segunda-feira, 19 de agosto de 2024

 




 

SETEMBRO AMARELO: A IMPORTÂNCIA DO COMBATE À DEPRESSÃO E DA PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

 



Você sabe qual é o OBJETIVO DO SETEMBRO AMARELO? Ele foi criado para conscientizar a população e reforçar a importância do combate à depressão e da prevenção ao suicídio, assuntos delicados, mas que certamente salvam vidas e precisam ganhar visibilidade.

 

A DEPRESSÃO, DOENÇA que pode aumentar o RISCO DE SUICÍDIO, acomete jovens, adultos e idosos em todo o mundo e afeta vários aspectos da vida de uma pessoa. Ela pode dificultar a realização de tarefas na vida profissional e pessoal, até mesmo em ações simples do cotidiano, como escovar os dentes e sair da cama.

 

Para destacar a IMPORTÂNCIA DO SETEMBRO AMARELO e explicar como identificar os sintomas de depressão, quais são seus fatores de risco e o tratamento, o Viver Bem traz um artigo com informações úteis a respeito. Informe-se e compartilhe com quem achar necessário.

 

O que é depressão?

A depressão se manifesta por meio de alteração de humor caracterizada por sentimento de tristeza, ansiedade, sensação de vazio, desespero, desânimo e desesperança.

Para ser caracterizada como transtorno depressivo, os sintomas precisam estar presentes por mais de duas semanas. As maiores causas de suicídio estão relacionadas a transtornos mentais, normalmente com a presença da depressão.

 

A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão, e estudos mostram que cerca de 11,3% dos brasileiros sofrem com algum quadro de depressão. Quando não tratada, a depressão compromete a qualidade de vida e aumenta o risco de suicídio.

 

O que é e como foi criado o Setembro Amarelo?

O Setembro Amarelo é uma campanha nacional criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina - CFM, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção ao suicídio.

Embora a campanha seja realizada no mês de setembro, a prevenção ao suicídio deve se dar durante todo o ano. Um dos principais passos para isso é fazer um acompanhamento regular da sua saúde mental, como contar com a ajuda de um psicólogo, por exemplo.

 

Fatores de risco para a depressão

Os fatores de risco para a depressão englobam tanto questões genéticas quanto ambientais e sociais.

 

Determinados fatores são pontos de atenção para o desenvolvimento da condição:

·       Histórico familiar;

·       Transtornos psiquiátricos correlatos;

·       Estresse crônico;

·       Ansiedade crônica;

·       Disfunções hormonais;

·       Dependência de álcool e drogas ilícitas;

·       Traumas psicológicos;

·       Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias, entre outras;

·       Conflitos conjugais;

·       Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.

 

Quais são os sintomas da depressão?

Um episódio depressivo pode ser classificado como leve, moderado ou grave, dependendo da intensidade dos sintomas.

Alguém que esteja passando por um episódio depressivo leve pode encontrar certa dificuldade em realizar tarefas no trabalho e participar de atividades sociais, mas sem um impacto significativo no funcionamento geral. Em contraste, em casos de episódios depressivos de maior gravidade, é improvável que a pessoa consiga se envolver em atividades sociais, profissionais ou domésticas.

Também é importante fazer uma distinção entre depressão em pessoas que têm ou não um histórico de episódios de mania. Ambos os tipos de depressão podem se tornar crônicos, ocorrendo durante um período prolongado, com recaídas frequentes, especialmente se não forem tratados.

O transtorno depressivo recorrente é caracterizado por episódios depressivos repetidos. Durante esses episódios, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer, falta de energia e diminuição das atividades em geral, por pelo menos duas semanas.

Muitas pessoas com depressão também apresentam sintomas adicionais, como ansiedade, distúrbios do sono e do apetite, sentimento de culpa ou baixa autoestima, dificuldade de concentração e até mesmo sintomas que não podem ser explicados clinicamente.

Já o transtorno afetivo bipolar envolve a alternância entre episódios de mania e depressão, separados por períodos de humor normal. Durante os episódios de mania, a pessoa experimenta um humor exaltado ou irritado, aumento das atividades, fala rápida e excessiva, autoestima inflada e uma necessidade reduzida de sono, além de pensamentos acelerados.

 

Setembro amarelo: a importância do combate à depressão e da prevenção ao suicídio

Setembro Amarelo: diagnóstico de depressão pode salvar vidas

 

Uma avaliação médica é essencial, pois não há exame laboratorial ou de imagem que determine este diagnóstico.

Além de uma boa conversa sobre os sintomas e queixas apresentados pelo paciente e um exame físico detalhado, podem ser necessários exames para afastar outras situações que apresentam sintomas semelhantes, como distúrbios da tireoide, deficiência de vitaminas e até anemia.

