segunda-feira, 12 de maio de 2025

 



 

COMO MELHORAR A ACESSIBILIDADE URBANA NO BRASIL?

 


 

Cidades brasileiras têm muitos desafios a cumprir no campo da acessibilidade urbana. Saiba como melhorar esse cenário

Ao longo dos últimos anos, a acessibilidade ganhou espaço nas ruas brasileiras. Pautada no direito de pessoas com deficiências poderem circular com autonomia e dignidade, essa questão levou à construção de instrumentos urbanos preparados para permitir a todos o acesso à cidade. No entanto, muitos desafios ainda permanecem, pois as pessoas com deficiência ainda enfrentam dificuldades em razão da falta de estrutura e de políticas insuficientes voltadas às suas demandas.

 

Já conhece o Estadão Summit Mobilidade Urbana? Saiba o que rolou na última edição do evento.

Além disso, esse debate tem sido aberto a outros segmentos da população. Pessoas idosas apresentam uma série de limites para acessar a cidade na forma como ela se estrutura hoje. Além disso, crianças são outro exemplo, afinal, onde uma criança que reside em um apartamento no centro de uma cidade pode brincar?

Diante dessas questões, é fundamental pensar em como melhorar a estrutura urbana para que ela seja mais acessível aos diferentes grupos que ocupam uma cidade. Listamos aqui algumas ideias para que todos tenham direito à circular pela cidade em que vivem.

1. Ampliar calçadas regulares e com piso tátil

É possível criar equipamentos urbanos multiplamente acessíveis. (Fonte: Shutterstock)

Nas cidades, as vias públicas são destinadas quase totalmente aos carros e, na maior parte delas, as calçadas são pequenas em relação à rua ou sequer existem — sobretudo nas regiões mais periféricas, que recebem menos atenção urbanística do poder público.

Isso contribui para estimular ainda mais o uso do modal centrado no carro particular, o qual gera problemas ao meio ambiente, à economia, à saúde e ao tráfego urbano. Por isso, é fundamental apostar na mobilidade ativa, e é nesse contexto que as calçadas são fundamentais. Elas devem ser largas, regulares (planas e sem risco de queda), sem obstruções e com piso tátil, para orientar pessoas com deficiência visual.

2. Aumentar a quantidade de calçadas

O espaço urbano tem uma relação de “soma zero”: para alguém ganhar, outro tem que ceder. É o que ocorre no caso das calçadas: ou esse espaço é cobrado das propriedades, que devem ter sua frente reduzida (a altos custos, com problemas políticos e legais), ou quem paga a conta é a via. 

 

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Faz sentido que “quem” paga a conta seja o asfalto. Afinal, o congestionamento do trânsito é nocivo à saúde e ao meio ambiente, principalmente devido à grande quantidade de carros. Um único ônibus comum permite levar, com conforto e segurança, 57 pessoas (34 sentadas e 23 em pé) e, com isso, tirar das ruas cerca de 40 automóveis particulares.

É por isso, em suma, que o problema é tão delicado e desafiador. Envolve a criação de modais coletivos funcionais, baratos e com qualidade suficiente para convencer as pessoas a deixar o carro em casa.

3. Adaptar semáforos

O envelhecimento da população exige que as cidades pensem em políticas inclusivas para pessoas idosas. (Fonte: Shutterstock/Alex Linch/reprodução)

Outra mudança importante se refere aos semáforos, pensados hoje para gerar uma eficiência máxima e permitir à cidade fluir, que precisam ser adaptados de diversas formas. Pessoas cegas, por exemplo, ganham autonomia quando os sinaleiros têm dispositivos sonoros. 

Outra questão é o tempo que os idosos levam para fazer a travessia, pois eles demoram mais. Devido à fragilidade óssea, diminuição no equilíbrio e acuidade visual, atravessar a rua é uma tarefa que exige mais atenção deles.

