terça-feira, 5 de novembro de 2024

 




 

6 PASSOS PARA ELABORAR O CHECKLIST PARA SEGURANÇA DO TRABALHO

 



O cotidiano da segurança do trabalho não é fácil. São tantas as atividades que demandam atenção, que muitas vezes fica difícil se orientar entre elas. Ainda bem que podemos contar com várias ferramentas que funcionam como bússolas nesse mar de demandas e, dentre elas, vamos destacar o checklist para segurança do trabalho.

Este recurso, que continua sendo um dos mais eficazes, permite a adoção de um conjunto de práticas de prevenção para proteção dos colaboradores quanto aos riscos ocupacionais e acidentes do trabalho. Como consequência, é possível proporcionar um ambiente de trabalho saudável. 

 

O que é um checklist para segurança do trabalho?

Checklist é um termo que vem do inglês: “check” que significa verificar e “list” que podemos traduzir como “lista”. Em tradução livre, checklist é uma lista de verificação, sendo uma ferramenta muito utilizada em diversos segmentos de atuação.  

Assim, o checklist pode ser utilizado para análise de diferentes procedimentos, locais de trabalho e equipamentos e tem como foco assegurar que os requisitos de segurança sejam cumpridos. Por meio dessa avaliação, é possível verificar se as normas de segurança estão sendo cumpridas e evitar a ocorrência de acidentes. 

 

Os principais objetivos desse serviço, portanto, são:

·       Identificação dos riscos que existem no cumprimento da função;

·       Verificação da obediência quanto aos procedimentos definidos;

·       Impedimento da ocorrência de acidentes e outros eventos prejudiciais ao trabalhador e à própria empresa.

 

Tipos de checklist para segurança do trabalho

A depender das características do trabalho que se pretende realizar e da inspeção a ser realizada, podemos definir duas formas padrões de se fazer o checklist:  

Checklist de afirmação: neste tipo, quando o item avaliado está dentro do esperado, ele é marcado como positivo e, quando o padrão não segue as condições consideradas ideais, será marcado como negativo. 

 

S – Sim    N – Não    P – Parcial   NA – Não se aplica

 


Checklist de conformidade: utiliza formulários para guiar se as situações estão em conformidade (dentro da normalidade, dentro dos padrões ou não).

 

C – Conforme    NC – Não conforme    NA – Não se aplica

 



Embora esses sejam os modelos considerados básicos para elaborar um checklist para segurança do trabalho, é possível adaptar o documento para diferentes situações, contextos e necessidades. 

 

Principais passos para criar um checklist

O primeiro passo para elaborar um checklist para segurança do trabalho consiste em identificar os requisitos que devem ser seguidos/cumpridos durante a execução das atividades. O checklist deve abranger todos os detalhes que envolvem as condições de trabalho e tudo deve ser devidamente documentado.

 

Veja, a seguir, outras dicas para elaborar e executar um bom checklist para segurança do trabalho:

1. Realizar o planejamento 

Para tudo o que se deseja realizar, planejamento é sempre um bom começo e isso se aplica também ao checklist, seja para sua elaboração ou seja para sua aplicação. Para obter o resultado esperado, é necessário planejar as suas ações. Um ótimo meio de fazer o controle dos requisitos de segurança e embasar a sua verificação é a utilização de formulários. 

2. Especificar os requisitos a serem cumpridos 

A definição dos requisitos a serem cumpridos devem constar no checklist e estarem alinhados com a legislação vigente e também com as práticas internas exigidas pela empresa.  

3. Estar atento às especificações técnicas 

A maioria dos Equipamentos de Proteção Individual, bem como máquinas e ferramentas, e outros equipamentos, já vem com especificações técnicas indicadas pelo fabricante. Essas especificações devem constar no checklist para que você não as esqueça e o resultado do seu processo seja ainda melhor.

