quinta-feira, 2 de junho de 2022

 

 

 

 

COMO FAZER OBSERVAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO? GUIA PRÁTICO

 

 

Esse é o guia que você procurava para implementar rapidamente a observação do comportamento da sua equipe, garantindo a segurança do trabalho, evitando erros, desvios e acidentes que coloquem em risco a operação e o seu negócio.

 

Fundamental para a prevenção de riscos, especialmente na indústria, a observação de segurança do trabalho permite abordar comportamentos arriscados, assim como possibilita potencializar boas atitudes, gerando um ciclo virtuoso na operação.

 

Nesse artigo você encontrará dicas para adotar uma cultura de valorização da segurança e como gerir processos com eficiência para reduzir erros e prevenir perdas.

 

E o melhor: irá descobrir novas práticas, tecnologias e oportunidades de melhoria, a partir da observação dos comportamentos de sua equipe.

 

Observação comportamental de segurança: o que é?

 

Segundo Herbert William Heinrich (1886-1962), um dos pioneiros nos estudos em prevenção de acidentes e segurança industrial, 88% dos incidentes de trabalho são desencadeados por comportamentos de risco.

 

Assim, a observação comportamental de segurança foca em diagnosticar comportamentos negativos e positivos dos colaboradores, com o objetivo de implementar um ambiente com segurança máxima na operação.

 

Dependendo de seu porte, uma organização pode enfrentar diversos tipos de riscos.

 

Pequenas lesões laborais, geralmente detectadas pelos índices de incidentes; acidentes graves ou fatais, ou até mesmo acidentes tecnológicos de grandes proporções com impacto ao meio ambiente ou a população.

 

Esses são alguns exemplos onde a observação de segurança pode contribuir para prever e controlar riscos.


Mas é correto destinar a todos esses riscos o mesmo esforço de contenção e gestão? A seguir você vai descobrir o que indicam as teorias mais atuais de Gestão de Risco.

 

De qualquer forma, já ficou claro que, além de garantir uma operação segura, a política de observação inspira uma cultura de qualidade, que reconhece e incentiva a atitude diligente e eficaz da equipe.

 

E qual a sua importância?

 

O comportamento dos funcionários é influenciado pelas atitudes de cada indivíduo e também pela cultura organizacional.

 

As atitudes do funcionário são determinadas por fatores como motivação pessoal, personalidade e motivação situacional.

 

Dessa forma, a cultura organizacional pode influenciar o comportamento pessoal, de maneira positiva ou negativa, com impacto direto na segurança dos processos.

 

Quando a empresa adota uma rotina de observação da segurança, além de garantir a qualidade, ela válida para o grupo a importância da prevenção de riscos para a cultura e objetivo da empresa.

 

Apenas isso já seria um excelente motivo para adotar a política de observação. Mas, além disso, estudos apontam para a relação direta entre o volume de pequenas ocorrências frequentes e o total de acidentes de grande impacto nas corporações.

 



Pirâmide de Frank Bird criada com base na teoria de Heinrich.

 

“Todo acidente tem uma causa, nenhum acidente acontece por acaso. ”

 

Hebert William Heinrich

 

Por muito tempo, a prática das organizações buscava reduzir o número de ocorrências na base da pirâmide de Bird, com o objetivo de reduzir as demais ocorrências proporcionalmente.

 

No entanto, a teoria mais moderna aponta que quando feita uma análise mais detalhada dos incidentes da base, é possível separar aqueles que têm maior potencial de impacto para o negócio.

 

Dessa forma é possível priorizar de maneira estratégica ações que devem ser tomadas imediatamente para controlar riscos de maior impacto.

 

Esse conceito é conhecido como Diamante de Prevenção:

 



Dessa forma, a ação de registrar, analisar e acompanhar deve estar focada nos Pequenos Acidentes com Alto Potencial de Impacto.


O importante é, então, filtrar todos os incidentes e focar recursos e energia naqueles que podem gerar problemas mais sensíveis para o negócio, para a equipe e para o meio ambiente.

 

Identificados os riscos mais importantes, adote uma gestão estratégica de segurança: descubra a raiz dos eventos e compreenda suas causas.

 

Os índices de incidentes são indicadores, mas apenas a observação preventiva com foco em garantir a segurança comportamental no trabalho, garante a transformação da cultura da empresa.

 

E atenção: erro humano é uma consequência e não a causa! Por trás do erro humano há sempre uma série de origens técnicas e questões organizacionais muito mais profundas. Encontre essas causas e crie seu plano de ação!


