quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

 




Qual a diferença entre

boreout e burnout

 

 


Com a pandemia, ambas ganharam destaque e, mesmo diferentes, têm em comum os impactos que causam na saúde mental dos profissionais

 

Um dos problemas da atualidade mais comuns no ambiente corporativo é causado pela sobrecarga de trabalho e é conhecido pelo nome de “síndrome de burnout”. O termo começou a ser usado nos anos 70 e hoje o esgotamento profissional é reconhecido como doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

 

 

Mas a situação inversa também pode afetar a saúde mental. Em 2007, dois suíços, o filósofo Peter R. Werder e o consultor de negócios Philippe Rothlin, passaram a utilizar o termo, “síndrome de boreout” para defini-la. A expressão vem do inglês bored, cuja tradução é entediado, e apesar de não ser considerada uma doença, define uma condição que também é bem comum nas empresas e que pode levar a transtornos como a depressão e a ansiedade.

 

A expressão passou a ser mais conhecida durante a pandemia, quando a prática do home office se tornou mais comum e, por consequência, o convívio entre funcionários e gestores passou a ser menor. Para muitas pessoas, não ter uma rotina bem definida e alguém acompanhando de perto e nem avaliando o trabalho, foi desmotivador.


“O melhor remédio para ambas as síndromes, com certeza, é a boa gestão. É importante saber identificar com antecedência quando um de seus funcionários está sobrecarregado ou desmotivado. É preciso investir em transparência, diálogo e valorização do profissional, que precisa compreender sua importância na empresa”, avalia Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre.


Diferenças e Semelhanças

 

Diferença: enquanto a síndrome de burnout é causada pela sobrecarga de trabalho, a de boreout é motivada quando há menos tarefas e desafios do que a pessoa sabe que é capaz de entregar.

 

Semelhança: tanto o excesso de trabalho quanto a falta dele podem acarretar sintomas físicos, como dor de cabeça, ou mentais, como dificuldade em se concentrar, stress, entre outros. As duas síndromes podem, inclusive, acabar levando a doenças mais sérias, como ansiedade e depressão.

 

Diferença: a percepção de uma pessoa acometida pelo burnout é de um ambiente de trabalho hostil e estressante, além da sensação de incapacidade, de que nunca vai dar conta de tudo. No caso do boreout, a pessoa sente tédio e apatia pelas suas atividades, não se sente estimulada por seu trabalho e muitas vezes se vê sem ter o que fazer.

 

Semelhança: as duas síndromes podem ser reflexo de uma má gestão e é necessário que líderes estejam atentos a seus funcionários, pois tanto o excesso quanto a falta de trabalho significam que as atividades podem não estar sendo bem distribuídas.


Para evitar que o burnout e o boreout aconteçam, ações podem ser tomadas pelos gestores. Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, dá as dicas:

 

Defina as atividades e estabeleça metas

 

Ter bem definidas quais as atividades o colaborador deve executar, além de informar qual é o prazo para que esse trabalho seja entregue pode ser um bom começo. “Isso evita que o profissional se sinta perdido e sem saber por onde começar e fique ocioso por um longo período. Também funciona para evitar o burnout, uma vez que a definição evita a sobrecarga”, diz Gabriela.

 

Tenha um plano de carreira

 

Sentir-se desafiado e ter a ambição de atingir outros degraus dentro da empresa onde trabalha pode ser um bom combustível. Por isso, quando existe um plano de carreira e sabe-se que é possível crescer profissionalmente, a tendência é que a dedicação e o ânimo sejam ainda maiores. Mais uma vez, a definição desse plano estimula os que acreditam que tem mais para entregar para a empresa ao passo que também auxilia os que já têm uma rotina bastante agitada a entenderem se o volume de tarefas que executam no dia a dia está sendo percebida pelo empregador, a fim de que exista o equilíbrio profissional além do reconhecimento.

 

Mantenha uma boa comunicação e dê feedbacks

 

A comunicação é sem dúvida um dos pontos mais importantes de uma boa gestão. Saber se expressar bem, ser acessível e dar abertura para que seu funcionário se sinta confortável para expor suas ideias e comunicá-lo sobre possíveis problemas que possam aparecer no meio do caminho é sempre o melhor. “O feedback funciona de ambos os lados, é importante que o gestor dê abertura à equipe para que se expresse sobre um possível excesso de atividades ou sobre uma desmotivação pela subutilização”, conclui Gabriela.

 


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Janeiro Branco alerta para

a importância da saúde mental

 

 


O mês da prevenção e cuidado da saúde mental no Brasil deve seguir como um alerta para as pessoas ficarem mais atentas não apenas com doenças como depressão e transtornos de ansiedade, mas também com as Síndrome de Burnout

 

O primeiro mês do ano chega junto com a campanha do Janeiro Branco, que tem como objetivo convidar as pessoas a refletirem sobre a saúde mental. Em 2020, a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez decorrente de transtornos mentais e comportamentais bateu recordes. Segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, foram mais de 576 mil afastamentos, uma alta de 26% em relação a 2019. As dificuldades são várias: inadaptação ao home office, acúmulo de tarefas profissionais e domésticas, endividamento, incertezas sobre o futuro, ansiedade, depressão e síndrome do pânico, entre outras.

 

O mês da prevenção e cuidado da saúde mental no Brasil deve seguir como um alerta para as pessoas ficarem mais atentas não apenas com doenças como depressão e transtornos de ansiedade, mas também com as Síndrome de Burnout, que é considerado pelo Ministério da Saúde um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

 

A partir do dia 1 de janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vai oficializar a síndrome de Burnout como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Com isso, o Burnout passa a ser tratado de forma diferente e as empresas precisam ficar atentas para esse risco.

 

 

Segundo o sócio fundador da Warana Treinamentos e Consultoria e especialista em desenvolvimento humano, Jonas Duarte, é imprescindível criar um ambiente de trabalho saudável para que as pessoas tenham uma convivência melhor. “É necessário que os colaboradores tenham abertura para dar ideias do que é preciso para terem um ambiente de trabalho mais harmonioso e saudável. Além disso, o erro não pode ser visto como algo condenatório e, sim, como oportunidade de aprendizado. O líder precisa olhar para o funcionário individualmente e entender o ser humano por trás do crachá e, na medida do possível, oferecer uma estrutura personalizada. “, explicou.

 

Para a Head de Treinamento e Desenvolvimento da Warana, Bruna Munhoz, a ideia é que a Psicologia Positiva previna em casos de Burnout. “Ela ajuda as pessoas a se conectarem com o seu propósito. Uma vez que eu trabalho em contato com os meus pontos fortes e talentos, naturalmente eu vou estar desenvolvendo algo que me faz bem e que eu gosto de fazer. Então, isso acaba diminuindo um potencial pico de estresse que a pessoa possa ter.”, destacou.

 

 

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