terça-feira, 26 de julho de 2022

 

 

 

 

AUDITORIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO:

COMO FUNCIONA E QUANDO FAZER?

 


 

 

O nome “auditoria” vem do verbo em inglês “to audit”, ele pode ser traduzido como examinar, ajustar, corrigir ou justificar. Sabendo disso, pense: quando foi a última vez que a sua empresa efetuou uma auditoria de segurança no trabalho?

Esse é um processo muito importante para garantir que todas as normas regulamentadoras estejam sendo cumpridas devidamente dentro de uma organização. Estar nos conformes dessas regras é fundamental não somente para atender a questões legislativas, mas também para garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro.

Por isso, a empresa deve sempre controlar os riscos a que estão expostos os seus colaboradores. Quer saber mais sobre auditoria em segurança no trabalho? Então continue lendo este texto!

 

Qual o objetivo de uma auditoria?

 

Como explicamos brevemente, a auditoria é um processo cujo principal objetivo é obter informações, com base em evidências, que serão utilizadas para uma análise de confiabilidade e eficiência do sistema de gestão de segurança de trabalho. É por meio dela que os gestores conseguem identificar pontos fora do padrão de conformidade.

Mesmo pequenas irregularidades podem causar acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e degradação do meio ambiente. Com dados acurados em mãos, é possível traçar planos de ação mais efetivos, capazes de garantir a saúde e segurança dos seus colaboradores.

 

Quais são os tipos de auditoria?

 

Auditorias podem ser realizadas em qualquer parte de uma organização, especialmente naqueles setores mais problemáticos. Cada área tem objetivos diferentes e isso deve ser levado em consideração. Basicamente, existem três tipos dela:

Auditoria de primeira parte ou interna: feita por uma organização para ela mesma, visando melhorar o desempenho e diminuir as divergências em relação às normas de segurança;

Auditoria de segunda parte: também chamada de auditoria no fornecedor, pode ser feito pela empresa ou por terceiros para avaliar a conformidade do sistema com os requisitos legais ou contratuais;

Auditoria de terceira parte ou externa: realizada por auditores terceirizados para fins de certificação.

Além dessas três principais, existem algumas outras, cujos objetivos são mais complexos, como auditorias conjuntas, de concessão, de seguimento etc.

 

Como planejar uma auditoria?

 

Tudo que é feito com um bom planejamento tem mais chances de atingir o sucesso. Isso não seria diferente em um processo de auditoria de segurança no trabalho, concorda? O primeiro passo é definir o objetivo da auditoria, para em seguida elencar atividades e documentos integrantes dessa parte da análise.

O objetivo pode ser a obtenção de uma certificação, a redução do número de acidentes ou até mesmo a coleta de dados para verificar a eficiência dos processos de saúde e segurança da organização. 

 

O escopo, isto é, todos os processos que serão auditados, também devem ser perfeitamente delineados, de preferência com a elaboração de um checklist. Não sabe o que incluir no seu checklist? Não se preocupe! Logo no tópico seguinte damos algumas dicas!

 

O que incluir no checklist?

 

Quais são os atributos mínimos de cada atividade? Ao responder essa pergunta, você já dá o primeiro passo para fazer um bom checklist. Considere fatores como materiais e ferramentas utilizados e suas condições, preparação da máquina antes de seu funcionamento, procedimentos e equipamentos de segurança a serem realizados antes, durante e após as atividades etc.

Lembre-se de documentar tudo, pois, em caso de acidente, será necessário verificar se todos os pontos foram devidamente avaliados. Use formulários como guias e atente-se ao máximo às especificações técnicas.

Mantenha sempre suas checklists atualizadas visando a aplicação constante de novas práticas, assegurando-se de que todos os processos e equipamentos estejam inclusos na sua auditoria.

Algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo em prol de uma checklist para auditoria de segurança no trabalho são: “Quais são os deveres exigidos pela legislação? Eles estão sendo cumpridos? Os equipamentos estão passando por manutenção dentro do prazo certo? Os funcionários usam os EPIs corretos para cada atividade exercida? Os trabalhadores sabem como reportar possíveis falhas? ”, entre outras.

 

Como implementar a auditoria?

 

Agora que você já definiu o objetivo e fez um checklist completo, está na hora de colocar a mão na massa. As pessoas responsáveis por avaliar os critérios estabelecidos devem ser profissionais habilitados, como técnicos ou engenheiros. Esses são chamados auditores.