Assim, além da prevenção de riscos, acidentes e erros, a política de observação vai otimizar a operação, reduzir custos, evitar gastos com manutenção e proteger a imagem da empresa, permeando uma cultura de qualidade e excelência para toda a organização.

 

O que são DPSS (Diálogos Preventivos de Segurança e Saúde)?

 

Os Diálogos Preventivos de Segurança e Saúde são encontros periódicos que focam em prever e prevenir possíveis riscos à saúde e segurança no trabalho.

 

Os encontros podem ser diários ou semanais, mas o tema de cada diálogo deve ser planejado de maneira estratégica

 

Para isso, deve-se priorizar itens cruciais para o negócio e endereçar ocorrências frequentes, diagnosticadas durante as observações das áreas, ou reveladas por indicadores de desempenho em checklists de qualidade, por exemplo.

 

Outro aspecto essencial a ser endereçado nos encontros é o motivacional, já que a pressão, o estresse e o cansaço da equipe podem frequentemente desencadear menor atenção à operação, gerando erros e acidentes.

 

O objetivo principal dos encontros deve, então, ser a comunicação, conscientização, transparência e integração da equipe, para que a cultura de qualidade e prevenção de riscos permeie a operação.

 

Para isso, algumas ferramentas podem ser usadas com excelentes resultados:

 

Compensatórias (Motivacionais)

 

O reforço de comportamentos positivos e inspiradores é um ótimo mecanismo para catalisar a atitude esperada da equipe, melhorando o clima organizacional.

 

Use essas ferramentas para motivar a equipe:

 

Ø Alinhe metas e objetivos com o time

Ø Trabalhe junto com a equipe

Ø Valorize as boas práticas

Ø Crie rotinas de feedback

Ø Invista em um ambiente de trabalho saudável

Ø Engaje e encante sua equipe

 

Entre os métodos de compensação usados estão o reconhecimento de boas práticas, a promoção dos benefícios e resultados do sistema de observação, recompensas financeiras e motivacionais.

 

Quando o assunto é recompensa, mais uma vez o segredo é escutar e descobrir o que é valorizado pela sua equipe.

 

Corretivas (Direcionais)

 

As ações corretivas visam endereçar os principais problemas identificados nas observações e nos indicadores de qualidade, tratando erros e informando de maneira objetiva as ações necessárias para prever e prevenir futuros riscos.

 

Geralmente é definido um plano de ação, determinando responsáveis, prazo e etapas para a correção do erro ou desvios na segurança do trabalho.

 

5 etapas para a observação comportamental eficaz

 



1. Comunicando e apresentando o processo

 

O diálogo é o segredo do sucesso. Informar quem será observado sobre o motivo e os objetivos da ação é fundamental para que a observação seja vista de maneira positiva pelo grupo. Assim, é importante:

Ø Incluir a equipe mostrando que quem atua é quem conhece melhor os possíveis riscos da operação em análise.

 

Ø Além de observar, escutar a equipe para entender possíveis barreiras invisíveis, como o cansaço, por exemplo.

 

Ø Procurar não atrapalhar a rotina, observando, fotografando e documentando de maneira tranquila e sem juízo de valor.

 

2. Acompanhe e observe comportamentos

 

Seu objetivo deve ser se integrar. Busque fugir da posição de espectador e tente compreender, acompanhando cada etapa da rotina e observando a atitude e o comportamento dos envolvidos.

 

Para guiar sua observação você pode seguir esse passo a passo:

 

Ø Entre em campo sem atrapalhar

Ø Observe a atividade de maneira macro

Ø Observe os detalhes da atividade

Ø Verifique os procedimentos de segurança já estabelecidos (EPI, EPC…)

Ø Escute, entenda e converse

Ø Documente os comportamentos positivos para multiplicar para o restante da equipe

Ø Registre os comportamentos negativos para definir um plano de ação

 

3. Investigue e questione

 

Não conclua sem antes perguntar. Se a sua observação indica um ponto de atenção, procure entender com os envolvidos se o que você observou contempla todas as etapas do processo e a complexidade do sistema.

 

Muitas vezes, uma atividade pode sofrer influências invisíveis, como um prazo curto que acelera o processo e aumenta o risco, por exemplo.

 

Faça perguntas e procure entender:

 

Ø Por que você decidiu fazer assim?

Ø Já existe algum procedimento para essa atividade?

Ø Você se sente seguro fazendo isso?

 

A investigação mais detalhada revela aspectos da cultura organizacional que podem ter impacto na segurança e que precisam ser compreendidos, antes de qualquer intervenção, para o sucesso das ações.

