segunda-feira, 21 de julho de 2025

 



 

INSPEÇÕES DE SEGURANÇA: O QUE É, TIPOS E PARA QUE SERVEM?

 

 


 

As inspeções de segurança são importantes para proteger os trabalhadores em seu ambiente de trabalho. Na prática, entender o que vem a ser a inspeção é fácil. Mas deve ser feita com a devida cautela visto que tem como objetivo evitar acidentes de trabalho e igualmente doenças ocupacionais.

É a partir da realização de inspeções de segurança, agora com base no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, que a empresa deve adotar medidas de prevenção aos riscos identificados com o intuito de mitigar as chances de ocorrência de acidentes tão como do aparecimento e ou desenvolvimento de doenças ocupacionais. Dessa forma podemos ter uma ideia do que vem a ser a inspeção e qual o seu objetivo.

Para que posso ficar claro, vamos partir exatamente deste princípio. O que vem a ser a inspeção de segurança e posteriormente os objetivos e os tipos.

 

Inspeções de segurança: o que isso significa?

A partir do objetivo da inspeção, é possível ter uma ideia do que ela na prática vem a ser. O principal objetivo traçar um relatório com a identificação dos riscos no ambiente de trabalho dos seus colaboradores. Mas falaremos mais detalhadamente sobre para que serve a inspeção abaixo.

Inspeções de segurança são procedimentos importantes que integram as políticas de prevenção de acidentes no ambiente de trabalho e consiste na prática na realização de vistorias com o intuito de identificar possíveis riscos no ambiente de trabalho que podem causar algum tipo de dano para o trabalhador no exercício de suas atividades.

Podemos entender o ato de inspeção de segurança igualmente como um procedimento realizado não apenas no ambiente de trabalho em si, mas também nas atividades de trabalho para identificar possíveis riscos. Através das inspeções que se é possível traçar um plano de ação com medidas para reduzir os riscos identificados e com isso proteger os trabalhadores que ali atuam.

 

Mas para que serve a realização das inspeções?

O principal objetivo na realização das inspeções de segurança é a elaboração de um relatório que conterá todos os riscos identificados os quais os trabalhadores estão expostos seja na atividade exercida, seja apenas pelo próprio ambiente de trabalho.

O documento advindo da inspeção tem caráter qualitativo e identifica os riscos de acidentes existentes. A partir da identificação desses riscos e das não conformidades encontradas serão realizadas apontamentos para correção e melhorias, o que trará mais segurança para os colaboradores que ali atuam.

O intuito final das inspeções de segurança é eliminar, reduzir ou neutralizar os riscos encontrados com base nas Normas Regulamentadoras aplicáveis. Com a inspeção de segurança se cria e se mantém um ambiente mais seguro e de acordo com as determinações dos órgãos competentes para as atividades ali realizadas. Todas as inspeções de segurança levam em conta diversas metodologias para sua realização. E quanto mais diversas estas forem, melhor.

 

Objetivos das inspeções de segurança

Em tópicos e de maneira resumida, podemos sintetizar os objetivos para que efetivamente serve a realização das inspeções da seguinte maneira:

·       Reduzir os riscos de eventuais danos ao patrimônio da empresa bem como os impactos ambientais de sua atividade;

·       Identificar a eficiência das medidas de proteção e segurança adotadas – administrativas, coletivas ou individuais – e possíveis correções;

·       Identificar práticas inadequadas no ambiente de trabalho, no exercício da atividade laborativa que possa colocar o trabalhador em risco;

·       Aumentar o envolvimento dos trabalhadores com a própria segurança no ambiente de trabalho tornando as políticas de prevenção um espaço colaborativo, de participação para aperfeiçoamento;

·       Reduzir gastos de caráter previdenciário ou trabalhista (como auxílio doença, ou mesmo afastamentos por doenças ocupacionais ou correlatos);

·       Redução dos índices de acidentes de trabalho, auxiliando na diminuição do FAP – Fator Acidentário de Prevenção;

·       Identificar e Gerenciar os riscos presentes no ambiente de trabalho, bem como nas atividades realizadas;

·       Eliminar os riscos identificados por meio de medidas corretivas que visem a segurança, a saúde e o bem-estar de todos os colaboradores

 

Quais os tipos de inspeções de segurança?

Agora que já vimos juntos que a inspeção de segurança traz inúmeros benefícios para qualquer empresa, seja do segmento que for, vamos conhecer um pouco sobre os diferentes tipos de inspeção que podem ser realizados.

