quinta-feira, 5 de maio de 2022

 

 

 

 


GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL – GRO

 



NORMA GRO – A princípio o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), desencadeado da NR 09 em 1994 será substituído ou fará parte de um novo Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), assim que entrar em vigor a Norma Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO).

 

O PPRA possui o objetivo de realizar uma análise prévia de riscos, e por intermédio promover um monitoramento e controle de possíveis danos à saúde do colaborador, como acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

 

Todavia o PPRA na maioria dos casos se tornou uma documentação que é retirada da gaveta, apenas para sanar uma mera burocracia governamental.

 

Diante disso, surge o questionamento: Com o fim do PPRA, será a norma GRO o novo documento para ficar na Gaveta?  Para responder a essa pergunta, é necessário analisar os dois programas em si.

 

O que é o PPRA?

 

O PPRA é um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais que visa preservar a saúde e integridade de seus colaboradores, através de medidas preventivas contra a ocorrência de riscos físicos, químicos e biológicos.

 

Esse programa deve ser elaborado seguindo 4 etapas, sendo elas:

 

·       Antecipação do risco;

·       Reconhecimento do risco;

·       Avaliação do risco;

·       Controle do risco.

 

Desse modo, é necessário desenvolver e estabelecer estratégias, formas de monitoramento, medidas de controle e proteção individual e coletiva.

 

Vale ressaltar, que o PPRA deve estar alinhado ao PCMSO, que consiste em um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que tem como base a NR 07 do MTE.

 

Bem como o PCMSO, por sua vez promove ações para rastrear e diagnosticar possíveis interferências relacionadas diretamente à saúde do colaborador de acordo com a função exercida.

 

Será o Fim do PPRA?

 

Na maioria das empresas não foi dada a devida importância ao PPRA, uma vez que não basta apenas a sua elaboração é necessário contar com atualizações verídicas baseadas em análises e monitoramentos no ambiente de trabalho de forma efetiva.

 

Além de ser imprescindível, fazer essas análises realmente de forma fidedigna com a realidade encontrada no ambiente de trabalho.

 

Visto que em alguns casos é possível ver diversas tentativas de direcionar características modificadas ao ambiente, uma que vez que as mesmas são mais convenientes para elaboração do PPRA.

 

Ausentando dessa forma a necessidade de promover soluções e alternativas para prevenção dos verdadeiros possíveis riscos.

 

Um Pouco sobre o GRO

 

A princípio o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) consiste em uma norma com ênfase em um processo continuo no âmbito da SST, não apenas um documento para ficar no fundo da gaveta e sem retirado apenas para sanar pendências relacionadas a fiscalização.

 

Ao contrário, espera-se não ter nem tempo de ir parar na gaveta, uma vez que com o GRO não existirá um modelo de documento, mas uma estrutura básica de gestão a ser seguida para sua implementação e melhoria incessante.

 

Isto é, dessa forma será necessário mantê-lo sempre atualizado através de registros que deverão ser armazenados por um período mínimo de 20 anos. Nos quais devem conter as mudanças, melhorias e correções.

 

Outras Características

 

Com o intuito de ser mais eficaz, o GRO apresentará não só uma avaliação permanente bem como irá promover a necessidade de um constante acompanhamento de seus programas de SST.

 

Ainda mais que a norma não terá um responsável legal como os demais programas (PCMSO, PPRA, Laudo de Insalubridade, Laudo de Periculosidade e LTCAT) apresentam.

 

Por outro lado, cabe a empresa a responsabilidade de sua estruturação.

 

O GRO será harmonizado com a ISO 45001 que “consiste em uma norma internacional para o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO). ” A qual traz como objetivo a melhoria do desempenho de qualquer empresa em termos de SST.

 

A estrutura básica será baseada no conceito PDCA, que consiste em planejar, executar, checar e agir.

 

Evidentemente a norma GRO irá proporcionar mudanças significativas na área de Segurança do Trabalho. Proporcionando aos profissionais de SESMT uma ferramenta bastante eficaz na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

 

Entretanto podem vir inúmeras melhorias na área de SST, mas se não forem aplicadas realmente de forma efetiva e com credibilidade. Irá se tornar mais uma papelada no fundo da gaveta.