 

4. Reforce e instrua quanto às práticas adequadas

 

Se durante a sua observação você verificou uma inadequação objetiva, como a ausência de EPI (Equipamento de Proteção Individual), por exemplo, você pode e deve instruir sobre a importância e necessidade do que precisa ser corrigido.

 

No entanto, ao dar um feedback em campo, sempre busque estar atento à linguagem. Coloque o foco no problema e não na pessoa. E defina de maneira objetiva a prática ideal a ser adotada.

 

5. Demonstre preocupação

 

A empatia é muito importante para o observador. Se a equipe percebe que a presença do observador representa uma preocupação com o bem-estar e o resultado de todos, o sucesso do acompanhamento das atividades é facilitado.

 

Por isso, escolha as palavras certas ao dar um feedback para uma ação que precisa ser corrigida: em vez de dizer “isso é um risco”, diga “fazendo isso você não está seguro”.

 

Lembre-se: confiança e respeito devem direcionar o diálogo ao dar um feedback em campo.

 



QUERO SABER MAIS

 

Como usar um software de inteligência na observação de segurança?

 

Analise seu negócio e defina quais pontos da operação podem ser sensíveis para a segurança do trabalho. Você tem dados suficientes para prever e prevenir riscos na operação?

 

Então comece a usar a tecnologia para criar um banco de dados de segurança que vai garantir a qualidade dos processos da sua empresa e permitir ações preventivas.

 

Com os pontos cruciais identificados durante as observações, monte checklists digitais das etapas de prevenção de acidentes para a equipe.

 

Organize as prioridades e desdobre o seu checklist em outros acompanhamentos para os agentes envolvidos diretamente com o processo.

 

A partir dos checklists, você pode criar indicadores de desempenho, acompanhar ações de correção em mais de uma área e encontrar tendências de risco.

 

Muitas vezes, o mais difícil nas empresas é informar toda a equipe sobre cada ponto do processo que foi desenhado.

 

A tecnologia, nesse caso, também é excelente alinhada, já que permite comunicar e controlar a execução dos parâmetros definidos para as tarefas.

 

Softwares inteligentes, são também uma excelente maneira de acompanhar os relatórios de ação corretiva, indicadores de falhas e desvios e o andamento das atividades de qualidade, através de itens de acompanhamento personalizados.

 

Quando o assunto é prevenção de riscos, a tecnologia pode ser um excelente suporte de monitoramento, correção e comunicação, para que a cultura de segurança permeie as diversas áreas da empresa.

 



Como os checklists eletrônicos ajudam a gestão de segurança?

 

Conclusão

 

Como pudemos ver, a observação do comportamento de segurança da equipe, quando feita de maneira objetiva e estruturada, pode trazer benefícios para a cultura da organização, para a segurança do trabalho e até mesmo para o resultado financeiro do seu negócio.

 

Após identificar os pequenos incidentes com alto potencial de impacto para a operação, é possível analisar de maneira estratégica como abordar ações de prevenção e ações corretivas, garantindo que os maiores riscos para o negócio estejam controlados.

 

Ao observar o comportamento de segurança em campo, uma visão qualitativa da prevenção de riscos se revela.

 

E essa visão, destaca comportamentos individuais, desvios na cultura e outros aspectos que podem ser tratados de maneira eficiente, assegurando a excelência na execução dos protocolos planejados.

 

Aliado a isso, o acompanhamento de indicadores, com o suporte da tecnologia, é indispensável.

 

Entre as possibilidades estão a criação e divulgação de checklists eletrônicos de conferência dos modelos de segurança estabelecidos, além da comunicação e divulgação de objetivos, resultados e reconhecimento.

 

O acompanhamento próximo da equipe nos pontos cruciais da operação, associado a ações estratégicas com suporte tecnológico, possibilita uma abordagem coordenada, com um objetivo fundamental para o negócio: a segurança.

 

Então não perca tempo! Acompanhe de perto a operação, identifique os pontos de aperfeiçoamento, desenvolva um plano de ação, use checklists de acompanhamento, e comunique a relevância das ações para o sucesso do negócio e para a segurança de cada colaborador.

 

 

 

 

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ESPINHA DE PEIXE:

O QUE É, COMO FUNCIONA E VANTAGENS

 

 

Todo processo, por mais que tenha sido bem planejado, pode apresentar problemas ou não conformidades que devem ser tratadas o quanto antes a fim de evitar impactos negativos para os negócios de sua empresa. 

 

Para tal, se faz necessário o uso de ferramentas que auxiliam a detectar as causas e solucionar esses desvios.

 

Neste artigo vamos abordar uma importante ferramenta usada no controle de qualidade, o Diagrama de Ishikawa, mais conhecido como Diagrama Espinha de Peixe.

