segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

 




 

GRAU DE RISCO NA SEGURANÇA DO TRABALHO: QUAIS RISCOS OS COLABORADORES PODEM ESTAR SUJEITOS?

 



Todo profissional está exposto a riscos na execução de suas atividades. Para definir as obrigações das empresas em relação a esses riscos, a NR 04 estabelece o grau de risco na segurança do trabalho.

Em resumo, trata-se de escala numérica de 1 a 4 que avalia a intensidade do risco ao qual o trabalhador está exposto. De acordo com o valor definido, a empresa precisa cumprir determinadas posturas para assegurar os colaboradores e ficar em dia com as leis trabalhistas.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura! No artigo de hoje, vamos conhecer os tipos de riscos no ambiente de trabalho e os graus definidos pela NR 04. Confira!

 

Tipos de riscos existentes no ambiente de trabalho

 

Qualquer grau de risco na segurança do trabalho pode acarretar lesões leves ou graves, gerar afastamentos, diminuição na qualidade de vida e até mesmo óbito. Entretanto, os perigos podem variar de empresa para empresa de acordo com seu segmento.

Um colaborador que trabalha lixando pás eólicas, por exemplo, está exposto com alta frequência a substâncias tóxicas, por isso, precisa usar uma roupa de proteção química. Já um profissional que trabalha na indústria canavieira, precisa de uma boa perneira de raspa.

 

Os riscos ocupacionais também podem ser classificados em categorias:

 

Riscos químicos: contato com substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, pele ou ingestão. É sinalizado no mapa de risco pela cor vermelha.

Riscos físicos: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc. É sinalizado no mapa de risco pela cor verde.

Riscos biológicos: atividades que envolvam bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. É sinalizado no mapa de risco pela cor marrom.

Riscos ergonômicos: levantamento de peso, atividade que exerça ritmo excessivo ou repetitivo, postura inadequada de trabalho, etc. É sinalizado no mapa de risco pela cor amarela.

Riscos de acidentes: trabalhos que envolvam máquinas e equipamentos sem proteção, alta chance de incêndio e explosão, armazenamento inadequado, etc. É sinalizado no mapa de risco pela cor azul.

 

Conheça quais são os graus de riscos

 

Para cada um destes tipos de ameaça, existem graus de risco na segurança do trabalho definidos pela NR4 para que o profissional de SST entenda o nível de recursos e normas necessárias a serem seguidas para garantir a proteção do colaborador. 

 

Como vimos, nem todas as empresas estão expostas ao mesmo tipo de risco. Por isso, esses graus são definidos de acordo com o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) de cada função dentro da organização.

Essa classificação é feita em uma escala que vai do número 1 ao 4, quanto maior o valor, maior o número de obrigações de segurança que a empresa deve cumprir:

 

Grau de risco 1 – Risco muito baixo


Aqui são classificadas as empresas cujo ramo de atividade expõe os funcionários a riscos muito baixos e improváveis de gerar acidentes.

Exemplo: imobiliárias, empresas de paisagismo, bancos, empresas de decoração etc.

 

Grau de risco 2 – Risco baixo

 

Empresas que são encontram nessa categoria são aquelas cuja atividade exercida expõe os colaboradores a risco moderado

Exemplo: correios, supermercados, confecção de roupas e escola.

 

Grau de Risco 3 – Risco médio

 

Aqui encontram-se as empresas cuja atuação submete regularmente os profissionais a riscos medianos.

Exemplo: empresa de logística, movelarias e marcenarias, mecânicas e empresas que cultivam alimentos.

 

Grau de Risco 4 – Risco Alto


Nessa classificação encontram-se as empresas que mais precisam cumprir normas e leis de segurança por suas atividades oferecerem frequentemente alto risco para os profissionais.

Exemplo: serviços de usinagem, solda, construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e extração de minerais radioativos ou petróleo.

 

Como consultar grau de risco da sua empresa

 

Saber como consultar o grau de risco na segurança do trabalho é uma dúvida muito frequente entre profissionais de SST e donos de empresas. Mas o processo para a consulta é simples.

O primeiro passo é consultar o número do CNAE no seu contrato social. Caso não encontre, você pode conferir no site da Receita Federal apenas digitando o CNPJ da empresa.

 

Em seguida, busque pelo número dele no quadro I da NR-04. Após identificá-lo, certifique-se que o campo “denominação” coincide com a principal atividade exercida pela empresa. Se a resposta for sim, é só olhar o quadro sinalizado como GR (grau de risco) para saber o nível de risco da organização.

