terça-feira, 12 de setembro de 2023





 

SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL: ENTENDA A IMPORTÂNCIA E COMO APLICAR

 


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A sustentabilidade na construção civil é um tema cada vez mais indispensável em qualquer empresa do ramo. A grande quantidade de resíduos e entulhos gerados nos canteiros de obras, além das nocivas atividades de extração de matéria-prima e o elevado uso de energia elétrica trazem problemas para o meio ambiente. 

Por isso, o desafio está na minimização dos impactos provocados pelas construções. A seguir, descubra o verdadeiro papel da sustentabilidade no setor e conheça as vantagens e as principais práticas que você deve adotar frente aos desafios ecológicos do ramo!

 

A Importância da sustentabilidade na construção civil

Ser sustentável é garantir que antes, durante e após as construções, sejam feitas ações que reduzam os problemas ambientais, potencializem a viabilidade econômica e proporcionem uma boa qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. 

Fazer com que os insumos sejam reutilizados, definir alternativas para a exploração dos recursos naturais e encontrar novas formas de gerar e economizar energia são atitudes que diminuem os impactos da construção civil no ecossistema. 

Hoje há uma maior preocupação com esta questão em todos os setores da sociedade, e no ramo da engenharia não é diferente. Além da questão ética e ecológica, a conservação da natureza também se torna uma demanda por parte dos clientes finais. 

A área consome muitos bens naturais e gera quantidades exorbitantes de resíduos. Segundo o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável - CBCS, quase 75% dos recursos do meio ambiente são extraídos pelas indústrias da construção. Além disso, os canteiros geram cerca de 80 toneladas de detritos anualmente 

 

Vantagens da sustentabilidade na construção civil

Abrangendo o consumo consciente de matéria-prima, o reaproveitamento de resíduos e a minimização de desperdícios, o conceito de sustentabilidade na construção civil traz uma série de vantagens aos empreendedores. Entre os principais benefícios, nós destacamos:

 

Gera economia a longo prazo

O processo pode trazer mais economia para os projetos. Com a otimização de etapas no canteiro, há uma redução de gastos. Além disso, com contenção na geração de resíduos, uso mais inteligente dos insumos e maior controle produtivo, é possível diminuir os custos ao longo da obra.

 

Melhora a imagem da empresa

Adotar a sustentabilidade na construção civil gera um melhor argumento de vendas, uma vez que o conceito é cada vez mais valorizado no mundo contemporâneo. Assim, a organização consegue criar uma imagem mais positivo com os compradores e com o mercado, mostrando que se importa com os impactos ambientais.

Além dessas vantagens, há os incentivos fiscais, que são cada vez mais comuns para as práticas ecológicas no segmento. As práticas sustentáveis também geram mais conforto aos proprietários, garantindo cuidados arquitetônicos que preservam a natureza relacionados ao controle térmico, de luz e demais fatores.

Cada vez mais comuns, eficientes e baratas, as tecnologias sustentáveis proporcionam uma grande influência positiva sobre o ecossistema. Além disso, elas atendem a exigências frequentes do nosso cotidiano, relacionadas aos cuidados com as pessoas, trazendo ainda maior apelo e conforto visual.

 

O incentivo fiscal a obras sustentáveis

Como citado acima, uma das vantagens de aderir essa estratégia são os incentivos fiscais por parte do governo brasileiro, tanto em âmbito federal, como estadual e municipal. 

Assim, uma construção verde, que é uma edificação ecologicamente correta, poderá contar com alguns financiamentos e descontos em impostos fiscais.

Ao redor do mundo, principalmente em países desenvolvidos, há uma série de estímulos financeiros para esse tipo de obra. Um exemplo é a Alemanha, país que remunera os cidadãos que produzem um excedente de energia obtida por placas fotovoltaicas.

No Brasil os fomentos na área ajudam a reduzir a carga tributária. Um exemplo que existe em diversas cidades brasileiras é o IPTU Verde, desconto que é dado para projetos que implementarem sistemas ecoeficiente nas suas construções ou reformas.

Cada cidade que utiliza essa taxa determina o valor das reduções. 

 

Os sistemas coeficientes que devem ser implementados também variam, mas alguns exemplos são: 

·       Captação e reutilização de água; 

·       Reciclagem e reuso de resíduos de materiais de construção; 

·       Uso de placas solares para o aquecimento de água; 

·       Uso de placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica.

