quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

 




 

O QUE FAZER EM CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

 



De repente, uma pessoa que está ao seu lado desmaia. Os sinais indicam que seu coração parou e que ela não está respirando, ou seja, está tendo uma parada cardiorrespiratória - PCR). Diante desse quadro é preciso agir rápido para salvar sua vida, mas você sabe exatamente o que fazer?

A situação pode acometer qualquer pessoa, independentemente de haver alguma doença cardíaca prévia ou não. Acidentes, hemorragias, falta ou excesso de açúcar no sangue são apenas alguns dos motivos que podem levar uma pessoa a ter uma PCR.

Considerando que para cada minuto nessa condição as chances de sobrevivência diminuem entre 7% a 10%, quanto mais rápido a vítima receber o atendimento certo, maior a possibilidade de ficar bem.

Neste post você vai descobrir a maneira certa de agir em casos como esses e, dessa forma, ajudar a salvar vidas.

 

O que é a parada cardiorrespiratória

 

A parada cardiorrespiratória é uma situação na qual o coração para de fazer a sua função normal, que é a de bombear sangue e levar oxigênio para os demais órgãos, vindo a comprometer também a respiração.

A falta de fluxo sanguíneo e de oxigenação compromete seriamente o funcionamento do organismo, levando a alguns quadros irreversíveis. O cérebro, por exemplo, é o órgão mais sensível à falta de oxigênio, suportando apenas 4 minutos. Após esse tempo, as sequelas são irreparáveis e podem levar a vítima à morte cerebral.

Assim, saber como agir, quais técnicas aplicar e quais equipamentos utilizar em casos de parada cardiorrespiratória é essencial para salvar a vida de uma pessoa nessa condição.

O que leva uma pessoa a ter uma parada cardiorrespiratória?

 

A parada cardiorrespiratória pode acontecer a qualquer momento e com qualquer pessoa, mas as causas mais comuns que levam alguém a tê-la são:

 

·       insuficiência respiratória;

·       doenças cardíacas;

·       choque elétrico;

·       choque hipovolêmico;

·       acidente vascular cerebral;

·       afogamento;

·       envenenamento.

 

Quais são os sinais de uma parada cardiorrespiratória?

 

Antes de uma parada cardiorrespiratória acontecer, o corpo humano dá alguns sinais de alerta, como:

 

·       dores fortes no peito que vão até as costas ou abdômen;

·       língua enrolada, dificultando a fala;

·       fortes dores de cabeça;

·       falta de ar ou dificuldade de respirar;

·       palpitações fortes;

·       formigamento no braço esquerdo.

 

Quais são os 4 tipos de parada cardiorrespiratória?

 

Os quatro tipos de parada cardiorrespiratória são: fibrilação ventricular, taquicardia ventricular, assistolia e atividade elétrica sem pulso.

Na sequência, entramos em mais detalhes sobre cada um dos quatro tipos de parada cardiorrespiratória. Acompanhe!

 

Ø Fibrilação Ventricular

 

A fibrilação ventricular é um tipo de parada cardiorrespiratória que acontece quando o ritmo cardíaco fica totalmente desequilibrado e irregular.

Isso resulta na incapacidade do coração de manter uma circulação sanguínea adequada e leva a esta condição.

 

Ø Taquicardia ventricular

 

Neste tipo de parada cardiorrespiratória as camadas que estão localizadas na parte inferior do coração começam a bater muito mais rápido do que o normal.

Esses batimentos mais rápidos resultam na incapacidade do coração em manter uma circulação sanguínea adequada para o nosso corpo.

 

Ø Assistolia

 

A assistolia ventricular se trata de um tipo de parada cardiorrespiratória em que não existe ritmo cardíaco algum, ou seja, o coração está parado.

 

Ø Atividade elétrica sem pulso

 

Por fim, o último tipo de parada cardiorrespiratória que existe é a atividade elétrica sem pulso.

Nesta parada a musculatura cardíaca apresenta atividade elétrica, entretanto, os batimentos não são capazes de chegar no ritmo necessário para circular o sangue.