4. Apontar detalhes no checklist de segurança

Incluir informações detalhadas e específicas de cada ação a ser executada e as respectivas regras é essencial para que seja possível analisar, de forma efetiva, todas as partes do processo e todos os elementos que foram listados no checklist.

5. Atualizar o checklist 

O checklist para segurança do trabalho não deve ser um documento fixo, uma vez que as condições de trabalho se alteram continuamente e dependem de fatores externos. Por isso, deve ser estabelecida uma periodicidade para que o documento seja atualizado para inclusão de novas práticas.  

6. Fazer do checklist um hábito 

Por mais completo e detalhado que seja, o checklist jamais será eficiente se não for executado constantemente. Determine um intervalo de tempo para que ele seja realizado e, assim, será possível garantir o seu cumprimento devidamente.

 

Os itens avaliados no checklist para segurança do trabalho

O checklist pode e deve ser personalizado de acordo com as particularidades e características de cada ambiente de trabalho, levando em consideração as funções ali presentes e o tipo de trabalho realizado. Existem alguns itens que não podem faltar de forma que o checklist seja eficiente e garanta a segurança dos colaboradores.

 

Entre eles, destacamos:  

·       Nome da empresa;

·       Data da realização da inspeção;

·       Local / área avaliada;

·       Validade da verificação;

·       Uso, guarda e conservação dos EPIs utilizados;

·       Sinalização de segurança e iluminação existente;

·       Instalações elétricas;

·       Instalações sanitárias;

·       Alarmes de incêndio e saídas de emergência;

·       Equipamentos de combate de incêndio; 

·       Treinamentos exigidos.

 

Vale lembrar que algumas atividades podem ter rotinas diárias e outras serem semanais ou mensais. Esses são apenas os itens básicos que obrigatoriamente devem compor o checklist de inspeção de segurança do trabalho. 

Outras informações deverão ser acrescentadas na verificação e serão personalizadas de acordo com o tipo de trabalho executado e com as características do local. Nesse sentido, tais itens podem ser: 

 

Procedimentos 

Devem ser analisados os procedimentos existentes para a realização de determinada atividade, com o objetivo de verificar se estão sendo seguidos corretamente ou se existem falhas na execução do mesmo. 

 

Equipamentos de Proteção Individual 

Neste item, todos os Equipamentos de Proteção Individual de uso obrigatório devem ser verificados quanto à sua utilização, estado de conservação e presença de avarias que podem comprometer a eficácia. Equipamentos danificados que estejam furados, rasgados, rachados ou que não possuem Certificado de Aprovação devem ser descartados e substituídos por um modelo novo e mais adequado.

 

Maquinário 

A inspeção desse item deve considerar abastecimento dos motores, luzes, freios e especificações e todos os elementos que garantam seu melhor funcionamento sem apresentar falhas. 

 

Ferramentas 

As ferramentas utilizadas durante a jornada de trabalho devem ser verificadas quanto ao funcionamento correto e condições apropriadas para uso.  Se for identificado algum tipo de risco na sua utilização ou algo que comprometa a execução do trabalho, deverá ser substituída ou encaminhada para reparo, se for o caso. 

Já deu para perceber que um checklist simples pode ajudar a salvar vidas e permite aumentar de forma muito significativa a segurança da empresa e dos colaboradores. 

 

Como uma consultoria especializada pode ajudar sua empresa

Quer saber como realizar o checklist para segurança do trabalho com eficiência? Conte com o apoio de uma consultoria especializada em segurança química e saúde ocupacional, como a Chemical Risk.

Temos colaboradores altamente qualificados, mais de 10 anos de experiência no mercado e serviços de excelência para ajudar a promover a segurança do trabalho na sua empresa, evitando acidentes e protegendo os colaboradores.

Atuamos para avaliar riscos, mapear o cenário atual dos ambientes de trabalho e elaborar relatórios com a recomendação de medidas a serem tomadas e checklists de segurança.

Também disponibilizamos treinamentos e outros serviços especializados, como a documentação de segurança química, como FISPQ e rótulos.