O ideal é que os auditores não costumem realizar as operações e processos que irão avaliar, pois pessoas já atuantes em determinadas atividades podem fixar padrões em relação a algumas situações e, com isso, alguns erros podem passar despercebidos, diminuindo a confiabilidade da auditoria.

O principal trabalho desses profissionais é utilizar as checklists, fazer observações e registrar evidências por meio de fotos e vídeos. Toda a documentação fará parte de um relatório, elaborado ao fim do processo de auditoria. Esse documento descreverá todas as atividades aplicadas na auditoria, além de elencar as inconformidades encontradas.

Os pontos fortes também devem ser destacados. Quanto mais completo e detalhado o relatório, sem perder a objetividade, melhor será para uma análise e planejamento de possíveis melhorias e projetos de redução de custos.

 

Por que realizar uma auditoria?

 

Agora você já sabe como realizar uma auditoria do começo ao fim. Mas será que se convenceu de todas as vantagens trazidas ao realizá-la? Se ainda não, esse é o momento.

Reduz ameaças de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais

Como discutimos durante todo este texto, a auditoria objetiva, justamente, identificar todos os problemas que coloquem em perigo a saúde e a segurança dos empregados de uma organização. Sabendo quais são esses problemas, é mais fácil elaborar um plano de ação.

 

Melhora o ambiente de atuação

 

Um espaço laboral mais seguro, limpo e organizado (porque a auditoria pode avaliar a higiene também, já que isso afeta a saúde) é muito melhor para se trabalhar. Tem como discordar dessa afirmação? Ninguém gosta de estar em um local desorganizado, além de segurança e limpeza serem necessidades básicas do ser humano.

 

Diminui os riscos de multa

 

As Normas Regulamentadoras existem e são fiscalizadas pelos órgãos responsáveis. Isso significa que se eles identificarem irregularidades, a empresa sofrerá as penalidades previstas. Com auditorias frequentes, o número de inconformidade cai e, consequentemente, o risco de multas também é reduzido.

E aí, se convenceu? Então agora é sua vez! Pegue essas dicas e comece a planejar a sua próxima auditoria de segurança no trabalho. Tenha certeza de que não se arrependerá.

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ENTENDA O QUE É E PORQUE INVESTIR EM UM TREINAMENTO DE NR 12

 


 

 

As Normas Regulamentadoras (mais conhecidas como NR’s) são um conjunto de requisitos e procedimentos relacionados à medicina e segurança no trabalho que visam eliminar ou diminuir a incidência de acidentes e doenças nesse ambiente. Toda empresa (seja pública, privada ou um órgão do governo) que tenha funcionários registrados pela CLT é obrigada a seguir as diretrizes das Normas Regulamentadoras.

Existem 36 NR’s e cada uma delas abrange uma questão relacionada à segurança no trabalho. A NR 12, por exemplo, trata especificamente sobre o uso de máquinas e equipamentos industriais de todos os tipos dentro das empresas.

Quer conhecer mais sobre essa NR tão importante? Então, continue com a leitura!

 

O que é a NR 12?

 

A Norma Regulamentadora nº 12 — Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos define quais são as medidas de proteção obrigatórias que a empresa deve tomar para preservar o bem-estar, a segurança e a integridade física dos trabalhadores que lidam com maquinário em sua rotina de trabalho.

A primeira versão da NR 12 foi criada em 1978 e tratava-se de um texto conciso e incompleto. Com o passar dos anos, surgiu a necessidade de renovar e estender o conteúdo dessa norma, acrescentando anexos relacionados às máquinas que não apareciam na primeira versão. Depois de várias reformulações, a nova versão da NR 12 (que é a que nós conhecemos e usamos hoje) conta com um texto base de 19 itens principais, três apêndices, sete anexos e um glossário.

O Ministério do Trabalho é o órgão responsável por fiscalizar as empresas, por isso, são enviados profissionais periodicamente para verificar se as organizações estão cumprindo a norma corretamente. Aquelas que não estão de acordo com exigências da NR 12 estão sujeitas a duras penalidades. Qualquer tipo de maquinário pode oferecer riscos — por isso, é essencial que a gestão da empresa conscientize os colaboradores sobre o quão importante é tomar cuidado, conhecer as máquinas e fazer treinamentos para preservar a sua segurança.

Vale lembrar que a NR 12 abrange muito mais do que apenas a utilização das máquinas e equipamentos e, sim, qualquer atividade que envolva o maquinário da empresa está incluso na NR 12, como: transporte, instalação, ajuste, montagem, operação, manutenção, limpeza, inspeção, desmonte e desativação.