 

 

 

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HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OS ERROS MAIS COMUNS E AS MEDIDAS MAIS ADEQUADAS

 

 

Higiene e segurança do trabalho são conceitos que visam promover o cuidado com a saúde e com o bem-estar dos profissionais durante o exercício das suas funções.

 

Na prática, é possível dizer que se trata de medidas que as empresas adotam a fim de evitar acidentes de trabalho e/ou o desenvolvimento de doenças decorrentes das atividades laborais realizadas por seus funcionários.

 

A ideia por trás da aplicação da higiene e segurança do trabalho em uma organização é entregar aos colaboradores locais seguros e saudáveis para que possam realizar as suas tarefas diariamente.

 

Além de ser uma exigência legal, a atenção a esse ponto ajuda a elevar a produtividade e nível de satisfação dos colaboradores, assim como contribui para que a empresa reduza os gastos relativos a afastamentos médicos resultantes de problemas de saúde dos trabalhadores.

 

No entanto, ainda que a prática e a aplicação da higiene e segurança do trabalho sejam algo tão importante e necessário, muitos gestores ainda as negligenciam, ou aplicam o conceito cercado de erros e falhas.

 

Quais seriam os enganos mais comuns dessa área? Como evitá-los? O que é preciso para adequar a empresa em um cenário pós-pandemia? Confira essas e outras respostas sobre esse tema agora, neste artigo. Por isso, continue a leitura!

 

Qual a relação entre higiene e segurança do trabalho?

 



Para falarmos sobre a relação entre higiene e segurança do trabalho é preciso, primeiro, explicar o que significa cada um desses conceitos.

 

Higiene do trabalho

 

A higiene do trabalho pode ser definida como uma ciência que tem como principal objetivo garantir a integridade física e mental dos trabalhadores de uma empresa durante o exercício das suas atividades laborais.

 

A American Conference of Governamental Industrial Hygienists, ACGIH, define que a aplicação da higiene do trabalho seja dividida em três fases, que são o reconhecimento, a avaliação e o controle.

 

Na etapa de reconhecimento, cabe aos técnicos em segurança do trabalho identificar, em toda a empresa, a presença de agentes nocivos à saúde das pessoas que frequentam aquele ambiente, tais como poeira, fluidos, gases etc.

 

A avaliação consiste em reconhecer e definir o perfil dos agentes identificados, ou seja, se são físicos, químicos ou biológicos.

 

A última etapa da higiene do trabalho diz respeito à adoção de medidas que têm por principal objetivo diminuir, ou até eliminar, os riscos encontrados e identificados nas fases anteriores.

 

Segurança do trabalho

 

Já segurança do trabalho são todas as medidas e ações adotadas por uma companhia que têm por principal objetivo evitar que os funcionários causem ou sofram acidentes durante a realização das suas tarefas profissionais.

 

A segurança do trabalho é uma prática regida pela Norma Regulamentadora nº 4 – Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, cuja proposta e finalidade é assegurar locais de trabalho que garantam a saúde física e mental dos colaboradores, além de bem-estar e qualidade de vida.

 

Para alcançar essas metas e atender às definições da NR nº4, cabe às organizações adotarem uma série de medidas e ações que ajudem a orientar os profissionais quanto a esse cuidado.

 

Com isso, é possível minimizar, ou até mesmo eliminar, o risco de possíveis acidentes no ambiente de trabalho, situação que afeta não apenas a vida, a saúde e a rotina do funcionário atingido, mas também seus familiares, e a dinâmica da empresa.

 

A relação entre higiene e segurança do trabalho

 

Com essas definições sobre higiene e segurança do trabalho, fica mais fácil compreender a relação entre esses dois conceitos.

 

Dessa forma, é possível dizer que a principal proposta da implementação de ações voltadas para a promoção da higiene e segurança do trabalho em uma empresa é cuidar e preservar a saúde dos trabalhadores durante o exercício das suas responsabilidades laborais.

 

A aplicação dessas medidas visa diminuir o risco que as atividades realizadas durante a jornada de trabalho possam trazer para os profissionais, tais como colocar em risco o seu bem-estar físico e mental.