 

O que é e como surgiu o Diagrama Espinha de Peixe?

 

Chamado de diagrama espinha de peixe, em função de sua forma, ou diagrama de causa e efeito, em função do conteúdo, é uma ferramenta que auxilia na identificação das possíveis causas dos desvios que ocorrem nos processos de uma organização.

 

O objetivo do seu idealizador, o Engenheiro japonês Ishikawa, era criar uma metodologia de fácil entendimento levando em conta que todo problema tem causas associadas que precisam ser analisadas e testadas até se encontrar qual causa está associada a um determinado desvio. Ou seja, o método espinha de peixe é aplicado para encontrar a causa-raiz dos problemas.

 

Um diferencial significativo desta ferramenta é a visualização gráfica das causas e efeitos permitindo uma organização de raciocínio que pode ser alcançada por toda a equipe de trabalho, envolvendo todos os colaboradores na solução dos problemas.

 



Como funciona o Diagrama de Espinha de Peixe?

 

Conforme vimos, o diagrama tem como finalidade identificar a causa-raiz dos desvios detectados nos processos de uma empresa através da visualização de todas as possibilidades de causa de um determinado efeito. 

 

Vamos ver como elaborar um diagrama de espinha de peixe em 10 etapas.

 

1. Escolha do tema

 

O primeiro passo para a construção do gráfico é a definição do problema (efeito ou desvio), que deve ser bem delimitada para que o levantamento das causas seja realizado de forma objetiva e eficiente. 

 

Uma vez escolhido o tema, já é possível iniciar o gráfico traçando uma linha horizontal e inserindo o problema selecionado ao fim desta linha à direita, na extremidade.

 

2. Brainstorm

 

O segundo passo é uma etapa fundamental para o desenho de um diagrama eficaz. Nesta fase, deve-se reunir todos os colaboradores das mais variadas áreas que, de alguma forma, têm envolvimento com o tema delimitado. 

 

Quanto mais diversidade de visões, mais abrangente será o levantamento que levará em conta perspectivas diferentes de um mesmo problema.

 

3. Organização do diagrama

 

Nesta etapa, será desenhado um esboço do diagrama facilitando a visualização da espinha de peixe desde o início do processo. 

 

É um passo intermediário entre o levantamento e a análise das causas que permite consolidar as informações de forma gráfica viabilizando o entendimento do tema versus as possíveis causas para esse efeito.

 

4. Identificação de causas

 

A fase de identificação das possíveis causas de um efeito deve reunir, assim como no brainstorming, o máximo de colaboradores envolvidos garantindo que haja diversas perspectivas do mesmo problema. 

 

Esta etapa é complementar ao brainstorming, trazendo efetivamente as causas para debate.

 

5. Listagem de causas

 

Uma vez identificadas, agora é a hora de listar as causas e atribuir, para cada uma delas, características que especifiquem melhor a situação de ocorrência. 

 

Nesta etapa pode ser útil a primeira fase do método 5W2H, objetivando responder às perguntas: o quê, porquê, onde, quando e por quem. 

 

É preciso entender bem as causas listadas antes de desenhar o diagrama.

 

6. Categorização das causas

 

Criar categorias para as causas complementa as especificações realizadas na fase de listagem. As classificações escolhidas vão depender do efeito em questão, costuma-se usar o 6M: Mão de obra, maquinário, matéria-prima, método e meio ambiente. 

 

Este não é um passo imprescindível, mas pode auxiliar a esclarecer dúvidas surgidas nas outras fases e que passaram despercebidas.

 

Método 6M

 

Ishikawa também criou um método de agrupamento de causas que consiste em estabelecer categorias base possibilitando um detalhamento maior e, consequentemente, auxiliam na definição da causa-raiz de forma mais assertiva.

 

São elas:

 

Ø Mão de obra: Problemas gerados em função da ação dos funcionários, por incompetência ou falta de capacitação.

Ø Maquinário: Problemas gerados por falhas nos equipamentos e máquinas em decorrência de mau uso ou desgaste. 

Ø Matéria-prima: Materiais de insumo que faltam ou possuem má qualidade e podem influenciar no resultado final do processo de produção.

Ø Método: Problemas relacionados à metodologia usada para realização do trabalho.

Ø Meio ambiente: Condições climáticas que podem impactar os processos.

 

7. Criação do diagrama

 

Finalmente chegou a fase de desenhar o diagrama. A partir do tema bem delimitado, das informações levantadas e das causas categorizadas tem início o gráfico que vai ajudar a visualizar e compreender a relação causa e efeito para o problema escolhido. 