Pelos benefícios citados acima você deve ter percebido que o investimento em segurança do trabalho e consequentemente na realização das inspeções pode resultar em retornos interessantíssimos para a empresa. Nesse sentido, a realização das inspeções de maneira periódica e sistemática é fundamental.

De modo geral as inspeções podem ser classificadas de diferentes maneiras com base sobretudo em seus respectivos objetivos. Igualmente com base em seus objetivos os intervalos de realização também variam sistematicamente e nesse sentido realiza-las no tempo adequado é primordial.

A inspeção também pode ter sua realização em caráter programado, o que pode tornar mais fácil a realização nos intervalos apropriados. Abaixo listamos detalhadamente os principais tipos de inspeção e os seus respetivos objetivos específicos. Você encontrará informações sobre a inspeção específica e o que se esperar de cada uma.

 

Inspeção geral

Com o nome já nos remete, a inspeção geral de segurança se destina a todos os diferentes ambientes da empresa e tem foco especial na saúde ocupacional dos trabalhadores, no meio ambiente e na segurança. Esses são basicamente os principais pilares de realização da inspeção de caráter geral.

Problemas que estejam em algum grau relacionados a saúde dos colaboradores, ao meio ambiente ou ainda a segurança, devem ser abordados na inspeção geral realizada na empresa.

Entre os participantes dessa inspeção podemos citar, os membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, bem como os correlatos profissionais da área da saúde ocupacional, como médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem do trabalho.

Como mencionado anteriormente a inspeção deve ser feita respeitando certa regularidade para garantir a sua eficiência na identificação de riscos e irregularidades. Caso eventualmente a empresa não possua uma empresa responsável pela realização da inspeção a mesma deve ser feita pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ou o trabalhador designado para cumprir com os objetivos da Comissão, no que diz respeito a segurança no ambiente de trabalho e a saúde dos colaboradores.

Além da inspeção geral, temos igualmente a inspeção periódica, que devem ser feitas, como o nome sugere, com um intervalo bem menor do que a inspeção geral. A inspeção rotineira deve fazer parte do dia a dia dos colaboradores em suas rotinas de trabalho.

 

Inspeção de rotina

As inspeções de rotina devem estar incorporadas no dia a dia dos profissionais responsáveis pela saúde e a segurança dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho. Aqui podemos exemplificar como, por exemplo, os membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, os técnicos de segurança do trabalho e os provisionando responsáveis pela avaliação das máquinas e equipamentos utilizados.

O objetivo esperado na realização das inspeções de segurança de rotina é a identificação preliminar de riscos antes que possam efetivamente resultar em danos aos trabalhadores diretamente expostos.

As inspeções rotineiras são fundamentais para a redução de acidentes, desenvolvimentos de doenças ocupacionais e igualmente danos de caráter ambiental. Por meio de uma inspeção rotineira é possível identificar os riscos de acidentes em seu estágio inicial antes que efetivamente acarrete algum dano.

 

Inspeções parciais

Além das inspeções mencionadas anteriormente há outros diferentes tipos, dentre eles a inspeção parcial. A inspeção parcial, como o nome sugere, se destina a uma área ou prática de trabalho delimitada, específica e objetiva e tem o intuito de identificar irregularidades naquele perímetro, máquina ou prática de trabalho.

Por exemplo, dentre os tipos de inspeções parciais temos certos equipamentos ou práticas de trabalho que são inspecionadas com o intuito de evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

 

Inspeções de caráter periódico

Sabemos que com o tempo é comum que ocorram desgastes em equipamentos de trabalho, máquinas e correlatos. A inspeção periódica tem justamente o intuito de identificá-los antes que um acidente aconteça. Ou que um trabalhador possa desenvolver doença ocupacional pelo exercício do seu trabalho.

Como os desgastes são comuns com o passar do tempo é ideal que as inspeções periódicas sejam feitas com certa regularidade. Pode-se estabelecer uma periodicidade para que tais inspeções ocorram. Elas podem ser semanais, anuais ou semestrais. O importante é que a sua periodicidade seja respeitada para mitigar possíveis riscos de acidentes com a sua precoce identificação.

As inspeções periódicas dentre outras coisas têm o objetivo de identificar os riscos advindos da utilização de determinados equipamentos, máquinas, e ou a realização de procedimentos pode acarretar para o trabalhador. Vale mencionar que a realização de algumas inspeções é previsto na legislação federal e dessa maneira é preciso estar atento quanto a isso.