 

Aqui, vale lembrar que negligenciar esses pontos tende a comprometer a qualidade de vida dessas pessoas dentro e fora do ambiente de trabalho. Para a organização, pode trazer prejuízos financeiros, de relacionamento entre líderes e liderados, queda na produtividade e nos resultados dos produtos e serviços que são entregues aos clientes.

 

Quais são os erros mais comuns em higiene e segurança do trabalho e como evitá-los?

 



Mas como dissemos no início deste artigo, por mais que a promoção da higiene e segurança do trabalho seja algo obrigatório em todas as empresas — inclusive, regido por normas e legislações —, é normal que haja erros na sua execução.

 

Entre os mais comuns e recorrentes estão:

 

ü ver o setor de Higiene e Segurança do Trabalho apenas como mais um departamento

ü não promover a cultura da Higiene e Segurança do Trabalho

ü adiar manutenções e consertos

ü deixar de acompanhar o uso dos EPI’s

ü não usar a tecnologia a favor da empresa

 

Ver o setor de higiene e segurança do trabalho apenas como mais um departamento

 

Infelizmente, ainda acontece de algumas companhias verem o setor de higiene e segurança do trabalho apenas como mais um departamento necessário para o funcionamento e legalização do negócio.

 

Isso tira desse setor a sua real importância, além de abrir margem para o cometimento de erros e falhas que podem ter resultados bem graves, dependendo da sua proporção, a exemplo de facilitar condições que colaborem para que acidentes de trabalho aconteçam.

 

O ideal é que o departamento de higiene e segurança do trabalho — o qual, muitas vezes, funciona atrelado à medicina do trabalho — seja parte da cultura do negócio.

 

Isso quer dizer que os profissionais (técnicos) dessa área devem estar presentes na vida dos funcionários e na rotina da empresa, adotando, diariamente, ações e procedimentos voltados para a prevenção de incidentes que coloquem em risco a integridade física e mental dos trabalhadores.

 

Quanto a isso, é possível considerar também que o setor de higiene e segurança do trabalho pode fazer parte do planejamento estratégico do negócio, considerando que a sua atuação ajuda a evitar gastos provenientes com essas ocorrências, a exemplo de afastamentos médicos para tratamento de saúde e até mesmo casos de processos judiciais por negligência.

 

Não promover a cultura da higiene e segurança do trabalho

 

Seguindo a mesma linha do erro anterior, não promover a cultura da higiene e segurança do trabalho tende a trazer vários problemas para as organizações.

 

Um bom exemplo do que queremos dizer com isso é a não inclusão da participação dos funcionários nesse processo, condição que é essencial para a promoção da conscientização da importância desses dois conceitos.

 

É bem importante destacarmos que propagar a higiene e segurança do trabalho é uma forma de aumentar a atenção e o cuidado dos trabalhadores durante o exercício das suas funções. Isso tende a acontecer porque o tema passa a fazer parte, naturalmente, de suas rotinas.

 

Ações e medidas com o objetivo de difundir o tema são essenciais para que os profissionais tenham ciência de quais ações a empresa está pondo em prática. Somado a isso, a propagação de boas orientações e informações evita que os trabalhadores adotem costumes equivocados que podem, inclusive, colocar sua segurança e de demais colegas em risco.

 

 

Para atingir esse propósito, a criação de uma CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, é uma das maneiras de realizar uma boa gestão de prevenção a acidentes de trabalho.

 

Somado a isso, palestras, seminários, feiras e outras práticas relacionadas fazem toda a diferença na hora de transmitir conhecimento e orientação aos profissionais da companhia.

 

Adiar manutenções e consertos de equipamentos

 

A manutenção de equipamentos, seja ela preventiva, seja ela corretiva, também pode ser vista como uma forma de fomentar a higiene e segurança do trabalho. 

 

O principal motivo é que ações desse tipo ajudam a evitar acidentes, situação que gera a maioria dos resultados negativos que já citamos aqui.

 

No entanto, geralmente por questões financeiras, é comum que gestores adiam essas manutenções, deixando para realizá-las apenas quando maquinários e equipamentos apresentam falhas que tornam impossível a sua utilização.

 

De acordo com o dispositivo, sua aplicação e forma de uso, essa forma de gerenciamento tende a gerar ainda mais gastos para o negócio, e não economia, como muitos pensam.

