quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

 


Definindo responsabilidades

em segurança para líderes.

 

 


Há uma expressão comum no universo das auditorias que diz o seguinte: “em Deus, confiamos. Para o resto, tragam evidências”.

 

Aqueles que acumularam mais primaveras costumam dizer que, nos tempos que se foram, confiava-se mais nas palavras das pessoas porque o senso de responsabilidade, a honestidade e a consciência coletiva eram características comuns e genuínas nas pessoas.

 

Se o compromisso não era possível ou muito difícil de firmar, dizia-se logo, sem rodeios. Caso contrário, confiava-se sem receios. Em um lugar em que há um legado de passagem de conhecimento de forma oral, em que não existe domínio da língua escrita, a palavra do indivíduo tem muito valor.

 

Quando as pessoas se desenvolvem ou são desenvolvidas no sentido de aprimorar suas habilidades de leitura e escrita, naturalmente, tendem a desenvolver habilidades cognitivas e de relacionamento mais complexas. E isso abre um horizonte de possibilidades que seduz, vindo disso, a necessidade de firmar compromissos formais.

 

Portanto, não associe o valor da palavra somente com valores humanos, mas também com a precariedade da educação formal de um grupo sobre a língua falada e escrita O que eu relatei acima é um fato histórico e social descrito por estudiosos e pesquisadores, ou seja, não se trata de opinião.

 

Em outras postagens eu citei acordos tácitos e formais, deixando claro o quão importante aqueles contratos informais são definidores da cultura de segurança de uma organização. Mas quando acordos colocam expectativas de performance da média e alta liderança em jogo, o acordo tácito não funciona. Aquela máxima de que cultura é “o jeito que fazemos as coisas por aqui” não vale plenamente para acordos feitos com a média e alta liderança sobre a performance em segurança.

 

Quando falamos de acordos formais com a média e alta liderança estamos tratando, na realidade, dos seus papéis e responsabilidades e como estes se conectarão com a performance deles e de suas equipes.

 

Descreva os papéis e as responsabilidades dos líderes em um padrão formal e sujeite seu conteúdo ao consenso e aprovação dos envolvidos, mas não espere que seja algo estanque e imediato. O cumprimento integral não ocorrerá a partir do momento que o padrão estiver formalmente inserido no sistema de gestão de documentos. Para cada responsabilidade descrita, detalhe como os líderes serão treinados, capacitados e validados em relação à efetividade da assunção de cada nova responsabilidade.

 

Sendo mais específico, cada responsabilidade precisa ser apresentada ao líder teoricamente, conceitualmente e na prática. Ninguém aprende a dirigir somente porque tem a CNH nas mãos. Alguns precisam de supervisão e de uma orientação maior e por mais tempo até terem a autoconfiança suficiente para assumir suas responsabilidades em segurança plenamente e efetivamente.

 

Por isso, é vital que a equipe de segurança, engenheiros e técnicos sejam previamente desenvolvidos como consultores e profissionais educadores. Por um bom tempo, terão que usar o chapéu de fiscal e de educador-consultor, depois usarão menos o de fiscal, apesar de nunca deixar de usá-lo.

 


 

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Arquivos segurança no trabalho

Central Documentos - Medicina do Trabalho

 

 


Em pouco mais de 40 anos, o índice de acidentes de trabalho a cada 100 mil trabalhadores caiu 92% no Brasil. Com mais saúde e segurança, indústrias estão mais competitivas.

 

Criado em 1972, o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho é um marco nas políticas de proteção do profissional no ambiente de trabalho. Em mais de quatro décadas, o Brasil avançou significativamente nas condições de segurança e saúde do trabalhador (SST) e a promoção do bem-estar dos empregados passou a figurar entre os valores da indústria.

 

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a proteção à saúde e à segurança do trabalhador tem papel prioritário na agenda das relações do trabalho do Brasil e o setor não tem poupado esforços na gestão dos riscos e prevenção de acidentes no ambiente de trabalho.

 

Para se ter ideia de quanto avançamos, em 1972, o Brasil registrava 18.465 acidentes de trabalho a cada 100 mil trabalhadores. Em 2014, a Previdência Social registrou 1.420 casos a cada 100 mil trabalhadores, redução de 92% na incidência.

 

Para celebrar a data, a Agência CNI de Notícias listou seis benefícios das empresas que investem em SST:

 

1. Faz bem para o trabalhador


Cuidar do ambiente de trabalho diminui o nível de estresse e os casos de doenças ocupacionais. Pesquisa recente do SESI mostra que a preocupação com o bem-estar do trabalhador é o principal motivo para as empresas investirem em SST. Como resultado, o trabalhador se torna mais produtivo.

 

2. Reduz a frequência de acidentes


A redução nos casos de acidentes de trabalho é uma consequência importante de boas práticas de SST. E a indústria tem feito o dever de casa. Entre 2007 e 2013, o número de acidentes a cada 100 mil trabalhadores caiu 17% no Brasil. Na indústria, por sua vez, a queda na taxa acidentária foi de 22%*.

 

3. Diminui a ocorrência de doenças ocupacionais


Medidas de SST também são efetivas na redução das doenças decorrentes do exercício da profissão. Entre 2007 e 2013, o número de doenças ocupacionais caiu 41% no Brasil. Na indústria, a queda no indicador foi mais acentuada: 46%*.

 

4. Reduz as faltas no trabalho


Um trabalhador saudável e protegido por medidas adequadas de SST tende a se ausentar menos. Pesquisa do SESI mostra que 48% das empresas que investem em SST percebem redução no número de faltas. Além disso, 43,6% das empresas notam ganhos de produtividade.

 

5. Todo mundo está dando mais atenção


As boas práticas costumam se disseminar e com SST não é diferente. A pesquisa do SESI mostra que 71,6% das empresas industriais entrevistadas dão alta atenção às medidas de saúde e segurança. E, para 76,4% delas, o grau de atenção deve aumentar nos próximos cinco anos. Por que as empresas fazem isso? Além do aumento da produtividade, boa parte delas diz que investimentos em programas na área reduzem custos.

 

6. Faz bem para a imagem da empresa


É claro que um ambiente inseguro e insalubre prejudica o trabalhador e, por consequência, a empresa. Por isso, cuidar de SST e adotar medidas para além das obrigações legais são políticas que melhoram a imagem das empresas entre os trabalhadores e na comunidade.

 

*Os dados mais recentes da Previdência Social sobre a indústria são de 2013

 

 

Fonte: Agência CNI de Notícias, por Guilherme Queiroz.

 

 

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