 

Vale destacar ainda que, em 2018, o Senado aprovou um Projeto de Lei (PLS 252/2014), elaborado em 2014, que visa oferecer incitações monetárias aos imóveis que adotarem práticas de redução de consumo de água e maior eficiência energética. Porém, a diretriz precisa passar ainda pela sanção da presidência.

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As principais práticas sustentáveis na construção civil

Agora você já sabe como a sustentabilidade na construção civil é indispensável para se destacar no mercado, cuidar do meio ambiente e entregar uma melhor qualidade aos clientes. 

 

Confira a seguir as melhores práticas para adotar esse tipo de cuidado:  

1. Aposte no conceito de Green Buildings

Definido como edifício verde ou obra sustentável, o Green Building é um espaço que deve utilizar processos de preservação da natureza em toda a sua concepção e até eventual demolição, gerando benefícios econômicos, ambientais e à saúde.

Essas construções contam com requisitos de segurança, praticidade e conforto necessários, além de fornecer uma alta qualidade de vida para seus moradores. 

O preço dos materiais utilizados nesse tipo de projeto, como o tijolo ecológico, por exemplo, é significativamente menor. Uma vez que a produção é diferente dos insumos convencionais, que são queimados para ficarem prontos, o que acaba elevando o custo e gastando mais energia.

O impacto gerado para a natureza deve ser mínimo, e a economia de recursos, como água e energia elétrica, deve ser alta. A própria obtenção e manutenção de materiais respeita os principais padrões de sustentabilidade na construção civil, por meio de procedimentos de extração e fabricação que permitem a recuperação das jazidas.

 

2. Realize o gerenciamento adequado dos resíduos

A fim de diminuir os impactos produzidos durante a realização de um projeto, qualquer empresa preocupada com a preservação do ecossistema deve garantir um gerenciamento eficiente de detritos.

Em uma pequena edificação, a utilização de caçambas é um excelente meio de armazenar todos os tipos de elementos sólidos inutilizáveis. Estes devem ser levados para locais de triagem ou seguir para aterros adequados. 

No caso de grandes projetos, as empresas devem investir em programas de gestão ambiental, visando a separação de resíduos desde o início até o término do processo.

Existem diversas soluções que podem ser adotadas para gerir melhor os resquícios gerados na execução de um empreendimento. Um método que vem ganhando o gosto das pessoas é a compostagem doméstica feita em casa, método que reaproveita e transforma o lixo orgânico. 

No vídeo abaixo a analista de sustentabilidade da Bild Desenvolvimentos Imobiliários ensina como fazer uma compoteira:

Com isso, há reaproveitamento de recursos, reduz os custos de coleta e ainda garante que uma maior quantidade de rejeitos seja reutilizada e encaminhada às usinas de reciclagem. Assim não há tanto desperdício e nem a contaminação do meio ambiente com substratos nocivos.

 

3. Invista em novas tecnologias

O gerenciamento correto do canteiro e das etapas de uma edificação pode ser otimizado com o auxílio de softwares. Eles contribuem de maneira a economizar energia e recursos, já que tudo pode ser feito da maneira mais eficiente, automatizada e produtiva possível, sem desperdícios e retrabalhos. 

Atualmente, há diversas ferramentas para smartphones e tablets que auxiliam na elaboração de projetos. Tornando mais fácil e assertivo o cálculo da quantidade de materiais necessários, o tempo de construção, o controle dos insumos, entre outros fatores importantes.

A adoção de um sistema inteligente de gestão também reduz o volume de papéis impressos. Até porque dados importantes, que antes eram registrados somente com papel e caneta, agora podem ser obtidos digitalmente. Seja em vistorias de rotina, checklists de qualidade ou em diversos outros documentos do imóvel.

 

4. Certifique a construtora 

As empresas que aderem a um padrão de excelência capaz de atestar a máxima qualidade de suas atividades, podem se submeter a diferentes tipos de certificação, que avaliam o seu desempenho com base em normas específicas para cada setor.

Essas documentações ajudam a atrair os clientes que, cada vez mais, desejam adquirir projetos que sejam ecológicos e coeficientes. Sem deixar de lado a qualidade.

No que se refere às construtoras, destacamos a Certificação LEED da Greenbuilding Council Institute, que é reconhecida internacionalmente e exige requisitos de sustentabilidade na construção civil. 