 

Por exemplo, maquinários quebrados podem parar uma linha inteira de produção, comprometendo o volume de produção da marca e a entrega dos pedidos a clientes e parceiros de negócio.

 

Além disso, se a falta de manutenção desses equipamentos resultar em um acidente de trabalho, a companhia pode ser considerada negligente, condição que pode levar a processos judiciais trabalhistas e a uma série de consequências relacionadas.

 

Deixar de acompanhar o uso dos EPI’s

 

Os EPI’s, Equipamentos de Proteção Individual, são primordiais para garantir a segurança dos trabalhadores durante a realização das suas funções laborais.

 

Cabe às companhias não apenas fornecê-los, mas também orientar como deve ser o uso e fiscalizar essa utilização.

 

Deixar de fazer o acompanhamento dos equipamentos de proteção individual, todos os dias, pode resultar em problemas como:

 

ü aumento no número de acidentes de trabalho;

ü aumento no número de afastamentos médicos;

ü queda na produtividade;

ü perda da qualidade de vida dos profissionais;

ü desentendimento entre gestores e colaboradores quanto a importância do uso obrigatório dos EPI’s;

ü incidência de multas para as empresas em caso de fiscalizações externas e/ou denúncias de negligência;

ü possibilidade de sofrer interdições e processos judiciais;

ü necessidade de pagar indenizações a funcionários ou pensões aos familiares quando acontecem acidentes graves ou mesmo fatais.

 

Não usar a tecnologia a favor da empresa

 

Outra boa forma de promover a higiene e segurança do trabalho, mas que, por vezes, é deixada de lado pelos gestores, é utilizar a tecnologia em favor da companhia.

 

Por exemplo, a adoção de automação industrial, com sistemas que bloqueiam e desligam equipamentos em situações de emergência, é uma das medidas relacionadas a essa questão.

 

Há também sistema próprios para identificar, previamente, possíveis falhas em maquinários, o que ajuda a realizar a manutenção necessária antes da sua parada total ou, ainda mais grave, antes que esse erro cause um acidente de trabalho.

 

Quais são as melhores práticas, medidas e mudanças em tempos de pandemia?

 

 



As ações voltadas para a higiene e segurança do trabalho sempre foram essenciais para criar uma empresa com clima seguro e satisfatório para os profissionais. No entanto, com a chegada da pandemia do novo Coronavírus, essa prática se tornou ainda mais importante.

 

Durante o período mais intenso de contágio, as medidas com foco em higiene e segurança do trabalho foram primordiais em companhias que continuaram operando presencialmente.

 

Mas mesmo com a propagação do vírus reduzindo e com um número cada dia maior de pessoas vacinadas, os gestores não podem diminuir os cuidados adotados até então.

 

Como boas práticas em um cenário pós-pandemia, entre os protocolos mais indicados que merecem ser mantidos estão:

 

ü manter as orientações dos trabalhadores quanto a forma como as doenças se propagam;

ü propiciar formas de os profissionais realizarem sua higiene pessoal, como a oferta de produtos de higiene e limpeza, a exemplo do álcool em gel, sabonetes líquidos, papel-toalha, entre outros;

ü continuar com a higienização adequada dos locais de trabalho, com ênfase aos de uso comum, como refeitórios e banheiros;

ü criar campanhas informativas para difundir as medidas de proteção atualizadas, as quais são definidas pelos órgãos responsáveis pela saúde nacional e modificadas conforme acontece a evolução da pandemia acontece no nosso país.

 

Como você pôde ver, garantir a higiene e segurança do trabalho é uma forma de propiciar aos funcionários da sua empresa mais saúde e qualidade de vida.

 

Do ponto de vista gerencial e estratégico, as ações relacionadas a essa prática evitam gastos gerados por acidentes de trabalho, incluindo afastamentos médicos e até processos trabalhistas.

 

Que a higiene e segurança do trabalho são essenciais para a entrega de um ambiente de trabalho seguro e agradável, isso não restam dúvidas. A pergunta que fica é, como tornar isso uma realidade no seu negócio?

 

Um dos caminhos é criar um departamento interno próprio para atender a essa necessidade. Porém, dependendo do porte da empresa, essa opção se torna inviável.

 

 

 

 

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