 

Quais os principais assuntos abordados na NR 12?

 

Como já foi dito acima, a NR 12 possui 19 itens principais. Explicar cada um deles deixaria o nosso texto muito extenso, mas vale a pena conhecer esses 19 itens, que são:

 

·       princípios gerais;

·       arranjo físico e instalações;

·       sistemas de segurança;

·       instalações e dispositivos elétricos;

·       dispositivos de partida, acionamento e parada;

·       componentes pressurizados;

·       dispositivos de parada de emergência;

·       meios de acesso permanentes;

·       riscos adicionais;

·       procedimentos de trabalho e segurança;

·       transportadores de materiais;

·       aspectos ergonômicos;

·       capacitação;

·       manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos;

·       sinalização;

·       manuais;

·       projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização;

·       outros requisitos específicos de segurança.

 

Entre os assuntos abordados em todos esses itens, vale ressaltar, aqui, os pontos de maior importância.

 

O risco das máquinas

 

Como já foi dito anteriormente, todo e qualquer maquinário pode oferecer riscos, alguns oferecem mais riscos que os outros mas toda máquina é considerada perigosa. Aquelas que possuem movimento giratório, movimentos alternados ou movimentos retilíneos são as que necessitam de mais atenção. 

Grande parte dos acidentes no local de trabalho acontecem porque os colaboradores esquecem de desligar as máquinas, bloquear a energia ou sinalizar e comunicar que algum trabalho está sendo realizado na parte perigosa da máquina. Por isso, é tão importante que a equipe seja capacitada e esteja ciente dos riscos.

 

Manuais de instruções

 

A Norma Regulamentadora nº 12 também determina que todo o maquinário deve possuir um manual de instruções e, nele, deve haver todas as informações relacionadas à segurança durante todas as fases de utilização do equipamento. Caso esse manual não seja enviado pelo fornecedor, é obrigação do empregador reconstitui-lo com a ajuda de um profissional legalmente habilitado, afinal, é o empregador quem tem a obrigação de escolher um bom fornecedor — qualquer falha deve ser corrigida pela parte responsável, ou seja, a empresa.

 

Cursos de capacitação

 

É responsabilidade da empresa fornece cursos de capacitação para suas equipes, pois apenas profissionais habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados podem realizar qualquer tipo de operação em uma máquina.

Vale lembrar que ser considerado um profissional habilitado a manusear um maquinário não é tão simples assim: é preciso realizar um treinamento específico para cada tipo de máquina (que também segue todos os requisitos descritos na NR 12) e apresentar um certificado ao final do curso.

Outra responsabilidade da empresa é adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas. Essas ações podem ser coletivas, administrativas ou de organização do trabalho e proteção individual.

 

Fiscalização

 

É recomendado que o empregador promova uma fiscalização local frequente, realizada por algum técnico de segurança no trabalho, para verificar se todos os colaboradores estão trabalhando de acordo com as condutas preestabelecidas — principalmente quando chegar um equipamento novo na empresa. Toda falha na segurança deve ser identificada e corrigida o mais rápido possível.

Esse tipo de fiscalização e manutenção das normas da NR 12 pode ser um trabalho terceirizado.

 

Por que a NR 12 é tão importante?

 

A maioria das empresas conta com algum tipo de maquinário, seja uma lavanderia, um ateliê de costura ou uma fábrica de peças de carro. A importância da NR 12 está, justamente, em regulamentar todo e qualquer tipo de trabalho feito em uma máquina, desde aquele que parece ser o mais inofensivo até o mais arriscado.

A empresa que preserva a saúde e o bem-estar de seus funcionários, além de ser vista com bons olhos pelo Ministério do Trabalho, tem menos problemas com acidentes, demissões, absenteísmo, indenizações e afastamento por doença — o que causa um aumento considerável da produtividade.

Além disso, a NR 12 é mais uma norma que visa melhorar a relação entre empregador e empregado. Afinal, o que mantém uma empresa funcionando são os seus colaboradores. Por isso, é tão importante promover a segurança no trabalho. Talvez as empresas de pequeno e médio porte sintam certa dificuldade em se adequar a todas a exigências dessa importante norma, mas ela é extremamente necessária e, certamente, será recompensada no futuro!

Gostou desse texto? Está interessado em oferecer mais segurança para sua equipe? Então, entre em contato conosco e conheça um pouco mais sobre nosso trabalho!

 

 



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