segunda-feira, 23 de outubro de 2023

 





 

RISCOS DURANTE AS ATIVIDADES DE SOLDAGEM

 



Dentre todas as atividades profissionais, a Soldagem, sem dúvida alguma, é uma das que mais envolvem Riscos à saúde do trabalhador. Isso porque além de o trabalho consistir no manuseio de uma tocha flamejante, existem os riscos invisíveis como as radiações.

Ao mesmo tempo, essa atividade é uma das mais exercidas pelos ramos industriais em todo o país. Por isso, mesmo com as Medidas de Controle de Riscos existentes, ainda ocorrem muitos Acidentes do Trabalho que muitas vezes acontecem por falta de informação, falta dos equipamentos corretos para a proteção, entre outros.

A verdade é que a primeira coisa a ser feita pela Segurança do Trabalho nessas situações é conhecer cada um dos riscos existentes durante a Soldagem. Somente tendo consciência de cada um deles, que se pode desenvolver as medidas preventivas e conscientizar a todos da sua importância. 

Por isso, se você deseja saber mais sobre as atividades do Soldador, quais os riscos da profissão, as principais Medidas de Controle, EPIs e muito mais, este artigo é para você! Continue conosco para descobrir tudo que precisa sobre os riscos da Soldagem.

 

O que é a Soldagem e por que possui Riscos? 

Soldagem é o processo de unir certos tipos de metais através do derretimento das peças. Logo, é feito um enchimento que varia de acordo com a necessidade para que seja feita uma junta. Essa atividade se desenvolve através de uma fonte de energia, chama de gás, arco elétrico, laser ou ultrassom. 

Antes do século XX, soldadores utilizavam um processo que se chamava Soldagem forjada. Funcionava assim: aquecia-se as peças a serem consertadas e depois martelava-se até que se formassem amálgamas. Logo, com o advento da eletricidade, essa atividade foi evoluindo e se tornando mais rápida e fácil. 

O Soldador é o profissional responsável por realizar os cortes e soldagens dos materiais a serem trabalhados. Como lida diariamente com a exposição ao risco, este trabalhador deve estar apto e habilitado para realizar os processos em segurança. Além disso, deverá fazer uso dos equipamentos de proteção de acordo com o recomendado. 

O uso dos EPI’s é fundamental para a segurança física dos profissionais. Por este motivo, é necessário utilizar não somente um, como todos os equipamentos de proteção necessários para proteger cada parte do corpo do usuário. 

A decisão de quais equipamentos utilizar deverá partir do PGR, que irá avaliar e identificar cada um dos riscos do ambiente. Esses riscos irão variar de acordo com alguns fatores como material que é utilizado, tipo de soldagem, entre outros.

Vamos ver abaixo quais os principais tipos de Soldagem para depois conhecermos seus riscos. 

 

Quais os Tipos de Soldagem?

Existem muitos tipos de solda atualmente. No entanto, podemos elencar aqui 6 principais. 

 

São eles: 

·       Soldagem Arco Manual;

·       TIG;

·       MIG;

·       Soldagem a Arco com Arame Tubular;

·       Utilizando Oxigás;

·       Soldagem com Eletrodo Revestido. 

 

Cada um destes tipos possui suas características que os deixam mais ou menos apropriados para determinadas atividades. Vamos ver um pouco mais sobre eles abaixo. 

 

Soldagem com Arco Manual

De todas as Soldagens Industriais, a que é realizada com o Arco Manual é a mais antiga. Também chamada de MMA ou SMAW, este é o processo mais comum quando o assunto é soldagem em locais de trabalho, indústrias ou trabalhos domiciliares. 

Atualmente, é muito utilizado na indústria siderúrgica, automobilística, mineração e metalúrgicas. Esse tipo de solda pode ser utilizado em diversos tipos de metal. No entanto, é geralmente utilizada em aço e aço inoxidável.

 

TIG

A Soldagem TIG também pode ser chamada de Gás Tungsten Welding e é o método considerado o mais difícil e, por isso, requer mais habilidade e experiência do profissional. Por ser um tipo de solda de alta qualidade e grande eficiência, pode ser aplicada em vários tipos de metais. No entanto, geralmente é utilizada em metais exóticos com o titânio. 