 

 

 

 

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RISCOS QUÍMICOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

 



O ambiente de trabalho, em regra, expõe o trabalhador a diversos riscos, seja físico, químico ou biológico.

Os riscos químicos exigem controle efetivo, pois seus efeitos podem ser potencialmente perigosos, causando desde uma irritação na pele até asfixia e morte.

 

O que são riscos químicos?

Os riscos químicos são as substâncias ou produtos que podem penetrar no organismo pela via respiratória, absorção pela pele ou por ingestão, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, etc. O efeito tóxico pode ser agudo, crônico ou ambos.

 

Quais são os tipos de riscos químicos?

Os riscos químicos classificam-se segundo suas características físico-químicas. Comumente estão na forma de aerossóis (são formados por dispersão resultante da atomização de sólidos ou líquidos ou da suspensão de poeiras e pólens).

 

Os principais aerossóis são:

Fumos: partículas sólidas com diâmetro inferior a 10μm, chegando a 1μm. São resultantes da condensação de partículas volatilizadas de metais fundidos;

Poeiras: partículas sólidas com diâmetro até 100 μm, resultantes da desintegração mecânica de substâncias.

Fumaças: resultantes da combustão incompleta de materiais orgânicos;

Névoas: gotículas líquidas com diâmetro entre 0,1 e 100 μm, resultantes da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos;

Gases e vapores: o gás é uma substância que pode passar ao estado líquido ou sólido por efeito combinado de aumento de pressão e/ou diminuição da temperatura. O vapor é o gás de uma substância que é líquida em condições normais de temperatura e pressão.

Fuligem: partículas muito finas de produtos da queima de combustíveis minerais em caldeiras e fornalhas.

Exemplos de riscos químicos no ambiente de trabalho

 

Alguns exemplos de riscos químicos são:

Os ácidos concentrados: causam corrosão, destruindo os tecidos que com os quais entra em contato;

Solventes, óleos, amônia: causam irritação e inflamação da pele e nas vias respiratórias;

Gases como metano, etano, hidrogênio e hélio: são asfixiantes;

Benzeno: substância cancerígena;

Poeira mineral, poeira dos processos de britagem e moagem;

Monóxido de carbono, gás de cozinha;

Agrotóxicos.

 

Doenças ocupacionais causadas por riscos químicos

Quando há exposição aos riscos químicos sem proteção adequada ou em níveis acima dos limites de tolerância estabelecidos, pode desencadear doenças como:

·       Câncer;

·       Doenças respiratórias, como a asbestose, asma, pneumoconiose;

·       Anemias;

·       Queimaduras;

·       Ulcerações cutâneas.

 

Como são classificados os riscos químicos?

Ao manusear produtos químicos, a primeira providência é ler as instruções do rótulo, no recipiente ou na embalagem, observando a classificação quanto ao risco à saúde (R) que ele oferece e às medidas de segurança para o trabalho (S).

O significado dos códigos referentes às colunas (Risco e Medidas de Segurança) estão no final dos quadros.

 






Códigos de Risco – Normas “R”

