domingo, 27 de fevereiro de 2022

 



 

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL? DESCUBRA AGORA MESMO!

 



As construções civis provocam grandes impactos no entorno onde são edificadas. Sendo assim, é importante estar atento à obtenção das principais certificações ambientais, tendo em vista se tratar de ferramentas que mensuram e apontam o quanto uma obra apresenta de características sustentáveis, além de gerar credibilidade e reconhecimento dentro do setor de construção civil.

 

Pensando em sua relevância, elaboramos este conteúdo para mostrar as principais certificações ambientais desse segmento. Confira!

 

Para que servem as certificações ambientais na construção civil?

 

Entre as principais finalidades das certificações ambientais, podemos apontar:

 

§  estimular a responsabilidade social entre as empresas;

§  garantir os direitos humanos e trabalhistas;

§  mostrar que a empresa adota as normas impostas pelas entidades certificadoras;

§  promover a vantagem competitiva, já que mostra que a edificação contribui com a sociedade e com o meio ambiente;

§  reforçar a marca e a imagem da empresa certificada.

 

Quais são as principais certificações ambientais no segmento?

 

Há várias certificações ou selos disponíveis. Elencamos abaixo algumas das principais.

 

LEED

 

O Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) é o selo ecológico de certificação ambiental de maior reconhecimento internacional. Conforme os mais variados modelos e necessidades, é dividido em Silver, Gold ou Pratinum, que vai variar considerando o grau de performance do edifício.

 

Os critérios avaliados pela certificação LEED resumidamente são:

 

·       Projeto Integrado (IP)

·       Localização e Transporte (LT)

·       Implantação (SS)

·       Eficiência do uso da água (WE)

·       Energia e Atmosfera (EA)

·       Materiais e Recursos (MR)

·       Qualidade ambiental interna (IEQ)

·       Inovação (IN)

·       Créditos Regionais (RP)

 

Os pontos disponibilizados pelo selo são fundamentados no processo comparativo entre o desempenho ambiental de duas edificações. Para que a construção consiga a certificação positiva, deve ter no mínimo 40 pontos, e pode alcançar:

 

·       selo Silver: 50 a 59 pontos;

·       selo Gold: 60 a 79 pontos;

·       selo Platinum: acima de 80 pontos.

 

BREEAM

 

O selo Building Research Establishment Environmental Assessment Method (BREEAM), é uma certificação ambiental de edificações que tem como base fatores relativos ao bem-estar ambiental. A eles, concede uma pontuação que se diversifica entre os resultados de aprovação, como: bom, muito bom, ótimo e excelente.

 

Ao avaliar as etapas da construção, são levados em conta fatores como menor consumo de água e energia, gestão, contaminação gerada pelo empreendimento, materiais usados, saúde e bem-estar de todas as pessoas envolvidas, seja de forma direta ou indireta. Além disso, são avaliados o gerenciamento de resíduos, transporte, utilização do terreno, inovações e tendências aplicadas, entre outros.

 

Com a aquisição da certificação, a empresa conquista o reconhecimento no mercado “verde”, que tem como premissa a contribuição para um futuro mais sustentável e redução do impacto ambiental.

 

AQUA

 

É um selo que tem o intuito de apontar a qualidade ambiental das construções. É obtido por meio de auditorias independentes, que não apresentam qualquer motivo para dúvidas relativas à credibilidade do AQUA.

 

Para conquistar esse selo, é preciso que o empreendimento assegure uma gestão efetiva do projeto em todas as suas etapas, por exemplo, programa, criação, execução e utilização do edifício.

 

WELL

 

Esse tipo de certificação observa a saúde e bem-estar dos indivíduos, sendo usada como um tipo de complemento às outras certificações ambientais. Dessa forma, a colaboração das construções na sustentabilidade não deve visar somente o meio ambiente, mas também, as pessoas que estão no entorno, melhorando a qualidade de vida delas.

 

A certificação é dividida em prata, ouro ou platina, que vai depender da classificação final. Ela é mensurada por meio de 102 atributos descritivos, separados em sete critérios de avaliação, como alimentação, ar, saúde física, água, mente, iluminação e conforto. Nesse caso, as construções devem adquirir uma nova certificação a cada três anos.

 

Como pode perceber, as certificações ambientais para construção são essenciais para um futuro mais sustentável. Sendo assim, é necessário que as empresas busquem alcançar esses selos e, dessa forma, não só contribuir para o meio ambiente, mas também, reduzir seus custos, minimizar os impactos gerados com as edificações, melhorar a reputação no mercado e alcançar vantagem competitiva relevante.

 

 

 

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MATERIAL PARTICULADO:

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ISSO?

 



O desenvolvimento humano, somado aos avanços tecnológicos e exploração excessiva dos recursos naturais, tem gerado um impacto negativo para a qualidade do ar atmosférico. Isso porque a liberação de poluentes causa uma série de efeitos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde dos seres humanos. É o caso do material particulado.

 

Ao ser projetado na atmosfera com a ação do vento, esse poluente pode alcançar longas distâncias, depositando-se na água, no solo e em outros ambientes, resultando em uma série de transtornos.

 

Pensando nisso, para entender melhor sobre o assunto, continue lendo este artigo e veja a relação do material particulado com a saúde da população e o meio ambiente. Boa leitura!

 



O que são materiais particulados?

 

São substâncias químicas que podem ser encontradas em suspensão na atmosfera, em estado sólido ou líquido. Assim, sua denominação geral corresponde a um conjunto de poluentes formados por fumaça, poeira e todo tipo de material que pode se manter suspenso no ar devido ao seu pequeno tamanho.

