sexta-feira, 21 de junho de 2024

 





 

QUAL O TEMPO IDEAL PARA DESCARTAR A LUVA DE SEGURANÇA?

 

 


As luvas de segurança são específicas para muitas atividades profissionais e requerem o uso recomendável ou obrigatório, podem ser feitas dos mais variados tipos de materiais, como raspa de couro, látex, PVC, neoprene, lona, dependendo do uso a que se destina.

 

Este EPI tem a função de proteger as mãos contra diversos riscos como:

·       Riscos Biológicos – como fungos e bactérias;

·       Riscos Mecânicos – como abrasão, corte e perfuração;

·       Riscos Químicos.

 

As luvas de proteção evitam inúmeros acidentes, além de proporcionar conforto e aumentar a confiança do funcionário, melhora o fluxo e a produção no trabalho. É essencial que as empresas invistam em segurança do trabalho para que as atividades do dia a dia sejam realizadas com a garantia da proteção da saúde e integridade física do trabalhador.

 

O que define uma Luva de Segurança?

As Luvas de Segurança são Equipamentos de Proteção Individual definidos pela NR 06 e presentes no Anexo I da mesma Norma Regulamentadora. Têm como principal objetivo oferecer diversos tipos de proteção às mãos do usuário, que poderá fazer uso em diversas atividades. 

A escolha da Luva irá depender dos riscos que o trabalhador irá encontrar durante suas atividades, que podem ser desde os mais leves até os mais pesados. Dizemos isso pois existem muitos tipos de luvas de segurança, mas isso nós iremos ver logo abaixo.

Um interessante dado a trazer aqui, é que de acordo com uma pesquisa do extinto Ministério do Trabalho, as mãos são consideradas a parte do corpo mais atingida em acidentes de trabalho ou domésticos. Sejam eles: queimaduras, cortes, fraturas, lesões que podem até mesmo impossibilitar e incapacitar os movimentos das mãos. 

Por este motivo, o uso do EPI é de extrema importância não só para que o trabalhador exerça as suas tarefas com conforto, mas também com segurança e proteção. Evitando, assim, muitos acidentes que podem gerar problemas sérios ao trabalhador e à empresa.  

 

Qual o tipo de luva de segurança utilizar?

Para saber qual luva utilizar, é preciso fazer uma análise da atividade específica do trabalhador e pesquisar no mercado qual a luva mais adequada. Se você tiver a possibilidade de consultar um engenheiro ou um técnico de segurança no trabalho, isso facilitará a escolha.

 

Essa análise deverá partir do PPRA – o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (ou PGR, a entrar em vigor em agosto deste ano). Segundo a NR 9, o PPRA tem como principal objetivo: 

 

“Estabelecer a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.”

 

Desta forma, será a partir dele que a análise dos riscos será feita e os EPI’s bem como as luvas de proteção ideais deverão ser identificados. Dentre as Luvas de Segurança, existem uma série de riscos a serem protegidos. 

 

Tipos de Luva de Segurança

Luva Anticorte: Proteção a produtos secos, sob temperatura ambiente, que possam causar corte nas mãos

Luva de Látex Natural: Grande flexibilidade e boa resistência a muitos ácidos e álcool, são a escolha confortável para proteção contra químico.

Luva de Látex Nitrílica: Resistente a saliências e perfurações, abrasões e cortes para uma luva de polímero fino. Ótima proteção contra bases, óleos, muitos solventes, graxas e gordura animal.

Luva de Malha: Resistem à riscos de abrasão e contato com farpas de madeiras e outros. Quando são de malha de algodão, proporcionam excelente conforto térmico pois, o algodão tende a absorver o suor das mãos.

Luva de PVC: Proporciona boa resistência contra muitos ácidos, cáusticos, bases álcoois e ainda resiste a abrasão.

Luva de Vaqueta e Raspa de Couro: São excelentes para resistência à abrasão e por ser couro, possui boa resistência nas atividades de solda. Para atividades onde não exija muita maleabilidade, estão entre as favoritas.