Além disso, quando eles correm para atravessar uma rua, podem acabar caindo, causando fraturas — a de fêmur é a mais comum entre elas e tem correlação direta com probabilidade de óbito, já que costuma implicar na imobilidade do idoso por longos períodos.

4. Inserir rampas e escadas

As cidades ocupam um espaço que antes era todo ocupado pela natureza. Com a transformação da atividade humana, é necessário adaptar a paisagem para que a vida social seja funcional e confortável. 

Um exemplo é a construção de escadas para se locomover por um terreno em declive. Para quem acessa a cidade da forma tradicional, elas costumam ser a alternativa mais interessante do ponto de vista do conforto e do gasto energético. Porém, existem diversas formas de vivenciar o espaço e é fundamental que haja diferentes alternativas para contemplar todas as pessoas.

A construção de mais rampas é uma das maneiras de ilustrar os desafios que ainda existem. Mas, mais que isso, é fundamental construí-las com a angulação correta e todos os outros elementos necessários para que elas sejam funcionais a quem precisa.

5. Criar políticas de apoio à mobilidade inclusiva

Neste mês, a cidade de São Paulo encerrou a política de isenção a idosos no transporte coletivo da cidade. (Fonte: Shutterstock/Nelson Antoine/reprodução)

Por fim, é necessário apoiar a mobilidade de grupos que não estão representados na arquitetura hegemônica do projeto de mobilidade. As experiências de um cadeirante com carro adaptado e de outro sem recursos para adquirir um certamente serão muito diferentes, e as políticas públicas devem trabalhar para reduzir essa desigualdade.

Além disso, no transporte coletivo, é fundamental a isenção de pessoas que não conseguem andar distâncias mais longas. Idosos, pessoas com deficiência e com doenças limitantes devem ter suas condições consideradas adequadamente, em especial nos casos em que se comprova um perfil de baixa renda. 

Desse modo, como é possível verificar, as cidades ainda precisam mudar muito para se tornarem mais inclusivas, e a participação da sociedade civil é fundamental nesse processo. Que tal se engajar e apoiar essa causa?

Fonte: Watplast, Ndmais.

 

 

 

 

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SIPAT - QUAL A SUA IMPORTÂNCIA Á SEGURANÇA DOS COLABORADORES?

 


 

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, conhecida como SIPAT, é uma iniciativa importante dentro das empresas para conscientizar os colaboradores sobre a segurança no ambiente de trabalho no dia a dia.

Com ações educativas e informativas, a SIPAT contribui para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, além de fomentar a cultura de segurança nas organizações.

A importância da SIPAT é indiscutível para a promoção da qualidade de vida dos colaboradores e para a redução de custos com afastamentos e indenizações.

Por isso, neste texto, abordaremos a relevância da SIPAT para a segurança dos colaboradores e para o sucesso das empresas que promovem ações efetivas de prevenção de acidentes. Fique com a gente e acompanhe a leitura!

 

O que é SIPAT e qual a finalidade?

SIPAT é a sigla para Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Este é um evento realizado pelas empresas e tem como finalidade conscientizar os trabalhadores sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente de trabalho.

A SIPAT é regulamentada pela Portaria nº 3.214, que é a lei de prevenção de acidentes do trabalho estabelece as normas de segurança e saúde nesse ambiente. Durante a semana, são desenvolvidas atividades educativas, palestras, jogos e treinamentos, visando promover uma cultura de prevenção de acidentes.

Ou seja, a SIPAT é uma importante ferramenta para a redução do número de acidentes de trabalho e para a melhoria das condições de trabalho nas empresas.

 

A SIPAT como ferramenta para conscientização

SIPAT significa Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, e se tornou uma importante ferramenta de conscientização sobre a segurança nesse ambiente.

Durante esse período, são oferecidas atividades e palestras que buscam informar os colaboradores sobre a importância da segurança no trabalho. Além de promover ações que visam melhorar a qualidade de vida dos mesmos.