 

MIG

A Soldagem MIG ou Metal Inert Gás é um tipo de solda considerada semiautomática. É comumente utilizada na fabricação e indústrias automotivas além de outros tipos de fábricas. É um dos tipos de solda considerados rápidos e de fácil utilização, podendo ser utilizado em aço, aço inoxidável ou até mesmo alumínio. 

Este tipo de solda é muito procurado também por ser de baixo custo, possuir processo automatizado e manuseio simplificado. Dessa forma, oferece uma melhor qualidade final e menor distorção nas peças, sem a necessidade da remoção de escória no final do processo. 

 

Soldagem a Arco com Arame Tubular

Considerado o método mais rápido de Soldagem Industrial, a solda à Arco com Arame Tubular é o processo mais comum e aplicado nas mais diversas indústrias e áreas profissionais. É o método preferido, inclusive, quando há a necessidade de soldagem em grandes quantidades como, estaleiros, construção de navios, etc. 

 

Soldagem oxigás

A Soldagem Oxigás utiliza energia como combustível para produzir calor capaz de fundir o material a ser trabalhado. Geralmente ocorre da seguinte forma: une-se os dois metais com um outro metal de enchimento, através de uma chama proveniente do maçarico. 

Assim, o metal fundido e o metal de enchimento formam um líquido que se solidifica quando é resfriado. Por este motivo, este tipo de Soldagem é o mais utilizado em consertos, peças finas ou mesmo tubos de diâmetros pequenos. É muito usada em ferros fundidos, alumínio, aço galvanizado, latão, chumbo, entre outros. 

Dessa forma, tem um custo baixo se comparado a outros tipos de solda e o equipamento é quase sempre portátil e bem versátil. É utilizado o acetileno durante o processo, devido às altas taxas de propagação da chama ou das altas temperaturas. 

 

Soldagem com Eletrodo Revestido

Este tipo de solda é muito utilizado e indicado para o trabalho com o aço. O Eletrodo Revestido faz com que as substâncias dos materiais sejam trituradas e misturadas, formando, assim, uma massa homogênea que liga os materiais. 

 

Riscos da atividade de Soldagem

Todos os tipos de Soldagem envolvem muitos riscos para a saúde dos trabalhadores. Dessa forma, cada um deles deve ser previamente identificado e medidas devem ser tomadas para atenuá-los.

 

Primeiramente, podemos dividir os principais riscos da atividade de Soldagem em dois grupos:

·       Riscos Físicos;

·       Riscos Químicos.

 

Nos fatores físicos podemos mencionar os raios ultravioletas e infravermelhos emitidos pelo arco da soldagem em altas temperaturas. Esses raios podem causar diversos tipos de danos à saúde do trabalhador se o mesmo não estiver devidamente protegido. 

Quanto aos fatores químicos, é possível citar as composições sólidas / poeiras decorrentes do processo de soldagem que podem ser inalados pelo trabalhador. Assim, podemos citar: diversos tipos de metais, níquel, ferro, manganês, chumbo, etc. E também no estado gasoso, como óxido de manganês, óxido de nitrogênio, fluoreto de hidrogênio, etc. 

 

Estes elementos são decorrentes ao que chamamos de fumo da solda, e são alguns dos riscos que o processo de soldagem traz para o trabalhador. Além disso, existem outros riscos como: 

·       Má postura;

·       Falta de Ventilação;

·       Ruído e vibrações;

·       Desconforto térmico;

·       Má iluminação;

·       Choques elétricos;

·       Queimaduras;

·       Queda de objetos;

·       Possibilidade de trabalho em espaço confinado.

 

Para cada um destes riscos, Medidas de Controle de Risco deverão ser aplicadas. Assim, é possível atenuar os agentes e assegurar a saúde e a segurança física dos trabalhadores. 

·       EPC’s e EPI’s para os Riscos da Soldagem 

·       EPC é a sigla para Equipamentos de Proteção Coletiva e EPI, Equipamento de Proteção Individual. Ambos os produtos são indispensáveis, além de obrigatórios, para a Segurança do Trabalho nas atividades que envolvem Soldagem. 

