domingo, 6 de março de 2022

 

 

 

AFINAL, DO QUE TRATA A NR 10?

 

Todas as atividades que envolvam algum tipo de periculosidade precisam ser regulamentadas de modo que os riscos sejam diminuídos e, se possível, evitados. Esse cuidado não é diferente quando se trabalha com energia elétrica.

 

Nesse contexto, em 1978, o Ministério do Trabalho criou a norma regulamentadora nº10, conhecida como NR 10. Neste texto, separamos as principais informações sobre essa norma que regulamenta a segurança em instalações e serviços em eletricidade. Boa leitura!

 



O que é a NR 10 e a quais atividades ela se aplica?

 

A NR 10 é um conjunto de requisitos que estabelece medidas preventivas que visam assegurar a proteção de trabalhadores que interagem com instalações elétricas ou que executam serviços que dependem da eletricidade.

 

A aplicação dessa normativa é obrigatória a todas as empresas que exercem atividades nas quais os seus colaboradores estejam envolvidos nas fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica. Isso inclui as etapas de execução do projeto, como construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas.

 

Além disso, aplica-se também a quaisquer trabalhos que aconteçam nas imediações dessas instalações elétricas, levando em consideração as normas técnicas estabelecidas pelos órgãos nacionais competentes ou as normas internacionais cabíveis.

 

Quais são os principais cuidados a serem tomados em serviços elétricos?

 

Para tentar garantir um ambiente favorável à conservação da integridade do trabalhador, evitando situações que desencadeiem doenças ocupacionais, é preciso que uma série de medidas preventivas sejam tomadas.

 

De acordo com a NR 10, o projeto do circuito elétrico deve conter dispositivos de desligamento de circuitos que sejam capazes de impedir a reenergização. Para que um sistema seja considerado desenergizado e liberado para o trabalho, é preciso que os colaboradores realizem uma série de procedimentos estabelecidos pela norma.

 

Exceto para operações básicas, como ligar e desligar circuitos elétricos em áreas energizadas, somente poderão atuar os trabalhadores devidamente habilitados e certificados por treinamentos que cumpram as prerrogativas da norma.

 

Além disso, é necessário que os locais de atividade laboral contenham medidas de proteção coletiva e individual e que as pessoas façam uso desses equipamentos da forma adequada.

 

Quais os EPC’s e EPI’s que devem ser usados em serviços elétricos?

 

Ainda dentro do que foi determinado pelo Ministério do Trabalho, para a realização de serviços que envolvam a eletricidade, é necessário o uso de equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) e equipamentos de proteção individual (EPI’s).

 

Nesse cenário, os EPC’s se caracterizam por garantir a segurança no ambiente de trabalho. São equipamentos, materiais ou ferramentas que protegem todo o grupo. Entre os principais estão:

 

·       cone de sinalização, que tem por objetivo delimitar as áreas de risco e orientar o fluxo de trânsito;

·       fita de sinalização, que isola áreas de risco e faz o controle do acesso à locais onde somente pessoas autorizadas podem entrar;

·       banqueta isolante, que faz o isolamento do trabalhador do potencial elétrico da Terra;

·       manta isolante, que protege as pessoas das partes energizadas durante a execução de tarefas.

 

Os EPI’s são equipamentos usados por cada pessoa para a própria proteção. Entre os mais utilizados durante os trabalhos em instalações elétricas estão:

 

·       capacete de segurança classe B, que protege contra o risco de choque elétrico;

·       botas especiais, que devem ser feitas de material dielétrico para isolar da eletricidade;

·       luva e manga isolantes de borracha, que protegem mãos e braços contra o contato com materiais energizados;

·       protetor facial contra arco elétrico, que é necessário principalmente em locais de alta tensão, protegendo contra a eletricidade e possíveis faíscas.

 

Pronto! Agora, você já foi apresentado à NR 10 e sabe quais são algumas das medidas de segurança que ela estabelece para o trabalho com sistemas elétricos. Lembre-se de que todos os procedimentos e equipamentos determinados por essa regulamentação são obrigatórios e essenciais para a proteção do trabalhador!