 



O que acontece depois de uma parada cardiorrespiratória? 

 

Depois de uma parada cardiorrespiratória o corpo inicia um tipo de desligamento, o que chamamos de reação a uma pane.

Isso acontece porque o córtex, a partir do nosso cérebro que se responsabiliza pelo processamento neural, diminui drasticamente as suas atividades em até 20 segundos.

Então, os exames que se responsabilizam por medir a atividade cerebral podem resultar em uma linha reta, como se o corpo já estivesse sem vida.

Na sequência o corpo começa a passar por vários processos que fazem outras células cerebrais pararem de funcionar completamente.

Mas isso pode acontecer somente depois de algumas horas da parada cardíaca, justamente por isso o primeiro atendimento é fundamental, tanto no que diz respeito à qualidade deste atendimento, quanto no que diz respeito à rapidez da ação.

Quando é feita uma Reanimação Cardiopulmonar - RPC de qualidade, por exemplo, o sangue consegue ser enviado para o cérebro, reanimando assim parte de suas funções.

Porém, essa manobra é em média somente 15% do que o cérebro necessita para voltar a funcionar normalmente, o que a torna necessária para manter o cérebro em funcionamento somente até a chegada da emergência.

Logo, podemos afirmar que deixar um paciente sem RCP e primeiros socorros é extremamente arriscado, pois pode fazer com que ele fique sem oxigênio no cérebro por muito tempo, resultando em graves sequelas que podem durar o resto de sua vida, caso ele sobreviva.

 

O que fazer frente a uma parada cardiorrespiratória

 

Uma parada cardiorrespiratória pode acontecer em qualquer lugar e vitimar inclusive pessoas consideradas saudáveis. Passeios em família, festas, locais públicos ou de trabalho, qualquer ambiente pode ser palco dessa situação.

Para se ter uma ideia, de acordo com a SOBRAC, Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, das PCR’s que acontecem fora dos hospitais, 86% delas ocorrem em casa e 14% em lugares públicos ou corporativos. E esses casos representam 200 mil das 300 mil mortes por PCR que ocorrem todos os anos no Brasil.

Esses números indicam que a grande maioria das pessoas não está em ambiente hospitalar quando apresentam o problema, o que pode refletir diretamente no seu socorro.

Aqui, é fundamental lembrar também que após 10 minutos do início da PCR, as chances de reversão são mínimas devido ao comprometimento dos órgãos, conforme explicado acima. Por tudo isso, é essencial saber como agir nesses casos, os quais podem acontecer com pessoas próximas a você, a qualquer momento ou hora do dia.

Considerando todas essas orientações, veja abaixo a maneira certa de proceder.

 

Ø Identifique a PCR

 

Nem toda pessoa que está desmaiada está em parada cardiorrespiratória. Esse é um erro de identificação muito comum cometido por pessoas leigas, ou seja, por aquelas que não são profissionais da área de saúde. 

Infelizmente, não é raro vermos prestações de socorro nos quais a vítima está desacordada e, uma pessoa na intenção de ajudar, inicia as manobras de reanimação sem constatar se esse procedimento é realmente necessário.

Assim, o primeiro passo é identificar se a pessoa está mesmo em PCR. Para isso, comece chamando-a e verificando se ela consegue lhe responder. Verifique também se a vítima está respirando.

 

Chame a emergência

 

Confirmando que a vítima realmente está desacordada e sem respirar, antes de iniciar a manobra de reanimação é preciso entrar em contato com a emergência, ligando para o SAMU no telefone 192, especialmente se não houver outras pessoas com você. 

Caso tenha alguém próximo, determine que realize a ligação. Além disso, é fundamental solicitar que tragam o Desfibrilador Externo Automático - DEA o quanto antes, enquanto você inicia os próximos passos.

 

Ø Inicie a reanimação cardiopulmonar

 

Confirme se você e a vítima da parada cardiorrespiratória estão em um local seguro, a fim de evitar outros acidentes.

 

Verificado isso, inicie a reanimação cardiopulmonar - RCP.