 

Nesta etapa é necessária atenção especial à montagem do gráfico para que represente bem os dados levantados.

 

8. Coleta de dados

 

A fase de coleta de dados a partir da análise do diagrama serve para determinar a frequência de ocorrência das diferentes causas listadas e categorizadas. Nesta etapa é necessário agrupar as causas de acordo com as suas características e especificações (método 6M), isso ajudará a organizar melhor os dados para determinar a causa-raiz. 

 

Para tal, o uso de um software pode ser bastante útil, é uma ferramenta que organiza e viabiliza a coleta de dados.

 

9. Encerramento

 

O encerramento é a etapa em que, após a análise das causas em relação ao efeito, consegue-se determinar a causa-raiz, ou seja, definir qual é a principal causa para aquele tema delimitado na primeira etapa do processo. 

 

Esta fase de fato encerra o diagrama e dá início aos próximos passos de elaboração de um plano para solucionar o desvio ou não conformidade.

 

10. Plano de ação

 

O plano de ação deve considerar 3 tipos de ação:

 

Ø Ação preventiva: Atua nas causas dos problemas antes da sua ocorrência, é uma ação pré efeito, anterior a construção do diagrama.

Ø Ação corretiva: Uma vez detectado um problema (efeito) deve-se eliminar suas causas. Para tal é necessário ter o conhecimento das causas, é uma ação pós diagrama.

Ø Ação de contenção: Esta também é uma ação pós diagrama. Trata-se de situações em que não é mais possível eliminar a causa de um problema, mas evitar que se propague.

 

O planejamento deve ser elaborado de acordo com as especificidades da empresa. É possível criar, gerir e acompanhar os planos de ação de forma simples, através do aplicativo. Os planos podem ser avulsos, independentes de um checklist, para montar ações corretivas ou preventivas.

 

Saiba mais sobre como fazer diagrama espinha de peixe e analisar as possíveis causas para o efeito selecionado: 

 

Quais as vantagens do uso da espinha de peixe?

Para além da função do diagrama espinha de peixe que é levantar e hierarquizar as possíveis causas de um desvio identificando a causa-raiz, a adoção desta ferramenta viabiliza uma melhora de todos os processos de uma organização. 

 

O diagrama espinha de peixe faz parte de uma série de ferramentas que compõem o controle de qualidade em uma empresa, viabilizando uma gestão eficiente e capaz de solucionar os problemas que ocorrem ao longo dos processos.

 

Outra vantagem importante é o envolvimento da equipe de trabalho na solução das questões, a rápida visualização de todas as partes do problema e das possíveis soluções, funciona como um facilitador da compreensão dos dados e da participação de todos. 

 

Este é um benefício tanto para o processo em si, uma vez que viabiliza perspectivas diferentes de um mesmo problema e fortalece o clima organizacional.

 

O gráfico em formato de espinha de peixe é bastante intuitivo e permite analisar até mesmo outros efeitos que as causas listadas podem produzir no futuro. Portanto, outro benefício ao adotar este método é a antecipação de problemas, permitindo um plano de ação específico para evitar que os desvios aconteçam – ações preventivas. 

 

Organize seus dados

 

O controle de qualidade dos processos em uma empresa é fundamental para identificar e tratar desvios ou não conformidades. 

 

É extremamente importante a adoção de sistemas que auxiliem a organizar e consolidar as informações.

 

O software permite a coleta e o armazenamento de dados através de lançamentos manuais ou automáticos. 

 

Oferece também automação para o cruzamento e processamento das informações dos processos tornando possível a elaboração do diagrama, além de produzir relatórios que auxiliam a análise de dados.

 

É a solução perfeita para tornar a rotina de trabalho da sua empresa mais ágil e eficiente através de soluções inteligentes, adaptadas à realidade da sua organização.

 

Conclusão

 

Vimos neste artigo a importância da adoção de ferramentas de gestão e controle para tratar desvios e não conformidades, evitando impactos negativos para os negócios.

 

O diagrama espinha de peixe é um método que possibilita levantar, listar e categorizar possíveis causas para problemas que, se tratados a tempo, geram até mesmo a oportunidade de rever processos e identificar desvios no dia a dia de produção.

 

A cultura de boas práticas e melhoria contínua de uma organização é também alimentada justamente pela detecção de riscos a que todo processo de trabalho está sujeito. O que faz a diferença é se antecipar e tratar adequadamente cada situação que se apresenta.

 

A adoção de um software robusto e que oferece ferramentas de gestão úteis e integradas é fundamental para auxiliar os gestores no gerenciamento desses processos e dar segurança e confiabilidade à tomada de decisões.

 

 

 

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