 

Estes são avaliados perante:

·       Implantação Sustentável;

·       Eficiência Hídrica;

·       Energia e Atmosfera;

·       Materiais e Recursos;

·       Conforto Ambiental;

·       Inovação e Projeto;

·       Crédito Regional.

 

norma de desempenho NBR 15575 também merece uma menção especial, pois é cada vez mais relevante no mercado construtivo nacional e diz respeito aos pontos fundamentais de uma obra. 

Tais como as características geomorfológicas do lugar, as condições de agressividade ao ambiente, a necessidade de interações com propriedades próximas para a diminuição de impactos, o controle de detritos, o uso de recursos, entre outros.

 

5. Evite o consumo excessivo de energia

Diminuir o consumo de energia é indispensável para a redução de danos à natureza. Sendo assim, ainda na fase de planejamento, é fundamental considerar as práticas simples para a sustentabilidade na construção civil, como o uso de artifícios para iluminação e ventilação naturais.

E também, outros cuidados básicos que garantam a eficiência desse tipo de medida, como adoção de insumos que demandam menos energia na produção e até lâmpadas que gastam menos energia elétrica.

É possível ir além nesse sentido, adotando formas próprias no que se refere a preservação dos ecossistemas. Tais como painéis solares a fim de esquentar a água, cisternas para a captação da chuva e até pequenos geradores eólicos para finalidades específicas.

 

Tecnologias sustentáveis mais usadas na construção civil

A cada dia surgem novas soluções e tecnologias sustentáveis que podem ser implementadas nas obras.

 

Cada uma delas tem seus diferenciais e suas vantagens. Por isso, confira abaixo algumas das principais que vêm sendo utilizadas no Brasil:

 

1. Telhado Verde

O telhado verde é uma estratégia de sustentabilidade na construção civil que vem ganhando espaço em obras residenciais e até comerciais. Ele consiste em substituir as telhas convencionais por uma cobertura de plantas. Isso ajuda a melhorar o conforto térmico e acústico na edificação e também a captar e filtrar as águas pluviais.

 

2. Iluminação natural

Uma solução simples, mas que gera grandes resultados, é utilizar ao máximo a luz natural nas moradias. Para isso, é possível utilizar claraboias e outras aberturas que permitam que o sol entre no ambiente por diversos ângulos. Assim, se reduz o gasto com iluminação artificial.

 

3. Pré-moldados

Os pré-moldados já não são novidade nos canteiros, mas eles vêm sendo utilizados em muito mais partes das estruturas. Hoje já existem propriedades desenvolvidas totalmente dessa forma. Isso não só agiliza a construção, mas reduz os desperdícios, os resíduos e gera menos problemas na qualidade.

 

4. Energia limpa

Outra solução de sustentabilidade na construção civil é utilizar energia limpa nas construções. Isso é possível instalando, por exemplo, painéis fotovoltaicos nas instalações provisórias do canteiro. Assim, utiliza-se a energia solar para realizar alguns serviços, reduzindo a necessidade de utilizar energia da rede.

 

5. Captação de água da chuva

Uma tecnologia que também pode ser adotada nos projetos e no próprio canteiro é a captação de água da chuva. A água é utilizada para fazer limpezas durante a obra ou até em alguns serviços construtivos, como na cura do concreto. Isso permite economia e traz um diferencial competitivo para a empresa.

 

A sustentabilidade na construção civil como meta

Uma construção consciente, além de evitar todos os prejuízos que uma edificação normal traria ao meio ambiente, pode diminuir o custo final do projeto e até o seu tempo de conclusão. Mas para isso, a sustentabilidade na construção civil precisa virar um ideal das empresas, sendo aplicada desde a elaboração até o pós-obra.

Conhecer as principais maneiras com que uma empresa pode respeitar a natureza e o meio onde vive não se trata meramente de um diferencial competitivo, mas sim de uma exigência cada vez maior para todas as organizações do ramo. 

Construir de maneira ecológica é ainda um meio de oferecer melhor qualidade de vida para as pessoas que utilizarão as edificações. Já que boa parte delas se preocupa com a natureza. Saber que sua edificação foi construída e pensada para preservar o ecossistema trará uma maior satisfação destes clientes.

É fato que esse tipo de cuidado não é mais restrito às obras de grande orçamento, e que já está presente nas mais diversas construções, sejam edifícios, casas, centros comerciais ou até espaços públicos sustentáveis para as cidades.