 

Inspeções oficiais

Por falarmos em obrigações legais é preciso destacar que há também as chamadas inspeções oficiais. As inspeções oficiais recebem esse nome porque são realizadas por órgãos governamentais ou privados a fim de fiscalizar e identificar eventuais irregularidades.

Dentre os órgãos que podem realizar tais inspeções oficiais podemos mencionar, por exemplo, o atual Ministério do Trabalho e Previdência, o Corpo de Bombeiros Estadual, empresas Seguradoras e ainda até mesmo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama.

Os órgãos oficiais podem identificar irregularidades que devem ser sanadas para evitar riscos aos trabalhadores. Da mesma forma, a depender das irregularidades é possível que, a depender do órgão que esteja realizando a inspeção, haja sanções e autuações.

 

Inspeções de caráter eventual

As inspeções de caráter eventual não têm uma dada prévia para ser realizada nem tão pouco um lugar o qual deve ocorrer. São inspeções que devem ocorrer a partir da identificação de problemas pontuais nos mais diferentes departamentos da empresa.

Em outras palavras, a partir da identificação de um problema em um determinado setor da empresa, uma inspeção pode ser realizada para que medidas corretivas possam ser adotadas e o problema resolvido. Pode ser um tipo de inspeção realizada por diferentes profissionais. Desde técnicos de segurança do trabalho a profissionais diretamente envolvidos com a atividade executada no local, ou máquina envolvida.

 

Inspeções especiais

Além das inspeções eventuais encontramos as inspeções especiais. As inspeções especiais têm sua realização feita em ocasiões de caráter excepcional. As inspeções especiais são comumente mais minuciosas que as vistas anteriormente aqui. Envolvem um leque bem diversificado de profissionais para que seus objetivos sejam devidamente alcançados.

Para a realização de inspeções especiais há o envolvimento de diferentes profissionais de ordem técnica e equipamentos, gerando multidisciplinaridade. O objetivo é justamente fomentar uma abordagem holística, por assim dizer, sobre os pontos a serem inspecionados. São estas características comuns nesse tipo de inspeção.

 

Importância de elaborar o relatório de inspeção de segurança

A partir do conhecimento dos diferentes tipos de inspeção de segurança que pode acabar sendo realizada dada a necessidade e o momento se faz preciso falarmos especialmente sobre o Relatório de Inspeção de Segurança.

O relatório é elaborado a partir da realização da inspeção nos devidos locais ou equipamentos. Tem o objetivo de avaliar de maneira ampla e técnica as condições as quais os colaboradores estão expostos em uma determinada função. Tal como em uma determinada empresa.

Além disso avalia as condições dos equipamentos de proteção, sejam eles equipamentos de proteção individual, sejam eles de proteção coletiva. Cabe também no relatório de inspeção de segurança as medidas administrativas adotadas a partir da identificação de possíveis irregularidades.

A legislação do Ministério do Trabalho e Emprego prevê, através de suas Normas Regulamentadoras, cinco classes de risco distintas (Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e Acidentes). Os riscos classificados como físicos, químicos e biológicos são identificados e monitorados através dos preceitos estipulados na Norma Regulamentadora n° 9, bem como os riscos classificados como de caráter ergonômico são igualmente analisados através do disposto da Norma Regulamentadora n° 17.

Entretanto, não existe uma única Norma Regulamentadora que abrange todos os riscos de acidentes possíveis nos diversos ambientes de trabalho. Desta forma, podemos definir que os riscos de acidentes são todos aqueles que podem ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, no exercício de suas atividades, podendo ser causados por atos inseguros dos trabalhadores, ou por condições inseguras das instalações da empresa.

Atos Inseguros são todos aqueles que podem vir a serem praticados pelo trabalhador, inerentes à sua atividade. É o comportamento do trabalhador que, de forma consciente ou inconsciente, pode levar a sofrer algum tipo de lesão física causada por uma exposição indevida a um determinado agente de risco.

Condições Inseguras são aquelas que comprometem de alguma forma a segurança do trabalhador, sejam estes defeitos em máquinas, equipamentos, processos de trabalho ou riscos ambientais não controlados devidamente. As condições inseguras podem causar lesões ou danos materiais e físicos graves, se não forem devidamente controladas e gerenciadas.