 

 

 

 

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INCÊNDIOS FLORESTAIS:

ENTENDA SEUS IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE E NA SAÚDE DA POPULAÇÃO!

 



Os incêndios florestais têm aumentado consideravelmente não só no Brasil como em diversos países do mundo. Os impactos gerados por esse tipo de desastre, além de afetarem diretamente o meio ambiente, também trazem consequências negativas para a saúde da população e abrange toda uma questão socioeconômica.

 

Episódios de incêndios causam uma série de efeitos, cujo grau varia em função da intensidade, topografia, combustível e condições meteorológicas. Mas seja em maior ou menor grau, as consequências e os impactos podem provocar danos irreparáveis.

 

Por isso, preparamos este conteúdo para que você entenda as principais causas desses incêndios, seus impactos e como evitar essa situação. Continue lendo e confira!

 

Quais são as principais causas dos incêndios florestais?

 

Considerados como catástrofes naturais, os incêndios florestais ocorrem conforme há alterações do uso do solo que, na maioria das vezes, passam a oferecer grandes quantidades de material combustível, facilitando o início das queimadas.

 

Dessa forma, a intervenção humana é a principal responsável pela origem dos incêndios, que podem decorrer de:

 

·       extrativismo – prática de atividades de exploração dos recursos naturais;

·       expansão das áreas rurais – renovação de pastagens, desmatamentos e o desconhecimento das técnicas que podem evitar a prática de queimadas;

·       fenômenos naturais – incêndios originados por descargas atmosféricas (raios).

 

Quais os principais impactos para o meio ambiente e para a saúde humana?

 

A falta de planejamento e responsabilidade faz com que os incêndios florestais resultam em grandes impactos para o ecossistema e saúde humana, tais como:

 

·       morte de animais silvestres – os animais entram em pânico diante do incêndio e não conseguem fugir. Muitos acabam morrendo, o que diminui a proporção do equilíbrio da fauna com alterações drásticas de biótipos, principalmente para as espécies já ameaçados de extinção;

·       perda de solo – a destruição da camada vegetativa superficial traz desnutrição de matéria orgânica e deixa os solos mais vulneráveis à erosão;

·       emissão de CO2 – liberação de toneladas de gases fortemente poluentes para a atmosfera, contribuindo de forma danosa para o efeito estufa;

·       perda da biodiversidade – conforme a intensidade do incêndio, toda flora e fauna são gravemente afetadas, podendo extinguir animais e plantas;

·       doenças respiratórias – a emissão de poluentes no ar causa um efeito perigoso para a saúde da população, principalmente em idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios. Assim, os incêndios podem causar processos inflamatórios da via aérea, infecções pulmonares e brônquicas, além da piora de doenças já pré-existentes.

 

O que pode ser feito para evitar essa situação?

 

A existência do fogo se dá por meio de três elementos: material combustível, calor e oxigênio. Para evitar incêndios florestais é preciso eliminar um ou mais destes elementos.

 

Desse modo, vale a pena utilizar técnicas de prevenção, tais como:

 

§  utilizar cortinas de segurança com a implantação de vegetação menos inflamável;

§  realizar planejamento em ações de prevenção aos incêndios florestais;

§  promover sensibilização e educação ambiental;

§  eliminar ou reduzir as fontes de propagação;

§  construir aceiros em volta de matas e terrenos;

§  aplicar de forma rígida a lei com a fiscalização e punição dos culpados;

§  realizar denúncias.

 

Todas essas ações têm como objetivo monitorar, prevenir e combater os incêndios florestais, o que pode ser um grande desafio, especialmente para as situações de queimadas criminosas. Contudo, o uso do fogo em locais proibidos e a prática de omitir qualquer ato capaz de provocar incêndio florestal estão sujeitos a penalidades previstas na Lei n. 9.605/98. É preciso que haja uma mudança na postura da sociedade, fazendo com que as pessoas entendam que os impactos gerados são grandes e, muitas vezes, irreversíveis.

 

Como temos a convicção de que a prevenção sempre é a melhor saída, se tivéssemos que escolher duas formas de combater os incêndios florestais estas seriam a educação e a conscientização.

 

 



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