1. Risco de explosão em estado seco;

2. Risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes de ignição;

3. Grave risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes de ignição;

4. Forma compostos metálicos explosivos;

5. Perigo de explosão pela ação do calor;

6. Perigo de explosão com ou sem contato com o ar;

7. Pode provocar incêndios;

8. Perigo de fogo em contato com substâncias combustíveis;

9. Perigo de explosão em contato com substâncias combustíveis;

10. Inflamável;

11. Muito inflamável;

12. Extremamente inflamável;

13. Gás extremamente inflamável;

14. Reage violentamente com a água;

15. Reage com água produzindo gases muito inflamáveis;

16. Risco de explosão em mistura com substâncias oxidantes;

17. Inflama-se espontaneamente ao ar;

18. Pode formar misturas vapor-ar explosivas;

19. Pode formar peróxidos explosivos;

20. Nocivo por inalação;

21. Nocivo em contato com a pele;

22. Nocivo por ingestão;

23. Tóxico por inalação;

24. Tóxico em contato com a pele;

25. Tóxico por ingestão;

26. Muito tóxico por inalação;

27. Muito tóxico em contato com a pele;

28. Muito tóxico por ingestão;

29. Libera gases tóxicos em contato com a água;

30. Pode inflamar-se durante o uso;

31. Libera gases tóxicos em contato com ácidos;

32. Libera gases muito tóxicos em contato com ácidos;

33. Perigo de efeitos acumulativos;

34. Provoca queimaduras;

35. Provoca graves queimaduras;

36. Irrita os olhos;

37. Irrita o sistema respiratório;

38. Irrita a pele;

39. Risco de efeitos irreversíveis;

40. Probabilidade de efeitos irreversíveis;

41. Risco de grave lesão aos olhos;

42. Probabilidade de sensibilização por inalação;

43. Probabilidade de sensibilização por contato com a pele;

44. Risco de explosão por aquecimento em ambiente fechado;

45. Pode provocar câncer;

46. Pode provocar danos genético hereditário;

47. Pode provocar efeitos teratogênicos;

48. Risco de sérios danos à saúde por exposição prolongada.

 

Códigos de medidas de segurança – Normas “S”

1. Manter fechado;

2. Manter fora do alcance das crianças;

3. Manter em local fresco;

4. Guardar fora de locais habitados;

5. Manter em …(líquido inerte especificado pelo fabricante);

6. Manter em …(gás inerte especificado pelo fabricante);

7. Manter o recipiente bem fechado;

8. Manter o recipiente em local seco;

9. Manter o recipiente em local ventilado;

10. Manter o produto em estado úmido;

11. Evitar o contato com o ar;

12. Não fechar hermeticamente o recipiente;

13. Manter afastado de alimentos;

14. Manter afastado de …(substâncias incompatíveis);

15. Manter afastado do calor;

16. Manter afastado de fontes de ignição;

17. Manter afastado de materiais combustíveis;

18. Manipular o recipiente com cuidado;

19. Não comer nem beber durante a manipulação;

20. Evitar contato com alimentos;

21. Não fumar durante a manipulação;

22. Evitar respirar o pó;

23. Evitar respirar os vapores;

24. Evitar o contato com a pele;

25. Evitar o contato com os olhos;

26. Em caso de contato com os olhos, lavar com bastante água;

27. Tirar imediatamente a roupa contaminada;

28. Em caso de contato com a pele, lavar com …(especificado pelo fabricante);

29. Não descartar resíduos na pia;

30. Nunca verter água sobre o produto;

31. Manter afastado de materiais explosivos;

32. Manter afastado de ácidos e não descartar na pia;

33. Evitar a acumulação de cargas eletrostáticas;

34. Evitar choque e fricção;

35. Tomar cuidados para o descarte;

36. Usar roupa de proteção durante a manipulação;

37. Usar luvas de proteção apropriadas;

38. Usar equipamento de respiração adequado;

39. Proteger os olhos e rosto;

40. Limpar corretamente os pisos e objetos contaminados;

41. Em caso de incêndio ou explosão, não respirar os fumos;

42. Usar equipamento de respiração adequado (fumigações);

43. Usar o extintor correto em caso de incêndio;

44. Em caso de mal-estar, procurar um médico;

45. Em caso de acidente, procurar um médico;

46. Em caso de ingestão, procurar imediatamente um médico, levando o rótulo do frasco ou o conteúdo;

47. Não ultrapassar a temperatura especificada;

48. Manter úmido com o produto especificado pelo fabricante;

49. Não passar para outro frasco;

50. Não misturar com …(especificado pelo fabricante);

51. Usar em áreas ventiladas;

52. Não recomendável para uso interior em áreas de grande superfície.

 

Como identificar os riscos químicos no ambiente de trabalho

A identificação dos riscos químicos é uma etapa essencial na gestão de saúde e segurança ocupacional, bem como o planejamento adequado, o controle, as estratégias e o estabelecimento de prioridades de ação. Também é importante identificar as fontes de riscos e as rotas de propagação. Nomeia-se os agentes que podem estar presentes e as respectivas circunstâncias e a natureza e magnitude potencial dos efeitos adversos à saúde e ao bem-estar.