 



 

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DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:

O QUE SÃO, SINTOMAS E O QUE FAZER!

 

 

Doenças respiratórias crônicas

As doenças respiratórias são doenças que podem afetar estruturas do sistema respiratório como boca, nariz, laringe, faringe, traqueia e pulmão.

 

Elas podem atingir pessoas de todas as idades e, na maioria das vezes, estão associadas ao estilo de vida e qualidade do ar, ou seja, à exposição do organismo a agentes poluentes, produtos químicos, cigarro e até infecções por vírus, fungos ou bactérias, por exemplo.

 

Dependendo da sua duração, as doenças respiratórias são classificadas como:

ü Agudas: têm início rápido, duração com menos de três meses e o tratamento curto;

ü Crônicas: têm início gradual, duram mais de três meses e muitas vezes é necessária utilização de remédios por longos períodos.

 

Algumas pessoas podem nascer com uma doença respiratória crônica, que para além das causas externas, podem ser genéticas, como por exemplo asma. Enquanto que as doenças respiratórias agudas surgem mais frequentemente a partir de infecções do sistema respiratório.

 

Principais doenças respiratórias crônicas

As doenças respiratórias crônicas afetam geralmente estruturas do pulmão e podem estar ligadas com algum tipo de inflamação de duração mais longa. Pessoas que fumam, mais expostas a poluição do ar e poeira, e alérgicas tem mais riscos de desenvolver esses tipos de doenças.

 

As principais doenças respiratórias crônicas são:

 

Rinite crônica

A rinite crônica é uma inflamação da parte interna do nariz que em alguns casos é causada por uma alergia à pelo de animais, pólen, mofo ou poeira, sendo conhecida como rinite alérgica. No entanto, a rinite também pode ser causada por poluição do ambiente, alterações rápidas do clima, estresse emocional, uso excessivo de descongestionantes nasais ou ingestão de alimentos picantes e, nestes casos, é conhecida como rinite crônica não alérgica.

Os sintomas da rinite crônica alérgica e não alérgica são basicamente os mesmos, incluindo espirros, tosse seca, coriza, nariz entupido e até dor de cabeça. A coceira no nariz, olhos e garganta é muito comum quando a rinite crônica é causada por alergia.

O que fazer: deve-se consultar um otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que é baseado principalmente no uso de anti-histamínicos e spray nasais. Em alguns casos, o médico pode indicar cirurgia, mas é raro, sendo normalmente indicado quando os outros tratamentos não são mais eficazes.

É recomendado que pessoas que sofrem de rinite crônica alérgica e não alérgica evitem contato com fumaça do cigarro, uso de tapetes e pelúcias, mantenham a casa arejada e limpa, e lavem as roupas de cama com frequência e em água quente. Veja aqui outras formas naturais de aliviar os sintomas de rinite.

 

Asma

A asma é uma doença muito comum em crianças do sexo masculino e ocorre devido a uma inflamação nas partes internas do pulmão, provocando inchaço e reduzindo a passagem do ar nestas estruturas. Por isso, os principais sintomas da asma são falta de ar, dificuldade para respirar, tosse sem catarro, chiado no peito e fadiga.

A causa da asma é desconhecida, mas sofrer com alergias, ter pai ou mãe com asma, ter tido outras infecções respiratórias e estar exposto a poluição do ar podem estar relacionadas com o surgimento de crises asmáticas.

O que fazer: a asma não tem cura, por isso é importante realizar acompanhamento com pneumologista e utilizar medicamentos indicados, como broncodilatadores, corticoides e anti-inflamatórios. Fazer exercícios respiratórios com auxílio de fisioterapeuta podem ajudar. É indicado que a pessoa com asma se exponha o menos possível aos produtos que provocam crise asmática. Saiba mais sobre o tratamento da asma.

 

DPOC

Doença pulmonar obstrutiva crônica é um conjunto de doenças pulmonares que obstruem a passagem de ar nos pulmões.

 

As mais comuns são:

 

Enfisema pulmonar: acontece quando a inflamação obstrui estruturas no pulmão parecidos com sacos de ar, os alvéolos;

Bronquite crônica: ocorre quando a inflamação obstrui os tubos que levam ar para os pulmões, os brônquios.