É importante que os funcionários entendam que a segurança no trabalho é fundamental para uma boa qualidade de vida, e que esses dois fatores estão diretamente ligados.

Por isso, investir na SIPAT é uma forma essencial de garantir a segurança dos trabalhadores e a qualidade de vida no ambiente corporativo.

 

Redução dos custos com acidentes de trabalho

A segurança e a semana interna de prevenção de acidentes do trabalho são essenciais para reduzir os custos com acidentes nas empresas. Afinal, a SIPAT é uma oportunidade para conscientizar os funcionários sobre a importância de seguir as normas de segurança e prevenir acidentes.

A medicina do trabalho entra em cena para realizar exames ocupacionais e identificar possíveis riscos. Quando os colaboradores estão seguros e protegidos, a produtividade aumenta e as despesas com afastamento, tratamento e indenizações diminuem consideravelmente.

A SIPAT é, uma ferramenta importante para preservar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores e evitar prejuízos para a empresa.

 

O papel da SIPAT na promoção de um ambiente de trabalho saudável e seguro

A SIPAT é um evento anual realizado pela CIPA com o objetivo de promover uma cultura de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Ela contribui para a conscientização dos colaboradores sobre a importância de se adotar medidas de segurança, cuidar da saúde física e mental e valorizar o ambiente de trabalho.

A SIPAT é uma oportunidade para que recursos humanos e gestores possam se envolver na promoção de um ambiente de trabalho saudável e seguro. Com isso, é possível reduzir os riscos de acidentes, melhorar a qualidade de vida e aumentar a produtividade dos colaboradores.

 

Como a SIPAT pode contribuir para a gestão eficiente de riscos ocupacionais

Essa é uma importante ferramenta para a gestão eficiente de riscos ocupacionais. Esta semana de prevenção de acidentes de trabalho é uma oportunidade para capacitar os funcionários sobre práticas seguras e os riscos presentes nesse ambiente. Além de promover um diálogo aberto entre colaboradores e gestores.

Ao motivar os funcionários a participarem da SIPAT, a empresa cria um ambiente favorável para identificar e solucionar problemas de segurança. Minimizando assim, riscos e prevenindo acidentes no dia a dia.

A SIPAT contribui para que a empresa tenha uma gestão eficiente de riscos, mantendo um ambiente de trabalho seguro e com a produtividade preservada.

 

Os benefícios para a saúde física e mental dos colaboradores

O cuidado com a saúde dos funcionários deve ser uma prioridade do responsável pela organização. Pois isso influencia diretamente na produtividade e no bem-estar do ambiente de trabalho.

Os colaboradores que têm uma boa saúde física e mental apresentam maior disposição para as atividades e reduzem o número de faltas. Além de, consequentemente, contribuem para o sucesso da empresa. É importante destacar que investir na saúde de seus funcionários é um excelente investimento para a organização.

A SIPAT é um evento importante para promover a conscientização sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças no trabalho. Além de destacar os cuidados com a saúde e bem-estar dos colaboradores.

 

Conclusão

Por fim, a SIPAT é extremamente importante para a segurança dos colaboradores dentro das empresas. Pois proporciona a conscientização e a conscientização sobre os riscos do ambiente de trabalho e a adoção de medidas preventivas para evitar acidentes e doenças ocupacionais.

Através de palestras, treinamentos, dinâmicas e outras atividades, o evento estimula os funcionários a desenvolverem atitudes seguras, evitando comportamentos de risco que possam prejudicar a si mesmos e aos demais colegas.

A CIPAT contribui para o aumento da produtividade, pois faz com que o trabalhador que se sinta seguro e valorizado, se torne mais motivado e empenhado em suas atividades.

Portanto, investir em uma SIPAT efetiva é essencial para garantir a segurança dos trabalhadores e promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. É fundamental que as empresas se comprometam cada vez mais com a saúde e segurança de seus colaboradores, criando um ambiente de trabalho seguro, consciente e livre de acidentes.

 

 



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