 

Dentre os principais EPC’s, estão: 

·       Cortina Especial para Solda;

·       Sistema de Exaustão;

·       Extintor de Incêndio;

·       Sinalização do ambiente;

·       Entre outros.

·       Quanto aos EPI’s, os principais utilizados são: 

·       Avental de Raspa;

·       Máscara de Solda (podendo ser automáticas);

·       Luva de Segurança;

·       Proteção Auditiva;

·       Óculos para Solda;

·       Perneiras;

·       Manga de Raspa;

·       Avental de Raspa tipo Barbeiro (com mangas);

·       Touca Árabe.

·       Precisando de algum destes equipamentos? É só contar com a Prometal EPI’s!

 

 



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AR COMPRIMIDO: 

SAIBA DOS RISCOS

 



Confira os riscos do ar comprimido e saiba como se proteger

Ar comprimido é muito útil em todas as atividades de produção industrial, sendo uma das mais elementares no processo de pintura, aplicação de revestimentos, entre outros processos industriais. Neste artigo, você verá também os cuidados e os principais perigos no manuseio do Ar Comprimido.

 

O que é ar comprimido?

Ar comprimido é uma fonte de energia como outra qualquer. É utilizado para realizar infinidade de trabalhos igual outras formas de energia, como a energia elétrica ou hidráulica.

O ar comprimido é o ar atmosférico com pressão superior à da pressão atmosférica. Ele ao ser produzido através de um processo mecânico acumula energia cinética e ao ser liberado realiza trabalho mecânico. Ele necessita ser armazenado em recipientes como cilindros ou botijões. A compressão do ar se dá pela redução do volume, sendo que para isto é necessário o auxílio de equipamentos como um compressor.

O ar atmosférico, quando aspirado pelo compressor, contem impurezas que podem ser invisíveis a olho nu, a exemplo partículas solidas ou invisíveis como vapores de água (umidade), hidrocarbonetos de gases existente no ambiente.

No processo de compresso pode ocorrer também a contaminação do ar pelo óleo lubrificante do compressor. No processo de compressão é gerado calor que eleva a temperatura do ar e transforma os vapores de agua em gás.

Para a eliminação destes inconvenientes é necessário tratar o ar comprimido. O tratamento se da inicialmente pela redução da temperatura através de resfriadores e secadores, que transformam os vapores em líquidos, o que facilita sua eliminação através de separadores de unidade e filtros.

 

Quais são os riscos que o ar comprimido oferece?

Apesar de sua inegável utilidade, o sistema de ar comprimido deve ser manuseado com cautela para que não ocorram problemas com quem o utiliza. As principais complicações decorrentes de um mau uso do ar comprimido são:

 

Riscos de explosões.

Caso não seja adequadamente armazenado em recipientes corretamente dimensionados para resistir à pressão a que está submetido e capazes de resistir até uma elevação de pressão de 1.5 vezes a pressão de trabalho, pode ocorrer rompimento dos recipientes de contenção do ar comprimido causando destruição e danos e até morte de pessoas.

 

Danos à pele

Caso haja contato direto do jato de ar comprimido com a pele humana, há a possibilidade de o ar penetrar através dos poros da pele, provocando ferimentos graves, descolamento da pele hemorragia pelo rompimento de artérias e infecções cutâneas.

 

Complicações em órgãos internos e externos

Um jato de ar comprimido no rosto pode provocar deslocamento da retina e o rompimento do tímpano.

Além disso, ao atingirem órgãos internos, o ar comprimido pode atingir o coração e gerar sintomas semelhantes ao de um ataque cardíaco. Se atingir o cérebro, pode provocar um derrame e pode causar danos irreversíveis aos pulmões.

 

Quais cuidados devem ser tomados com o ar

Localização: O reservatório com ar comprimido deve ser instalado em um local aberto e ventilado. Protegidos de acidentes mecânico ou colisões que possam danificar sua estrutura física.

Além disso, os reservatórios de ar devem ser instalados de modo que possam ser inspecionados quanto ao funcionamento dos itens de segurança e a cada cinco anos devem passar por uma inspeção conforme estabelecido na norma NR13 mecânicos.

 



 

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