 

Dessa forma, os materiais particulados podem ser divididos em:

 

§  nanopartículas — menor que 0,01μm;

§  ultrafinos — 0,01 a 0,1 μm;

§  finos — 0,1 a 2,5 μm;

§  grossos — diâmetros de 2,5 a 10 μm.

 

Quais as principais fontes de materiais particulados?

 

Essas partículas têm sua origem em diversos processos, como em centrais elétricas e fábricas que durante as atividades emitem material particulado ao utilizar combustível para o funcionamento das turbinas e equipamentos. A queima de combustível também é outro exemplo, ocorrendo em lareiras, aquecedores e caldeiras, assim como em veículos, como motocicletas, carros, caminhões, tratores, aviões, barcos, entre outros.

 

O que é MP2.5 e quais são seus principais pontos?

 

Também conhecido como aerossol atmosférico, o material particulado é uma mistura de substâncias sólidas ou líquidas que ficam suspensas no ar.

 

Essas partículas finas ou respiráveis têm a sua dimensão aerodinâmica inferior a 2,5 μm, sendo provenientes principalmente do processo das atividades de combustão e de substâncias perigosas, como chumbo (Pb), cobre (Cu), manganês (Mn) e cádmio (Cd).

 

Qual é a relação entre MP2.5 com o meio ambiente e a saúde da população?

 

Ao ser difundido na atmosfera, o material particulado (MP2.5) pode trazer diversas consequências. Para o meio ambiente, esse processo pode resultar na alteração biogeoquímica e microbiológica do solo, afetar o metabolismo das plantas, o crescimento e a reprodução dos animais e, ainda, favorecer a carga total de metais e orgânica, gerando a bioacumulação dos níveis tróficos.

 

Outra característica é que esse poluente promove o aumento da turbidez da atmosfera, fazendo com que as partículas finas tenham capacidade de alterar o fluxo de radiação solar, aumentando a quantidade de feixes que chegam até as copas na superfície das árvores.

 

Além disso, ao depositar-se na água e no solo, pode haver acidificação de rios e lagos, gerando a alteração do fornecimento de nutrientes nas bacias hidrográficas e águas costeiras, afetando culturas agrícolas e ecossistemas sensíveis.

 

Já para a saúde da população, as partículas finas têm um grande potencial para gerar problemas. Isso porque a poluição atmosférica causada pelas concentrações de MP2.5 pode provocar hospitalizações cardiovasculares, respiratórias, uso de medicamentos, alterações na função pulmonar e até mesmo mortes prematuras.

 

Esse índice é ainda mais alarmante em países desenvolvidos, onde os efeitos adversos em relação ao material particulado ocorrem mesmo quando há baixas concentrações, sendo que os principais sintomas agudos são crises asmáticas e irritação do nariz, olhos e gargantas. Devido às partículas de MP2.5 serem finas, sua capacidade em causar danos significativos à saúde é maior, especialmente nas vias respiratórias.

 

O que fazer para solucionar esse problema?

 

A qualidade do ar é interferida diretamente pela intensidade e distribuição das emissões de poluentes lançados na atmosfera, sendo que as condições climáticas também influenciam em sua dispersão, especialmente nas estações mais secas, onde a concentração de material particulado é maior.

 

Para solucionar esse problema, é preciso seguir as recomendações da CETESB, por exemplo, que informa que os índices de qualidade do ar considerados bons para 24 horas de MP2.5 (25 µg/m3) é de 0-25. A Resolução Conama nº 491/2018 do MMA, junto aos órgãos distritais e estaduais ambientais, também estabeleceram um guia técnico para o monitoramento e avaliação da qualidade do ar para facilitar a fiscalização dos níveis de concentração de partículas, possibilitando a gestão da qualidade do ar, cujo objetivo é controlar a emissão da poluição atmosférica.

 

Assim, além de adotar as ações de monitoramento previsto em lei, é necessário realizar outras medidas e mudanças de hábitos para reduzir as emissões de poluentes e melhorar a qualidade do ar, como:

 

·       efetuar inspeção dos níveis de emissões nos veículos — as revisões periódicas são essenciais para analisar e manter a queima do combustível nos padrões exigidos, evitando a emissão de poluentes acima do permitido;

 

·       dar preferência ao transporte coletivo — é possível trabalhar sem atrasos utilizando o transporte público, como ônibus, metrô e trem, contribuindo, assim, para a preservação do meio ambiente e aliviando o trânsito;

 

·       caminhar ou andar de bicicleta — para fazer pequenas compras, visitar amigos próximos ou até mesmo trabalhar, vale a pena optar pela caminhada ou ir de bicicleta. Desse modo, além de economizar no combustível, você também exercita o corpo e melhora a qualidade de vida.

 

·       optar por combustível menos poluente quando utilizar o automóvel — sempre que possível, substitua o diesel e a gasolina por biocombustível, como biodiesel e etanol, pois eles são menos poluentes.

 

·       não fazer fogueiras, jogar bitucas de cigarro ou soltar balões em locais próximos às florestas — esses hábitos podem favorecer incêndios florestais. Por isso, é necessário realizar essas atividades, quando necessário, em locais apropriados.

 

·       ajudar a plantar árvores — mesmo em um espaço pequeno, é possível plantar uma árvore de pequeno porte, seguindo as recomendações das espécies para áreas urbanas. Assim, você ajuda a melhorar a qualidade do ar.

 

Portanto, é possível reduzir a geração de material particulado adotando medidas para frear seus efeitos nocivos, a fim de melhorar o controle da combustão e preservar a qualidade do ar. Para isso, é importante adotar ações práticas que envolvam toda a população com o comprometimento para a conservação ambiental.

 

 

 

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