Conhecer o grau de risco da empresa em que você atua é fundamental para entender as exigências legais que devem ser cumpridas e evitar multas trabalhistas. Então, fique atento a essa informação!

 

 




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COMO FAZER BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA PARA MÁQUINAS ENERGIZADAS?

 



Quando um equipamento requer manutenção, não basta apenas desligar a máquina e chamar um técnico. Tão importante quanto isso, é adotar uma sinalização de segurança para alertar sobre a situação.

Afinal, existe um risco alto de algum colaborador que não saiba da situação tente ligar ou passe muito perto da máquina sem saber que está acontecendo uma manutenção.

Para garantir uma zona segura e evitar acidentes de trabalho, é preciso investir em Equipamentos de Proteção Coletiva -EPC para bloqueio e sinalização de segurança. Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura!

 

Como funciona o bloqueio e sinalização de segurança para equipamentos energizados?

 

Existe uma série de exigências regulamentadas para se adotar durante a manutenção de equipamentos e outros dispositivos alimentados por energia. Uma das principais, é a adoção de EPC’s que isolem as fontes de energia, seja ela elétrica, mecânica, residual ou qualquer outra. 

 

Esses Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC’s são conhecidos como acessórios de bloqueio (Lockout) e sinalização (Tagout) ou LOTO, que é a abreviação do termo Lockout e Tagout.

O uso desses EPC’s é previsto pela NR-10 e a NR-12. A NR-10 determina requisitos e condições mínimas de segurança e saúde para os profissionais envolvidos com energia elétrica. Já a NR-12 determina os padrões para atividades que envolvam máquinas. 

Exemplo de aplicação do bloqueio e sinalização de segurança

Suponha que você trabalha em uma serralheria e precisa realizar manutenção em uma furadeira de bancada.

O primeiro passo é bloquear o equipamento que é alimentado por energia elétrica, ou seja, a furadeira. Uma forma de fazer isso é com um cadeado específico que impeça o funcionamento da máquina até que seja removido.

 

 

Encontre cadeado para bloqueio de máquinas na Dimensional.

 

Depois disso, é hora de sinalizar a todos os envolvidos que ali é um ambiente de risco que exige que as pessoas mantenham distância. Para isso, você pode utilizar etiquetas padronizadas que alertem que o perigo está sendo bloqueado e quem está responsável pela execução da atividade.

Equipamentos para bloqueio e sinalização de perigos

Não sabe quais equipamentos você deve comprar para realizar o bloqueio e sinalização de segurança dentro da sua empresa? 

 

Confira quais são os principais EPC’s de Lockout e Tagout:

 

·       Cone de sinalização;

·       Garra de bloqueio;

·       Caixa de travamento;

·       Corrente de sinalização;

·       Fita de segurança adesiva;

·       Pedestal de segurança;

·       Placa de sinalização;

·       Bloqueio para válvula gaveta;

·       Cartão de identificação de bloqueio;

·       Trava disjuntor cadeado.

 

Encontre equipamentos de proteção coletiva na Dimensional.

 

Como fazer um bloqueio e sinalização eficaz?

 

Tão importante quanto ter os EPC’s certos é utilizá-los de maneira eficiente. Afinal, cada um deles tem suas particularidades e requisitos.

Por isso, existe um passo a passo geral a seguir para realizar um bloqueio e sinalização de segurança eficiente. Assim, será preciso apenas adaptar algumas etapas conforme a máquina em manutenção ou qualquer outra intervenção.

 

Confira o passo-a-passo para fazer o bloqueio e sinalização de segurança:

 

1.   Identifique e registre quais áreas, equipamentos e dispositivos receberão os acessórios de bloqueio.

2.   Crie um programa de controle de energia para documentar todas as intervenções feitas e manter registrado todas as ocorrências para que tanto os profissionais da empresa quanto outros profissionais de manutenção saibam o que foi feito. 

3.   Entenda quais tipos de energia estão envolvidas na operação e se há fontes alternativas de energização.

4.   Informe ao responsável do setor e colaboradores envolvidos na atividade sobre os detalhes da manutenção e bloqueio do equipamento.

5.   Realize o travamento de válvulas e disjuntores em geral do equipamento e sinalize a área de forma para que ela fique em um local claramente visível, destacada na máquina ou equipamento e com escritos de fácil compreensão.

 

Atenção: é importante reforçar que a NR-12 estabelece que o LOTO deve ser aplicado em todos os tipos de fontes de energia: pneumática, hidráulica, mecânica, entre outras.

 





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