Luva Descartável: São luvas de uso único com propósitos específicos; podem ser de Vinil, Látex natural, nitrílicas, com amido e sem amido. Bem conhecidas como luvas de procedimento.

Luva para Alta Performance: São luvas com características específicas e, normalmente, com finalidades especiais, como: Maior resistência à corte, maior resistência à impacto, maior resistência à perfuração e outros.

Luva para Isolação Elétrica: proteção contrachoque e energia elétrica.

Luva para Temperatura: Protege contra altas e baixas temperaturas dos diversos tipos de ambientes de trabalho.

 

Quando descartar a luva de segurança?

 



Gostamos sempre de lembrar que assim como fornecer o EPI adequado e em perfeito estado de conservação é uma obrigação do empregador, o descarte de EPI’s correto também é! Sendo passível de multa em caso de descumprimento.

O descarte da luva deve ser feito somente quando ela furar, rasgar ou sofrer alguma reação química que a torne inutilizável. Se a luva, se mantém em ótimo estado de uso, de acordo com as instruções do fabricante para higienização da mesma, pode reutilizá-la sem problemas. 

Mas, cuidado, existem possibilidades de haver uma contaminação indireta, por isso é importante verificar a qualidade do material com a empresa para que seja feita a reutilização da luva sem riscos e com segurança.

 

Descarte de Luvas Contaminadas

Durante a pandemia do Coronavírus, muito se tem utilizado as Luvas de Segurança, seja em hospitais, seja em lojas e estabelecimentos. Mas em caso das luvas se contaminarem com o vírus, o que fazer? 

Essa é uma pergunta que recebemos com frequência e por isso fizemos questão de incluir este tópico aqui. EPI’s que sejam contaminados pelo Coronavírus devem ser manejados com muita atenção e responsabilidade, uma vez que o vírus perdure por um tempo na superfície. 

Por este motivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA listou uma série de determinações para o descarte destes equipamentos de uma maneira segura e responsável. 

De acordo com a entidade, as luvas contaminadas devem ser acondicionadas em sacos de cor branca leitosa, que sejam impermeáveis e produzidos em material resistente à ruptura e evitar vazamentos contidos no interior.

Nos casos de hospitais, onde pode ocorrer de um número muito grande de luvas de segurança a serem descartadas de uma só vez, deverá ser respeitado o peso limite destes sacos brancos para que não haja um acidente. 

Dessa forma, ao atingir 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 48 horas, os recipientes devem ser devidamente substituídos. Além disso, o símbolo da substância perigosa deverá ser colocado pelo lado de fora dos sacos, a fim de identificar claramente o perigo ali iminente. 

Durante as etapas de gerenciamento deste descarte, os sacos deverão permanecer guardados em recipientes acondicionados e com tampa. Esses contentores deverão ser laváveis e resistentes ao vazamento, ruptura e tombamento. 

Será de responsabilidade da empresa estabelecer um local específico para que estes resíduos sejam guardados até o recolhimento, uma recomendação da RDC/ANVISA nº 222/2018.

 

E antes de serem descartadas?

Antes de descartar a luva de segurança, se a mesma estiver contaminada, deverá receber um tratamento prévio para diminuir os riscos de contaminação. Também deverá ser observada a preservação dos recursos naturais e o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública, que são muito importantes.

Outro ponto fundamental quanto ao descarte das luvas é a existência da necessidade de que o seu tratador dos resíduos seja licenciado pelos órgãos ambientais para evitar qualquer tipo de complicação. 

Logo depois deste tratamento, este lixo descartado passará a ser considerado resíduo Grupo D, o que será informado na disposição final. 

 

 



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EPI’s PARA MARCENEIRO – SAIBA QUAIS SÃO ELES!

 


 

Os riscos, infelizmente, são muito comuns na grande maioria das profissões e nem sempre é possível eliminá-los por completo. Na marcenaria é a mesma coisa. O profissional que atua neste ramo deve utilizar os EPI’s para Marceneiro adequadamente para sua proteção. 