Podemos considerar que relatório bem como a inspeção de segurança tem o objetivo de eliminar os riscos de acidentes os quais os trabalhadores estão expostos. E dessa maneira reduzir a incidência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Contate nossa empresa de engenharia de segurança do trabalho para entender mais sobre o Relatório de Inspeção de Segurança e como obtê-lo para a sua empresa!

 

 

 

 

 

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RISCOS OCUPACIONAIS: CONHEÇA OS RISCOS DO AMBIENTE DE TRABALHO

 



Possivelmente no seu trabalho, em algum local que seja de fácil visualização para todos, você encontre um mapa com os riscos ocupacionais do ambiente para os seus colaboradores. É um mapa colorido que envolve todos os locais do espaço de trabalho e possui marcações com cinco diferentes cores. É por meio dessa identificação que facilmente todos podem identificar os riscos ocupacionais ali existentes, os quais podem vir a ter contato com um colaborador, é de extrema importância para a segurança do trabalho.

Por exemplo, no ambiente de produção é possível que o trabalhador esteja sujeito ao risco ocupacional de caráter ergonômico e ao mesmo tempo a um risco de caráter químico ou de acidentes de forma iminente. Enquanto isso, os colaboradores que atuam em áreas mais administrativas estão sujeitos a riscos mais estreitamente ligados à ergonomia, até mesmo pelas características do local e tipo de trabalho desempenhado.

Desta forma, a partir do mapa de riscos se visualiza os riscos existes e, consequentemente o que precisa ser feito preventivamente. Mostraremos a seguir o que definem os riscos ocupacionais, quais são as classificações, como elaborar o mapa de riscos, dentre outras informações importantes.

 

Riscos ocupacionais: você sabe o que é?

Riscos ocupacionais podem ser definidos ou mencionados como agentes que podem acometer nocivamente os colaboradores em seu local de trabalho. Por outra maneira podemos expressar que os riscos ocupacionais consistem nos riscos aos quais os trabalhadores estão expostos em seu ambiente de trabalho que podem levar a acidentes, problemas de saúde ou até perdas graduais da capacidade laboral.

Os riscos ocupacionais podem estar relacionados a existência de maquinários, linhas de produção, equipamentos, ferramentas, presença de agentes químicos ou mesmo biológicos. Enfim, tudo o que pode estar presente no ambiente de trabalho que faça parte da rotina de trabalho e de pode colocar o trabalhador em risco.

Toda e qualquer situação que possa causar dano a saúde de um colaborador em seu ambiente de trabalho é entendido como um risco ocupacional. Nesse sentido há os danos ocupacionais mais célebres, por assim dizer, aqueles que reconhecidamente nos lembramos dado o possível dano imediato que pode ser causado, como acidentes envolvendo máquinas em grandes indústrias, quanto aqueles mais silenciosos por assim dizer, que aos poucos diminuem a capacidade laboral dos trabalhadores, como os riscos ergonômicos.

Os riscos ergonômicos, citados anteriormente, estão mais presentes em setores administrativos ou mesmo em centrais logísticas, onde exista grande movimentação manual de volumes e cargas diversas. Muito embora seja uma classe de risco nem sempre lembrada ou mencionada, é um dos que mais geram afastamento de trabalho, dada à sua exposição frequente e enorme potencial de dano, caso não exista a efetiva gestão do risco.

Entendido o que são os riscos ocupacionais, é preciso determinar a sua respectiva classificação. De acordo com o atual Ministério do Trabalho e Previdência, temos cinco diferentes tipos de riscos ocupacionais, que também podem ser mais assertivamente mencionados como cinco classes de riscos ocupacionais.

São eles:

·       Riscos Físicos

·       Riscos Químicos

·       Riscos Biológicos

·       Riscos Ergonômicos

·       Riscos de Acidentes

 

Definição do atual Ministério do Trabalho e Previdência

A citada definição do atual Ministério do Trabalho e Previdência auxilia e facilita a identificação e classificação dos riscos no ambiente de trabalho, E este é o primeiro passo para iniciar a sua gestão e as subsequentes ações de prevenção.

Sob uma perspectiva macro, a causa de incidência dos riscos ocupacionais pode ser classificada em três grupos distintos, que são os riscos de origem comportamental, os riscos de origem ambiental e os riscos de origem operacional.

