EPI’s e treinamentos dos trabalhadores.


Fonte






ACIDENTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
COMO EVITÁ-LOS?




Entre todos os setores industriais do Brasil, a Construção Civil é um dos mais críticos no quesito acidentes de trabalho. Além disso, os acidentes na Construção Civil são também noticiados com bastante frequência nos meios de comunicação. E, uma das principais questões é como evitar e reduzir os acidentes na Construção Civil.

Observa-se que existem diversas Normas Regulamentadoras e uma modernização dos processos da área de Segurança e Saúde do Trabalho propostos com o objetivo de reduzir os acidentes na Construção Civil e melhorar os procedimentos de Gestão da SST.

Segundo os dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, entre 2012 e 2018, foram registrados mais de 4,4 milhões de acidentes de trabalho no Brasil, dos quais 97 mil ocorreram na Construção Civil. Outro indicador alarmante também é o número de Acidentes com Óbito no mesmo período que totaliza mais de 31,9 mil acidentes no Brasil, dos quais 2.666 óbitos foram registrados pela Construção Civil, gerando uma média de 381 acidentes de trabalho fatais.



Total de Óbitos por Ano na Construção Civil – Período: 2012 – 2018

São estatísticas extremamente críticas, agravadas no setor construtivo pelo fato de possuir ambientes de trabalho diversificados, conforme, o tipo de construção ou canteiro de obras, e que terminam expondo os trabalhadores a diferentes riscos ambientais. Porém, os índices de acidentes de trabalho podem ser reduzidos desde que a indústria redobre a sua atenção e priorize à Segurança e Saúde do Trabalho em Canteiro de Obras.

Nos ambientes de trabalho da Construção Civil a prevenção de acidentes de trabalho é uma das primeiras medidas que devem ser tomada pelos profissionais da SST. Para que isso seja incorporado no dia a dia dos trabalhadores é necessário reunir informações sobre os principais riscos do ambiente de trabalho, estabelecer prioridades para o processo de implantação de ações preventivas, treinar os trabalhadores, entre outros aspectos. E é exatamente sobre isso que vamos discutir, acompanhe a seguir!

Os Acidentes na Construção Civil

Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho - AEAT, em 2017 houveram 12.651 casos de trabalhadores que não retornaram ou retornaram com limitações ao trabalho, 1.000 destes casos foram na Construção Civil.

Já nas fatalidades, no mesmo ano ocorreram 2.096 acidentes fatais no Brasil, dos quais 272 vieram da indústria da construção, representando mais de 12% do total.

A taxa de mortalidade no trabalho no Brasil é de 5,21 mortes para cada 100 mil vínculos empregatícios no geral. No setor da construção esta taxa mais do que dobra, chegando a 11,76 mortes para cada 100 mil vínculos. Esses números podem ser maiores se considerarmos que existe também uma subnotificação na frequência de acidentes de trabalho (CAT) no Brasil, com uma média por ano de 22,63 % de acidentes de trabalho subnotificados.

A análise dos acidentes de trabalho realizadas a partir das informações repassadas na CAT permite identificar os agentes causadores, o tipo de lesões, as principais doenças ocupacionais, as partes do corpo mais frequentemente atingidas e o profissional que registra o acidente.

Com uma visão crítica do ambiente de trabalho e associada as irregularidades da SST mais comuns na Construção Civil é possível concluir que os principais tipos de acidentes de trabalho registrados no Brasil, todos os anos, poderiam ter sido evitados, principalmente, nos Canteiros de Obras com uma gestão proativa para a Segurança e Saúde do Trabalho.

Um bom meio de evitar acidentes é entender quais são os mais comuns e como eles ocorrem, informações que permitem prevenir cada um deles e garantir uma qualidade de vida maior nos ambientes de trabalho.

Quedas de Altura



Segundo dados do INSS, em 2017, a Queda de Altura provocou o registro de 37.057 CAT’s, das quais 161 foram de acidentes com óbito. As quedas são ocorrências comuns em diversos setores, porém, acontecem com mais frequência em Canteiros de Obras.

Sendo um dos tipos de acidente que mais resultam em fatalidades, pode decorrer de diversas causas, como:

  • Falta de Sinalização de Segurança adequada no ambiente de trabalho;

  • Falta de medidas de proteção coletiva;

  • Uso inadequado ou falta de EPI;

  • Condições físicas dos trabalhadores (cansaço, sonolência, etc).

  • Ambiente de trabalho desorganizado.

Como evitar?

  • Uso de EPI’s contra quedas: Arnês, cinturão antiquada com talabarte, cinto tipo paraquedista, etc;

  • Controle adequado dos EPI’s: Conferir se todos estão usando, manutenção, higienização, cuidado com a validade, etc;

  • EPC’s contra quedas: Guarda-corpo nas beiradas, redes e cavaletes de proteção próximos a buracos, corrimãos;

  • Manter o canteiro de obras organizado e limpo e implantar práticas do Lean Safety;

  • Implantação de Sinalização de Segurança: Placas indicando buracos e as beiradas.