Do contrário, estará exposto aos riscos diariamente durante suas atividades, o que aumenta e muito o grau de probabilidade de um acidente. É preciso lembrar que o nosso país ainda está dentre os 4 com maiores números de acidentes ocupacionais registrados.

Essa informação reforça o alerta de que é preciso mais conscientização e mais segurança do trabalho. E como aqui na Prometal EPI’s nós gostamos sempre de dizer, a informação confiável e de qualidade é primordial nestes casos! 

Por isso, no artigo de hoje, trataremos sobre os EPI's para Marceneiro e a importância da utilização com responsabilidade. Você também vai conhecer quais os riscos da profissão e que outros equipamentos são igualmente fundamentais neste âmbito. 

 

Riscos da Marcenaria 

A Marcenaria é um ambiente cheio de riscos para o trabalhador, já que a profissão envolve todo um maquinário pesado e ferramentas cortantes. Para definir quais riscos são esses é necessário fazer uma análise do ambiente, já que muita coisa muda de um lugar para outro.

No entanto, vamos descrever aqui alguns riscos bem comuns de serem identificados em diversos ambientes do ramo.

 

Riscos Mecânicos

Riscos mecânicos são aqueles que podem estar relacionados à falta de organização, ambiente inadequado, maquinário desprotegido, etc. Eles configuram uma lista de acidentes que os trabalhadores podem sofrer, geralmente devido à má manutenção de suas ferramentas, falta de EPI ou de treinamento, e por aí vai.

Alguns exemplos de riscos mecânicos: risco de queda; instalações elétricas defeituosas; arranjos físicos insuficientes; máquinas desprotegidas; ferramentas mal conservadas ou defeituosas; incêndio ou explosão; picadas de animais peçonhentos; etc. 

 

Riscos Físicos

Dentro da marcenaria, o ruído talvez seja o fator prejudicial mais preocupante em termos de risco físico. Não se limitando a problemas auditivos, este risco também pode ter muitos efeitos imediatos no trabalho, como: problemas de comunicação, baixa concentração e baixo desempenho, resultando em desconforto e cansaço, que podem levar a outros tipos de acidentes.

Além dos ruídos, outros riscos físicos podem aparecer neste ambiente, como: variações de temperatura, pressão, umidade, vibração, entre outros. Cada um destes riscos que estamos elencando aqui precisarão ser atenuados através dos EPI’s para Marceneiro. 

 

Riscos Químicos

Os riscos químicos estão relacionados aos efeitos nocivos das interações químicas no corpo. As consequências da exposição do trabalhador ao manuseio dessas substâncias podem ser lesões físicas, como queimaduras e irritações na pele e nos olhos, e até mesmo danos à saúde pela exposição a produtos tóxicos, que podem levar a diversos tipos de doenças, desde respiratórias até alguns tipos de câncer. 

Como principal fator de risco químico, podemos elencar a pintura final, já que são utilizados diversos tipos de verniz na fase de acabamento. 

 

Riscos Biológicos 

Os riscos biológicos incluem microrganismos vivos que podem contaminar a saúde do trabalhador. Alguns exemplos são: bactérias, vírus, fungos, protozoários, etc. Nesses casos, medidas de proteção como EPI dependerão da patogenicidade do risco e de outros fatores.

Dentro da marcenaria não é muito comum esse tipo de risco, no entanto, é preciso tomar cuidado para que este não venha a ser um problema. Isso porque os vírus e bactérias podem se proliferar em qualquer ambiente, caso não sejam tomadas as medidas higiênicas para evitá-los.

 

Riscos Ergonômicos

Os aspectos ergonômicos vão desde inadequações antropométricas até análise da jornada, atividades diárias, conforto de roupas e calçados e adaptação ao trabalho. Essa análise leva em consideração a relação dos humanos com as máquinas, com os sistemas e outros elementos que interagem nessa relação. 

Os principais riscos ergonômicos encontrados na marcenaria estão relacionados à má postura e ao transporte manual de cargas.