 

Mapa de riscos ocupacionais

Com o intuito de mitigar a possibilidade de riscos no ambiente de trabalho, o Mapa de Riscos é uma ferramenta útil e de fácil intepretação que pode ser entendida por todos. Cada classe de risco é representada por uma determinada cor e a localização destas cores no mapa, que é elaborado com base nas plantas baixas arquitetônicas dos ambientes, é o que define a existência de determinado agente ali naquele ambiente.

Esta classificação usando cores para cada classe de risco torna mais fácil a produção do mapa de riscos ocupacionais. Neste mapeamento é feita a relação dos ambientes do espaço de trabalho com os riscos existentes.

 

Classificação por cor

Antes de mencionarmos como você pode efetivamente realizar o mapeamento de riscos, vamos conhecer as cores de cada uma das classes de riscos ocupacionais. Como vimos, os riscos ocupacionais são classificados em cinco tipos. São estes os riscos físicos, biológicos, químicos, ergonômicos e de acidentes. Cada um é representado por uma cor específica (verde, vermelho, marrom, amarelo e azul).

Os riscos que são representados na cor verde são os físicos e envolvem a exposição a determinados agentes que, caso tenham exposição prolongada, podem vir a trazer perdas físicas ao trabalho, como por exemplo a exposição prolongada ao ruído acima dos limites de tolerância, que podem causar a perda auditiva do trabalhador.

Os riscos que são representados na cor vermelha são os químicos e envolvem a exposição por agenrtes químicos em qualquer estrado físico, seja no estado sólido, líquido ou gasoso.

Os riscos que são representados na cor marrom são os biológicos. Podemos exemplificar a interação em algum nível com vírus, fungos, bactérias e protozoários que têm potencial reconhecido de causar danos à saúde e integridade física do trabalhador.

Os riscos que são representados na cor amarela são os químicos ergonômicos e são aqueles que, como previamente mencionamos, são silenciosos e mais corriqueiros em áreas administrativas ou logísticas, por exemplo. Postura inadequada, levantamento manual ou individualizado de peso ou ainda jornada de trabalho excessiva são alguns dos riscos desta classe.

Os riscos que são representados na cor azul são de acidentes. Podemos considerar aqui quaisquer possibilidades de haver incidentes ou acidentes no ambiente de trabalho, seja na interação com máquinas e equipamentos, seja na circulação pelas instalações, ou nas próprias atividades laborais. A partir desta primeira classificação definida por meio de cores é possível seguir coma a elaboração do mapa de riscos ocupacionais.

 



Detalhando o mapa de riscos ocupacionais

O mapa de riscos ocupacionais nada mais é do que a exibição gráfica do seu ambiente de trabalho discriminando os respectivos departamentos e os riscos presentes em cada um destes.

O mapa traz o ambiente de trabalho, graficamente expresso por meio de plantas, contendo a localização dos riscos de maneira objetiva, através de círculos coloridos com a respectiva cor da classe. O intuito do mapa de riscos ocupacionais é permitir que todos os trabalhadores possam visualizar e compreender facilmente os riscos presentes em cada ambiente ou departamento.

 

Como elaborar o mapa de riscos ocupacionais?

A essa altura você deve ter percebido que o mapa de riscos ocupacionais é muito mais do que uma exigência legal e normativa. É uma ferramenta de fundamental importância para nortear as medidas prevencionistas, para difundir informação de qualidade entre os colaboradores e para preservar-lhes a saúde.


Se você já teve contato com um mapa de riscos ocupacionais deve ter percebido que na prática consiste basicamente em uma representação gráfica através da planta baixa arquitetônica do local, contendo o respectivo nome do departamento e a cor de classificação do risco que apresenta.


De fato, essa é a maneira de mapear o locar, através desta forma consegue-se reproduzir o ambiente de modo claro, permitindo que todos os colaboradores possam facilmente se localizar e, mais importante, localizar os eventuais agentes. Além da utilização da planta baixa, é importante também destacar a nomeação do local junto à cor dos eventuais riscos que ali existem.


Para o processo teórico de sua elaboração é necessário que o responsável, geralmente um membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA reúna informações sobre todas as atividades realizadas em cada ambiente e também de todos os processos de trabalho envolvidos. Todas as informações recolhidas são fundamentais para a elaboração do mapa a partir da identificação dos riscos. Estes dados serão fundamentais para a elaboração do mapa de risco uma vez que um mesmo local pode apresentar diferentes riscos.