Choque Elétrico

Ao considerar as atividades relacionadas com a Construção Civil observa-se que os profissionais que atuam como Eletricista de Instalações, com 14% de frequência, seguido pelos eletricistas de manutenções eletroeletrônica que registra 12%, Serventes de obras com 12%, Pedreiro, 9%, Eletricista de instalações (edifícios) com 6% e Soldador com 5%, totalizam 58% dos acidentes de trabalho decorrentes do choque elétrico, no período de 2017 e 2018.




Ocupações mais Frequentemente Citadas nas Notificações de Acidentes de Trabalho

O choque elétrico é um acidente extremamente comum em serviços de manutenção e nos próprios Canteiros de Obras, geralmente causado por:

  • Instalações elétricas precárias;

  • Uso inadequado ou falta de EPI;

  • Diversos equipamentos ligados na mesma extensão.


Como evitar?

  • Uso de EPI’s contra choques elétricos: Luvas de couro sobrepondo luva isolante de borracha, capacete classe B, botinas de segurança;

  • Adotar os procedimentos estabelecidos pela NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

  • Não ligar diversos equipamentos na mesma extensão;

  • Checar o estado das fiações rotineiramente.


Perdas Auditivas pelo Ruído

Segundo especialistas, ficar exposto de forma contínua, a ruídos acima de 85 decibéis por 8 horas ou mais já pode ser nocivo e para ruídos acima de 95 decibéis, a exposição por mais de 2 horas também já causa danos.

Um canteiro de obras é um ambiente barulhento e em muitos casos, o trabalhador fica exposto a ruídos que podem ser prejudiciais à sua audição, em grande parte dos casos devido aos agentes físicos (ruído elevado dos equipamentos), agentes químicos (poeiras, fumos metálicos, compostos químicos como cimento), biológicos (fungos, bactérias, vírus, bacilos), ferramentas manuais inadequadas ou com defeitos, máquinas e equipamentos usados nas obras (furadeiras, serras, betoneiras, etc) sem proteção.



Agentes Causadores que Atingem o Ouvido do Trabalhador na Construção Civil (2020)

Como evitar?

  • Isolamento da fonte do ruído com cabines isolantes;

  • Monitorar a perda auditiva e saúde do trabalhador;

  • Promover a manutenção de máquinas e equipamentos;

  • Adotar os requisitos estabelecidos pela NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

  • Uso de EPI contra ruídos: Protetores auriculares.


Dermatoses e Alergias




Durante quase todas as etapas da obra, os trabalhadores são expostos a agentes que podem causar diversos tipos de alergias, sendo um tipo de acidente bastante comum e silencioso na saúde do trabalhador. Na grande maioria das vezes é causado por exposição a:

  • Tinta;

  • Cimento;

  • Poeira do corte de madeira e azulejos;

  • Produtos químicos: Tinner e outros solventes; e

  • Exposição ao Sol nas situações que o trabalho é executado ao céu aberto.

Como evitar?

  • Uso adequado de EPI’s: Luvas, mangotes, protetores respiratórios e faciais;

  • Adotar os procedimentos propostos pela NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto.


LER e DORT’s

As Lesões por Esforço Repetitivo e os Distúrbios Osteo musculares Relacionados ao Trabalho são umas das Doenças Ocupacionais mais comuns em qualquer setor.

São doenças que atingem trabalhadores que realizam movimentos repetitivos rotineiramente e carregam pesos elevados e as causas mais comuns são:

  • Falta de cuidados com ergonomia;

  • Dupla jornada de trabalho;

  • Estresse.


Como evitar?

  • Conscientizar os trabalhadores sobre cuidados com a postura;

  • Carregar objetos muitos pesados em mais de uma pessoa;

  • Alongamentos e ginástica laboral;

  • Pausas durante a jornada de trabalho;

  • Cuidados com a ergonomia.


A cultura de Segurança do Trabalho para evitar acidentes na construção

Algumas ações relacionadas a implantação de uma Cultura de Segurança do Trabalho podem ser extremamente efetivas na prevenção de acidentes nos canteiros de obras, e em conjunto com as dicas para evitar os acidentes citados acima podem realizar uma boa manutenção na segurança do ambiente.

Algumas ações que devem ser adotadas nos canteiros de obras são:

  • Implementação de uma CIPA: A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é obrigatória em qualquer ambiente de trabalho, prevista pela NR 05;

  • Organização da SIPAT: Realize o evento anualmente e aborde temas pertinentes à manutenção da segurança e à prevenção de acidentes nos canteiros de obras;

  • Aplique o DDS: O diálogo é extremamente importante para a conscientização, reserve uma hora no início do expediente e aborde temas sobre SST;

  • Forneça treinamentos periódicos: Forneça todos os treinamentos adequados ao ambiente da construção civil, principalmente sobre ações de segurança e EPI’s.

  • Use a tecnologia mobile para automatizar os processos de controle de entrega de EPI’s, executar inspeções de SST, monitorar a saúde dos trabalhadores e outras medidas preventivas que reduzem os acidentes de trabalho na Construção Civil.



 Fonte



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