 

Pessoas que fumam ou que estão expostas a produtos químicos por muito tempo estão mais propensas a desenvolver estes tipos de doenças. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente há mais de três meses, com catarro e falta de ar.

O que fazer: é recomendado procurar atendimento de um médico pneumologista, pois essas doenças não têm cura, mas é possível controlar os sintomas. Alguns medicamentos que poderão ser indicados pelo médico são os broncodilatadores e os corticoides. Além disso, parar de fumar e reduzir a inalação de agentes químicos evitam que essas doenças piorem. Entenda melhor o que é DPOC, quais os sintomas e o que fazer.

 

Sinusite crônica

A sinusite crônica acontece quando os espaços vazios do nariz e da face ficam obstruídos por causa de muco ou inchaço, por mais de doze semanas e não melhoram mesmo realizando o tratamento. A pessoa que tem sinusite crônica sente dores na região do rosto, sensibilidade nos olhos, nariz entupido, tosse, mau hálito e dor de garganta.

Pessoas que já trataram de sinusite aguda, que tenham pólipos nasais ou desvio de septo estão mais propensas a desenvolver este tipo de sinusite.

O que fazer: o médico otorrinolaringologista é o mais indicado para acompanhar pessoas que tenham esse tipo de doença. O tratamento para sinusite crônica consiste no uso de remédios como antibióticos, anti-inflamatórios, corticoides e antialérgicos. Saiba mais sobre os tratamentos para sinusite crônica.

 

Tuberculose

A Tuberculose é uma doença contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, mais popularmente conhecida como bacilo de Koch (BK). Esta doença afeta os pulmões, mas dependendo do grau, pode afetar outros órgãos do corpo como rins, ossos e coração.

No geral, esta doença causa sintomas como tosse com mais de três semanas, tosse com sangue, dor para respirar, febre, suor noturno, perda de peso e falta de ar, entretanto, algumas pessoas podem estar infectadas com a bactéria e não apresentar sintomas. 

O que fazer: o tratamento para tuberculose é indicado pelo médico pneumologista e é baseado no uso de uma combinação de vários antibióticos. Os remédios receitados pelo médico devem ser tomados conforme orientação e geralmente o tratamento duro por mais de 6 meses. Saiba mais sobre remédios caseiros para tratar os sintomas da tuberculose.

 

Principais doenças respiratórias agudas

As doenças respiratórias agudas normalmente estão ligadas a algum tipo de infecção do sistema respiratório. Essas doenças surgem rapidamente e devem ser tratadas e acompanhadas por um médico.

É importante lembrar que muitas vezes as doenças respiratórias agudas podem se tornar crônicas dependendo do estado de saúde da pessoa ou se ela não realizou o tratamento corretamente. Além disso, a maioria das doenças respiratórias são contagiosas, ou seja, passam de uma pessoa para outra.

 

As principais doenças respiratórias agudas são:

 

Gripe

A gripe é uma infecção causada pelo vírus Influenza e dura em torno de 7 a 10 dias. Os sintomas da gripe são conhecidos como a tosse, dor de cabeça, febre e coriza. Geralmente, no inverno, as pessoas ficam em locais aglomerados, por isso os casos de gripe aumentam. O resfriado é frequentemente confundido com a gripe, mas é provocado por outro tipo de vírus, entenda melhor as diferenças de gripe e resfriado.

O que fazer: na maioria das vezes os sintomas da gripe melhoram com tratamento em casa. Entretanto as crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa devem ser acompanhadas por um clínico geral. O tratamento da gripe é baseado no uso de medicamentos para aliviar os sintomas, ingestão de líquidos e repouso.

Atualmente, existe campanhas de vacinação contra a gripe pelo SUS para pessoas com mais riscos de contrair a gripe, mas também está disponível em clínicas particulares.

 

Faringite

A faringite é uma infecção causada por vírus ou bactérias que atinge uma região do fundo da garganta, também conhecido como faringe. Os sintomas mais comuns da faringite são dor para engolir, garganta com sensação de arranhar e febre.

O que fazer: o tratamento para faringite vai depender se ela for causada por vírus, chamada de faringite viral ou se for causada por bactérias, conhecida como faringite bacteriana. Se os sintomas continuarem após 1 semana, é importante procurar um clínico geral ou otorrinolaringologista que vai indicar antibióticos se a faringite for bacteriana. No caso da faringite viral, o médico poderá receitar medicamentos para aliviar a dor de garganta.