 

Elaboração efetiva do mapa

Ainda sobre a produção do mapa de riscos ocupacionais identifique o número de pessoas questão expostas aos riscos que você mencionou e quais as medidas adotadas em relação a segurança no ambiente de trabalho. Nesse sentido é necessário que também seja considerado os impactos que essas medidas têm promovido na empresa.

Uma medida importante que ajuda significativamente na elaboração do mapa é ouvir os trabalhadores expostos aos mesmos riscos. Além disso vale observar as doenças laborativas já diagnosticadas e o que está sendo feito para evitar a sua ocorrência. Assim como os principais motivos de falta dos seus colaboradores no trabalho. Todas essas medidas são essenciais para a elaboração de um mapa de riscos ocupacionais efetivo.

Além das cores que devem ser seguidas é importante se ater quanto a configuração do mapa. Os círculos devem ser expressos de acordo com o risco existente. Os círculos são divididos em pequeno, médio e grande, de forma a classificar o grau os riscos. Da mesma forma, nos círculos deve haver todas as informações que se fizerem pertinentes sobre aquele risco.

 

Qual a importância da identificação e da prevenção dos riscos ocupacionais?

O Brasil é um dos países com o maior volume de acidentes de trabalho. A estatística é triste por diferentes aspectos. Além de mostrar a negligência em variados níveis a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores, por vezes até de maneira irreversível, as empresas perdem mão-de-obra e prejudica o mercado de trabalho e a economia nacional.

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, a OIT, anualmente são registrados no Brasil mais de setecentos mil acidentes de trabalho.

Analisando os impactos para a empresa, com a perda de mão de obra capacitada a mesma perde competividade no mercado. O que afeta a economia como um todo e igualmente o desenvolvimento do país.

Indo em direção totalmente oposta, há inúmeros estudos que demonstram que empresas organizadas e igualmente com baixo índice de acidentes de trabalho são mais competitivas. Consequentemente conseguem se destacar no mercado o que acarreta em mais lucratividade.

Sob essa perspectiva, identificar os riscos de acidentes de trabalho a partir da classificação dos riscos ocupacionais e do seu respectivo mapeamento contribui para reduzir a ocorrência de acidentes e doenças no trabalho. A redução dos acidentes de trabalho reforça, dentre outras coisas, uma cultura organizacional disciplinada e forte.

 

Como é possível prevenir esses riscos?

Existem diversas práticas, programas e ações técnicas que podem ser implementadas dentro da empresa para reduzir as chances da ocorrência de nocividade dos riscos ambientais. Conheça as principais:

·       Atendimento às determinações impostas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Previdência;

·       Fornecimento dos instrumentos e ferramentas adequadas às atividades exercidas e ao tipo de risco ocupacional a que se esteja exposto;

·       Monitoramento dos colaboradores em relação às medidas e controles de proteção, seja de caráter administrativo, de proteção coletiva ou individual;

·       Acerca dos controles de de proteção individuais, a gestão dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) fornecidos para parte dos trabalhadores;

·       Orientação e eventual correção do trabalhador que já tiver sido treiando, quando surpreendido em situações de imprudência;

·       Treinamentos frequentes, que façam com que o trabalhador esteja sempre muito bem orientado, atualizado e siga boas práticas durante a execução de sua função;

·       Criação de equipe multidisciplinar para averiguar a segurança ocupacional em geral e elaborar planos de ações relacionados à prevenção de acidentes.

 

Resumindo

Identificados e avaliados os riscos ocupacionais, estes devem ser controlados e gerenciados de perto. Isso pode ocorrer pela eliminação dos agentes de risco ou pela adoção de medidas que minimizem a exposição dos trabalhadores a tais agentes, quando não há a possibilidade de eliminá-lo.

Conhecer e agir corretamente diante de riscos ocupacionais é essencial para que a empresa provenha o desejado bem-estar e saúde para seus trabalhadores, melhorando o ambiente, o que traz um impacto positivo até mesmo na produtividade, reduzindo o absenteísmo e evitando as temidas penalidades. Nossa empresa de segurança do trabalho pode ajudar nesse processo e manter sua empresa segura.

Uma empresa que se preocupa com a segurança de seus funcionários deve sempre priorizar o bem-estar coletivo. As ações ligadas a essa questão dizem respeito à gestão de riscos ocupacionais, que você pode entender melhor lendo nossos outros posts, bem como entrando em contato conosco!

 

 



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