 

A RCP é o procedimento utilizado para reverter quadros de parada cardiorrespiratória. Consiste em um conjunto de manobras que visam manter a circulação sanguínea até que o funcionamento do coração se normalize.

Uma vez iniciada, só pode ser interrompida em 3 momentos: para que o desfibrilador faça sua análise, quando o atendimento médico especializado chegar ou o paciente retomar a consciência.

 

De acordo com a American Heart Association (AHA), responsável pelas diretrizes desse procedimento, a indicação atual da reanimação cardiopulmonar é:

 

Para leigos:

 

·       100 a 120 compressões por minuto;

·       2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.

·       Se necessário, revezar as pessoas nas compressões para não interromper por mais de 10 segundos.

 

Para socorristas treinados:

 

·       30 compressões por 2 respirações;

·       100 a 120 compressões por minuto;

·       2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.


Veja abaixo as instruções para realizar a RCP corretamente:

 

·       coloque a pessoa deitada com barriga para cima em uma superfície firme;

·       ajoelhe-se ao seu lado, de frente para o seu tronco e localize o centro do tórax, especificamente a linha entre os mamilos;

·       você deve estender seus braços, sobrepor as mãos e entrelaçar os dedos;

·       coloque-as sobre o ponto localizado anteriormente e, usando seus joelhos como apoio, inicie as compressões, jogando o peso do seu corpo sobre o tórax da vítima.

·       mantenha os braços retos durante todo o procedimento e comprima constantemente o peito da vítima, dando total atenção ao ritmo, profundidade e velocidade.

 

Nesse último ponto, você pode se guiar pelo ritmo da música “Stayin’ Alive, dos Bee Gees. A comunidade médica reconhece que a canção fornece a batida ideal para realizar as compressões no peito para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Tente cantar a música, ou repassá-la mentalmente, para adequar cada pressão ao ritmo das batidas da música.

Para uma RCP precisa e que gere resultados, é fundamental que o tórax da pessoa em PCR volte à posição normal ao final de cada compressão. 

Caso haja por perto quem possa auxiliar no socorro, é indicada a troca do socorrista a cada dois minutos, evitando cansaço e o comprometimento do atendimento. 

 



Existe alguma forma de saber se as compressões estão sendo realizadas corretamente?

Sim, com o uso do Dispositivo de Feedback de RCP que pode vir junto com o DEA.

 

Ø Utilize o desfibrilador h3

 

O DEA é um equipamento criado para ajudar a reverter quadros de PCR’s. Assim que esse estiver no local, inicie seu uso ligando-o e conectando os eletrodos no peito da vítima.

Ao disparar choques controlados no peito da vítima, o aparelho é capaz de reiniciar os batimentos cardíacos para que o coração volte a bater de maneira normal.

De tão importante, ele se tornou obrigatório em locais com grande circulação de pessoas, como aeroportos, rodoviárias, ferroviária, shows, jogos etc. No entanto, nada impede — sendo até aconselhável — ter um DEA em academias, condomínios, empresas e escolas, por exemplo.

De fácil manuseio e contando com orientação visual e de voz, o Desfibrilador Externo Automático foi projetado para ser utilizado justamente por pessoas que não são da área de saúde, visto que seu diagnóstico e análise é feito de forma automática e que o equipamento envia instruções para o operador.

Mas é sempre bom lembrar que o atendimento é ainda mais completo e eficaz quando o operador possui noções de primeiros socorros ou treinamento em Suporte Básico de Vida - BLS.

Basicamente, sua utilização consiste em posicionar os eletrodos no peito da vítima, conectá-los ao DEA e aguardar a leitura cardíaca. O equipamento indicará a necessidade, ou não, de choque. 

Quando esse processo é indicado, basta acionar o botão para que o choque seja disparado, lembrando de se afastar neste momento. A RCP deve ser retomada após esse primeiro ciclo, seguindo o beep emitido pelo aparelho. 

Além do beep que orienta o ritmo correto, o DEA pode ainda ter o dispositivo de Feedback de RCP que avalia e orienta também sobre a qualidade da RCP, avaliando a velocidade e profundidade das compressões.