Como você pode perceber, existem muitos riscos nesta atividade que precisam ser eliminados ou atenuados com os EPI’s para Marceneiro. Vamos falar mais sobre eles a seguir. 

 

EPI’s para Marceneiro

A escolha de quais EPI’s serão necessários depende unicamente do Programa de Gerenciamento de Riscos. Independentemente do tamanho da empresa, realizar este programa é fundamental para identificar quais equipamentos serão necessários.

Isso porque é através do PGR que análise do ambiente, que mencionamos anteriormente, será realizada. Após essa análise, será possível desenvolver as Medidas de Controle de Riscos que buscarão eliminar ou atenuar os agentes do ambiente de trabalho.

 

Assim, os EPI’s para Marceneiro mais comuns de serem utilizados, são:

Óculos de Proteção: equipamento utilizado para proteger os olhos do trabalhador contra objetos volantes.

Protetor Auditivo: evitar ao máximo os ruídos é a medida necessária para evitar problemas no aparelho auditivo futuramente.

Luva Antiderrapante ou de Raspa: as luvas têm o objetivo de proteger as mãos do trabalhador contra estilhaços e cortes, mas também promove uma aderência melhor da mão do trabalhador à peça que está sendo trabalhada.

Respirador: os riscos respiratórios também estão presentes neste ambiente através das poeiras e vapores que podem ser inalados. Por isso, é importante a prevenção.

Calçados de Segurança: as botinas de segurança protegem os pés do trabalhador e, neste caso, podem possuir biqueira de aço ou de Composite a fim de fortalecer o sistema de proteção nos dedos. 

Capacete de Segurança: o uso de capacete também é necessário nessas ocasiões, já que protege a cabeça do trabalhador contra quedas de objetos, estilhaços volantes, entre outros.

Avental de Raspa: o avental de raspa é um equipamento de proteção individual que oferece proteção ao corpo do trabalhador. 

 

Havendo a incidência de outros tipos de risco, haverá a necessidade de outros tipos de EPI. Portanto, lembre-se que o importante é realizar de fato a análise do ambiente, só assim será possível fornecer a segurança necessária no ambiente e nas atividades.

 

Além dos EPI’s: EPC’s para Marcenaria

Além dos equipamentos de proteção individual, há também a necessidade da utilização de EPC’s – os Equipamentos de Proteção Coletiva. Existem uma série de EPIs necessários, mas dois em principal que falaremos um pouco mais sobre.

 

São eles:

Sistema para Detecção e Combate de Incêndios

Alguns sistemas automatizados servem apenas como alarmes de incêndio, mas há outros no mercado que podem iniciar a ação de combate a incêndios, como sprinklers (componentes que descarregam água quando um incêndio é detectado) e unidades de dióxido de carbono. Também é importante o uso de extintores de água e gás para incêndios envolvendo detritos ou resíduos de madeira, extintores de dióxido de carbono e pó químico para acidentes envolvendo equipamentos elétricos e líquidos inflamáveis.

 

Coifa de Proteção

Este é um dispositivo de segurança usado para evitar que o conector toque acidentalmente na lâmina de serra. Para isso, deve ser composto por um material resistente ao desgaste que retenha qualquer parte da lâmina que possa ser projetada no profissional. Este equipamento de proteção coletiva é fundamental para proteger os trabalhadores de estilhaços, objetos volantes, entre outros.

 

Outros EPC’s importantes são:

·       Equipamentos para ventilação;

·       Exaustores;

·       Tela para proteção;

·       Placa de Sinalização;

·       Sensores de máquinas;

·       Fitas antiderrapantes para escadas.

 

EPI’s para Marceneiro? É na Prometal EPI’s

Aqui na Prometal EPI’s você garante os melhores tipos de EPI’s para Marceneiro com excelentes condições de pagamento e custo-benefício. Além disso, dispomos de uma equipe especializada e pronta para oferecer a você um atendimento de confiança.

 

 

 

 

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