A fim de auxiliar no diagnóstico de depressão, alguns questionários podem ser aplicados pelo médico para melhor avaliação do quadro. Reconhecer os sinais da doença pode salvar vidas, e esse é o objetivo do Setembro Amarelo.

 

Existe tratamento para depressão?

Existem opções de tratamento eficazes para casos de depressão moderada e grave. Profissionais da área da saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, tais como ativação comportamental, terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal, além de medicamentos antidepressivos.

No entanto, é importante que os prestadores de cuidados de saúde considerem a possibilidade de efeitos adversos associados aos antidepressivos, assim como a disponibilidade de outras intervenções e as preferências individuais do paciente. Dentre os tratamentos psicológicos a serem considerados, estão os realizados de forma individual ou em grupo, conduzidos por profissionais.

Os tratamentos psicossociais também têm mostrado eficácia no tratamento da depressão leve. Embora os antidepressivos possam ser úteis para casos de depressão moderada a grave, eles não são a primeira opção de tratamento para casos mais leves. Além disso, esses medicamentos não devem ser utilizados como tratamento para a depressão em crianças e adolescentes, sendo necessário ter cautela no seu uso.

 

Além do Setembro Amarelo: qual a importância das campanhas de prevenção ao suicídio?

O suicídio é um gesto de autodestruição, realização do desejo de dar fim à própria vida. Trata-se de uma escolha com graves implicações sociais. Pessoas de todas as idades e classes sociais podem cometer esse ato.

Ainda hoje, infelizmente, o suicídio muitas vezes não é visto como um problema de saúde pública, mas sim como uma espécie de fraqueza de conduta ou de personalidade. É importante ressaltar que qualquer ameaça ou tentativa de suicídio deve ser levada a sério. Ajuda e apoio nestes momentos devem ser providenciados com urgência.

As campanhas de prevenção ao suicídio têm extrema relevância, como é o caso do Setembro Amarelo. Trata-se de uma oportunidade de esclarecer para a população e estimular diálogos sobre o tema, contribuindo para a identificação de quadros depressivos.

 

Precisa conversar? LIGUE 188

O Centro de Valorização da Vida - CVV oferece apoio emocional por telefone e atende de forma gratuita. As sensações de desamparo, desesperança e pensamentos negativos podem ser aliviadas com uma boa conversa.

 

Cuide da saúde mental

A saúde mental é um assunto de extrema importância. Não apenas durante o Setembro Amarelo, mas em todos os períodos do ano, é importante cuidar da mente e mantê-la saudável.

 

 

 

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DISPOSITIVO DR:

DESCUBRA O QUE É E PARA QUE SERVE

 



Dispositivo DR: descubra o que é e para que serve

Utilizar muitos equipamentos eletrônicos em uma residência com problemas de instalações elétricas pode potencializar um sério perigo: os acidentes elétricos domésticos. Para minimizar essa ameaça, existe um mecanismo de segurança chamado dispositivo DR (Diferencial Residual).

Esse dispositivo desarma a corrente elétrica automaticamente sempre que o risco de choque elétrico é detectado. Quer aprender mais sobre a importância desse aparelho e como ele funciona? Acompanhe o conteúdo a seguir!

 

O que é dispositivo DR? 

Conforme dissemos inicialmente, o Diferencial Residual é um dispositivo de segurança, que atua como uma espécie de interruptor capaz de desligar automaticamente uma corrente elétrica assim que identifica algum vazamento de energia nos condutores.

Na prática, ele desativa o local no qual houve a falha para evitar possíveis choques elétricos. 

 

Para que serve o dispositivo DR?

Entender o dispositivo DR para que serve é fundamental para garantir a sua segurança e da sua família. Ele foi desenvolvido para proteger pessoas e animais contrachoques elétricos, seja por contato direto ou indireto:

Ø contato direto: quando alguém toca um condutor que está eletricamente carregado e com funcionamento normal;

Ø contato indireto: quando o indivíduo toca algo que não costuma conduzir eletricidade, mas se transformou em um condutor por acaso. Normalmente, isso acontece devido a uma falha no isolamento do condutor. 

 

Como funciona um dispositivo DR? 

Mais acima, explicamos que o aparelho desarma o disjuntor, impedindo a passagem de energia elétrica. Com isso, o indivíduo não corre o risco de levar choques elétricos graves, por contato direto ou indireto. 

Porém, vale destacar que esse dispositivo só funciona em correntes elétricas de baixa tensão; aqueles não detectados por disjuntores tradicionais, mas que ainda podem causar danos ao ser humano e aos animais. 

Existem diversas categorias de DR — seja ele um dispositivo DR bipolar ou dispositivo DR tripolar —, mas todos funcionam da mesma forma. Para exemplificar, imagine um dispositivo com corrente de 30mA.