 

Confira nosso material exclusivo sobre o Feedback de RCP.

 

Após dois minutos o DEA fará uma nova leitura da condição da vítima e indicará a se há necessidade de novo choque, ou somente da continuidade da reanimação. Por isso, siga sempre todas as instruções emitidas pelo equipamento.

Para saber o funcionamento completo do DEA e ter uma orientação ainda mais detalhada sobre como proceder em casos de parada cardiorrespiratória, baixe agora o nosso Guia de Reanimação Cardiopulmonar e ajude a salvar vidas!

 

 



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SAIBA QUAL A POSIÇÃO DOS ELETRODOS NO ECG E NO EEG E EVITE ERROS

 


 

O eletrocardiograma é um dos exames mais importantes na prática médica e justamente por isso saber a posição dos eletrodos é fundamental para executá-lo corretamente.

Isso porque se a posição dos eletrodos não estiver correta, o resultado sofrerá impactos que podem ser prejudiciais ao diagnóstico, logo, ao tratamento do paciente.

E foi pensando nisso que preparamos este artigo focado neste ponto tão básico deste exame, mas essencial para obter resultados precisos.

Então siga a leitura conosco e fique por dentro de tudo sobre a posição dos eletrodos no ECG!

 


Tipos de eletrodos: conheça

 

Os tipos de eletrodos são: ventosa, pinça, selo e clip. 

 

Abaixo entramos em mais detalhes sobre os principais deles. Confira!

 

– Tipo ventosa

 

O tipo ventosa é usado no tórax do paciente provocando uma sucção ao aderir a pele, o que faz com que ele seja o mais comum em um ECG de rotina.

 

– Tipo pinça

 

Esses eletrodos são usados para extremidades, se tratando de dispositivos periféricos que são colocados nas pernas e braços do paciente.

 

– Tipo selo

 

O eletrodo do tipo selo é descartável e geralmente utilizado para realizar o ECG de esforço, para monitorar pacientes que estão na UTI ou ao longo do halter de ECG.

 

Qual a posição dos eletrodos? Entenda

 

Quando o assunto é a posição dos eletrodos, o primeiro ponto que devemos considerar é um dos membros, levando em conta o seguinte mnemônico:

 

·       o amarelo fica no braço esquerdo;

·       o verde fica na perna esquerda;

·       o vermelho fica no braço direito;

·       o preto fica na perna direita.

 

Ø Quais as posições dos eletrodos V1 V2 V3 V4 V5 V6?

Os eletrodos precordiais V1 V2 V3 V4 V5 V6 devem seguir esta ordem: 


·       V1: 4º espaço intercostal, na linha paraesternal direita.

·       V2: 4º espaço intercostal, na linha paraesternal esquerda.

·       V3: entre V2 e V4

·       V4: 5º espaço intercostal, na linha médio-clavicular esquerda.

·       V5: 5º espaço intercostal, entre V4 e V6, na linha axilar anterior.

·       V6: 5º espaço intercostal, na linha axilar média

 

Esta é a posição dos eletrodos no ECG considerada padrão, mas podem existir algumas variações ou eletrodos a mais dependendo da intenção do examinador.

 



Como posicionar os eletrodos no EEG?

 

Saber a posição dos eletrodos no EEG é fundamental para realizar esse exame uma vez que eles captam os impulsos elétricos que são emitidos pelo cérebro.

Para isso eles são conectados ao monitor do aparelho de eletroencefalograma, transmitindo sinais e permitindo que eles sejam convertidos em gráficos de linha.

O primeiro passo para saber como posicionar os eletrodos no EEG envolve a limpeza e a aplicação da pasta condutora de eletricidade para evitar que a artefatos impeçam que o exame seja interpretado.

Isso porque os eletrodos ficam colados no couro cabeludo do paciente para conseguir captar a eletricidade que é filtrada e amplificada para o seu registro em forma de ondas cerebrais.