É sempre importante lembrar que a pessoa com faringite deve manter repouso e ingerir bastante líquido. Saiba mais o que fazer para aliviar a dor e queimação na garganta.

 

Pneumonia

A pneumonia é uma infecção que atinge os alvéolos pulmonares que funcionam como sacos de ar. Essa doença pode atingir um ou os dois pulmões e é causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas da pneumonia podem variar de pessoa para pessoa, principalmente se for criança ou idoso, mas em geral são febre alta, dor para respirar, tosse com catarro, calafrios e falta de ar. Confira aqui outros sintomas de pneumonia.

O que fazer: é preciso consultar o clínico geral ou pneumologista, pois a pneumonia pode piorar se não tratada. O médico vai receitar medicamentos que tem função de eliminar a infecção, que podem ser antibióticos, antivirais ou antifúngicos. Além disso, o médico poderá receitar alguns medicamentos para aliviar a dor e reduzir a febre.

Algumas pessoas têm maior riscos de sofrer com a pneumonia como crianças menores de 2 anos, adultos com mais de 65 anos, pessoas com imunidade baixa por alguma doença ou que estejam em tratamento com quimioterapia. Por isso, nestes casos ao surgir os primeiros sintomas de pneumonia é importante procurar atendimento médico o quanto antes.

 

COVID-19

A COVID-19 é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus SARS-CoV-2, que atinge o sistema respiratório e que pode levar ao aparecimento de sintomas até 14 dias após a infecção. Inicialmente os sintomas de COVID-19 são semelhantes aos da gripe, no entanto à medida que o vírus se multiplica no organismo, pode haver perda de olfato e paladar, dor no peito e dificuldade para respirar. Saiba reconhecer os sintomas de COVID-19.

O que fazer: na presença de suspeita de COVID-19, é recomendado ligar para o sistema de saúde para que possam ser dadas as orientações necessárias a fim de evitar o risco de transmissão da doença. Nos casos em que é indicado ir ao hospital, é importante que seja utilizada uma máscara descartável e que seja feita a lavagem e desinfecção das mãos de forma frequente, pois assim é possível prevenir a transmissão do vírus para outras pessoas.

No hospital, serão feitos exames que ajudem a verificar a confirmar a gravidade da doença e a necessidade de internamento, o que pode ser recomendado nos casos mais graves de COVID-19. Nos casos mais leves, pode ser apenas indicado que a pessoa repouse, beba bastante líquidos ao longo do dia, tenha uma alimentação leve e fique em isolamento, podendo ser também indicado pelo médico o uso de analgésicos para aliviar os sintomas. Entenda como é feito o tratamento para COVID.

 

Bronquite aguda

A bronquite aguda acontece quando os tubos que levam ar da traqueia para os pulmões, chamados de brônquios, ficam inflamados. Esse tipo de bronquite tem duração curta e é causada, geralmente, por vírus. Muitas vezes, os sintomas de bronquite podem ser confundidos com sintomas de gripe e resfriado, já que são semelhantes, incluindo coriza, tosse, cansaço, chiado no peito, dores nas costas e febre.

O que fazer: a bronquite aguda dura em média de 10 a 15 dias e os sintomas tendem a desaparecer dentro deste prazo, mas o acompanhamento com clínico geral ou pneumologista é importante para que não ocorram complicações. Se os sintomas permanecerem, principalmente a tosse com catarro e a febre é necessário retornar ao médico. Descubra mais sobre remédios para bronquite.

 

Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)

A Síndrome do desconforto respiratório agudo acontece quando há acúmulo de líquido nos alvéolos, que são os sacos de ar dentro dos pulmões, o que faz com que não chegue oxigênio em quantidade suficiente no sangue. Esta síndrome surge geralmente em pessoas que já sofrem com outra doença pulmonar em estado mais avançado ou alguém que sofreu um acidente grave do tipo afogamento, ferimentos na região do tórax, inalação de gases tóxicos.

Outros tipos de doenças graves podem provocar a SDRA, como por exemplo doenças graves do pâncreas e coração. É importante lembrar que a SDRA acontece geralmente em pessoas muito debilitadas e hospitalizadas, exceto no caso de acidentes.

O que fazer: a SDRA requer atendimento de emergência e o tratamento é realizado por vários médicos e deve ser feito dentro de uma unidade hospitalar.

 

 

 

 

 

 

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