Assim, na identificação dos riscos químicos deve ser feito um estudo minucioso dos processos e operações de trabalho, das matérias-primas, das substâncias químicas utilizadas ou geradas, dos produtos finais e subprodutos possíveis, bem como da eventual formação acidental de substâncias químicas, da decomposição de materiais, da queima de combustíveis ou da presença de impurezas.

 

Em síntese, a identificação dos riscos pode ser dividida em:

I. Caracterização do local de trabalho;

II. Descrição do padrão de exposição; e

III. Análise e Avaliação de riscos.

 

O que diz a nova NR-9 sobre os agentes químicos?

A nova NR-9 dispõe os requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às medidas de prevenção para os riscos ocupacionais.

Dessa forma, as medidas de prevenção estabelecidas pela NR-9 se aplicam onde houver exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos.

Porém, a nova NR-9 destaca que para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres ou perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15 (Atividades e operações insalubres) e NR-16 (Atividades e operações perigosas).

 

Os agentes químicos na NR-15

Os agentes químicos na Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) são avaliados de forma qualitativa e quantitativa, conforme os anexos abaixo:

 

Anexos 11 – Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho

Neste caso, a avaliação será quantitativa e a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro nº 1 do Anexo 11.

 

Anexo 12 – Limites de tolerância para poeiras minerais

Neste caso, a avaliação será quantitativa e a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância para as poeiras minerais (asbesto, manganês e seus compostos e sílica livre cristalizada) constantes no Anexo 12.

 

Anexo 13 – Agentes químicos

Este anexo traz a relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Porém, excluem-se desta relação às atividades ou operações com os agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12.

Com relação ao anexo 13, a avaliação será qualitativa e a caracterização de insalubridade ocorrerá pelo simples fato de estar presente no ambiente de trabalho, não possuindo limites de tolerância estabelecidos pela NR-15.

O anexo 13 (agentes químicos) estabelece 3 (três) graus (mínimo, médio e máximo) de insalubridade, conforme a relação das atividades ou operações com os agentes químicos constantes no anexo.

 

Como prevenir dos riscos químicos no ambiente de trabalho

Alguns riscos ambientais são fáceis de identificar, os irritantes, por exemplo, que tem efeito imediato após a exposição ou inalação. Outros são mais difíceis, como as substâncias químicas formadas acidentalmente cujas propriedades não estão devidamente descritas no rótulo da embalagem e nas especificações técnicas. Por isso, é importante identificar e classificar corretamente os riscos existentes no ambiente de trabalho.

Após identificar e avaliar um risco é necessário decidir quais intervenções e métodos são adequados para controlá-lo.

 

Os métodos de controle são divididos em quatro categorias:

1. Controle de Engenharia: são medidas que eliminam ou reduzem a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; previnem a liberação ou disseminação dos agentes no ambiente de trabalho e reduzem os níveis de concentração dos agentes:

·       Ventilação geral e localizada;

·       Isolamento (instalar barreira entre o trabalhador e o agente/fonte);

·       Substituição por materiais menos tóxicos, inflamáveis, etc;

·       Mudanças no processo com eliminação de estágios perigosos.

2. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC);

3. Controles Administrativos: Mudanças na maneira de executar o processo de trabalho, como, por exemplo, redução do tempo de trabalho em zona perigosa, rodízio de pessoal, criação de turnos, proibição de horas extras;

4. Equipamentos de Proteção Individual (EPI): É importante destacar que o EPI só é usado em situações nas quais os controles de engenharia e administrativos são insuficientes. Isoladamente o EPI não oferece proteção significativa aos trabalhadores.

 



 

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