Sabendo disso, a posição dos eletrodos correta no EEG leva em conta o padrão requisitado, sendo o Sistema Internacional 10-20%, um dos mais conhecidos e que consiste em dividir a cabeça em dois hemisférios e colocar os eletrodos na mesma distância entre si.

Na prática, isso significa que o segundo eletrodo é 20% mais espaçado do que o primeiro e assim segue.

E se levarmos em conta a recomendação da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC), precisamos considerar que a posição dos eletrodos deve ser baseada em medidas específicas que são feitas a partir dos pontos de referências do crânio, sendo estas proporcionais ao tamanho e forma.

Além disso, as recomendações indicam que toda a superfície encefálica precisa estar adequadamente coberta e que as designações dos eletrodos precisam ser expressas conforme as áreas cerebrais subjacentes, ou seja, frontal, parietal, temporal e afins.

Isso porque o objetivo é tornar mais fácil a compreensão por profissionais que não são especialistas, colaborando também para a comunicação entre os diferentes laboratórios.

 

Como realizar corretamente um ECG

 

Para realizar corretamente ECG são usados 10 dispositivos divididos em cores que são colocados no peito, punhos e tornozelos do paciente enquanto ele está deitado.

Os equipamentos que são colocados no peito do paciente precisam estar nas posições de V1 a V6, traçando um plano horizontal para o registro da atividade elétrica do coração.

Assim é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto, sendo que a frequência cardíaca normal é de 50 a 90 batidas por minutos.

Portanto, se ao longo do exame foi de 100 batidas por minuto, significa que há um indicativo de aumento no ritmo cardíaco.

E se os registros estiverem abaixo de 40 batidas por minuto, podemos considerar um funcionamento reduzido.

 

Ø Eletrodos periféricos

 

A realização correta de um ECG envolve entender que os eletrodos periféricos se tratam de quatro dispositivos que são usados para conseguir registros em um plano frontal.

 

Estes eletrodos têm cores diferentes seguindo os padrões da International Electrotechnical Commission – IEC.

 

Na prática eles precisam ser fixados de uma forma que evite que fiquem sobre os ossos do pulso ou calcanhar.

 

A forma correta de colocar esses eletrodos no paciente é:

 

·       vermelho (R): no braço direito (Right);

·       amarelo (L): no braço esquerdo (Left);

·       verde (F): na perna esquerda (Foot);

·       preto (N): na perna direita (Neutro).

 

Se o paciente tiver algum dos membros amputados, o dispositivo precisa ser colocado na extremidade mais próxima a esse membro, com um adesivo descartável para fixá-lo.

 

– Eletrodos precordiais

 

Os eletrodos precordiais são fixados no tórax do paciente e costumam gerar mais dúvidas entre profissionais porque nem sempre eles vêm em cores, podendo ser nomeados por números de 1 a 6.

 

Neste cenário, esclarecemos que a posição dos eletrodos precordiais é a seguinte:

 

·       O primeiro eletrodo torácico (V1), deve ficar no 4º espaço intercostal, à margem direita do esterno.

·       O segundo eletrodo (V2) precisa ficar no 4º espaço intercostal, à margem esquerda do esterno.

·       O terceiro eletrodo (V3) precisa ser inserido no espaço entre V2 e V4.

·       O quarto eletrodo (V4) deve ficar no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha abaixo do ponto médio da clavícula (hemicavicular).

·       O quinto eletrodo (V5) também deve ser posicionado no 5° espaço intercostal, nível que V4, mais para a esquerda, na linha axilar anterior.

·       Por fim, o último eletrodo (V6) ficará no mesmo nível que V4 e V5, mas um pouco mais para a esquerda, na linha axilar média.

 



Conclusão

 

Como você viu ao longo deste artigo, a posição dos eletrodos é fundamental para que os resultados dos exames sejam precisos e o tratamento do paciente siga à risca o que ele precisa.

Então, salve esse artigo para sempre que você tiver dúvidas sobre as posições e lembre-se que você pode contar com o cardioversor, o mais completo, versátil e robusto do mercado.

 



 

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