Isso significa que o aparelho só desarmará o disjuntor se a diferença entre as correntes nos terminais dor igual ou maior que 30mA. 

 

A importância de utilizar um dispositivo DR

Ter um dispositivo DR instalado na rede elétrica é fundamental para se proteger contrachoques elétricos graves e outros danos.

Você sabia que cerca de 30% dos incêndios domésticos são gerados por falhas elétricas?

Os defeitos elétricos mais comuns são resultado da deterioração dos isolantes condutores, além de outros fatores.

Nesse sentido, foi estabelecida em 1997 a Norma NBR 5410, que tornou obrigatório o uso de DR’s de alta sensibilidade (30mA) em locais e circuitos específicos, a fim de oferecer proteção contra acidentes elétricos.

 

São eles:

Ø circuitos que alimentam tomadas em áreas externas;

Ø circuitos de iluminação externa, como jardins etc.;

Ø todos os pontos de iluminação e de tomadas nos banheiros;

Ø circuitos de tomadas em áreas externas, mas que podem alimentar equipamentos no exterior;

Ø todos os pontos de uso em cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, áreas internas molhadas em uso normal em durante lavagens.

 



Riscos que o dispositivo DR previne 

Usar um aparelho DR na instalação elétrica oferece inúmeras vantagens, além da segurança física dos seres humanos e animais, como a economia de energia por impedir o vazamento de correntes. Confira os perigos que esses mecanismos previnem abaixo. 

 

Curto circuito 

Evita a ocorrência de curtos circuitos e o vazamento de energia, que provoca o aumento no consumo elétrico. 

 

Super aquecimentos dos equipamentos elétricos 

Protege contra o superaquecimento de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, que podem gerar danos permanentes ou mesmo incêndio acidentais. 

 

Choque elétrico

Por fim, mas não menos importante, previne contrachoques elétricos e suas consequências:

Ø paralisia parcial ou total dos movimentos durante a ocorrência, que pode gerar uma série de acontecimentos, como quedas, falhas na condução de máquinas etc.;

Ø queimaduras graves ou fatais;

Ø fibrilação cardíaca;

Ø parada respiratória com paralisia dos músculos que atuam na respiração, que pode ser fatal caso o indivíduo não receba atendimento em tempo hábil;

Ø parada cardíaca.

 

Como instalar um dispositivo DR? 

Depois de entender como esse aparelho funciona, chegou o momento de aprender outra etapa do dispositivo DR: como instalar.

 

Porém, antes de começar a instalação, é necessário tomar algumas precauções:

Ø faça um teste prévio em locais seguros para se certificar de que os dispositivos estão funcionando corretamente;

Ø desligue o disjuntor geral e informe a todos no ambiente que você estará trabalhando no local para que ninguém religue o circuito até o fim da instalação;

Ø tranque o medidor com um cadeado para evitar religações acidentais e, assim, prevenir choques elétricos antes de finalizar a instalação do dispositivo;

Ø faça o dimensionamento prévio para ter certeza de que a caixa disjuntora aguentará os componentes necessários para a instalação do DR.

 

Feito isso, reúna todas as ferramentas, equipamentos e materiais necessários — que sejam de qualidade e boa procedência — para minimizar possíveis riscos durante a instalação, além de oferecer um ótimo acabamento.

 

São eles:

Ø dispositivo DR;

Ø cabos;

Ø etiquetas;

Ø alicate desencapador;

Ø alicate de corte;

Ø chave de fenda ou “Philips”;

Ø chave de teste;

Ø multímetro.

 

Reunidos os materiais, o primeiro passo é verificar qual o padrão de posicionamento dos outros dispositivos localizados no QDC - Quadro de Distribuição de Circuitos em que o DR será instalado.

Assim, você segue o padrão de organização e minimiza as chances de erros. Em seguida, fixe o dispositivo seguindo seu modelo, de forma que ele seja alimentado por cima e suas saídas fiquem por baixo. 

Com a ajuda de um alicate desencapado, desencape os condutores e comece a alimentação do dispositivo não existe polaridade certa para o DR, seguindo o padrão dos outros componentes.

O único requisito é o local onde o condutor neutro deve ser fixado. Geralmente, ele pode ser ligado em um DPS - Dispositivo de Proteção contra Surtos e conectado ao DR logo em seguida. 

Todos os conectores devem estar bem fixados; puxe levemente os cabos para verificar se estão bem presos. Antes de fechar o QDC, realize todos os testes para garantir que o DR está funcionando corretamente. 

 

Conclusão

Um dispositivo DR é crucial para evitar acidentes elétricos domésticos. Nesse sentido, a grande maioria dos edifícios e casas residências já são projetados com os DR’s inclusos no plano de construção. 

 

 

 

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